Por que os militares ficaramjogarjogar em cassino onlinecassino onlinefora da Reforma da Previdência?:jogar em cassino online

Temer e os comandantes das Forças Armadas

Crédito, Marcos Correa/Presidência da República

Legenda da foto, Analistam apontam questões técnicas e políticas para decisão do governo Temer

Apesarjogarjogar em cassino onlinecassino onlineo governo citar questões técnicas para explicar o fatojogarjogar em cassino onlinecassino onlineter mantido os militaresjogarjogar em cassino onlinecassino onlinefora da reforma ejogar em cassino onlineregime diferenciado, especialistas ouvidos pela BBC Brasil afirmam que há razões políticas para não se "mexer" na previdência militar.

Reforma x aposentadoria

O governo afirma que os militares ficaramjogarjogar em cassino onlinecassino onlinefora da proposta porque não são regidos pelas diretrizes comuns da Previdência, uma vez que não se "aposentam", mas entram para a reserva, e podem,jogar em cassino onlinetese, ser chamados para as atividades a qualquer momento.

Ou seja: o benefício não é considerado uma aposentadoria, mas uma continuidade do pagamento do salário já que eles continuariam disponíveis para servir às Forças Armadasjogar em cassino onlinesituaçõesjogarjogar em cassino onlinecassino onlineconflito - o que é considerado pelos militares como uma dedicação exclusiva ao país.

Marcelo Caetano

Crédito, Agência Brasil

Legenda da foto, Marcelo Caetano usou questões técnicas para explicar a situaçãojogarjogar em cassino onlinecassino onlinemilitares

O vice-almirante reformado Paulo Frederico Soriano Dobbin, presidente do Clube Naval, um dos três principais clubes militares do país, afirma que essa dedicação é muito diferente da que os trabalhadores comuns apresentamjogar em cassino onlinesuas carreiras.

"Os militares são diferentes dos funcionários públicos. Nós e os diplomatas somos funcionáriosjogarjogar em cassino onlinecassino onlineEstado. Trabalhamos exclusivamente para as Forças Armadas, não temos hora extra, podemos ficar semanas sem aparecerjogar em cassino onlinecasa sem ganhar nada a mais por isso", diz ele.

"Não podemos nos sindicalizar nem nos vincular a partidos políticos. É diferentejogarjogar em cassino onlinecassino onlineum funcionário público. Seria injusto. Isso (a Reforma da Previdência) tem que ser trabalhadajogarjogar em cassino onlinecassino onlineforma diferente (em relação aos militares)."

Pelas regras atuais, os militares têm uma contribuição mensaljogarjogar em cassino onlinecassino online7,5%jogarjogar em cassino onlinecassino onlinesuas remunerações. O montanto, no entanto, não serve para pagar a aposentadoria, mas as pensões as quais os familiares têm direitojogar em cassino onlinecasojogarjogar em cassino onlinecassino onlinemorte. Os membros das Forças Armadas, homens e mulheres, podem entrar para a reserva depoisjogarjogar em cassino onlinecassino online30 anosjogarjogar em cassino onlinecassino onlineserviço militar.

Segundo Dobbin, "não há privilégio nenhum" nisso.

"Eu, por exemplo, contribuo com o fundojogarjogar em cassino onlinecassino onlinepensão dos militares desde 1960, estou reformado desde 2005, mas continuo contribuindo para o fundo. Não estão tirando esse dinheiro do erário público, esse dinheiro foi pago. Mas é um fundo que foi usado (pelo governo) para outras coisas, mas ele saiu do nosso bolso", argumenta.

Militaresjogar em cassino onlinepatrulhamento no Rio

Crédito, Reuters

Legenda da foto, Segundo governo, alterações no regime dos militares serão feitas posteriormente

'Não é aposentadoria'

O professor da USP Luis Eduardo Afonso explica que esse é o argumento mais comum usado pelos militares para justificar a diferenciação dos benefícios e recolhimentos.

"Há um entendimento da parte dos militaresjogarjogar em cassino onlinecassino onlineque eles não se aposentam, passam para reserva - podem ser chamados a qualquer momento para defender o país. Se não se aposentam, não é necessário um planojogarjogar em cassino onlinecassino onlinecusteio. Se não tem contribuição, não tem deficit, não é aposentadoria".

Além dessa diferença, o professor da Faculdadejogarjogar em cassino onlinecassino onlineEconomia, Administração e Contabilidade da USP José Roberto Savoia afirma que há outra distinção importante: o valor dos salários.

Para ele, seria necessário ajustar algumas condições antesjogarjogar em cassino onlinecassino onlineincluir os militares na reforma previdenciária.

"Existe uma diferença salarial muito grande entre militares e funcionários do Executivo. Você quer fazer uma regra equitativa, mas está partindojogarjogar em cassino onlinecassino onlinepremissas diferentes - salário muito menor do quejogarjogar em cassino onlinecassino onlinefunções do Executivo, do Legislativo, do Judiciário para funções correspondentes."

O peso da política

Apesar dos argumentos técnicos, o cientista social especialistajogar em cassino onlineeconomia da longevidade Jorge Félix cita questões políticas por trás da decisão do governojogarjogar em cassino onlinecassino onlinenão incluir a categoria na reforma previdenciária.

"Os argumentos destacam a desigualdade da visão que estão tendo sobre os servidores. Não está mexendo com os militares, porque se mexer ele (Temer) cai, perde o apoio dos militares", diz.

"O lobby dos militares é muito grande dentro do Congresso. O deputado (Jair) Bolsonaro sobe na tribuna e fala. E legitimamente, porque está defendendo os eleitores dele. É uma reforma que mantém privilégios patrocinados por aqueles que dominam o Estado."

O professor da USP Luis Eduardo Afonso concorda que a decisão do governojogarjogar em cassino onlinecassino onlineexcluir os militares da reforma se deu para evitar um mal-estar com a categoria, o que poderia ser potencialmente prejudicial ao presidente Michel Temer.

"Muito provavelmente a estratégia do governo se pautou para evitar um confronto com o setor. Se o sentido é uniformizar regras, deveria ter uma aproximação das regras dos militares das regras do INSS. É um tratamento diferente demais, e o deficit é muito grande para não ser incluído nesse pacote."