Após dois anos, só 5 dos 47 políticos investigados11 teamsport bwin1ª lista11 teamsport bwinJanot no STF viraram réus:11 teamsport bwin
Dois anos e um mês depois, apenas cinco deles se tornaram réus: os deputados federais Nelson Meurer (PP-RR), Aníbal Gomes (PMDB-CE) e Vander Loubet (PT-MS) e os senadores Valdir Raupp (PMDB-RO) e Gleisi Hoffmann (PT-PR).
O caso que tem tramitado mais rápido é o11 teamsport bwinMeurer, que virou réu um ano e três meses depois da abertura do inquérito. Nenhum foi condenado até agora.
Questionado sobre os ministros investigados na Lava Jato, Temer tem dito que só serão demitidos do governo aqueles que venham a se tornar réus.
Como resta um ano e sete meses até o fim do mandato, há boas chances11 teamsport bwinque até lá boa parte dos investigados ainda não esteja enfrentando julgamentos.
É possível ainda que parte dos casos seja arquivada, se o MPF ou a Justiça avaliarem que não há provas fortes contra os investigados.
Alguns dos políticos investigados na lista11 teamsport bwin2015 voltaram a ser citados na última rodada11 teamsport bwinpedidos. Entre eles estão os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL), Romero Jucá (PMDB-RR), Ciro Nogueira (PP-PI), Lindbergh Farias (PT-RJ) e Fernando Collor (PTC-AL).
Os pedidos apresentados11 teamsport bwin2015 se baseavam11 teamsport bwindepoimentos do doleiro Alberto Yousseff e11 teamsport bwinoutros delatores.
Passo a passo
A abertura11 teamsport bwininquérito integra a primeira etapa do processo judicial. Quando os investigadores encontram provas que consideram convincentes, podem apresentar uma denúncia o investigado.
Cabe à Justiça analisar o pedido. Se avaliar que há elementos suficientes para que o caso vá a julgamento, o acusado se torna réu. Só depois ocorre o julgamento, com a condenação ou absolvição do acusado.
Entre a apresentação da denúncia e a decisão da Justiça sobre a continuidade do processo podem se passar muitos meses.
O senador Fernando Collor, por exemplo, foi denunciado pelo MPF há quase seis meses, mas o STF ainda não decidiu se ele se tornará réu.
O senador Renan Calheiros vive a mesma situação desde dezembro.
No total, o MPF já apresentou 20 denúncias ao STF relacionadas aos inquéritos abertos11 teamsport bwin2015. Treze casos ainda estão aguardando análise, e dois foram enviados a instâncias inferiores.
Longa duração
Em 2014, pesquisadores da FGV do Rio11 teamsport bwinJaneiro analisaram a duração11 teamsport bwinprocessos no STF entre 1988 e 2013. Segundo o estudo, ações que envolviam direito penal - caso11 teamsport bwingrande parte das denúncias apuradas na Lava Jato - levaram11 teamsport bwinmédia 5,5 anos para serem julgadas.
Em compensação, o juiz Sérgio Moro já proferiu mais11 teamsport bwincem condenações relacionadas à Lava Jato11 teamsport bwinquase três anos.
Cabe a Moro e a alguns outros juízes federais - como Marcelo Bretas, do Rio11 teamsport bwinJaneiro - os casos da Lava Jato que envolvem acusados sem foro privilegiado, como o caso dos ex-presidentes Lula, Dilma e Fernando Henrique Cardoso.
Na primeira instância, os casos avançam mais rapidamente porque as varas lidam apenas com processos penais.
No Supremo, por outro lado, tramitam simultaneamente casos11 teamsport bwinvários tipos. Além disso, os onze ministros do órgão frequentemente lidam com processos muito complexos, que envolvem a interpretação da Constituição.
Por isso todos os julgamentos tendem a tramitar mais lentamente na corte.
Para agilizar as decisões do Supremo, muitos juristas defendem acabar com o foro privilegiado. Nesse caso, exceto11 teamsport bwinsituações pontuais, políticos hoje contemplados pela regra teriam seus casos analisados pela primeira instância.
A mudança, porém, é rejeitada por muitas dessas autoridades: elas dizem que o fim do foro as deixaria vulneráveis a perseguições políticas e a decisões abusivas11 teamsport bwinjuízes.