'Muitos dizem que sou maluca': as mulheres que não conseguem pararqual o melhor site de apostas do brasilarrancar o próprio cabelo:qual o melhor site de apostas do brasil
Aos 16, a jovem ficou completamente careca.
"Toda vez que eles estão maiores, arranco. É mais forte que eu. Não consigo evitar."
O atoqual o melhor site de apostas do brasilarrancar os próprios fios do couro cabeludo ouqual o melhor site de apostas do brasiloutras partes do corpo é denominado tricotilomania. Estudos apontam quequal o melhor site de apostas do brasil0,6% a 3,6% da população mundial - números apresentadosqual o melhor site de apostas do brasildistintos levantamentos sobre o tema - sofrem com a doença.
De acordo com o psiquiatra Caio Borba Casella, assim como Karina, muitas pessoas desenvolvem a tricotilomania quando lidam com situações emocionais consideradas difíceis.
"Esses pacientes relatam um alívioqual o melhor site de apostas do brasilestresse momentâneo ao arrancar os cabelos, ainda que isso possa trazer outros prejuízos posteriormente."
Segundo ele, as causas da doença não são totalmente conhecidas. Porém, estudos apontam pequenas alteraçõesqual o melhor site de apostas do brasilalgumas regiões cerebrais das pessoas com tricotilomania.
"Ainda não há nada conclusivo", diz.
Muitos dos casos da doença estão relacionados a outros quadros psiquiátricos, como ansiedade, Transtornoqual o melhor site de apostas do brasilEscoriação - quando a pessoa cutuca compulsivamente a pele - ou Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC).
"Mas algumas pessoas podem ter só a tricotilomania", comenta o psiquiatra.
As mulheres são as mais afetadas pela tricotilomania. Estudos apontam quequal o melhor site de apostas do brasil75% a 90% das pessoas que enfrentam a doença são do sexo feminino.
"Não são compreendidos os motivos para essa discrepância entre homens e mulheres. Mas, pouco disso pode ser porque elas são as que mais buscam tratamento, porque tendem a se incomodar mais com a falta dos fios", explica Casella.
A tricotilomania pode ser classificadaqual o melhor site de apostas do brasilduas formas: automática, quando a pessoa percebe o comportamento somente ao ver os fios arrancados - enquanto está fazendo outras atividades -, ou focada, quando parte do cabelo é retirada com alguma intenção, como reduzir o estresse e a ansiedade ou por puro prazer.
Apesar das divisões, é comum também que a pessoa apresente os dois comportamentos.
O tratamento da doença pode ser feito por meioqual o melhor site de apostas do brasilacompanhamento psicológico ou psiquiátrico. Em muitos dos casos, é necessário também o auxílioqual o melhor site de apostas do brasilmedicamentos, como os antidepressivos. Os fármacos somente podem ser utilizados com indicaçãoqual o melhor site de apostas do brasilum psiquiatra.
'Dizem que sou maluca'
Karina não se recorda do motivo que a fez arrancar os próprios fios pela primeira vez. "Acredito que tenha sidoqual o melhor site de apostas do brasilalguma situaçãoqual o melhor site de apostas do brasilgrande estresse", diz.
Quando a estudante tinha 12 anos, a redução no volume do cabelo dela preocupou a mãe, que a levou a um médico que diagnosticou tricotilomania. A partirqual o melhor site de apostas do brasilentão, a universitária começou a receber acompanhamento psiquiátrico.
"Eu tomei medicamentos para controlar a minha ansiedade e isso me ajudou."
O tratamento da jovem era feito na rede privada porque, segundo ela, por meio do Sistema Únicoqual o melhor site de apostas do brasilSaúde (SUS) não havia previsão para que conseguisse atendimento com um psiquiatra. Em poucos meses, o acompanhamento médico e os remédios tiveramqual o melhor site de apostas do brasilser suspensos, pois a família dela não teve condiçõesqual o melhor site de apostas do brasilarcar com os custos.
"Logo que parei com o tratamento, perdi todo o controle da doença e voltei a arrancar os fios como antes", revela. Desde então, o cabelo da estudante foi diminuindo até que ela se tornou careca. "Muita gente pensa que raspei meu cabelo, mas nunca fiz isso", diz.
A ausência dos fios prejudica a autoestima da jovem, que tem dificuldades para fazer amizades ou sairqual o melhor site de apostas do brasilcasa. "Acabo ficando mais isolada. Quando me chamam pra sair, não me sinto à vontade e acabo me afastando", revela.
Quando sai, ela prefere não usar acessórios - como perucas ou lenços - para disfarçar a ausênciaqual o melhor site de apostas do brasilcabelo. Nas ruas, escuta diversos comentários.
"Sempre me perguntam o que eu tenho. Muita gente pensa que sou careca porque estouqual o melhor site de apostas do brasiltratamento contra um câncer ou leucemia. Mas, quando falo o real motivo, muitas pessoas dizem que eu sou maluca", conta a jovem, que moraqual o melhor site de apostas do brasilBarra do Garças (MT).
Desde que parou o tratamento, há maisqual o melhor site de apostas do brasil10 anos, Karina não fez mais acompanhamento psiquiátrico para atenuar a tricotilomania. A universitária, que está no último ano do cursoqual o melhor site de apostas do brasilArquitetura, planeja procurar um especialista logo que se formar,qual o melhor site de apostas do brasil2019. Ela torce para que os fios cresçamqual o melhor site de apostas do brasilmodo saudável.
"Eu quero muito que eles voltem a ser como antes. O meu desejo é poder ir ao salãoqual o melhor site de apostas do brasilbeleza como todas as minhas primas."
O dermatologista Érico Pampado Di Santis explica que, caso a paciente consiga pararqual o melhor site de apostas do brasilarrancar os próprios fios, há chancesqual o melhor site de apostas do brasilo cabelo voltar a crescer normalmente, com a mesma estrutura. "Masqual o melhor site de apostas do brasilalguns casos pode haver alterações nos folículos. Isso acontece principalmente quando esse comportamento deixa cicatrizes, que acabam dificultando a possibilidadequal o melhor site de apostas do brasilnascimento dos pelos."
Dificuldades e preconceito
O sonhoqual o melhor site de apostas do brasilrecuperar o cabelo perdido também faz parte da vidaqual o melhor site de apostas do brasilPollyane Nery Santos,qual o melhor site de apostas do brasil26 anos. Há oito anos, depoisqual o melhor site de apostas do brasilpassar por um alisamento com formol, ela viu o cabelo cair intensamente. Assustada, passou a arrancar os fios com as mãos.
"Em vezqual o melhor site de apostas do brasiltentar evitar que a queda do meu cabelo fosse ainda maior, eu acabava puxando os fios para me acalmar", conta.
Em pouco maisqual o melhor site de apostas do brasilum ano, ela se tornou careca.
Posteriormente, o cabelo dela chegou a crescer. "Mas eu logo voltei a arrancá-los, toda vezqual o melhor site de apostas do brasilque ficava ansiosa", diz.
Pollyane procurou ajuda médica e foi diagnosticada com tricotilomania. Durante anos, ela fez tratamentos com remédios para controlar a ansiedade, mas, apesarqual o melhor site de apostas do brasilver resultados positivos, desistiu.
"Não queria tomar medicamentos, porque o remédio que o médico me receitava me dava muito sono e me prejudicava", relata a jovem, que moraqual o melhor site de apostas do brasilBrasíliaqual o melhor site de apostas do brasilMinas (MG).
Desde que restou pouco cabelo emqual o melhor site de apostas do brasilcabeça, ela passou a raspá-lo.
"Foi a forma que encontrei para evitar que eu continuasse arrancando", justifica. Alémqual o melhor site de apostas do brasilpuxar os fios, ela também os comia, compulsão denominada como tricofagia.
Há alguns meses, a jovem sentiu fortes dores no estômago. A médica receitou alguns remédios. Caso o problema persistisse, Pollyane deveria fazer uma endoscopia para avaliar se havia cabelo acumulado no estômago. Como as dores cessaram, ela não fez o exame.
Alémqual o melhor site de apostas do brasilafetar a autoestima e ocasionar possíveis problemasqual o melhor site de apostas do brasilsaúde, a jovem conta que a faltaqual o melhor site de apostas do brasilcabelo a prejudica na vida profissional. Ela é técnicaqual o melhor site de apostas do brasilsegurança no trabalho, mas nunca exerceu a função. Na cidadequal o melhor site de apostas do brasilque vive, trabalhou como recepcionista e atendentequal o melhor site de apostas do brasilestabelecimentos comerciais. Depois que saiu do último emprego, há quatro anos, não conseguiu outro.
"Sempre que vou às entrevistas, as pessoas dizem que eu não preencho o perfil da vaga. Mas eu sei que isso é por conta da minha careca. Muitas vezes, digo que posso usar peruca, mas ainda assim não me contratam", relata.
Para o futuro, a jovem deseja voltar a ter o cabeloqual o melhor site de apostas do brasilanos atrás. "Acredito que somente assim conseguirei voltar a ter uma vida normal", declara.
Disfarçando a doença
Os casosqual o melhor site de apostas do brasilmulheres que chegam ao nível mais extremo da tricotilomania e ficam carecas são considerados atípicos. Comumente, a doença deixa falhas capilares no couro cabeludo ouqual o melhor site de apostas do brasiloutras áreas do corpo.
A universitária paulistana Eva Pacheco,qual o melhor site de apostas do brasil21 anos, recorre a chapéus, gorros ou bonés quando as falhas estão mais evidentes.
"É uma forma tambémqual o melhor site de apostas do brasilevitar que eu fique arrancando os fios", comenta.
Ela usa o cabelo curto desde a adolescência,qual o melhor site de apostas do brasilrazão da tricotilomania. A estudante acredita que a doença nunca a deixou careca porque adota medidas para evitar que o comportamento chegue ao nível mais extremo.
"Quanto mais curto está o cabelo, menos consigo puxar. Sempre que percebo que arranquei muito, fico bem arrependida e passo a máquina três", diz.
Eva se recorda da primeira vezqual o melhor site de apostas do brasilque começou a arrancar cabelo, aos 14 anos. Era 2010 e ela estava concluindo a oitava série.
"Eu precisava entregar um trabalhoqual o melhor site de apostas do brasilmatemática no dia seguinte, mas estava totalmente por fora da matéria. Quando vi que não conseguiria terminar, comecei a puxar fios do meu cabelo", recorda-se.
A partirqual o melhor site de apostas do brasilentão, a universitária não parou mais com o comportamento. Ela somente foi procurar ajuda com um psiquiatra após cinco anos.
"Em 2015, eu estava me sentindo muito pra baixo, por ter largado a minha primeira faculdade. Então, fui ao psiquiatra, que me diagnosticou com depressão e transtornoqual o melhor site de apostas do brasilansiedade associado ao TOC", diz.
Há três anos, a jovem começou a tomar antidepressivo.
"Isso me ajuda no controle da ansiedade e do TOC. O remédio auxilia no tratamento da tricotilomania, mas ainda assim continuo arrancando os fios", explica.
Em períodos que considera mais tranquilos, Eva retira poucos fios. A situação se agrava quando ela passa por momentosqual o melhor site de apostas do brasilestresse ou ansiedade.
"Atualmente, tenho arrancado os fios com muita frequência, porque estou desempregada e passo muito tempo sozinha, sem fazer nada. Isso me deixa ociosa e puxo o cabelo", revela a jovem, que afirma nunca ter comido os fios.
Em meio à baixa autoestima trazida pela doença, Eva comenta que o apoio que recebequal o melhor site de apostas do brasilfamiliares e amigos é fundamental.
"Penso que nunca vou chegar a me curar, porque a ansiedade vai me acompanhar por toda a vida. Mas esse auxílio das pessoas próximas é muito importante", diz a universitária, que afirma não sofrer preconceitoqual o melhor site de apostas do brasilrazão da tricotilomania.
"Nunca falaram nada negativo, ao menos não pra mim."
Luta na infância
Os comentários negativos e o bullying estão entre os receios das mães que têm crianças com tricotilomania. Elas temem que as filhas sejam excluídas ou ofendidasqual o melhor site de apostas do brasilrazão do comportamento e da ausênciaqual o melhor site de apostas do brasilcabelo. Isso porque a doença pode atingir pequenas na mais tenra idade.
A filha da atendentequal o melhor site de apostas do brasiltelemarketing Vanessa*,qual o melhor site de apostas do brasil23 anos, arranca os próprios fios desde os seis mesesqual o melhor site de apostas do brasilvida.
No início, a mãe pensou ser um comportamento comum. Porém, com o passar dos meses, pouco após a criança completar um ano, a mulher procurou ajuda e o médico revelou que a garota sofrequal o melhor site de apostas do brasilansiedade, que acaba fazendo com que a menina arranque os próprios fios.
"Ele disse que minha filha tem tricotilomania por ser uma criança agitada e nervosa. Falaram que é uma questãoqual o melhor site de apostas do brasilherança genética", diz. Os pais da criança, porém, dizem que nunca arrancaram os próprios fios.
De acordo com Caio Borba Casella, os casosqual o melhor site de apostas do brasiltricotilomania comumente acontecem a partir dos 10 anosqual o melhor site de apostas do brasilvida. Mas eles também podem se desenvolverqual o melhor site de apostas do brasilperíodos anteriores.
"Em crianças muito pequenas, pode ser só um comportamentoqual o melhor site de apostas do brasilexploração tátil do bebê, que faz isso enquanto está mamando, por exemplo, e vai melhorar sozinho com o crescimento."
"Masqual o melhor site de apostas do brasiloutros casos, mais intensos, pode ser realmente um quadroqual o melhor site de apostas do brasiltricotilomania. Tem um componente genético importante nesses casos. Eu já atendi uma criançaqual o melhor site de apostas do brasil3 anos com a tricotilomania, com uma avó que tinha uma forma grave desse quadro", comenta.
Ao receber o diagnóstico da filha, Vanessa conta que ela e o marido sofreram para lidar com a situação. "Nunca imaginamos que ela pudesse ter uma doença assim, foi muito difícil assimilar", revela. Desde então, ela passou a rever o modo como lida com a filha.
"Tento não brigar, nem gritar, para que ela não se estresse, porque o nervosismo faz com que ela tire ainda mais os fios."
O médico que atendeu a criança orientou que a pequena tomasse remédio para controlar a ansiedade, mas os pais optaram por não adquirir o medicamento. "Achamos que seria muito forte para ela", comenta.
Vanessa procurou por ajudaqual o melhor site de apostas do brasilgruposqual o melhor site de apostas do brasilFacebook sobre a doença e descobriu que muitos pais recorriam a uma técnica na qual colocavam esparadrapos nos dedos dos filhos - a alternativa também é usada por adultos com tricotilomania.
"Como muitas vezes o hábitoqual o melhor site de apostas do brasilarrancar os cabelos tem uma questão sensorial -qual o melhor site de apostas do brasilsentir o cabelo entre os dedos -, às vezes a gente orienta o cuidador a colocar um esparadrapo nos dedos ou mesmo uma luva nos momentosqual o melhor site de apostas do brasilque a criança costuma arrancar mais para ajudar a cortar esse hábito", explica Casella.
Depois que adotou a técnica, Vanessa afirma que a quantidadequal o melhor site de apostas do brasilfios arrancados diariamente pela filha, atualmente com três anos, se reduziu pela metade.
"Mas ela ainda consegue puxar, principalmente nos momentosqual o melhor site de apostas do brasilque está sozinha. Ela fica tentando até que arranca. Hoje, minha filha sabe que isso é errado, por isso só puxa escondido."
Os esparadrapos, no entanto, não trazem resultados positivosqual o melhor site de apostas do brasiltodos os casos. A assistente comercial Márcia* tentou a medida com a filhaqual o melhor site de apostas do brasiltrês anos e seis meses, que também tem tricotilomania, mas não obteve sucesso.
"Os esparadrapos chamaram mais a atenção dela e a deixaram muito irritada", pontua.
Márcia também tentou colocar uma toucaqual o melhor site de apostas do brasilnatação no momentoqual o melhor site de apostas do brasilque a filha dormia, quando a criança costuma puxar mais fios, mas ainda assim não teve resultados. "Ela chorava por conta dessa touca. Então, também suspendemos", lamenta.
A assistente comercial também não quis que a filha tomasse um remédio indicado pelo médico da filha. "Era um antidepressivo e não achamos que seria recomendado para ela", justifica.
Para tentar ajudar a garota, Márcia já deu medicações homeopáticas, levou a criança a psicólogos e tentou alternativas para desviar a atenção da filha. Entretanto, a assistente comercial não encontrou o método que pode aliviar a doença da menina.
"Me sinto muito culpada por não saber como ajudar. É uma sensação horrível, porque tentamosqual o melhor site de apostas do brasiltudo e nada adiantou. É uma sensaçãoqual o melhor site de apostas do brasilimpotência ver a minha filha arrancando os fios. Ela está quase careca do lado esquerdo. Muitas pessoas perguntam se é um menino. Nosso maior medo é que ela sofra preconceito por isso."
Conforme Casella, as medicações podem ter efeitos colaterais nos mais novos. Ele orienta que os pais foquemqual o melhor site de apostas do brasilterapias.
"É fundamental, nesses casos, que priorizem a terapia cognitivo-comportamental,qual o melhor site de apostas do brasilreversãoqual o melhor site de apostas do brasilhábitos. Os pais devem evitar medicações, principalmentequal o melhor site de apostas do brasilmenoresqual o melhor site de apostas do brasilseis anos", ressalta.
A esperança
Especialistas ouvidos pela BBC News Brasil afirmam que é possível atenuar ou curar a tricotilomania por meio dos tratamentos adequados para cada paciente, conforme a avaliação médica.
Há três meses, Pollyane Nery voltou a aparecer sorridentequal o melhor site de apostas do brasilfotografias. A alegria da jovem é motivada pelo fatoqual o melhor site de apostas do brasilela ter retomado o tratamento contra a tricotilomania. Orgulhosa, exibe os fios que estão crescendo emqual o melhor site de apostas do brasilcabeça.
"Desde que fiquei careca, eles nunca estiveram tão grandes."
Há meses sem arrancar os fios, ela tem feito acompanhamento psiquiátrico e toma diariamente quatro comprimidos para controlar a ansiedade. O tratamento é feito pelo SUS e a jovem gasta R$ 40 por mês, porque parte dos medicamentosqual o melhor site de apostas do brasilque ela precisa não é distribuída na rede públicaqual o melhor site de apostas do brasilsaúde.
Na primeira vezqual o melhor site de apostas do brasilque conversou com a reportagem,qual o melhor site de apostas do brasiljunho, Pollyane lamentava a faltaqual o melhor site de apostas do brasilemprego. Desmotivada, evitava sairqual o melhor site de apostas do brasilcasa. Hoje, conta que o tratamento tem a motivado a conhecer novas pessoas e a ver os amigos.
Nos próximos meses, planeja se mudar para uma cidade vizinha, onde vive a irmã. "Quero começar a trabalhar o quanto antes."
Apesar das conquistas, ela enfatiza que não está curada da tricotilomania.
"Sei que é uma doença que vou ter que controlar por toda a minha vida e que poderei ter recaídas. Mas quero aproveitar este momento para comemorar, porque estou muito feliz com o meu avanço", afirma.
*Nomes alterados para preservar as identidades das crianças
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