Manifestantes põem fogomelhor site casinoministérios durante protesto; governo convoca Forças Armadas:melhor site casino
melhor site casino O ministro da Defesa, Raul Jungmann, anunciou a convocaçãomelhor site casinoForças Armadas com podermelhor site casinopolícia para "garantir a lei e a ordem" da Esplanada dos Ministérios nesta quarta-feira, após um protesto antigoverno ter resultadomelhor site casinoum incêndio e depredaçãomelhor site casinoao menos três ministérios.
"Uma manifestação que era pacífica degringolou para violência, vandalismo e agressão ao patrimônio público", afirmou o ministromelhor site casinopronunciamento.
Anunciadas por Jungmann, as chamadas operaçõesmelhor site casinogarantia da lei e da ordem concedem podermelhor site casinopolícia a forças militaresmelhor site casinocasosmelhor site casino"graves situaçõesmelhor site casinoperturbação da ordem" e mediante "esgotamento das forças tradicionaismelhor site casinosegurança pública".
Jungmann afirmou que o presidente Michel Temer convocou as tropas a pedido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia.
Em edição extraordinária do Diário Oficial nesta quarta, o decreto "autoriza o emprego das Forças Armadas para a garantia da lei e da ordem no Distrito Federal, no períodomelhor site casino24 a 31melhor site casinomaio".
Em entrevista coletiva no Congresso no começo da noite, Maia disse que a decisãomelhor site casinoconvocar as Forças Armadas não partiu dele, mas do governo federal.
O deputado afirmou que solicitou, na verdade, a Força Nacionalmelhor site casinoSegurança Pública para uma atividademelhor site casinocooperação com a Polícia Militar.
"Pedi apoio das Forças Nacionais, sim. O instrumento que ele usou é uma decisão do governo. De fato, o ambiente na Esplanada era grave e para garantir a segurança tanto dos manifestantes como para os que trabalham nos ministérios e no Congresso, fui ao presidente porque achava que era importante que a Força Nacional pudesse colaborar junto com a polícia militar do Distrito Federal", afirmou.
"Já pedi ao líder do governo que pedisse ao ministro da Defesa que esclarecesse os fatos e pudesse recompor as verdades dos fatos. Ao presidente da Câmara cabe a garantia da ordem no nosso prédio e no entorno do prédio, e a segurança daqueles que o frequentam."
Em nota, a Presidência da República justificou a decisão.
"As manifestações ocorridasmelhor site casinoBrasília (...) produziram atosmelhor site casinoviolência e vandalismo que, lamentavelmente, colocarammelhor site casinorisco a vida e a incolumidademelhor site casinoservidores que trabalham na Esplanada dos Ministérios", diz o texto.
"Diantemelhor site casinotais circunstâncias, o presidente da República, após confirmada a insuficiência dos meios policiais solicitados pelo presidente da Câmara dos Deputados, decidiu empregar, com base no artigo 142 da Constituição Federal, efetivos das Forças Armadas com o objetivomelhor site casinogarantir a integridade física das pessoas, proporcionar evacuação segura dos prédios da esplanada e proteger o patrimônio público, tal como foi feito anteriormentemelhor site casinovários Estados brasileiros."
E finaliza: "o presidente da República ressalta que não hesitarámelhor site casinoexercer a autoridade que o cargo lhe confere sempre que for necessário".
Decisão do governo
A decisãomelhor site casinoemprego das tropas é prerrogativa da Presidência da República, por solicitação ou nãomelhor site casinogovernadores ou presidentesmelhor site casinoPoderes constitucionais.
Previstas no artigo 142 da Constituição e regulamentadasmelhor site casinoleismelhor site casino1999 e 2001, as ações transcorrem, segundo o Ministério da Defesa,melhor site casino"área estrita e por tempo limitado", para "preservar a ordem pública, a integridade da população e garantir o funcionamento regular das instituições".
Exemplos recentes dessas missões ocorreram durante a greve da Polícia Militar no Espírito Santo,melhor site casinofevereiro deste ano, emelhor site casinomeio a uma ondamelhor site casinoataques no Rio Grande do Norte,melhor site casinojaneiro.
Protesto
Durante a manifestaçãomelhor site casinoquarta-feira, todos os ministérios foram evacuados após oito deles, além catedralmelhor site casinoBrasília, terem sido alvomelhor site casinovandalismo. Três edifícios - osmelhor site casinoAgricultura, Meio Ambiente e Planejamento - tiveram focosmelhor site casinoincêndio.
O ato, convocado pelas frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e pelasmelhor site casinocentrais sindicais, se opunha ao presidente Michel Temer e à agendamelhor site casinoreformas do governo. Os organizadores falarammelhor site casinomaismelhor site casino100 mil participantes.
O número é diferente do divulgado pela Secretariamelhor site casinoSegurança Pública do Distrito Federal: 45 mil pessoas.
Ao longo dos protestos, manifestantes e a Polícia Militar entrarammelhor site casinoconfronto, com disparomelhor site casinobombasmelhor site casinogás lacrimogêneo e investidas da cavalaria da PM.
A secretaria informou que oito pessoas foram detidas pela polícia, por delitos como portemelhor site casinoentorpecentes emelhor site casinoarmas brancas, resistência, pichação, lesão corporal e desacato. Todas foram encaminhadas ao Departamentomelhor site casinoPolícia Especializada (DPE) da cidade.
Aindamelhor site casinoacordo com o órgão, o Corpomelhor site casinoBombeiros atendeu 49 feridos. Quatros manifestantes receberam atendimento na Esplanda dos Ministérios e foram liberados. O restante foi encaminhado ao hospitalmelhor site casinoBase e ao Hospital Regional da Asa Norte. Entre as 49 pessoas havia oito policiais.
Os feridos tiveram cortes nas mãos, no pescoço, trauma na coluna e mal estar. Um manifestante foi baleado e, segundo a secretaria, não corre riscomelhor site casinomorte.
A SPP afirmou que a Polícia Militar vai abrir um inquérito para investigar policiais que aparecerammelhor site casinoimagens usando armasmelhor site casinofogo. Segundo a secretaria, o procedimento não é adotadomelhor site casinoprotestos.