'Fui abusada, como foram muitas mulheres autistas', relata modelo britânica:betnacional nao da bonus

Christine McGuinness
Legenda da foto, Christine McGuinness foi diagnosticada como autista aos 33 anos

"Eu era uma adolescente muito confusa e sem saber realmente onde eu me encaixava", diz ela.

Pule Matérias recomendadas e continue lendo
Matérias recomendadas
betnacional nao da bonus de :Temos os melhores relatórios de previsão, você está convidado a participar

ficialmente Robstown, Texas, como berço do jogo, datando-o até o início do século 20.

ós o jogo se espalhou por todo 3️⃣ o Texas, Hold 'em foi introduzido betnacional nao da bonus {k0} Las Vegas em

be familiar to many. Vivo is in Manly diway, the first cousin To PixaR'S Academy Award

-winning 2024 effort Coco: 🛡 vivo wash directed by Kirk DeMicco (The Croodis ) And

app cassino pagando no cadastro

Mas é só orando que eu encontro paz

O vento

Fim do Matérias recomendadas

Desde a infância, problemas sensoriais faziam com que ela comesse apenas alimentos da cor bege. Na adolescência, isso a levou a um distúrbio alimentar que fez com quebetnacional nao da bonusmenstruação parasse.

Ela é hipersensível a sons e cheiros, o que pode dificultar a presença delabetnacional nao da bonuslugares movimentados e barulhentos.

Pule Novo podcast investigativo: A Raposa e continue lendo
Novo podcast investigativo: A Raposa

Uma toneladabetnacional nao da bonuscocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês

Episódios

Fim do Novo podcast investigativo: A Raposa

"Eu sempre quero usar protetores auriculares", diz Christine —ex-parceira do apresentadorbetnacional nao da bonusTV Paddy McGuinness— sobre ser incomodada por certos ruídosbetnacional nao da bonusuma sala, como o tique-taquebetnacional nao da bonusum relógio.

Mas um dos aspectos mais difíceis da vidabetnacional nao da bonusChristine aconteceu quando ela era mais jovem. Ela foi abusada sexualmente dos 9 aos 11 anos, depois estuprada aos 14.

A experiência foi tão traumática que ela rezava todas as noites para não acordar na manhã seguinte. "Apenas porque foi horrível demais", diz ela, "foi simplesmente horrível."

Um grande númerobetnacional nao da bonusmulheres e meninas autistas relata experiênciasbetnacional nao da bonusagressão sexual, diz Sarah Lister Brook, diretora clínica da National Autistic Society (Sociedade Nacionalbetnacional nao da bonusAutismo,betnacional nao da bonustradução livre). Isso inclui o abuso coercitivo, físico ou sexual. "Esta é uma questão séria e profundamente preocupante", acrescenta Brook.

Uma pesquisa online que ouviu 225 pessoasbetnacional nao da bonus2022 revelou que quase novebetnacional nao da bonuscada dez mulheres autistas foram vítimasbetnacional nao da bonus"violência sexual". Os pesquisadores acrescentam: "Dois terços das vítimas eram muito jovens quando foram violentadas pela primeira vez".

'É cansativo'

O autismo não é definido como uma doença,betnacional nao da bonusacordo com o NHS, o serviço públicobetnacional nao da bonussaúde britânico. Em vez disso, o cérebrobetnacional nao da bonusuma pessoa autista apenas funcionabetnacional nao da bonusmaneira diferente das outras pessoas.

O autismo é um espectro, o que significa que cada autista é diferente. Há, no entanto, algumas características comuns, como a dificuldade para se comunicar e interagir com outras pessoas, ficar ansioso com situações desconhecidas ou fazer a mesma coisa repetidamente.

Mulheres e meninas podem ser negligenciadasbetnacional nao da bonusreceber um diagnósticobetnacional nao da bonusautismo por causa da percepção históricabetnacional nao da bonusque o espectro afeta principalmente homens e meninos. Ou porque elas são hábeisbetnacional nao da bonus"mascarar" ou camuflar seus traços autistas.

Para Christine, "mascarar" pode significar praticar conversas antes que elas aconteçam ou imitar outras pessoasbetnacional nao da bonusuma sala, apenas para que ela possa se encaixar naquele ambiente. "É cansativo", diz ela.

Uma razão pela qual as mulheres autistas podem correr mais riscobetnacional nao da bonussofrer um abuso sexual é porque muitas vezes elas são deixadasbetnacional nao da bonusfora dos gruposbetnacional nao da bonusamigos quando estão crescendo, diz Rosie Creer, diretora clínica da Respond, uma instituiçãobetnacional nao da bonuscaridadebetnacional nao da bonusque combate o abusobetnacional nao da bonuspessoas autistas e com dificuldadesbetnacional nao da bonusaprendizagem. Isso pode,betnacional nao da bonusvez disso, torná-los mais expostos a relacionamentos abusivos.

Há muitas mulheres no Reino Unido, assim como Christine, que lidam com autismo não diagnosticado há décadas. Agora, Christine está procurando respostas.

Ela diz que sempre teve dificuldadebetnacional nao da bonusiniciar e manter amizades. "Houve momentos na minha vidabetnacional nao da bonusque eu queria desesperadamente um amigo", diz ela.

Outros fatoresbetnacional nao da bonusrisco para mulheres e meninas autistas podem incluir problemasbetnacional nao da bonuscomunicação entre pessoas autistas e não autistas, a necessidadebetnacional nao da bonusagradar os outros e a faltabetnacional nao da bonuseducação acessível sobre sexo e consentimento, acrescenta Rosie Creer.

'Isso é meio normal'

Assim como Christine, Sarah Douglas foi diagnosticada com autismo quando era adulta. E diz que foi estuprada quando adolescente.

Isso levou a décadasbetnacional nao da bonusataquesbetnacional nao da bonuspânico, distúrbios alimentares e até automutilação. "Eu era uma bagunça, basicamente", diz ela.

Sarah Douglas

Crédito, Arquivo pessoal

Legenda da foto, 'Minha história não é incomum, isso é realmente terrível', diz Sarah

Sarah, uma estudantebetnacional nao da bonuspós-graduaçãobetnacional nao da bonusBristol que é co-autorabetnacional nao da bonusum livro sobre as experiênciasbetnacional nao da bonuspessoas autistas, diz que mulheres autistas como ela muitas vezes "desenvolvem comportamentosbetnacional nao da bonusmascaramento e agradáveis às pessoas", para que elas não sejam notadas como diferentes.

"Eu estava meio que preparada para ser passiva", diz ela.

Sarah também diz que não recebeu educação sexual quando era criança - e ela diz que seu passado não a preparou para perceber "sinaisbetnacional nao da bonusalerta"betnacional nao da bonuspotenciais agressores.

"Minha história não é incomum, isso é realmente terrível", diz ela. "Para muitas pessoas autistas, isso é normal."

Sarah esclarece que não é o autismobetnacional nao da bonusuma pessoa que faz com que ela seja agredida ou estuprada.

"É sempre a escolha do criminoso", diz ela. "Não é culpa do autista."

Christine acrescenta que, embora a discussão sobre agressão sexual entre mulheres e meninas autistas seja "assustadora", é "muito importante".

"Para os pais e cuidadores, ser mais atento é algo positivo. Não quero assustar ou incomodar ninguém. Só quero que as pessoas estejam mais conscientesbetnacional nao da bonusque isso é bastante comum, infelizmente."

James Cusack, CEO da redebetnacional nao da bonuspesquisas e caridadebetnacional nao da bonusprolbetnacional nao da bonuspessoas com autismo Autistica, concorda que a consciência desta questão pode levar a mulheres e meninas autistas a "sentirem-se mais empoderadas para ter a confiança para se defender".

'Não gostobetnacional nao da bonusmudanças'

Depoisbetnacional nao da bonusdeixar a escola, Christine foi incentivada pela mãe dela a participarbetnacional nao da bonusconcursosbetnacional nao da bonusbeleza, vencendo o Miss Liverpoolbetnacional nao da bonus2007. Ela conheceu o ex-marido, Paddy McGuinness, quando tinha 19 anos — e manteve um relacionamento com ele até a separaçãobetnacional nao da bonus2022.

No documentário, ela diz que se sentiu mais capazbetnacional nao da bonusdeixar o relacionamento depoisbetnacional nao da bonusreceber o diagnósticobetnacional nao da bonusautismo, acrescentando: "Fiqueibetnacional nao da bonusum lugar onde provavelmente estava infeliz porque era seguro e não gostobetnacional nao da bonusmudanças".

Christine diz que experimentou muitos aspectos positivos desde que recebeu o diagnósticobetnacional nao da bonusautismo.

"Isso ajudou a me entender muito mais. Estou tentando não ser tão dura comigo mesma."

Christine McGuinness
Legenda da foto, Christine diz que a discussão sobre agressão sexual entre mulheres autistas é "assustadora", mas "muito importante"

Christine diz que seu diagnósticobetnacional nao da bonusautismo a ajudou a se relacionar mais com seus três filhos, que também são autistas. Ela pode hoje, por exemplo, entender por que os filhos às vezes não são muito sociáveis e conversa com os funcionários da escola deles para atender melhor às necessidades deles.

Ela diz que os filhos agora estão gostando da escola e se comunicando bem, descrevendo-os como "crianças lindas e felizes".

Sarah diz que o diagnósticobetnacional nao da bonusautismo também a ajudou a fazer mudanças positivas na vida dela.

"Ainda sou eu, mas um eu muito mais completo agora. E é uma sensação muito boa."

'Um pouco maisbetnacional nao da bonusajuda'

Maisbetnacional nao da bonus125 mil pessoas —incluindo mulheres e meninas— estão atualmente esperando por um diagnósticobetnacional nao da bonusautismo no Reino Unido,betnacional nao da bonusacordo com dados do NHS.

Brook diz que essas longas esperas podem ser "traumáticas" e, para muitos, significa lutar sem apoio ou, eventualmente, chegar ao "ponto crítico". Ela argumenta que deveria haver um apoio mais personalizado, por meiobetnacional nao da bonustreinamento para a polícia, do Crown Prosecution Service (CPS) e serviçosbetnacional nao da bonusaconselhamento, quando mulheres e meninas autistas denunciam agressão sexual.

Um porta-voz do governo disse que está "comprometidobetnacional nao da bonusreduzir os atrasos e melhorar o acesso ao apoio" e reconhece que "ofensas sexuais podem ter um impacto devastador nas vítimas", incluindo pessoas com deficiência. Ele acrescenta que estão investindo para garantir que os pacientes sejam atendidos mais rapidamente e para financiar o apoio às vítimas.

Enquanto isso, um porta-voz do CPS diz que os promotores recebem um "treinamento específico para apoiar indivíduos neurodiversos" e estão "focadosbetnacional nao da bonusgarantir que as vítimas recebam o serviço consistente e compassivo que merecem".

Enquanto Christine diz que agora está satisfeita com a vida dela como mãe, defensora do autismo e personalidade da TV, ela às vezes se pergunta se a vida dela poderia ter tomado um rumo diferente se ela tivesse sido diagnosticada antes.

"Para a pequena Christine, gostaria que ela tivesse um pouco maisbetnacional nao da bonusajuda", diz ela.

Imagensbetnacional nao da bonuscortesia para a BBC: Optomen / Duncan Stingemore / Imogen Mayow