Museu Nacional: Como fotos pessoais podem ajudar a resgatar a memória destruída pelo fogo:caça níquel do tarzan
A ideia é manter essas fotoscaça níquel do tarzanum acervo digital que o público possa acessar, mas os alunos não decidiram o formato nem conseguiram catalogar as imagens que receberam.
"Ainda estamos atônitos e cansados, vários colegas estavam agora na Cinelândia (onde houve uma manifestaçãocaça níquel do tarzanluto pelo descaso com o museu)", diz a estudante.
Luana diz que o que se perdeu "é insubstituível", e que a ideia é lembrar não apenas do acervo, mas da tragédia que levou à destruição da maior parte dele. "Não podemos deixar isso acontecercaça níquel do tarzannovo", afirma ela.
A iniciativa é importante não porque irá preencher o vazio deixado pelo incêndio, mas porque amplia a discussão sobre o descaso com a cultura no Brasil, segundo a professora da USP Giselle Beiguelman, especialistacaça níquel do tarzanpreservaçãocaça níquel do tarzanarte digital.
"A memória da tragédia não é só as imagens do fogo, mas do quão mobilizatório isso se tornou. Espero que issocaça níquel do tarzanfato produza uma corrente coletivacaça níquel do tarzanconscientização" diz ela.
caça níquel do tarzan Memória da tragédia
"É obvio que essas imagens não vão recuperar o museu. Mas ao menos criam uma memória desse presente absurdo que estamos vivendo,caça níquel do tarzanum museu desse porte ir ao chãocaça níquel do tarzanpoucas horas", afirma Beiguelman.
Beiguelman afirma que a súbita mobilização gerada pela iniciativa dos estudantes deixa ainda mais claro que "o futuro da nossa memória passa por esses registros, que vão criando esses arquivos coletivos e espontâneos".
A digitalização, no entanto, nunca substitui a interface pessoal, diz ela.
"Ver um fóssil ao vivo é uma coisa, outra coisa é ver a foto. Estamos diantecaça níquel do tarzanuma tregédia que levou milharescaça níquel do tarzananos pras cinzas. É irreparável, não tem como cicatrizar, uma vergonha para a nossa história. Privamos o mundocaça níquel do tarzanuma parte do seu passado", afirma Beiguelman.
Calculando as perdas
No caso do Museu Nacional, as imagens dos alunos que estão sendo reunidas – enviadas por visitantes e tiradascaça níquel do tarzanmaior parte com celular – não seriam suficientes para fazer um registro virtual 3D oucaça níquel do tarzanalta definição dos itens que foram destruídos. Esse tipocaça níquel do tarzandigitalização precisa ser feita com muito cuidado, com equipamento específico, com o acervo ainda intacto.
O custo, além disso, é elevado. "É caro porque o patrimônio é delicado, e ficacaça níquel do tarzanuma mídia que é programada para obsolescência. Não pode ser armazenadocaça níquel do tarzanum serviço comercial (como YouTube ou Dropbox, por exemplo), pois eles podem acabarcaça níquel do tarzanuma hora para outra", pondera Beiguelman.
A digitalização normalmente é uma ferramentacaça níquel do tarzanpesquisa, o que também não pode ser feito com as imagens enviadas pelos visitantes.
Muitas peças do acervo eram itens únicos – esqueletoscaça níquel do tarzandinossauros, múmias egípcias, utensílios produzidos por civilizações ameríndias durante a era pré-colombiana.
Em nota, o Museu Nacional afirmou que ainda está mensurando os danos ao acervo.
Um dos únicos itens até agora que se sabe que restaram do acervo do prédio central é o meteorito Bendegó. As coleçõescaça níquel do tarzanbotânica, parte da zoologia e a biblioteca central também não foram perdidas, pois estavamcaça níquel do tarzanum prédio anexo.
Localizado na Quinta da Boa Vista,caça níquel do tarzanSão Cristóvão, o Museu Nacional é mais antigo do país e uma das instituições científicas mais importantes do Brasil. Fundado por Dom João 6º no dia 6caça níquel do tarzanagostocaça níquel do tarzan1818, acabaracaça níquel do tarzancompletar 200 anos - mas tinha itenscaça níquel do tarzanmilhõescaça níquel do tarzananos.