'Esporte não oficial': como febre da trocacasas de apostas brasileiras com bônusbroches trouxe veteranos das Olimpíadas ao Rio:casas de apostas brasileiras com bônus
"Hoje é realmente um esporte olímpico não oficial. Basta ver a quantidadecasas de apostas brasileiras com bônuspessoas aqui."
Desde as 09h até cercacasas de apostas brasileiras com bônus23h,casas de apostas brasileiras com bônusfato, o movimento nas mesas onde ficam Davids e outros colecionadores estrangeiros não para.
Tradição
Eles conseguem seus adereços junto a delegações, patrocinadores e veículoscasas de apostas brasileiras com bônuscomunicação internacionais - que distribuem os acessórios para marcar presença nos Jogos.
A distribuição é gratuita, mas como as fontes são muitas, os colecionadores veteranos se reúnem num "mercado paralelo" para trocá-los.
"Os mais valiosos são os oficiais da Rio 2016. Primeiro os das delegaçõescasas de apostas brasileiras com bônuscada países, depois os dos veículoscasas de apostas brasileiras com bônuscomunicação,casas de apostas brasileiras com bônusseguida qualquer um que tenha os mascotes e, por último, os dos patrocinadores", explica Davids.
O canadense mergulhou na onda dos pinscasas de apostas brasileiras com bônus1988, quando os Jogoscasas de apostas brasileiras com bônusInverno foram paracasas de apostas brasileiras com bônuscidade, Calgary, no Canadá.
"Eu já estava no negóciocasas de apostas brasileiras com bônuscolecionáveis, e no início esse era apenas mais um para mim. Mas gostei e faço isso desde então. E agora estoucasas de apostas brasileiras com bônusCopacabana, num dia ensolarado, sabe?"
Com ele, está o grego Jannis Joannidis, um amigo que fezcasas de apostas brasileiras com bônusAtenas 2004. Agora, os dois viajam juntoscasas de apostas brasileiras com bônusquatrocasas de apostas brasileiras com bônusquatro anos, e passam os dias provocando um ao outro - e negociando com os clientes.
"Ainda tenho amigos que conhecicasas de apostas brasileiras com bônus1987, antes da Olimpíadacasas de apostas brasileiras com bônusCalgary, por causa dos pins. E vou fazendo mais amigos pelo caminho. É meu hobby agora", diz Davids.
O câmbio dos pins é flutuante: os que vêmcasas de apostas brasileiras com bônuspatrocinadores podem ser trocados peloscasas de apostas brasileiras com bônusoutras empresas ou algunscasas de apostas brasileiras com bônusedições passadas dos Jogos Olímpicos, que já circulam há mais tempo.
Já para conseguir os pins dos países pode ser preciso desembolsar maiscasas de apostas brasileiras com bônusum broche menos valioso. Especialmente se o paíscasas de apostas brasileiras com bônusquestão tiver uma delegação pequena - isso significa que menos exemplares do adereço estarão circulando.
'Give me pin, please!'
Entre atletas, membroscasas de apostas brasileiras com bônuscomitês, voluntários e funcionários da organização dos Jogos a trocacasas de apostas brasileiras com bônusbroches é, desde Paris 1924, uma tradição olímpica, segundo o comitê Rio 2016.
Nos anos 1980, o mercado paralelo foi oficializadocasas de apostas brasileiras com bônusLake Placid ecasas de apostas brasileiras com bônusLos Angeles surgiu o primeiro centro organizadocasas de apostas brasileiras com bônustroca, que atraía maiscasas de apostas brasileiras com bônus10 mil pessoas por dia.
A cada dois anos, voluntários como a universitária carioca Luanda Fragoso,casas de apostas brasileiras com bônus19 anos, contraem a "febre do pin" e se juntam ao movimento olímpico paralelo.
"É o nosso 'mercado negro'. Às vezes a gente nem diz um 'oi, tudo bem'. Já vamos olhando a credencial e dizendo 'Quanto pin! Vamos trocar?'. Ou então 'eu pego água para você se você me der um pin. E assim flui", explica à BBC Brasil.
"Eu era completamente leiga nisso, não tinha trazido nenhum. Aí ganhei o primeiro, comecei a fazer trocas e fui crescendo no mercado do pin. No início, trocava pela conversa, por um sorriso, por um favor - brincando, claro, mas se rolasse um pin, ótimo."
Seu colega Jhonatas Gomes, um atorcasas de apostas brasileiras com bônus21 anos, diz que a troca já teve ao menos um efeito educativo, para além do acúmulocasas de apostas brasileiras com bônusbroches. "Eu não falo inglês, mas já aprendi algumas coisas: 'You have pin for me? Give me pin please!'."
'Caíram dentro'
No ponto informalcasas de apostas brasileiras com bônustroca e vendacasas de apostas brasileiras com bônuscolecionáveiscasas de apostas brasileiras com bônusCopacabana, comerciantes brasileiros também se surpreenderam com a febre do pin.
"É um fenômeno. O pessoal daqui caiu dentro. Tem uns que nem perguntam preço, chegam pedindo três, quatro, cinco e saem levando", diz à BBC Brasil o pernambucano Ezequiel Cesar,casas de apostas brasileiras com bônus50 anoscasas de apostas brasileiras com bônusidade e 40 deles no Rio.
Cesar, um dos poucos brasileiros presentes, está ali para trocar e vender as moedascasas de apostas brasileiras com bônusum real especiais da Rio 2016 - cada uma delas sai por R$ 10.
"Agora, no fim da Olimpíada, a venda das moedas já está fraca, porque quem compra é estrangeiro e eles já têm. Mas os pins, não. As bancas aqui ficam cheias todo dia, toda hora", afirma.
A venda, tantocasas de apostas brasileiras com bônuspins quantocasas de apostas brasileiras com bônusmoedas, é tratada com certo pudor pelos estrangeiros, que dizem ser principalmente colecionadores.
No entanto, a maioria deles compra broches genéricos da Olimpíadacasas de apostas brasileiras com bônusseus paísescasas de apostas brasileiras com bônusorigem - ou faz os seus próprios - para conseguir os mais raros no Rio e pagar pela jornada.
Em Copacabana, eles cobramcasas de apostas brasileiras com bônusR$ 15 a R$ 30, a depender do valor do acessório. E se dividemcasas de apostas brasileiras com bônusturnos e alguns chegam a dormir no local para assegurar seu ponto nas mesascasas de apostas brasileiras com bônusmadeira.
"Em Londres, não me deixavam vender, mas aqui vendo alguns porque a viagem é muito cara. Não vou ganhar dinheiro, mas se puder ao menos cobrir a viagem, melhor", diz à BBC Brasil o espanhol Daniel García,casas de apostas brasileiras com bônus26 anos, que é garçomcasas de apostas brasileiras com bônusMadrid.
Ele veio ao Rio com o amigo Sergio González,casas de apostas brasileiras com bônus33 anos, que está na quinta olimpíada. Para González, que começou a colecionar broches na infância, durante a "febre do pin"casas de apostas brasileiras com bônusBarcelona 1992, os exemplares mais valiosos também são o passaporte para a entrada nas arenas olímpicas. Desta vez, como espectador.
"Tenho ingressos para todos os dias, muita gente troca os pins por eles. Falei com um executivo da NBC (redecasas de apostas brasileiras com bônusTV americana) que me prometeu ingressos para a finalcasas de apostas brasileiras com bônusbasquete. Vamos ver se ele volta aqui mesmo."