Tim Vickery: Quase ninguém ganhacassino online que da bônus de cadastrouma economia focadacassino online que da bônus de cadastroreduzir salários:cassino online que da bônus de cadastro
Primeiro, porque ainda tem quem veja o mercado como um fenômeno natural, orgânico - e esquece o óbvio. Sem leis para proteger a propriedade e sem a infraestrutura necessária (o quarto fatorcassino online que da bônus de cadastroprodução depoiscassino online que da bônus de cadastrocapital, trabalho e terra), o mercado não existiria.
O Estado cria o mercado e, portanto, tem direitocassino online que da bônus de cadastroestabelecer suas normas.
Segundo, porque a ideiacassino online que da bônus de cadastroum contrato totalmente "livre" entre empregador e empregado é uma concepção tão ingênua que para acreditar nela você tem que ser ou um idiota ou um economista.
Não é um encontrocassino online que da bônus de cadastroforças iguais. O trabalhador tem que vender o seu trabalho ou corre o riscocassino online que da bônus de cadastropassar fome. Ele écassino online que da bônus de cadastrolonge o mais fraco dos dois ladoscassino online que da bônus de cadastrouma relaçãocassino online que da bônus de cadastroque a coerção faz parte.
Acredito, como sempre dentro da insignificância da minha opinião, que essas observações são pertinentes no contexto dos esforços do governo Temercassino online que da bônus de cadastromudar as leis trabalhistas (e também sugiro que a palavra "reforma" seja abolida jornalisticamente nessas situações. É uma palavra que trazcassino online que da bônus de cadastrosi uma conotaçãocassino online que da bônus de cadastromelhorias - algo muito discutível neste caso, especialmente quando mudanças importantes são propostas por um governo não eleito pelo voto direto).
Não há dúvidacassino online que da bônus de cadastroque a tecnologia e as práticas atuais mudam a relação entre capital e mãocassino online que da bônus de cadastroobra, abrindo espaço para um debate sobre a relevânciacassino online que da bônus de cadastrotodas as leis. Mas há um perigo claro nas mudanças que visam a retirada do Estado - aquelas, por exemplo,cassino online que da bônus de cadastroque o patrão e o funcionário podem "livremente" concordarcassino online que da bônus de cadastroabrir mãocassino online que da bônus de cadastroum direito legal.
Fica óbvio, na grande maioria dos casos, quem vai sair perdendo. O desequilíbrio das forças, especialmente numa épocacassino online que da bônus de cadastrodesemprego, aponta num sentido só: uma economiacassino online que da bônus de cadastroque a posição do funcionário fica menos estável.
A "flexibilização" do emprego implica insegurança - o funcionário não sabe quantas horas vai trabalhar e, portanto, o quanto vai receber.
No curto prazo, isso parece vantajoso do pontocassino online que da bônus de cadastrovista do empregador. Mas logo, logo este se depara com um problema - quem vai comprar o que ele produz?
Tentei abordar esse assunto dois meses atrás, pois avanços tecnológicos já estão eliminando empregos e ameaçando o consumo.
Um trabalhador que ganha menos e que não tem garantias salariais obviamente se sente menos confiante para consumir. No longo prazo, quase ninguém ganhacassino online que da bônus de cadastrouma economia presa numa corrida para reduzir salários.
A história mundial recente mostra que o crédito só consegue tapar o buraco por um tempo limitado. Chega um momentocassino online que da bônus de cadastroque a conta não fecha. A resposta europeia a essa situação - a austeridade - tem sido muito malsucedida e repletacassino online que da bônus de cadastroconsequências políticas perigosas.
Será que o Brasil realmente quer traçar o mesmo caminho?
Por aqui, temos um problema adicional. Porque mesmo se a flexibilizaçãocassino online que da bônus de cadastrotrabalho e a liberação geral da terceirização criarem mais empregos, a tendência é que estes sejam muito mal pagos, elevando daí a desigualdade num país onde ela já é grave.
Isso gera consequências nas ruas, aumentando a insegurança - e aí os defensores do "Estado mínimo" correrão para pedir mais gastos públicos com as forças da ordem e repressão.
*Tim Vickery é colunista da BBC Brasil e formadocassino online que da bônus de cadastroHistória e Política pela Universidadecassino online que da bônus de cadastroWarwick.
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