Percepçãocbet 216.tnque Brasil está no rumo errado supera fase pré-impeachment e atinge nível recorde, diz pesquisa:cbet 216.tn

Bandeira do Brasil

Crédito, Serhii Lohvyniuk

Legenda da foto, Proporção dos que avaliam governo federal como "ruim ou péssimo" também atingiu maior patamar

Entre os que consideram que o país está no caminho certo (5%), houve uma piora na avaliação das classes A, B e Ccbet 216.tnrelação a maio. Para as classes D e E, foi registrada uma ligeira melhora.

Ainda na mesma basecbet 216.tncomparação, todas as regiões, com exceção do Nordeste, também tiveram mais pessoas apontando que o Brasil está no rumo errado.

A avaliação dos brasileiros sobre o governo federal também piorou. Para 84% dos entrevistados, o governo Temer é considerado "ruim ou péssimo", outro número recorde.

Até então, a pior avaliação havia ocorridocbet 216.tnsetembrocbet 216.tn2015, quando 82% descreviam a administraçãocbet 216.tnDilma Rousseff dessa forma.

Segundo a pesquisa, 12% consideram o governo como "regular". Apenas 2% avaliam a gestãocbet 216.tnTemer como "ótima ou boa". Os 2% restantes não souberam ou não responderam.

Manifestante

Crédito, ABr

Legenda da foto, Cresceu proporção dos que consideram que Lava Jato "está mostrando que todos os partidos são corruptos"

Lava Jato

Para 96% dos entrevistados, a operação Lava Jato deve continuar "com as investigações até o fim, custe o que custar".

Entre eles, 95% defendem a continuidade das investigações "mesmo que isso traga mais instabilidade política" enquanto que a operação é apoiada por 94% "mesmo que isso traga mais instabilidade econômica".

Segundo a pesquisa, um número maiorcbet 216.tnbrasileiros (74%) acredita que a Lava Jato "está investigando todos os partidos". Em maio, a proporção eracbet 216.tn66%.

Já o porcentual dos que discordam caiucbet 216.tn21% para 15%.

Também aumentou a proporção (para 82%) dos que consideram que a operação "está mostrando que todos os partidos são corruptos".

Na mesma basecbet 216.tncomparação, mais brasileiros acham que a Lava Jato ajuda a "transformar o Brasilcbet 216.tnum país sério" (79% contra 74%).

Metade dos entrevistados (50%) discorda da afirmaçãocbet 216.tnque a operação "vai acabarcbet 216.tnpizza". Em maio, esse número havia sidocbet 216.tn47%.

Cresceu ainda a percepçãocbet 216.tnque as lideranças políticas estão tentando acabar com a Lava Jato.

Em maio, 83% concordavam com essa possibilidade. Em junho, esse porcentual subiu para 89%.

Já 87% consideram que a Lava Jato vai "fortalecer a democracia no Brasil".

Para 64% dos brasileiros, o PT continua sendo o partido mais associado à Lava Jato - altacbet 216.tnsete pontos percentuaiscbet 216.tnrelação ao mês anterior.

PMDB (12%) e PSDB (3%) completam a lista. Não sabe ou não responderam somam 17%.

Quando questionados sobre quem consideram o nome "mais envolvido na operação", 57% dos entrevistados afirmaram ser o ex-presidente Lula.

O petista é seguido por Aécio Neves (44%), Michel Temer (43%), Dilma Rousseff (35%), Eduardo Cunha (33%), Renan Calheiros (9%), José Serra (4%), Geraldo Alckmin (3%), Fernando Henrique Cardoso (2%), Romero Jucá (2%), Rodrigo Maia (2%), Marina Silva (1%), Gilmar Mendes (1%) e Jair Bolsonaro (1%).

Michel Temer

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Presidente Michel Temer tem maior índicecbet 216.tnrejeição entre lideranças políticas analisadas

Lideranças políticas

Entre as lideranças políticas analisadas pela pesquisa, o presidente Michel Temer tem o maior índicecbet 216.tnrejeição.

Segundo a pesquisa, 93% desaprovam "totalmente ou um pouco" o peemedebista. Em maio, esse porcentual eracbet 216.tn86%.

A ex-presidente Dilma Rousseff ocupa o segundo lugar, com 82%cbet 216.tndesaprovação.

Em terceiro, está o ex-presidente Lula. Segundo o levantamento, 68% o desaprovam "totalmente ou um pouco".

O levantamento mostra que todas as lideranças analisadas, independentemente da coloração político-partidária, registraram um aumentocbet 216.tnrejeição.

Isso inclui até mesmo figuras notoriamente elogiadas pelos brasileiros, como o juiz federal Sergio Moro, que comanda a Lava Jato, e o ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa.

Diferentementecbet 216.tnoutras lideranças políticas, ambos ainda têm índicescbet 216.tnaprovação superiores aoscbet 216.tndesaprovação. Mesmo assim, a forma como vêm atuando no país piorou na percepção dos entrevistados.

Em maio, por exemplo, 22% diziam desaprovar "totalmente ou um pouco" Moro. Esse percentual subiu para 28%cbet 216.tnjunho.

No casocbet 216.tnBarbosa,cbet 216.tnrejeição aumentoucbet 216.tn26% para 37%, quase se igualando àcbet 216.tnaprovação (42%).

"Toda a classe foi impactada,cbet 216.tnmaior ou menor proporção, pelo sentimentocbet 216.tninsatisfação que assola o Brasil, como se não houvesse luz no fim do túnel", opina Cersosimo.

"Inegavelmente, parte dessas pessoas nunca aprovou Moro ou Barbosa. Mas outra parte talvez tenha ficado decepcionada por não ter tido atendidas suas expectativascbet 216.tnrelação aos dois", acrescenta.

"Desde o impeachment, o Brasil está paralisado. A propalada construção da agenda positiva, defendida por Temer e seus aliados, ainda não ocorreu. O clima écbet 216.tndesesperança generalizada e a percepção da população sobre essas lideranças mostra isso", conclui.