De motoristabet365 online casinoônibus a presidente; a trajetóriabet365 online casinoMaduro:bet365 online casino
Em meio a uma eleição contestada pela oposição e por grande parte da comunidade internacional, Nicolás Maduro,bet365 online casino61 anos, foi anunciado como vencedor da eleição para presidente da Venezuela pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), autoridade eleitoral do país.
Segundo o CNE, Maduro obteve 51,21% dos votos, enquanto seu principal rival, Edmundo González Urrutia, recebeu 44,2%. A oposição contestou os dados e diz ter vencido o pleito.
Se permanecer no cargo por outro mandato, Maduro ocupará a presidência por mais seis anos, continuando o projeto bolivariano iniciado por seu mentor, Hugo Chávez (1954-2013).
Na cerimôniabet365 online casinoque foi oficialmente proclamado como presidente eleito, Maduro acusou os opositores e a "extrema direita" no exteriorbet365 online casinotentarem desestabilizar o país.
"Não é a primeira vez que enfrentamos o que enfrentamos hoje. Está sendo feita uma tentativabet365 online casinoimpor um golpebet365 online casinoEstado na Venezuela, novamente. De natureza fascista e contrarrevolucionária", disse Maduro, apontando que estariambet365 online casinocurso os "primeiros passos" para desestabilizar o país.
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"Os mesmos países que hoje questionam o processo eleitoral venezuelano, a mesma extrema direita fascista... foram os que quiseram tentar impor ao povo da Venezuela, acima da Constituição, um presidente espúrio, usando as instituições do país", disse ele,bet365 online casinoalusão à autoproclamação como presidente interino do deputado Juan Guaidó,bet365 online casino2019.
Herdeirobet365 online casinoChávez
Embora não tenha a mesma popularidade que Chávez, Maduro adota uma postura populista semelhante.
Ele utiliza seu passado como motoristabet365 online casinoônibus para reforçarbet365 online casinoimagembet365 online casino"homem do povo" e frequentemente dança salsa combet365 online casinoesposabet365 online casinoprogramasbet365 online casinoTV, alémbet365 online casinoaproveitar qualquer oportunidade para praticar esportes como beisebol, basquete e boxe.
Sua escolha como sucessorbet365 online casinoChávezbet365 online casino2012 surpreendeu muitos, que esperavam que o ex-líder venezuelano nomeasse Diosdado Cabello, um militar impulsivo, como presidente interino durante seu tratamentobet365 online casinoCuba.
No entanto, Chávez optou por Maduro, que na época era vice-presidente após passar seis anos como ministro das Relações Exteriores.
Maduro e Chávez tinham uma longa amizade. Maduro manifestou publicamente seu apoio à libertaçãobet365 online casinoChávez quando este foi preso por tentativabet365 online casinogolpebet365 online casino1992. Foi nesse período que conheceubet365 online casinofutura esposa, Cilia Flores, advogadabet365 online casinoChávez.
Além disso, Maduro era um dos poucos confidentesbet365 online casinoChávez com acesso aos detalhesbet365 online casinoseu diagnósticobet365 online casinocâncer, uma condição mantidabet365 online casinosegredobet365 online casinoEstado até a mortebet365 online casinoChávez,bet365 online casinomarçobet365 online casino2013.
Maduro também participou da Assembleia Constituinte que redigiu a Constituição Bolivarianabet365 online casino1999 e foi eleito deputado e presidente do Legislativobet365 online casino2005.
Como ministro das Relações Exteriores a partirbet365 online casino2006, era conhecido porbet365 online casinocortesia nos círculos diplomáticos latino-americanos e por suas críticas ferozes aos EUA, promovendo uma política externa desafiadora a Washington e se aproximandobet365 online casinogovernos rivais.
Apesar dos elogiosbet365 online casinoChávez como um "tremendo chanceler", Maduro também enfrentou controvérsias, como chamar o subsecretáriobet365 online casinoEstado dos EUA, John Negroponte,bet365 online casino"funcionariozinho".
Após a mortebet365 online casinoChávez, Maduro venceu a eleição subsequente com uma margem estreita, derrotando Henrique Capriles por 1,6 ponto percentual — um resultado contestado por Capriles.
Em 2018, Maduro foi reeleito com uma ampla margem,bet365 online casinoeleições amplamente criticadas pelos que não a consideraram livres nem justas.
Entre suas conquistas estão a manutenção do controle interno no PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela) e o apoio das Forças Armadas, assegurado por seu ministro da Defesa, Vladimir Padrino, que ocupa o cargo há quase uma década.
O apoio militar foi crucial quando,bet365 online casinojaneirobet365 online casino2019, Juan Guaidó, então líder da Assembleia Nacional controlada pela oposição, se autoproclamou presidente legítimo, alegando que a reeleiçãobet365 online casinoNicolás Madurobet365 online casino2018 foi fraudulenta.
As expectativas da oposiçãobet365 online casinoque Guaidó tomaria o palácio presidencial foram rapidamente frustradas, com todas as principais instituições permanecendo sob firme controle do governo e dominadas por aliados até hoje.
Desconfiadobet365 online casinoinfluências externas, Maduro se cercabet365 online casinoum grupo seletobet365 online casinopolíticosbet365 online casinoconfiança, que ele rotaciona por diferentes cargosbet365 online casinoalto escalão.
Entre esses aliados está Delcy Rodríguez, que já atuou como ministrabet365 online casinoComunicações, ministrabet365 online casinoRelações Exteriores e, mais recentemente, como vice-presidente.
Seu irmão Jorge também é um aliado próximo, presidindo atualmente a Assembleia Nacional controlada pelo governo.
Nos últimos anos, Nicolás Maduro Guerra, filhobet365 online casinoMaduro também conhecido como Nicolasito, se somou à listabet365 online casinoparentes do mandatário com influência nos rumos do país - e vem despontando como possível sucessor do pai.
Deputado na Assembleia Natural, ele afirmou na semana passadabet365 online casinoentrevista ao jornal espanhol El País que seu pai deixaria o poder se fosse derrotado na eleição.
Disputa contra EUA
Em 2020, Maduro e alguns membrosbet365 online casinoseu círculo íntimo — incluindo seu ministro da Defesa — foram acusados pelas autoridades dos EUAbet365 online casino"narcoterrorismo" e tráficobet365 online casinodrogas.
Maduro usa essas acusações para se posicionar como defensor contra as "forças imperialistas dos EUA", alegando que os ataques são uma retaliação porbet365 online casinodefesa do povo e responsabilizando as sanções americanas pela crise econômica da Venezuela.
Quase oito milhõesbet365 online casinovenezuelanos deixaram o país na última década devido à escassez generalizada e à crescente repressão política.
Para tentar conter o colapso econômico, Maduro relaxou algumas das rígidas regulamentaçõesbet365 online casinomoeda estrangeira introduzidas por Chávezbet365 online casino2019.
Embora a escassez tenha diminuído, aqueles sem acesso à moeda estrangeira ainda enfrentam dificuldades.
Apesarbet365 online casinocontar com a máquina pública a seu favor, a popularidadebet365 online casinoMaduro caiu drasticamente, principalmente devido à crise econômica durante seu governo.
No entanto, seu partido socialista, o PSUV, ainda tem um núcleo fielbet365 online casinoapoiadores e um número considerávelbet365 online casinopessoas que se beneficiaram financeiramentebet365 online casinoseu governo.
Recentemente, durante a corrida presidencial, com pesquisasbet365 online casinointençãobet365 online casinovoto sugerindo uma possível derrota para González, Maduro intensificoubet365 online casinoretórica beligerante, mencionando o riscobet365 online casinoum "banhobet365 online casinosangue" e uma "guerra civil".
Desafios
Embora tenha sido anunciado como vencedor das eleições, ele ainda enfrentará desafios significativos tanto dentro quanto fora da Venezuela, segundo especialistas consultados pela BBC News Brasil.
Segundo eles, Maduro precisará garantir a transparência dos resultados eleitorais para manterbet365 online casinolegitimidade no poder.
Laura Dib, diretora do Programa da Venezuela na WOLA (Escritóriobet365 online casinoWashington para a América Latina), alerta que, sem transparência e legitimidade, Maduro pode enfrentar "isolamento internacional, pressão econômica e aumento da migração, o que afetaria ainda mais a sociedade civil venezuelana".
Segundo ela, "isso representaria o pior cenário para a sociedade civil e exigiria uma avaliaçãobet365 online casinocomo o governo poderia manter a governabilidade sem legitimidade".
Phil Gunson, analista sênior da consultoria Crisis Group, baseadobet365 online casinoCaracas, observa que ainda "é muito cedo" para fazer uma previsão clara, mas acredita que "Maduro será significativamente enfraquecido, tanto internacionalmente quanto dentro do chavismo".
Também pesam contra Maduro uma recompensabet365 online casinoUS$ 15 milhões (R$ 85 milhões) porbet365 online casinocaptura sob acusaçõesbet365 online casino"narcoterrorismo" e uma investigação no Tribunal Penal Internacional (TPI) por supostos crimes contra a humanidade cometidos pelas forçasbet365 online casinosegurança durante a repressão a protestos antigovernamentaisbet365 online casino2017.