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Eleições 2018: Seja quem for o vencedor, possibilidadecasa de apostas loginmudança significativa no Brasil é remota, diz analista americano:casa de apostas login
Taylor ressalta ainda que Bolsonaro chega à disputa após vários mandatos no Congresso e Haddad vemcasa de apostas loginum partido abalado pelos recentes escândaloscasa de apostas logincorrupção.
"Especialmente depoiscasa de apostas loginmeia décadacasa de apostas loginescândalos, protestos e crescimento anêmico, há o sentimentocasa de apostas loginque algo deve mudar no Brasil. A ironia é que nenhum desses candidatos é realmente um candidatocasa de apostas loginmudança", afirma.
Rejeição
Para Michael Shifter, presidente do institutocasa de apostas loginanálise política Inter-American Dialogue,casa de apostas loginWashington, ambos os candidatos inspiram rejeição na comunidade internacional.
"Uma vitóriacasa de apostas loginBolsonaro causaria grande ansiedade e apreensão", diz Shifter, citando o que caracteriza como "políticacasa de apostas logindivisão e polarização" do candidato, que deve limitar o quanto seu eventual governo poderá fazer internacionalmente.
"Mas também há preocupação com um retorno do PT ao governo e o que isso representaria", destaca Shifter.
O cientista político Riordan Roett, diretor emérito do programacasa de apostas loginestudos da América Latina da Universidade Johns Hopkins, afirma que entre os dois candidatos, Haddad parece ser visto como uma opção mais previsível e estável. Mas o nívelcasa de apostas loginrejeição que ambos enfrentarão caso sejam eleitos preocupa.
"A polarização é realmente preocupante. Se a esquerda vencer, a direita ficará muito frustrada. E se a direita vencer, a esquerda ficará muito frustrada. E não há ninguém no meio para agir como moderador", resume Roett.
Roett lembra que Bolsonaro construiu uma base conservadoracasa de apostas loginmaneira similar ao presidente americano, Donald Trump, e, caso eleito, deve jogar para essa basecasa de apostas logintermoscasa de apostas loginlegislação.
"Não será uma maioria, mas será uma minoria forte. E esse será seu problema. Como governar um país inteiro secasa de apostas loginbase é uma minoria da população?", questiona Roett.
EUA e América Latina
Bolsonaro costuma ser comparado a Trump, mas, para os analistas consultados pela BBC News Brasil, as supostas semelhanças entre os dois não significam garantiacasa de apostas loginboas relações entre os dois países, e nenhum dos candidatos brasileiros inspira empolgação por parte dos Estados Unidos.
"Não são opções muito atraentes", diz Shifter. "Acho que qualquer um dos dois (candidatos) será difícil para as relações entre Estados Unidos e Brasil."
Em relação à América Latina, a crise dos refugiados na fronteira com a Venezuela é citada como um dos grandes desafios regionais do novo presidente.
"Caso Bolsonaro seja eleito, poderá ser forçado a adotar medidas mais durascasa de apostas loginrelação à Venezuela, talvez mais duras do que o Grupocasa de apostas loginLima (grupo com representantescasa de apostas logindiversos países do continente para discutir a crise venezuelana) estaria disposto a adotar", afirma o cientista político Harold Trinkunas, da Universidadecasa de apostas loginStanford, na Califórnia.
"Também será interessante observar se o Brasil estará disposto a seguir medidas mais duras impostas pelos EUAcasa de apostas loginrelação à Venezuela."
No casocasa de apostas loginum governo Haddad, Trinkunas diz que a abordagemcasa de apostas loginrelação à crise na Venezuela pode causar discórdia, especialmente se adotar uma política externacasa de apostas loginproximidade com líderescasa de apostas loginpaíses como Venezuela, Bolívia, Nicarágua e Cuba.
"Mas não sei o quanto a crisecasa de apostas loginrefugiados poderia obrigar um governo Haddad a tomar medidas mais duras sobre o que está acontecendo na Venezuela", avalia.
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