O polêmico prédiobonus 1 win como usarluxo no centrobonus 1 win como usarcrise no Planalto:bonus 1 win como usar

Crédito, BBC Brasil

Legenda da foto, Quedabonus 1 win como usarministro não encerra polêmica sobre construçãobonus 1 win como usartorrebonus 1 win como usar107 metrosbonus 1 win como usaráreabonus 1 win como usarpatrimônio históricobonus 1 win como usarSalvador

Geddel adquiriu um apartamento no local, cujas unidades são estimadasbonus 1 win como usarmaisbonus 1 win como usarR$ 2 milhões.

A construção do empreendimento havia sido inicialmente autorizada pelo Iphan da Bahia, controlado por um aliadobonus 1 win como usarGeddel. Mas o Iphan nacional, ao qual o órgão estadual está submetido, decidiu embargá-la por causa dos possíveis impactosbonus 1 win como usarbens históricos da época da fundação da capital baiana (século 16) e localizados nos arredores do edifício, como a Igrejabonus 1 win como usarSanto Antônio da Barra e o Fortebonus 1 win como usarSão Diogo.

Um deles seria a sombra nos cartões-postais. Os prédios vizinhos têm, no máximo, dez andares.

Donobonus 1 win como usarum salãobonus 1 win como usarbelezabonus 1 win como usarfrente à obra, Levi Gonçalves diz que o edifício, caso seja erguido com 30 andares, conforme o projeto original, será um "elefante branco" que mudará a geografia do local.

"Aqui era uma das casas mais bonitas da Barra, com uma história muito antiga, que simplesmente foi vendida e demolida para construção desse elefante branco, que muda a cara da região", afirmou. "Modificar a cidade apenas para ricos mostrarem que são ricos não ajudabonus 1 win como usarnada."

Para o corretorbonus 1 win como usarimóveis Denis Cerqueira, que atua na região, a construção, se for erguida legalmente, pode ser "muito boa" para o bairro. "Valoriza bastante um bairro que já é valorizado. Você abre um leque para novos moradores e novos investidores."

Crédito, BBC Brasil

Legenda da foto, Obra foi embargada por ação judicial

Moradora do bairro há 20 anos, Sonia Ferrari acha que o investimento não se justifica. "A Barra sempre foi meu lugar, mas a Barra não é só dos moradores aqui. Isso aqui está cheiobonus 1 win como usargente todos os dias. Esse bairro tem que ser conservado. A solução não é fácil, mas, na minha opinião, o bairro não comporta essa obra."

Proprietáriobonus 1 win como usaruma unidade no La Vue, o urologista Samuel Juncal disse considerar que Geddel agiu "de boa fé" no caso, que se tornou um "tsunami" pela repercussão.

"Não tenho nada a ver com isso. Adquiri um imóvel que aparentemente tinha todas as autorizações, mas agora está embargado."

A seção baiana do Instituto dos Arquitetos do Brasil (IAB) entrou com uma ação civil pública contra o Iphan e as construtoras responsáveis após a liberação inicial da obra.

Manifestação

Para Solange Araújo, presidente do IAB-Bahia, a construção é "uma faltabonus 1 win como usarrespeito à legislação urbanísticabonus 1 win como usarSalvador". "Pode existir um edifício aí, mas ele tem que respeitar os edifícios históricos que são importantes, preservar a memória da cidade", opina.

Em nota, a construtora Cosbat e a Porto Ladeira da Barra Empreendimentos, responsáveis pelo prédio, informaram que as obras e as vendas estão temporariamente suspensas por determinação judicial, mas que toda a documentação que autorizou a obra foi emitida pela prefeitura e pelo Iphan da Bahia.

O atual superintendente do Iphan na Bahia, Bruno Tavares, disse não ter relação com proprietários e construtores do prédio, e atribuiu a polêmica a divergências dentro do próprio Iphan.

"A motivação para que tais divergências tenham acontecido é decorrentebonus 1 win como usardeficiências que a própria instituição possui, principalmentebonus 1 win como usarrazão da inexistênciabonus 1 win como usarcritérios clarosbonus 1 win como usarintervenção ou normatização regulamentados para os bens tombados e suas respectivas áreasbonus 1 win como usarentorno, o que ocorrebonus 1 win como usargrande parte dos centros urbanos protegidos pelo Iphan no Brasil", afirmou.

Crédito, BBC Brasil

Legenda da foto, Manifestações também incluíram operários insatisfeitos com paralisação da obra

Na última sexta-feira, cercabonus 1 win como usar100 manifestantes contrários à obra fizeram um atobonus 1 win como usarfrente ao prédiobonus 1 win como usarSalvador, que seguiu até o prédiobonus 1 win como usarque Geddel mora na capital baiana. Levando cartazes com inscrições como "Calero me representa" e "Geddel tombou", o grupo era formado grande parte por integrantesbonus 1 win como usarsindicatos e partidosbonus 1 win como usaresquerda.

No começo da manifestação, um grupo favorável ao empreendimento, que seria formado por funcionários da obra, levantou cartazes com os dizeres "Queremos trabalhar" e "Liberem a obra". Em carrobonus 1 win como usarsom, um deles dizia: "Não estamos aqui com interesse político. As famílias da construção civil querem trabalhar".

O argumento econômico segue a linha do que vem afirmando Geddel e líderes do PMDB. O presidente nacional do partido, senador Romero Jucá (RR), disse neste sábado, por exemplo, que o ex-ministro estava "defendendo a Bahia e Salvador" ao atuar pela liberação da obra.

Diante da intervenção dos funcionários, manifestantes do lado oposto reagiram aos gritosbonus 1 win como usar"Fora Temer" e "Parembonus 1 win como usarenganar o povo". Apesar dos ânimos exaltados, o grupo favorável a obra acabou deixando o local - mas a polêmica continua.

Crédito, La Vue Ladeira da Barra

Legenda da foto, Cada apartamento possui quatro suítes, quatro vagasbonus 1 win como usargaragem e áreabonus 1 win como usar259 m²

Prédio

Situadobonus 1 win como usarum terrenobonus 1 win como usar1.625 m², o projeto prevê uma única torrebonus 1 win como usar30 andares (107 metros) com vista total para a Baíabonus 1 win como usarTodos os Santos. De acordo com o projeto original, são 24 apartamentos, um por andar, distribuídosbonus 1 win como usar24 andares. A primeira unidade está situada apenas no sexto pavimento.

Cada apartamento possui quatro suítes, quatro vagasbonus 1 win como usargaragem e áreabonus 1 win como usar259 m². Já a cobertura chega a 450 m² ─ para efeitosbonus 1 win como usarcomparação, um imóvel da faixa 1 do Minha Casa Minha Vida, do governo federal, tem 41 m². O preços dos apartamentos variambonus 1 win como usarR$ 2,5 milhões a R$ 4,7 milhões.

Localizado na Avenida Setebonus 1 win como usarSetembro, o prédio conta ainda com piscinas, espaço gourmet, brinquedoteca, salãobonus 1 win como usarrecepções, salabonus 1 win como usarjogos e academiabonus 1 win como usarginástica com vista para o mar.