Maioriaodds apostasbrasileiros aprova entradaodds apostasrefugiados no país, mas não na própria cidade ou casa, diz pesquisa:odds apostas
odds apostas Os brasileiros estão dispostos a receber refugiados no país, mas a aceitação cai quando o assunto é acolher esses imigrantes na própria cidade ouodds apostascasa.
Uma pesquisa encomendada pela ONG Anistia Internacional mediu a receptividade do público a refugiadosodds apostas27 países, e o Brasil ficouodds apostas18º lugar no ranking elaborado pela consultoria GlobeScan.
O estudo no Brasil ouviu 804 pessoasodds apostasBelo Horizonte, Brasília, Curitiba, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Rioodds apostasJaneiro, Salvador e São Paulo, numa amostra que representa 23% da população.
Os resultados mostraram que 39% dos entrevistados no Brasil disseram que aceitariam no país pessoas fugindoodds apostasguerras ou perseguiçãoodds apostasoutra nação.
O percentualodds apostasquem não aceitaria a entradaodds apostasrefugiados no país ficouodds apostas19%. Outros 20% afirmaram que receberiam refugiadosodds apostasseu bairro, 16% na cidade e 6% na própria casa.
O chamado Refugees Welcome Index (Índiceodds apostasReceptividade a Refugiados,odds apostastradução livre) listou os paísesodds apostasuma escalaodds apostas0 a 100, onde 0 significa que todos os entrevistados recusariam a entradaodds apostasrefugiados e 100, a aceitação desses imigrantes no próprio bairro ou casa.
O índice do Brasil foi 49, à frente apenasodds apostasArgentina (48), África do Sul (44), Nigéria (41), Turquia (39), Quênia (38), Polônia (36), Tailândia (33), Indonésia (32) e Rússia (18).
Os países mais receptivos ao acolhimentoodds apostasrefugiados entre os 27 pesquisados foram China (índice 85), Alemanha (84) e Reino Unido (83).
A maioria dos brasileiros nas cidades que participaram da pesquisa também disse concordar com a ideiaodds apostasque pessoas devem ter o direitoodds apostasbuscar refúgioodds apostasoutros países para fugirodds apostasguerras ou perseguição - 79% concordaram com a afirmação,odds apostasmaior ou menor grau.
Outra opinião predominante (80% dos entrevistados) no Brasil foi aodds apostasque o governo deve fazer mais para ajudar imigrantes nessas situações.
Panorama global
Para a ONG Anistia Internacional, os resultados da pesquisa mostram que,odds apostasgeral, as pessoas estão fortemente dispostas a receber refugiados "com braços abertos" - o índiceodds apostasaceitação global éodds apostas80%, apontou o estudo, que ouviu 27 mil pessoas.
"Esses números falam por si mesmos. As pessoas estão dispostas a tornar os refugiados bem-vindos, mas respostas desumanasodds apostasgovernos à criseodds apostasrefugiados estão foraodds apostassintonia com as visõesodds apostasseus próprios cidadãos", afirmou,odds apostasnota, o secretário-geral da ONG, Salil Shetty.
Globalmente, uma pessoaodds apostascada 10 abrigaria refugiados na própria casa. O número chega a 46% na China, 29% no Reino Unido e 20% na Grécia, mas cai para 1% na Rússia e na Indonésia. Apenas 17% do totalodds apostasentrevistados disseram que recusaria a entradaodds apostasrefugiadosodds apostasseus países.
O númeroodds apostaspessoas buscando asilo na União Europeiaodds apostas2015 chegou a 1,2 milhão - mais do que o dobro do ano anterior, segundo dados do Eurostat, órgãoodds apostasestatística da UE.
Sírios, iraquianos e afegãos estão no topo da lista desses pedidos, com maisodds apostasum terço tendo a Alemanha como destino.
Milharesodds apostasmigrantes estão chegando à Grécia desde a Turquia diariamente, e muitos estão presos na fronteira norte da Grécia com a Macedônia, após países da UE implementarem controles internosodds apostasimigração.