Temer tenta afastar desconfiança sobre importância dos Bricsbot spaceman pixbetseu governo:bot spaceman pixbet
Em seu discurso, Temer disse que "os países do Brics são forças positivas para a estabilidade econômica global" e reafirmou seu "compromisso" com o grupo.
Ele também defendeu uma agenda que costumava ser promovida por Dilma e Lula - a necessidadebot spaceman pixbetreformar a governança do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial, para aumentar o poder decisório das naçõesbot spaceman pixbetdesenvolvimento nessas instituições.
"As mudançasbot spaceman pixbetcurso exigem a correspondente atualização das nossas estruturasbot spaceman pixbetgovernança global. (…) Precisamosbot spaceman pixbetinstâncias decisórias internacionais mais representativas e, portanto, mais legítimas e eficazes", discursou.
Quando os Brics surgiram, havia um grande otimismobot spaceman pixbetrelação aos cinco países. No momento, porém, apenas China e Índia têm apresentado crescimento econômico.
Embot spaceman pixbetfala, porém, Temer procurou passar confiança na superação da crise brasileira e apresentou aos demais líderes as medidas que pretende adotar para equilibrar as contas públicas e retomar investimentos.
"Com as medidas tomadas nos últimos meses, já há sinaisbot spaceman pixbetretomada da confiança na economia brasileira. Estamos segurosbot spaceman pixbetque,bot spaceman pixbetbreve, a nossa economia voltará a crescer,bot spaceman pixbetbenefício dos brasileiros e da economia global", disse.
Preocupação
Em junho, a agênciabot spaceman pixbetnotícias estatal chinesa Xinhua chegou a publicar um artigo manifestando preocupação com uma possível perdabot spaceman pixbetrelevância dos Brics na política externa brasileira.
O texto foi assinado pelo diretor do escritório dos serviçosbot spaceman pixbetportuguês da Xinhua no Riobot spaceman pixbetJaneiro, Chen Weihua, e pelo editor internacional da agência,bot spaceman pixbetPequim, Zhao Hui.
Embora a comunicação da estatal não seja uma manifestação oficial do governo chinês, o artigo funcionou como um canal para "passar recado" e "pressionar" o Itamaraty, apurou a BBC Brasil.
"Desde a criação do Bricbot spaceman pixbet2009 (antes da adesão da África do Sul,bot spaceman pixbet2010), o Brasil sempre priorizou as relações com os membros do bloco, no âmbito da cooperação Sul-Sul, uma escolha que o governo interino parece não ter intençãobot spaceman pixbetmanter", destacou artigo.
"O novo ministro das relações exteriores do Brasil, José Serra, anunciou, logo após o estabelecimento do governo interino, que os focos principais da 'nova política externa' brasileira são, dentro da América Latina, a Argentina e o México, e fora dela, os Estados Unidos e a União Europeia. No caso dos Brics, Serra se limitou a dizer que o Brasil vai se esforçar para aproveitar as 'oportunidades' que o bloco oferece, mas sempre tendo o comércio e os investimentos mútuos", diz a nota.
'Amizade'
Apesar da desconfiança inicial, o governo chinês parece agora empenhadobot spaceman pixbetestabelecer uma boa relação com a administração Temer.
Na sexta-feira, o peemedebista teve um encontro bilateral com o presidente chinês, Xi Jinping,bot spaceman pixbetque ambos se disseram "amigos".
Os dois já haviam se encontrado outras quatro vezes no passado, quando Temer era vicebot spaceman pixbetDilma e presidente da Câmara dos Deputados.