Bolsonaro presidente: A surpreendente trajetóriabet365 bayernpolítico do baixo clero ao Palácio do Planalto:bet365 bayern

Jair Bolsonaro

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Bolsonaro venceu Fernando Haddad na disputa do segundo turno

bet365 bayern Após uma campanha marcada por um alto nívelbet365 bayerntensão, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL) foi eleito neste domingo o novo presidente da República. Com 99,49% das urnas apurados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o candidato atingiu 55,21% dos votos válidos e está matematicamente eleito. O adversário, o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), está com 44,79%.

Deputado Federal há 28 anos, Bolsonaro sempre foi do chamado "baixo clero" do Congresso Nacional - não tinha papelbet365 bayernliderança nos partidos políticos a que pertenceu, nunca assumiu cargos no governo federal ou posiçõesbet365 bayerndestaque na Câmara dos Deputados.

Mas se tornou nacionalmente conhecido ao longo dos anos por declarações polêmicas, principalmente sobre a comunidade LGBT e a ditadura militar. Até o início campanha, analistas políticos afirmavam que a candidatura do deputado federal poderia se "desidratar", já que ele teria direito a apenas 8 segundos diáriosbet365 bayernpropaganda eleitoral na TV.

Jair Bolsonaro

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Candidato atingiu 55,63% dos votos válidos e está matematicamente eleito; adversário, o ex-prefeito Fernando Haddad (PT), teve 44,37%

No entanto, o capitão reformado cresceubet365 bayernforma continuada nas pesquisas, se consolidando no primeiro lugar já no primeiro turno. A BBC News Brasil reuniu os principais fatos na trajetória do candidato do PSL rumo ao resultado da eleição deste domingo.

Entre 2015 e 2016 - 'Vou ser candidato a presidente gostem ou não gostem'

Bolsonaro fala publicamente na possibilidadebet365 bayernser candidato à Presidência da República há cercabet365 bayerntrês anos. Em abrilbet365 bayern2015, ele se desfiliou do PP já com a intençãobet365 bayernseguir o "sonho"bet365 bayernser presidente.

"Foi um pedido verbal, mas oficial. A gente começa aí um processobet365 bayernseparação, que espero que seja amigável. Tenho um sonho para 2018bet365 bayerndisputar o cargobet365 bayernsenador ou presidente da República. No partido onde estou, dificilmente serei candidato sequer para o Senado. O que sinto é que eles querem uma opção diferente para 2018", afirmou, na ocasião.

Bolsonaro

Crédito, MAURO PIMENTEL/AFP

Legenda da foto, Bolsonaro cresceu fortementebet365 bayernintençãobet365 bayernvoto na semana que antecedeu à eleição

Em novembrobet365 bayern2016, ele reforçou que disputaria a eleição presidencial "quer gostem ou não", ao prestar depoimento na condiçãobet365 bayerntestemunha num processo aberto pelo Conselhobet365 bayernÉtica da Câmara para apurar se Jean Wyllys (PSOL-RJ) quebrou o decoro parlamentar ao cuspirbet365 bayernBolsonarobet365 bayern2015.

Na época, o ex-capitão do Exército estava filiado ao Partido Social Cristão (PSC) - sigla conhecida por reunir líderes evangélicos -, e havia divergências dentro do partido sobre uma eventual candidatura dele.

"Há dois anos me preparo para que o partido, se assim entender, (permita minha candidatura)bet365 bayernacordo com minha aceitação popular. Eu estarei pronto para enfrentar uma campanha presidencial, o que não é fácil", disse.

Agostobet365 bayern2017- Primeiras pesquisas mostravam Bolsonaro atrásbet365 bayernLula

Em agosto do ano passado, quando as primeiras pesquisasbet365 bayernintençãobet365 bayernvoto começaram a ser divulgadas, Bolsonaro já apareciabet365 bayernposição competitiva. Na ocasião, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ainda era tido como o candidato do PT - ele ainda não havia sido condenado por corrupção e lavagembet365 bayerndinheirobet365 bayernsegunda instância, o que acabou ocorrendobet365 bayernjaneirobet365 bayern2018.

Uma pesquisa do Datafolha divulgada no dia 30bet365 bayernagostobet365 bayern2017 pelo jornal "Folhabet365 bayernS.Paulo" mostrava Lulabet365 bayernprimeiro lugar com 36% das intençõesbet365 bayernvoto, seguido por Bolsonaro, com 16%, e por Marina Silva (Rede), com 14%.

Marçobet365 bayern2018 - Filiação ao PSL e lançamento da pré-candidatura

Após divergências com o PSC e sem ver espaço para ser candidato por esse partido, Bolsonaro migrou para o Partido Social Liberal (PSL)bet365 bayern7bet365 bayernmarço deste ano.

Ele aproveitou a ocasião para lançar a pré-candidatura à Presidência com um discurso focadobet365 bayerndefender a revisão da Lei do Desarmamento. O evento contou com gritosbet365 bayern"mito, mito, mito", orações e Hino Nacional.

Abrilbet365 bayern2018 - Prisãobet365 bayernLula e tomada da dianteira nas pesquisas por Bolsonaro

Lula

Crédito, MIGUEL SCHINCARIOL/AFP

Legenda da foto, Lula foi presobet365 bayernabril, mas, mesmo assim, o PT registrou a candidatura do ex-presidente no TSE

Em abril, Lula foi preso, três dias depoisbet365 bayerno Supremo Tribunal Federal (STF) negar habeas corpus da defesa que pedia que ele não pudesse ser detido até uma condenação definitiva - o chamado trânsitobet365 bayernjulgado. Apesar da prisão, o PT decidiu insistir na candidaturabet365 bayernLula até o prazo final dado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a substituição do nome.

Bolsonaro passou à dianteira nas pesquisasbet365 bayernintençãobet365 bayernvoto nos cenáriosbet365 bayernque Fernando Haddad aparecia como substituto do ex-presidente na chapa do PT. Pesquisa Ibope divulgadabet365 bayern20bet365 bayernjunho mostrava o candidato do PSL com 17% das intençõesbet365 bayernvoto, seguido por Marina Silva (13%), Ciro (8%) e Alckmin (6%). Haddad, até então vice na chapabet365 bayernLula, aparecia só com 2%.

14bet365 bayernagostobet365 bayern2018 - Bolsonaro registra a candidatura

Em 14bet365 bayernagosto, Bolsonaro registrou abet365 bayerncandidatura no TSE e declarou um patrimôniobet365 bayernR$ 2,3 milhões (todos os candidatos precisam declarar patrimônio à Justiça Eleitoral).

No dia seguinte, o PT registrou a candidaturabet365 bayernLula, embora o petista estivesse preso e impedidobet365 bayernconcorrer pela Lei da Ficha Limpa.

6bet365 bayernsetembro - Bolsonaro leva facadabet365 bayerncomíciobet365 bayernJuizbet365 bayernFora (MG)

Um dos episódios mais marcantesbet365 bayerntoda a campanha ocorreria no dia 6bet365 bayernsetembro na cidade mineirabet365 bayernJuizbet365 bayernFora. Bolsonaro estava nos ombrosbet365 bayernapoiadores, durante um comício, quando levou uma facada na barriga.

Bolsonaro após ataque
Legenda da foto, Bolsonaro sofreu ataque a faca e ficou afastado da campanha

O autor do atentado, Adelio Bispobet365 bayernOliveira, 40, foi preso. Bolsonaro chegou a perder 40% do sangue do corpo - cercabet365 bayern2,5 litros - e passou por duas cirurgias.

Com o episódio, ele se afastou das campanhas nas ruas mas, ao mesmo tempo, ganhou ampla visibilidade na mídia, inclusive no horário nobrebet365 bayerntelevisão.

Os adversários dele, porbet365 bayernvez, decidiram mudar a estratégiabet365 bayerncampanha, moderando o tom das críticas ao candidato do PSL nas duas primeiras semanas que se seguiram ao atentado. A lógica era abet365 bayernque poderia não pegar bem fazer ataques pesados a alguém hospitalizado.

10bet365 bayernsetembro - Substituiçãobet365 bayernLula por Haddad como candidato do PT

Após Lula ser barrado pela Justiça Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa, o PT decidiu substituir a candidatura do ex-presidente pelo vice na chapa, Fernando Haddad. Nos dias que se seguiram, começou a ficar mais evidente que a reta final da campanha poderia se centralizar numa disputa entre Bolsonaro e o ex-prefeitobet365 bayernSão Paulo.

Haddad

Crédito, FLAVIO FLORIDO/AFP

Legenda da foto, Haddad passou a crescer nas pesquisas e assumiu o segundo lugar nas pesquisasbet365 bayernopinião, atrásbet365 bayernBolsonaro

O candidato do PSL passou a apresentar um crescimento constante nas pesquisas, se consolidando no primeiro lugarbet365 bayernintençõesbet365 bayernvoto. Haddad também cresceu fortemente, se beneficiando da transferênciabet365 bayernvotosbet365 bayernLula e passando a figurarbet365 bayernsegundo lugar. Mas os dois também carregavam altas taxasbet365 bayernrejeição - acimabet365 bayern40%.

A campanha eleitoral assumiu, então, o seu maior graubet365 bayernpolarização, com a possibilidadebet365 bayernuma disputa entre anti-petistas e anti-Bolsonaro num segundo turno.

30bet365 bayernsetembro - Mulheres vão às ruasbet365 bayerncampanha #EleNão

Uma semana antes do primeiro turno da eleição, milhõesbet365 bayernmulheres tomaram as ruasbet365 bayern114 cidades do Brasil para protestar contra Bolsonaro, como parte do movimento #EleNão, que se espalhou nas redes sociais.

Manifestação contra Bolsonaro

Crédito, SERGIO LIMA/AFP

Legenda da foto, O candidato do PSL alcançou, ao longo da campanha, patamarbet365 bayern50%bet365 bayernrejeição entre as eleitoras

Conhecido por declarações machistas, como quando disse,bet365 bayern2016, que não empregaria uma mulher com o mesmo salário que um homem, o candidato do PSL alcançou, ao longo da campanha, patamarbet365 bayern50%bet365 bayernrejeição entre as eleitoras.

Em reação ao #EleNão, mulheres apoiadorasbet365 bayernBolsonaro organizaram atosbet365 bayern16 cidades.

5bet365 bayernoutubro - Bolsonaro 'boicota' debate da TV Globo dando entrevista para a Record

Desde que levou a facada, Bolsonaro precisou passar semanas internado e deixoubet365 bayernparticiparbet365 bayerndebates televisivos.

Para especialistas, o fatobet365 bayernnão ter precisado enfrentar perguntas difíceis, no embate ao vivo com os demais candidatos, pode ter beneficiado o candidato do PSL, que passou a se dedicar à divulgaçãobet365 bayernvídeos nas redes sociais.

No último debate televisivo, marcado para ocorrer dois dias antes do primeiro turno, Bolsonaro já havia sido liberado do hospital e se recuperavabet365 bayerncasa. Mas afirmou que não participaria "por recomendação médica".

Candidatos no debate da TV Globo

Crédito, DANIEL RAMALHO/AFP

Legenda da foto, No mesmo dia e hora do debate da TV Globo, a TV Record exibiu entrevista exclusiva com Bolsonaro

No entanto, no mesmo dia e horário do debate, quando todos os outros candidatos se dedicavam a responder às perguntas uns dos outros, a TV Record exibiu uma entrevista exclusiva com Bolsonaro, gravada na casa no deputado do PSL.

Nos 30 minutosbet365 bayernvídeo, o candidato atacou seus adversários, especialmente Haddad, a quem chamoubet365 bayern"fantochebet365 bayernLula", alémbet365 bayerncriticar a condução das investigações sobre o atentado que sofreu e dizer que não tem responsabilidade sobre a divulgaçãobet365 bayernfake news por seus apoiadores.

6bet365 bayernoutubro - A última pesquisa e a chancebet365 bayernvitóriabet365 bayernprimeiro turno

Na semana que antecedeu o primeiro turno das votações, Bolsonaro cresceu fortemente nas pesquisas a pontobet365 bayernalcançar 40% dos votos válidos, seguido por Haddad, com 25%, e Ciro, com 15%.

A alta gerou, nas redes sociais, um movimentobet365 bayernprolbet365 bayern"voto útil" do eleitor "antipetista" por uma vitóriabet365 bayernBolsonaro no primeiro turno.

7bet365 bayernoutubro - Bolsonaro vota no Riobet365 bayernJaneiro

Bolsonaro

Crédito, MAURO PIMENTEL/AFP

Legenda da foto, Bolsonaro votoubet365 bayerncolégio militar, no Riobet365 bayernJaneiro. Ao sair da seção eleitoral disse: 'Acaba hoje'.

Bolsonaro votou às 8:55, na Escola Municipal Rosa da Fonseca, dentro da Vila Militar,bet365 bayernDeodoro, na Zona Oeste do Rio. Ao ser perguntado por jornalistas sobrebet365 bayernexpectativa, ele afirmou: "Acaba hoje".

À noite, foi anunciado o resultado do primeiro turno: Bolsonaro recebeu 46,03% dos votos e Haddad, 29,28%. Em transmissão ao vivo para o Facebook, o candidato do PSL comemorou o resultado, mas colocoubet365 bayerndúvida as urnas eletrônicas.

"Vamos junto ao TSE exigir soluções para isso que aconteceu agora, e não foi pouca coisa, foi muita coisa. Tenha certeza: se esses problemas não tivessem ocorrido, e tivéssemos confiança no voto eletrônico, já teríamos o nome do futuro presidente da República decidido hoje."

9bet365 bayernoutubrobet365 bayerndiante - Denúnciasbet365 bayernagressões no segundo turno

Logo depois do primeiro turno, começaram a proliferar relatosbet365 bayernagressões relacionadas ao discurso eleitoral. Um dos casos mais dramáticos foi registradobet365 bayernSalvador: o assassinato do mestre de capoeira Romualdo Rosário da Costa, o Moa do Katendê,bet365 bayern63 anos. Ele foi morto a facadas após uma discussão política algumas horas depois da eleiçãobet365 bayerndomingo.

Testemunhas disseram que o desentendimento começou quando o capoeirista revelou apoio ao candidato do PT. O agressor, Paulo Sérgio Ferreirabet365 bayernSantana,bet365 bayern36 anos, teria defendido Bolsonaro.

O período eleitoral também foi marcado por casosbet365 bayernagressões a jornalistas. Foram 137bet365 bayern2018, segundo estimativas da Associação Brasileirabet365 bayernJornalismo Investigativo (Abraji) - sendo 75 ataques digitais e 62 físicos, e a maioria deles ligados à cobertura eleitoral.

Moa do Katendê

Crédito, BRUNO FIGUEIREDO/ÁREA DE SERVIÇO

Legenda da foto, Mestrebet365 bayerncapoeira, compositor e dançarino baiano Romualdo Rosário da Costa, conhecido como Moa do Katendê,bet365 bayern63 anos, foi morto a facadas

Ao ser questionado sobre atosbet365 bayernviolência nas ruas, Bolsonaro disse que não tem controle sobre seus apoiadores. "O cara lá que tem uma camisa minha e comete um excesso, o que é que eu tenho a ver com isso?", questionou.

"Eu lamento. Peço ao pessoal que não pratique isso, mas eu não tenho controle sobre milhões e milhõesbet365 bayernpessoas que me apoiam."

No dia 12bet365 bayernoutubro, ele foi mais enfáticobet365 bayerncondenar as agressões. "Dispensamos voto e qualquer aproximaçãobet365 bayernquem pratica violência contra eleitores que não votambet365 bayernmim. A este tipobet365 bayerngente peço que vote nulo ou na oposição por coerência, e que as autoridades tomem as medidas cabíveis, assim como contra caluniadores que tentam nos prejudicar", afirmou, embet365 bayernconta no Twitter.

10bet365 bayernoutubro - Bolsonaro anuncia que não vai participarbet365 bayerndebates

Dois dias após o primeiro turno da eleição, Bolsonaro afirmou que não participaria do debate organizado por Folhabet365 bayernS.Paulo, UOL e SBT, marcado para o dia 17bet365 bayernoutubro. Na época, ele alegou que a equipe médica recomendou "mais alguns diasbet365 bayernrepouso".

Pouco maisbet365 bayernuma semana depois, o presidentebet365 bayernexercício do PSL, Gustavo Bebianno, declarou que Bolsonaro não participariabet365 bayernnenhum debate televisivo com Haddad no segundo turno e nem viajaria para atosbet365 bayerncampanha.

Fernando Haddad

Crédito, FERNANDO BIZERRA/EPA

Legenda da foto, Haddad explorou ausênciabet365 bayernBolsonaro nos debates durante a campanha do segundo turno

A justificativa dada foi o desconforto causado pela bolsabet365 bayerncolostomia presa ao seu corpo desde que levou a facada, alémbet365 bayernquestõesbet365 bayernsegurança. Em entrevista à TV Globo, Bolsonaro afirmou considerar os debates algo "secundário".

"Eu poderia me submeter a uma aventura, mas poderia ter uma consequência péssima para minha saúde. Levando-sebet365 bayernconta a restrição, a minha saúde e a gravidade do que ocorreu, a tendência é eu não participarbet365 bayerndebates. Não posso abusar nesse momento. Questãobet365 bayerndebate é secundário. Da minha parte, até gostaria porque não teria dificuldadebet365 bayerndebater com preposto com um poste do Lula."

18bet365 bayernoutubro - Reportagem diz que empresas pagavam por disparos contra o PT no WhatsApp

Reportagem da Folhabet365 bayernS.Paulo publicada no dia 18bet365 bayernoutubro afirmou que empresas que apoiam Bolsonaro estavam comprando pacotesbet365 bayerndisparosbet365 bayernmassabet365 bayernmensagens contra o PT no WhatsApp. A prática é ilegal, pois se tratabet365 bayerndoaçãobet365 bayerncampanha por empresas, vedada pela legislação eleitoral, e não declarada.

Bolsonaro se pronunciou dizendo que "não tem nada a ver com isso". E passou a criticar fortemente a Folhabet365 bayernS.Paulo, inclusive prometendo cortar, quando eleito, publicidade do governo federal no jornal. "A Folhabet365 bayernS.Paulo é a maior fake news do Brasil. Vocês não terão mais verba publicitária do governo", disse,bet365 bayerntransmissão ao vivo.

A pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a Polícia Federal abriu uma investigação sobre a comprabet365 bayernpacotesbet365 bayerndisparos no WhatsApp.

20bet365 bayernoutubro - Filhobet365 bayernBolsonaro falabet365 bayern'fechar o STF'

Eduardo Bolsonaro

Crédito, NELSON ALMEIDA/AFP

Legenda da foto, Em víde gravadobet365 bayernjulho, mas divulgadobet365 bayernoutubro, Eduardo Bolsonaro diz que não seria difícil fechar o Supremo

Um dos acontecimentos que mais geraram repercussão durante a campanha do segundo turno foi a divulgaçãobet365 bayernimagensbet365 bayernque Eduardo Bolsonaro, 34 anos, um dos filhos do candidato à Presidência, afirma que bastariam um "cabo e um soldado" para fechar o Supremo Tribunal Federal (STF).

Em vídeo gravadobet365 bayernjulho, disponível na internet, Eduardo, que foi reeleito deputado federal, aparece numa salabet365 bayernaulabet365 bayernum cursinho para interessadosbet365 bayerningressar na Polícia Federal,bet365 bayernCascavel (PR).

Ele é perguntado por um aluno sobre o que poderia ser feito caso o STF impugnasse a candidatura ou diplomação do pai dele por fraude eleitoral. Eduardo respondeu,bet365 bayerntombet365 bayernameaça, que o tribunal "terá que pagar para ver o que acontece" e argumentou que dificilmente haveria reação popular se um ministro do Supremo fosse preso.

A declaração gerou forte reação entre ministros da Corte. O presidente do STF, ministro Dias Toffoli, afirmou que "atacar o Poder Judiciário é atacar a democracia", enquanto Celsobet365 bayernMello - decano do Supremo - disse que a fala foi "inconsequente e golpista".

Jair Bolsonaro primeiro afirmou que "qualquer um que falebet365 bayernfechar o Supremo precisa se consultar com um psiquiatra". Posteriormente, ele disse: "Eu já adverti o garoto, o meu filho, a responsabilidade é dele. Ele já se desculpou".

21bet365 bayernoutubro - Bolsonaro falabet365 bayern'faxina' e promete 'banir marginais vermelhos'

Em vídeo ao vivo transmitido durante um comício na Avenina Paulista,bet365 bayernSão Paulo, Bolsonaro proferiu um dos discursos mais agressivos da campanha. "A faxina agora será muito mais ampla. Esses marginais vermelhos serão banidosbet365 bayernnossa pátria", afirmou o capitão reformado.

Ele também ameaçou prender o senador Lindbergh Farias e o próprio Haddad, e afirmou que Lula irá "apodrecer na cadeia".

"Seu Lula da Silva, se você estava esperando Haddad vencer para assinar o decretobet365 bayernindulto, eu vou te dizer uma coisa: você vai apodrecer na cadeia. Brevemente você terá Lindbergh Farias para jogar dominó no xadrez. Aguarde, o Haddad vai chegar aí também. Não será para visitá-lo não, será para ficar alguns anos ao seu lado", disse. "Será uma limpeza nunca vista na história", completou.

27bet365 bayernoutubro - Última pesquisa Datafolha aponta vitóriabet365 bayernBolsonaro

No sábado, foi divulgada a última pesquisabet365 bayernintençãobet365 bayernvoto do Datafolha dessas eleições. Bolsonaro aparecia com 55% das intençõesbet365 bayernvotos válidos, uma vantagembet365 bayerndez pontos percentuaisbet365 bayernrelação a Haddad (45%).

Ao longo das semanas que antecederam a eleição, a vantagembet365 bayernBolsonaro sobre Haddad, que chegou a serbet365 bayern18 pontos percentuais, diminuiu. Mas não o suficiente para que o petista chegasse pertobet365 bayernefetivamente ameaçar a liderança do candidato do PSL.

28bet365 bayernoutubro - Bolsonaro vota no Riobet365 bayernJaneiro

Bolsonaro

Crédito, ANTONIO LACERDA/EPA

Legenda da foto, Bolsonaro votou no Riobet365 bayernJaneiro, na manhã deste domingo

Com esquema reforçadobet365 bayernsegurança e vestindo um colete a provabet365 bayernbalas, Bolsonaro votou às 9h17, acompanhado da esposa, na Escola Municipal Rosa da Fonseca, na Vila Militar,bet365 bayernDeodoro, na Zona Oeste do Rio.

"Pelo que eu vi nas ruas nos últimos meses, é vitória", disse ele, ao ser questionado sobre a expectativa para o resultado.

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