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O Brasil estaria preparado para uma epidemiaituano e crb palpitefebre amarela?:ituano e crb palpite
Os casosituano e crb palpitefebre amarela registrados recentementeituano e crb palpiteSão Paulo foram transmitidos por mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes - vetores da febre amarela silvestre.
Pesquisadores apontam que esse baixo riscoituano e crb palpiteepidemia possibilitará que a população seja vacinada antesituano e crb palpiteuma possível transmissãoituano e crb palpitemassa da doença. Caso a disseminação da doençaituano e crb palpiteáreas urbanas começasse antes das imunizações "seria um grande desastre", segundo os especialistas.
O representante da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS), Joaquín Molina, disse que o Brasil está tomando as decisões corretas para o controle do avanço da doença. "Estamos muitos satisfeitos com a resposta que o país está dando ao surtoituano e crb palpitefebre amarela", elogiou.
"Apoiamos plenamente as medidas que o país está tomando, estamosituano e crb palpitecomum acordo", avaliou Molina.
O órgão destacou, porém, que o maior risco para a ocorrênciaituano e crb palpiteepidemias é a chegada da doença a áreas densamente povoadas e que, por isso, está monitorandoituano e crb palpiteperto o avanço dos casos no país.
A OMS ainda emitiu um alerta recomendando que todos os estrangeiros se vacinem contra febre amarela antesituano e crb palpiteviajar para qualquer cidade do Estadoituano e crb palpiteSão Paulo após considerar a região uma áreaituano e crb palpiterisco para febre amarela.
Erros causaram surto?
A doença pode estar controlada no país, mas, na visão do infectologista Eduardo Massad, o governo cometeu uma sérieituano e crb palpiteerros que poderiam ter evitado inclusive o atual surtoituano e crb palpitefebre amarela no Estadoituano e crb palpiteSão Paulo. Dois deles foram a faltaituano e crb palpitemapeamentoituano e crb palpiteáreasituano e crb palpitemata onde a doença poderia se proliferar e o início tardio da campanhaituano e crb palpitevacinação para moradores da região.
"Fiz um estudo com base no surto que ocorreuituano e crb palpiteBotucatu (interiorituano e crb palpiteSP)ituano e crb palpite2009, quando 11 pessoas morreram. Mostrei para o governo há quatro anos, alertei sobre as áreas onde as pessoas não estavam sendo vacinadas e que era preciso fazer uma campanha racional priorizando as zonasituano e crb palpitemata, mas isso foi ignorado. O governo não está ouvindo as instituições acadêmicas. Também houve uma negligência do governo por não reforçar o estoqueituano e crb palpitevacina", disse o professor.
A informação é contestada pelo infectologista coordenador da áreaituano e crb palpiteControleituano e crb palpiteDoenças da Secretariaituano e crb palpiteSaúdeituano e crb palpiteSão Paulo, Marcos Boulos. Em entrevista à BBC Brasil, ele disse que todas essas ações foram tomadas.
"As pessoas que ficam na universidade e na academia acabam não sabendo o que está acontecendo. Não é a primeira crítica do Eduardo e ele não sabe o que está acontecendo. O primeiro casoituano e crb palpitefebre amarela foiituano e crb palpiteabrilituano e crb palpite2016, quando percebemos que o vírus passou para os macacos e eles começaram a morrer com a doença. Traçamos um caminho e vimos que ele começou a se aproximar dos centros urbanos. Então, começamos a vacinar", afirmou Boulos.
Ele disse que o trabalho iniciado há 20 meses evitou uma mortalidade dez vezes maiorituano e crb palpitepessoasituano e crb palpiteMairiporã - a secretariaituano e crb palpitesaúde do município informou que desde dezembro há 57 casos suspeitos da doença, com sete mortes.
"Nós vacinamos 7 milhõesituano e crb palpitepessoas no ano passado. No próximo mês, vacinaremos mais 8 milhões. O trabalho foiituano e crb palpiteexcelência. Vacinamos segundo os corredores ecológicos onde tinham macacos mortos. Só não vacinamos quem se recusou", disse o infectologista do governoituano e crb palpiteSP.
Por outro lado, o professor da USP concorda que a atual decisãoituano e crb palpitevacinar toda a população do Estadoituano e crb palpiteSão Paulo é a mais correta.
Procurada pela reportagem para explicar o que o Brasil poderia ter feito para evitar a eclosão do surto, a Opas/OMS disse não poder dar recomendações logísticas específicas para o país porque as medidas necessáriasituano e crb palpitecada lugar podem variar. A estratégiaituano e crb palpiteenfrentamento depende das condiçõesituano e crb palpitecada região.
Molina explicou nesta semana que a OMS faz recomendações mais amplas, sem especificar um determinado país ou região.
A Opas/OMS disse ainda que considera o Brasil um país com um sistema estruturado, onde o controle e combate às epidemiasituano e crb palpitedoenças tropicais não é negligenciado. "Éituano e crb palpitese destacar que durante o surtoituano e crb palpitezika foi o Brasil que identificou a relação do vírus com os casosituano e crb palpitemicrocefalia, o que demonstra que o país está ativamente engajado no enfrentamento desse tipoituano e crb palpiteameaça", informou a organização.
Vacinaçãoituano e crb palpitemacacos
Pensando no futuro, o professor da USP diz que o governo erra ao não considerar a possibilidadeituano e crb palpitevacinar os macacosituano e crb palpitematas do Estado,ituano e crb palpitevezituano e crb palpiteimunizar a população. Com um pequeno percentual do dinheiro gasto para imunizar a população humanaituano e crb palpiteSão Paulo, seria possível vacinar os 50 mil macacos que vivem no Estado.
"As vacinas foram testadasituano e crb palpitemacacos e eles podem ser protegidos. Ninguém estuda isso. Isso me deixa completamente perplexo", diz Massad. Ele diz ainda que é necessário montar um sistemaituano e crb palpitesegurança e avaliar a densidadeituano e crb palpitemosquitos Aedes aegypti e se algum deles está portando o vírus.
O coordenadorituano e crb palpiteControleituano e crb palpiteDoenças da Secretariaituano e crb palpiteSaúde concorda que vacinar macacos seria o ideal, mas diz que isso é inviável.
"É meu sonhoituano e crb palpiteconsumo. Se ele (professor da USP) souber como vacinar macaco... eu não sei. Não existe tecnologia para vacinar macaco, mas ele tem razão. Se você vacinar o bugio, ele não pega febre amarela e protege o homem, porque o ciclo é feito na copa das árvores. Quando o bugio morre deixaituano e crb palpiteter sangue disponível, ele desce e o homem pode ser picado acidentalmente. Se tiver vacina para macaco, vamos adorar", disse Marcos Boulos.
Boulos disse ainda que não foi feita uma campanha nacionalituano e crb palpitevacinação porque, por ser feita com o vírus atenuado, a dose não é inócua e algumas pessoas que não tinham riscoituano e crb palpiteser contaminadas passaram a morrer.
"A prioridade 1 é vacinar as pessoas (que moram na região) onde circula o vírus. A segunda são as regiões receptivas, onde você tem o Haemagogus e o macaco, como na serra do mar do Rio. É muito possível que tenhamos um caminhar da febre amarela saindo dessa região e indo para São Paulo. A terceira e última é o resto da população, que não corre o risco, mas pode ir para uma dessas áreas", disse Marcos Boulos.
Dificuldadeituano e crb palpitediagnóstico
Reportagem publicada pela BBC Brasil nesta semana mostrou um homem que morreu com febre amarela após ter sido diagnosticado com sinusite, infecção urinária e enxaqueca. Foram cinco dias até acertar o diagnóstico e interná-lo às pressas. Tarde demais. O técnicoituano e crb palpiterefrigeração morreu quatro dias depois aos 31 anos, deixando mulher e dois filhos.
"O despreparo existe. Toda vez que existe uma epidemia, há um tempo até que todos aprendem a fazer o diagnóstico. Ninguém está preparado para atender uma doença nova. Diagnóstico clínico (da febre amarela) é muito difícil. É necessário um exame laboratorial clínico e epidemiológico para confirmar", disse o epidemiologista Marcos Boulos.
Ele explica que a doença, assim como a dengue, é apenas tratada e que há indicações a serem feitas para evitar as mortes. Segundo dados do Ministério da Saúde, 51% das pessoas infectadas pela doença entre 1980 e 2004 morreram.
"O ideal é ter o diagnóstico entre sete a dez dias. Indicamos que caso os resultados dos examesituano e crb palpitefígado mostrem alteração muito rápida, ele seja transferido imediatamente para um hospital especializado", disse Boulos.
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