'Foi você que escreveu isso?': conheça bióloga brasileira que ganhou prêmio globalqual a melhor roleta da bet365ciência:qual a melhor roleta da bet365
Pelo "Rising Talents", ela recebeu uma bolsaqual a melhor roleta da bet36515 mil euros (cercaqual a melhor roleta da bet365R$ 50 mil) para suas pesquisas.
A brasileira,qual a melhor roleta da bet36535 anos, estuda os efeitos das mudanças climáticas na vida animal, sobretudo répteis, como lagartos, e também anfíbios, mais sensíveis às alteraçõesqual a melhor roleta da bet365temperaturas.
Suas pesquisas buscam estimar os riscosqual a melhor roleta da bet365extinção e capacidadequal a melhor roleta da bet365adaptaçãoqual a melhor roleta da bet365espécies que vivem na Amazônia e no Cerrado brasileiro, como também na áreaqual a melhor roleta da bet365transição entre esses dois biomas.
Nascidaqual a melhor roleta da bet365Goiânia e formada pela Universidade Federalqual a melhor roleta da bet365Brasília, com doutoradoqual a melhor roleta da bet365biologia integrativa pela Universidade Brigham Young, nos Estados Unidos, Fernanda lembra que "sempre gostouqual a melhor roleta da bet365ciências na escola", onde se interessou pela evolução animal.
Apesarqual a melhor roleta da bet365ter encontradoqual a melhor roleta da bet365seu trabalho algumas pessoas que duvidaramqual a melhor roleta da bet365suas competências pelo fatoqual a melhor roleta da bet365ser mulher, Fernanda conta que,qual a melhor roleta da bet365geral, desde o início teve apoioqual a melhor roleta da bet365suas atividades, ao participarqual a melhor roleta da bet365estágios para trabalhosqual a melhor roleta da bet365campo na Amazônia.
A brasileira representa uma minoria emqual a melhor roleta da bet365profissão. Segundo um estudo do Boston Consulting Group (BCG) para a Fundação L'Oréal, apenas 30% dos pesquisadoresqual a melhor roleta da bet365todo o mundo são mulheres.
O percurso acadêmicoqual a melhor roleta da bet365Fernanda é uma exceção à regra: segundo o relatório do BCG, uma estudante do ensino médio tem,qual a melhor roleta da bet365geral, 35%qual a melhor roleta da bet365chancesqual a melhor roleta da bet365se inscreverqual a melhor roleta da bet365um curso universitário científico. No caso dos homens, o índice équal a melhor roleta da bet36577%.
Já a probabilidadequal a melhor roleta da bet365uma mulher se formar na área científica seriaqual a melhor roleta da bet365apenas 18%, com 8%qual a melhor roleta da bet365chancesqual a melhor roleta da bet365cursar um mestrado (19% no caso dos homens) e apenas 2%qual a melhor roleta da bet365ser doutoraqual a melhor roleta da bet365ciências.
Assim comoqual a melhor roleta da bet365outros setores, elas enfrentam desigualdade, como salários menores e há pouco encorajamento durante os estudos - e têmqual a melhor roleta da bet365conciliar o trabalho com o desejoqual a melhor roleta da bet365ter filhos.
Nesse campo, os clichês são fortes, inclusivequal a melhor roleta da bet365países desenvolvidos: uma pesquisa realizada pelo instituto OpinionWayqual a melhor roleta da bet365vários países da Europaqual a melhor roleta da bet3652015 revelou que 67% dos europeus consideram que as mulheres não teriam capacidade para "se tornarem cientistasqual a melhor roleta da bet365alto nível".
O totalqual a melhor roleta da bet365mulheres com essa opinião équal a melhor roleta da bet36566%, quase o mesmo dos homens.
Não équal a melhor roleta da bet365de estranhar que apenas cercaqual a melhor roleta da bet3653% dos prêmios Nobel na área científica foram atribuídos a mulheres desdequal a melhor roleta da bet365criação,qual a melhor roleta da bet3651901. Desse total, a grande maioria foi no campo da medicina.
Até hoje, apenas duas mulheres ganharam prêmios Nobelqual a melhor roleta da bet365física: a franco-polonesa Marie Curie,qual a melhor roleta da bet3651903, a americana Maria Goeppert-Mayer,qual a melhor roleta da bet3651963.
Na áreaqual a melhor roleta da bet365química foram apenas quatro: a última delas foi a israelense Ada Yonath,qual a melhor roleta da bet3652009, após 45 anosqual a melhor roleta da bet365intervaloqual a melhor roleta da bet365relação à predecessora.
No Brasil, há avanços. O númeroqual a melhor roleta da bet365mulheres que publicam artigos científicos, a principal formaqual a melhor roleta da bet365avaliação da carreira acadêmica, cresceu 11% nos últimos 20 anos, segundo estudo da Gender in Global Research Landscape (Gênero no Cenário Globalqual a melhor roleta da bet365Pesquisa,qual a melhor roleta da bet365tradução literal).
As pesquisadoras no Brasil que publicam artigos científicos somam 49% do total, ou seja, quase a mesma proporção dos homens.
Entre os países pesquisados, Brasil e Portugal são os que apresentam maior númeroqual a melhor roleta da bet365autorasqual a melhor roleta da bet365trabalhos científicos.
Desafios
Fernanda diz que a carreiraqual a melhor roleta da bet365cientista apresenta vários desafios que vão além, no caso do Brasil, da dificuldade para conseguir financiamentos.
"Não é um trabalho com horário comercial. Ele exige muitas horasqual a melhor roleta da bet365dedicação. A primeira coisa que faço quando volto para casa é ligar o computador", afirma.
A bióloga conta ainda que tevequal a melhor roleta da bet365"aprender a conciliar a maternidade" com as pesquisas, que precisam prosseguir. Seu marido também é pesquisador e os casal compartilha os cuidados da filha.
Além disso, os trabalhosqual a melhor roleta da bet365campo da bióloga podem levá-la a passar até um mês foraqual a melhor roleta da bet365casa,qual a melhor roleta da bet365áreas isoladas da Amazônia, com pouco contato com a família.
Para a L'Oréal e a Unesco, as vencedoras do "Rising Talents" são mulheres "com o poderqual a melhor roleta da bet365mudar o mundo".
Fernanda espera que o reconhecimento internacional trazido pelo prêmio atraia atenção para a presença das mulheres no mundo das ciências.
E, ao mesmo tempo, alertar para a necessidadequal a melhor roleta da bet365preservação da biodiversidade, onde, segundo ela, estão "as respostasqual a melhor roleta da bet365muitos problemas da humanidade".