Eleições 2018: O Brasil que o novo presidente receberásportingbet nao me pagoucinco indicadores internacionais:sportingbet nao me pagou

Jair Bolsonaro e Fernando Haddad

Crédito, AFP

Legenda da foto, Próximo presidente terá desafiossportingbet nao me pagouvárias frentes, mas como Brasil se compara com o mundo?

Nesse momentosportingbet nao me pagoumudança política, a BBC News Brasil levantou cinco indicadores internacionais para entender no que avançamos - e no que retrocedemos ou ficamos estagnados.

1) Ranking das maiores economias

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Em 2014, o Brasil ocupava a sétima posição no ranking das maiores economias do mundo medido pelo PIB (Produto Interno Bruto, ou a somasportingbet nao me pagoutodas as riquezas produzidas pelo país)sportingbet nao me pagoudólar, segundo o Banco Mundial.

Hoje, somos a oitava maior economia do mundosportingbet nao me pagouacordo com esse indicador, que sofre grande influência do câmbio. Fomos ultrapassados pela Índia.

No entanto, se considerarmos o PIB medido por Paridadesportingbet nao me pagouPodersportingbet nao me pagouCompra (PPP), que neutraliza justamente esse efeito, também caímos.

Nos últimos quatro anos, a Indonésia nos ultrapassou e fomos do sétimo para o oitavo lugar.

No período, o PIB per capita (totalsportingbet nao me pagouriquezas dividido pela população), uma das medidassportingbet nao me pagoucomparação internacional do padrãosportingbet nao me pagourendasportingbet nao me pagoucada país, também registrou quedasportingbet nao me pagoutermos reais.

Por essa medição, o indicador caiu 4,6%sportingbet nao me pagou2015 e 4,4%sportingbet nao me pagou2016. No ano passado, registrou ligeira altasportingbet nao me pagou0,2%.

"O próximo presidente vai ter que fazer a economia voltar a crescer, que é a principal aflição do povo brasileiro. Sem isso, os níveissportingbet nao me pagoudesemprego vão continuar elevados", diz André Perfeito, economista-chefe da corretora Spinelli.

2) IDH e combate à pobreza

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O nota do Brasil no Índicesportingbet nao me pagouDesenvolvimento Humano (IDH) foisportingbet nao me pagou0,755sportingbet nao me pagou2014 para 0,759sportingbet nao me pagou2017 (último dado disponível) numa escala que vaisportingbet nao me pagou0 a 1 - quanto mais próximosportingbet nao me pagou1, maior o desenvolvimento humano.

Ou seja, o país registrou uma melhora no ranking, que considera indicadores como esperançasportingbet nao me pagouvida ao nascer, expectativasportingbet nao me pagouanossportingbet nao me pagouestudos e renda per capita.

Contudo, o Brasil não mudousportingbet nao me pagouposição: continua estagnado no 79º lugar entre 189 países.

Na América Latina, ocupamos a quinta posição, atrássportingbet nao me pagouChile, Argentina, Uruguai e Venezuela.

Ainda assim, o IDH brasileiro supera a média regional da América Latina e Caribe,sportingbet nao me pagou0,758.

3) Percepçãosportingbet nao me pagouCorrupção

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Em 2014, o Brasil ocupava a 69ª posição entre 174 países e territórios no rankingsportingbet nao me pagoupercepção da corrupção da ONG Transparência Internacional.

Hoje, está no 96º lugar entre 180 países e territórios, devido aos sucessivos escândalossportingbet nao me pagoucorrupção que mergulharam o país numa crise política sem precedentes.

O Brasil se encontra na pior situação dos últimos cinco anos. Apenas Libéria e Bahrein registraram recuo maior,sportingbet nao me pagou32 e 33 posições, respectivamente.

Estamos empatados com a Colômbia, Indonésia, Panamá, Peru, Tailândia e Zâmbia, e atrássportingbet nao me pagoupaíses como o Timor Leste, Sri Lanka, Burkina Faso, Ruanda e Arábia Saudita.

Segundo a Transparência Internacional, a queda dos últimos anos pode ser explicada pelos efeitos da Lava Jato esportingbet nao me pagououtras grandes operações que repreesntam um esforço notável do paíssportingbet nao me pagouenfrentar a corrupção.

"Esse efeito inicialsportingbet nao me pagouagravamento da percepçãosportingbet nao me pagoucorrupção é comumente observadosportingbet nao me pagoupaíses que começam a confrontá-lasportingbet nao me pagoumaneira eficaz, pois traz o problema à luzsportingbet nao me pagoutoda asportingbet nao me pagoudimensão. No entanto, se o país persiste nesse enfrentamento, o efeito negativo inicial começa a se reverter numa percepçãosportingbet nao me pagoumaior controle da corrupção", disse a organizaçãosportingbet nao me pagoucomunicado ao lançar o último relatório.

O índice mede o grausportingbet nao me pagouque a corrupção é percebida a existir entre os funcionários públicos e políticos.

A Transparência define como corrupção "o abuso do poder confiado para fins privados".

4) Ambiente para negócios

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Empresários costumam reclamar que o Brasil apresenta muito mais dificuldades para abrir e prosperar um negócio do que outros países.

No rankingsportingbet nao me pagou2018, elaborado pelo Banco Mundial, o país ficou na 125ª colocação entre 190 países.

Jásportingbet nao me pagou2014, estávamos melhor: 116ª colocação entre 189 países.

Embora o númerosportingbet nao me pagoudias para abrir um negócio tenha diminuídosportingbet nao me pagou107,5 diassportingbet nao me pagou2014 para 79,5 diassportingbet nao me pagou2018, ainda são necessários 434 dias para se obter um alvarásportingbet nao me pagouconstrução (contra 400sportingbet nao me pagou2014).

O período para o registrosportingbet nao me pagouuma propriedade também aumentou,sportingbet nao me pagou30 diassportingbet nao me pagou2014 para 31,4sportingbet nao me pagou2018.

O relatório, publicado anualmente pelo Banco Mundial, investiga as regulamentações que melhoram a atividadesportingbet nao me pagounegócios e as regulamentações que a restringem.

Entre as áreas analisadas estão abrir um negócio, lidar com alvarássportingbet nao me pagouconstrução, obter eletricidade, registrar a propriedade, obter crédito, proteger investidores, pagar impostos, negociar no exterior, cumprir contratos, solucionar uma insolvência e empregar trabalhadores.

5) Pisa Educação

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O Brasil ainda continua entre os países com pior desempenhosportingbet nao me pagoueducação.

Na mais recente edição do Programa Internacionalsportingbet nao me pagouAvaliaçãosportingbet nao me pagouAlunos (Pisa),sportingbet nao me pagou2015, ficamos nas últimas posiçõessportingbet nao me pagouciências (63º), matemática (65º) esportingbet nao me pagouleitura (59ª). Foram analisados 70 países.

Realizado a cada três anos, o teste mede o desempenho escolarsportingbet nao me pagoujovenssportingbet nao me pagou15 e 16 anossportingbet nao me pagoudiversos países nesses três quesitos principais. No total, 841 escolas brasileiras e 23.141 dos nossos alunos foram avaliados.

Na outra ponta, estão países como Cingapura, Japão e Finlândia.

"Maissportingbet nao me pagou80% dos nossos alunos estãosportingbet nao me pagouescolas públicas. E eles sentem que não estão aprendendo ou acham o conteúdo irrelevante. Como resultado, acabam deixandosportingbet nao me pagouestudar no ensino médio", diz Cláudia Costin, ex-diretora-sênior do Banco Mundial para educação e atualmente professora da FGV-RJ.

"Além disso, temos um índicesportingbet nao me pagourepetência altíssimo. Na maioria dos países com bons sistemas educacionais, poucos são aqueles que repetemsportingbet nao me pagouano", acrescenta.

Segundo um estudo recente realizado pelo professor Naercio Menezes Filho, do Insper e da USP, o fraco desempenho dos nossos estudantes não ocorre apenas porque eles não acertam as perguntas da prova, mas porque muitos não conseguem terminá-la.

A pesquisa mostra que 61% dos alunos brasileiros não conseguem chegar ao final da primeira parte da prova. Entre os estudantes da Finlândia, por exemplo, essa proporção ésportingbet nao me pagouapenas 6%.

Segundo Menezes Filho, caso nossos estudantes soubessem administrar o tempo melhor, o desempenho do Brasil poderia ser mais elevado, mas não o suficiente para alavancar a posição do país no ranking.

O detalhamento só foi possível porque a última edição do Pisa, que é realizado pela OCDE, foi totalmente aplicada por computador. Ou seja, se pôde medir o tempo que os alunos perderam com cada uma das questões.