FMI: Apesarsky sport 1melhorasky sport 1previsão, Brasil terá 5º pior crescimento das Américas:sky sport 1
Anunciada na manhã desta terça-feira na sede do FMIsky sport 1Washington (EUA), a revisão do crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) veio acompanhada da previsão, para 2017,sky sport 1um aumento no desempregosky sport 1um ponto percentual.
No fim do ano, 13sky sport 1cada 100 brasileiros que estão no mercadosky sport 1trabalho devem estar sem emprego.
Por outro lado, o fundo reduziusky sport 1estimativa para a inflaçãosky sport 12017,sky sport 14,4% (na previsãosky sport 1abril) para 3,7%.
Destacada como uma vitóriasky sport 1discursos do presidente Michel Temer, a queda na inflação é atribuída pelo FMI à ociosidade da indústria, que ainda se recuperasky sport 1encolhimentos superiores a 3,5%sky sport 12014 e 2015, e a uma queda nos preços dos alimentossky sport 1junho, frutosky sport 1uma safra recorde que salvou a economia do país no primeiro semestre.
Incerteza política
Após sugerir,sky sport 1abril, que a recuperação da economia brasileira seria estimulada por sinaissky sport 1estabilização no momento político, o órgão voltou atrás e indicou que "um aumento na incerteza política levou a uma revisãosky sport 1baixa na previsãosky sport 12018sky sport 10,2 ponto percentual" - a estimativasky sport 1crescimento do PIBsky sport 12018 erasky sport 11,7%,sky sport 1abril, e passou para 1,5%.
As projeções são parte do novo relatório World Economic Outlook (Perspectivas da Economia Global), divulgado duas vezes ao ano, com previsões econômicas para maissky sport 1180 países.
Em 284 páginas, o FMI cita o termo corrupção apenas três vezes.
Na única menção citando países, o Brasil aparece como exemplosky sport 1local onde um combate mais efetivo ajudaria a fortalecer a economia.
"Muitos mercados emergentes esky sport 1desenvolvimento têm espaço substancial para melhorar o clima para negócios e investimentos. Medidas decisivas para melhorar a governança e o Estado Democráticosky sport 1Direito ajudariam a controlar a corrupção, fortalecer a confiança nos negócios e proporcionar um impulso ao investimentosky sport 1alguns países (por exemplo, Brasil, México e Peru)", diz o órgão.
Desde que assumiu o governo,sky sport 12016, o presidente Michel Temer enfrenta sucessivas denúnciassky sport 1corrupção contra si e seus principais auxiliares.
O presidente foi denunciado pelo Ministério Público Federal por crimessky sport 1obstruçãosky sport 1Justiça e organização criminosa - enquanto os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral) são acusadossky sport 1organização criminosa.
O parecer sobre a denúncia deve ser lido nesta terça-feirasky sport 1reunião da Comissãosky sport 1Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.
Previdência e privatizações
Enquanto o Brasil deve crescer 0,7%sky sport 12017, a médiasky sport 1países da América Latina e Caribe está prevista para 1,2%.
As economias que mais se desenvolverão na região, segundo o FMI, serão assky sport 1Panamá (5,3%), República Dominicana (4,8%), Nicarágua (4,5%) e Bolívia (4,2%).
Já os Estados Unidos e o Canadá crescerão, respectivamente, 2,2% e 3%.
Além da incerteza sobre o futuro político no Brasil, o crescimento do PIB a passossky sport 1tartaruga se deve, segundo o FMI, a uma "fraqueza contínua nos investimentos" e ao distanciamento dos brasileiros das prateleiras - mesmo com a liberação das contas inativas do fundosky sport 1garantia, classificada como "impulso para o consumo".
Apesarsky sport 1a aprovação do governo pelos brasileiros ser a mais baixa desde 1986 (3%, segundo o Ibope), o fundo exalta a agendasky sport 1reformassky sport 1curso.
"Uma restauração gradual da confiança (no Brasil) - conforme reformas fundamentais para garantir a sustentabilidade fiscal sejam implementadas ao longo do tempo - deverá aumentar o crescimento para 2% no médio prazo", aponta o órgão.
Para o FMI, a reforma da Previdência seria um dos fatores-chave para estimular empresários a voltarem a investir.
"No Brasil, o enfrentamentosky sport 1despesas insustentáveis, incluindo a reforma do sistemasky sport 1pensões, é uma questãosky sport 1primeira ordem para que se restaure a confiança e se promova o crescimento sustentável do investimento privado", recomenda o fundo.
Na semana passada,sky sport 1São Paulo, o presidente Temer fez coro com o fundo internacional. "Temossky sport 1fazer a reforma, porque é evidente que os dados da Previdência, que gera deficit extraordinário, estão pautados pelo períodosky sport 1que o homem vivia até os 60 anos, 65 anos. Hoje, vive 80 ou mais. Daqui a pouco, viverá 140", afirmou.
Em meio às denúnciassky sport 1corrupção e à proximidade das eleiçõessky sport 12018, a proposta, no entanto, enfrenta dificuldades no Congresso.
Apresentada como uma emenda à Constituição, a reforma da Previdência precisa das assinaturassky sport 1pelo menos 308 dos 513 deputadossky sport 1duas votações, além do apoiosky sport 149 dos 81 senadores.
O Fundo também apoia o programasky sport 1privatizações proposto pelo presidente.
No relatório, o FMI destaca "os esforçossky sport 1curso para tornar o programasky sport 1concessõessky sport 1infraestrutura mais atraente para os investidores, ao mesmo temposky sport 1que se melhoram os padrõessky sport 1governança e as características do programa".
A nova etapa do pacotesky sport 1Temer transfere 57 empreendimentos, entre aeroportos, linhassky sport 1transmissãosky sport 1energia, campossky sport 1petróleo e ferrovias, a investidores do Brasil e do exterior.