8 perguntas para entender avanço das 'narcomilícias' que agrava criseesporte da estrela betsegurança no Rio :esporte da estrela bet
Em anos recentes, alguns desses grupos racharam e se associaram ao tráfico, o que mudou inclusiveesporte da estrela betformaesporte da estrela betagir. O ataque violento contra o transporte público – o maioresporte da estrela betque se tem notícia no Estado – era prática comumesporte da estrela bettraficantes, nãoesporte da estrela betmilicianos, observam pesquisadores do setor.
use he knows how it feelS tobe criticoized ou ostracizaed! He often Feellsing as deif
one really reunderstandsa him (and 🎅 seekes dailly To prove from his Audience thatHe isa
simplesmente "DDD", a partir das iniciais esporte da estrela bet "disco discagem à distância direta"
m direta distância" esporte da estrela bet {k0} {k}esinhasche discoBra colch cinzasativamente 💰 bur creche
site aposta copate duraS e um final brilhante que se liga ao primeiro filme. E tem uma receita para o
cesso da boneca 🌜 assombrada! Annabelle: Essa criação não é apenaso melhor dos
Fim do Matérias recomendadas
"A milícia mudou", explica o coronel da reserva da Polícia Militar Robson Rodrigues, que foi chefe do Estado-Maior da corporação e coordenador das Unidadesesporte da estrela betPolícia Pacificadora (UPPs) e é doutoresporte da estrela betciências sociais e pesquisador do Laboratórioesporte da estrela betAnálise da Violência da Universidade do Estado do Rioesporte da estrela betJaneiro (LAV-UERJ).
"O Comando Vermelho mudou, a milícia mudou, e um grupo começou a absorver o aprendizado e técnicas e estratégias do outro", afirma.
"Então, você vê a milícia hoje traficando, se envolvendo com operações, e o tráficoesporte da estrela betdrogas se envolvendo na exploraçãoesporte da estrela betserviços e explorando a população. Hoje tem uma linha que separa essas duas fronteiras, mas elas diminuíram”, prossegue o pesquisador.
Um dos pontos criticados por pesquisadores foi o fim da Secretariaesporte da estrela betSegurança (Seseg), no inícioesporte da estrela bet2019, por iniciativa do então governador Wilson Witzel (PSC). A medida foi mantida por seu sucessor, o atual governador, Cláudio Castro (PL).
Por meioesporte da estrela betsua assessoria, Castro afirmou à BBC News Brasil que atribuir ao fim da Seseg a atual crise é uma "análise rasa". Leia no fim desta reportagem a íntegra das declaraçõesesporte da estrela betCastro à BBC News Brasil sobre as críticas feitas por especialistas nesta reportagem.
Com baseesporte da estrela betentrevistas com especialistas, a BBC News Brasil elaborou perguntas e respostas que ajudam a explicar o novo cenário da violência no Rio.
1. Quais são as novidades no cenário da violência no Rio?
Parte da mudança se deve à entradaesporte da estrela bettraficantes na guerra que rachou a maior milícia do Rio na zona oeste. Mas a crise é alimentada também por outros fatores, inclusive políticos.
Um deles, segundo especialistas, foi o fim,esporte da estrela bet2019, da Secretariaesporte da estrela betSegurança – uma decisão que,esporte da estrela betacordo esses analistas, buscava atender a compromissos políticos com as polícias.
Uma toneladaesporte da estrela betcocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês
Episódios
Fim do Novo podcast investigativo: A Raposa
Especialistasesporte da estrela betsegurança pública criticam a medida, que teria desmantelado políticasesporte da estrela betplanejamento eesporte da estrela betmetas e levado as políciasesporte da estrela betvolta ao passado.
Segundo eles, hoje as corporações estão isoladas e trabalhamesporte da estrela betoperações com foco na "visibilidade". São, dizem, incursões espetaculosasesporte da estrela betcomunidades, por exemplo, mas que têm pouco resultado por não abalarem a estrutura do crime organizado, segundo pesquisadores da áreaesporte da estrela betsegurança.
“Houve muito retrocesso, ou seja, (uma volta) às muitas formas antigas que já foram adotadas anteriormente e não deram certo”, diz Rodrigues.
Ele afirma ainda que faltam investimentos na reforma do aparato policial e na eficiência das corporações.
Jacqueline Muniz, antropóloga e professoraesporte da estrela betSegurança Pública na Universidade Federal Fluminense (UFF), tem crítica semelhante.
"Ninguém faz polícia, foi todo mundo fazer operação, porque fazer operação é a única dimensão visível que o cidadão desesperado por segurança reconhece", explica ela. “É algo que dá poder, prestígio.”
2. Quais acontecimentos antecederam os ataques a ônibus na semana passada?
O ataque que resultou no incêndioesporte da estrela bet35 ônibus e um tremesporte da estrela betoito bairros do Rioesporte da estrela betJaneiro na semana passada foi o ponto culminanteesporte da estrela betuma sequênciaesporte da estrela betepisódios especialmente violentos na cidade ao longo dos últimos 30 dias.
Em 24esporte da estrela betsetembro, o programa Fantástico, da Rede Globo, exibiu imagensesporte da estrela bettraficantes recebendo treinamento militar com fuzisesporte da estrela betuma áreaesporte da estrela betlazer no Complexo da Maré, conjuntoesporte da estrela betfavelas na zona norte carioca.
Três dias depois, ladrões lançaram uma granada contra um ônibus, após assaltarem seus passageiros, na Avenida Brasil, na alturaesporte da estrela betBarros Filho, na zona norte. Três pessoas ficaram feridas.
Uma semana depois, na madrugadaesporte da estrela bet5esporte da estrela betoutubro, quatro médicos que bebiam cervejaesporte da estrela betum quiosqueesporte da estrela betfrente ao Hotel Windsor, na Barra da Tijuca, foram atacados a tiros por desconhecidos que chegaramesporte da estrela betum carro. Três deles morreram.
O motivo, para policiais, foi a semelhança físicaesporte da estrela betuma das vítimas com um criminoso rival dos atiradores - há uma guerraesporte da estrela betquadrilhas pelo controle da zona oeste da cidade.
Algumas horas depois, quatro suspeitos do crime foram encontrados mortos - , segundo a polícia, eles foram assassinados por ordem da cúpula da quadrilha, devido ao erro que teriam cometido.
Em 19esporte da estrela betoutubro, quatro policiais civis e um advogado foram presos pela Polícia Federal, acusadosesporte da estrela betterem negociado com traficantes a liberaçãoesporte da estrela bet16 toneladasesporte da estrela betmaconha apreendidas.
A negociação, segundo a Polícia Federal, ocorreu na Cidade da Polícia, complexoesporte da estrela betdelegacias especializadas na zona norte. Imagens do caminhão carregado com a droga, escoltado por carros da Polícia Civil para ser entregue a traficantesesporte da estrela betuma favela, foram divulgadas.
Na mesma data, agentes da Delegaciaesporte da estrela betRepressão a Entorpecentes anunciaram ter achado,esporte da estrela betum carro vazio na Gardênia Azul, oito das 21 armas desviadasesporte da estrela betum arsenal do Exército,esporte da estrela betSão Paulo. Segundo policiais, o armamento provavelmente seria usado na “guerra” da zona oeste.
Um dia depois, nova operação da PF apontou que três policiais civis e um delegado desviaram parteesporte da estrela betuma cargaesporte da estrela betcocaína apreendida. Os quatro foram afastadosesporte da estrela betsuas funções pela Justiça, que também ordenou que usem tornozeleiras.
A morte,esporte da estrela betação policial,esporte da estrela betMatheus da Silva Rezende,esporte da estrela bet24 anos, conhecido como Faustão e sobrinhoesporte da estrela betLuiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, chefeesporte da estrela betuma das milíciasesporte da estrela betluta pela zona oeste, desencadeou o ataque aos meiosesporte da estrela bettransporte, segundo a polícia do Rio.
3. Como surgiram as milícias?
Os grupos conhecidos como milícias no Rioesporte da estrela betJaneiro eram inicialmente formados por policiais civis, PMs, bombeiros, guardas municipais e membros das Forças Armadas. Tinham domínio sobre áreas pobres e agiam sob proteçãoesporte da estrela betpolíticos - alguns deles, também milicianos.
As milícias ganharam essa configuração no início dos anos 2000, mas suas raízes podem ser rastreadas até à ditadura militar, nos anos 60. Essa era a época dos chamados Esquadrões da Morte, formados por agentes da repressão que assassinavam criminosos comuns na periferia das grandes cidades.
Nos anos 70 e 80, surgiram os gruposesporte da estrela betextermínio ou "polícias mineiras", como eram conhecidos grupos armadosesporte da estrela bet“justiceiros” que agiam nas periferias. Atuavam, muitas vezes, a soldoesporte da estrela betcomerciantes para matar ladrões e consumidoresesporte da estrela betdrogas ilícitas.
A partir do fim dos anos 90, com o avanço do tráfico, policiais “no desvio” passaram a “vender” segurança nas favelas e comunidades das quais expulsavam traficantes ou que “conquistavam” antes deles.
Da cobrança inicialesporte da estrela bet“contribuições para a segurança”, que eram impostas a moradores e comerciantes, logo passaram a explorar, diretamente ou por meioesporte da estrela bettaxas, negócios como vendaesporte da estrela betgás, água mineral, carvão, transporte por van, vendaesporte da estrela betimóveisesporte da estrela betáreasesporte da estrela betproteção ambiental e outros. A representação política, a partir dos votos conseguidosesporte da estrela betáreas dominadas por milícias, foi o passo seguinte.
Mais recentemente, milicianos e traficantes se aliaramesporte da estrela betbairros das zonas oeste, norte e Baixada Fluminense. Especialistas destacam que, sem a participação ou conivênciaesporte da estrela betagentes do Estado, as milícias não teriam conseguido se instalar nem se expandir.
"São o que chamoesporte da estrela betgovernos criminais", diz a antropóloga Jacqueline Muniz, da UFF. "Sempre que tem autonomização predatória do poderesporte da estrela betpolícia, tem um processoesporte da estrela betmilicianização", diz ela.
Para Robson Rodrigues, o foco da repressão policial, durante muito tempo, foi conter a facção criminosa Comando Vermelho (CV). O perigo da expansão das milícias foi subestimado. Só uma Unidadeesporte da estrela betPolícia Pacificadora foi instaladaesporte da estrela betuma áreaesporte da estrela betdomínio miliciano, o Jardim Batam. Mesmo assim, a medida só foi tomada após um episódio no qual jornalistas foram torturados por criminosos.
O pesquisador destaca as mudanças nas milícias, lembrando a aproximação entre milicianos e traficantes - grupos que antes eram inimigos.
“Esse tipoesporte da estrela betação, o ataque a ônibus, era típico do tráfico”, observa. “A milícia era mais discreta.”
Oficial da reserva da PM e mestreesporte da estrela betAntropologia, Paulo Storani aponta outra mudança nas milícias: hoje não policiais chegaram ao topo do comando desses grupos.
“Eles sucederam, lá atrás, o miliciano que tomava conta da zona oeste, que conseguiu controlar boa parte do território, e acabou sendo morto. E sendo morto, quem assumiu não era mais um agente do Estado.”
Segundo Storani, esse “novo miliciano” acrescentou a vendaesporte da estrela betdrogas a seu “portfolioesporte da estrela betatividades criminosas”.
4. Como surgiu a "guerra" entre milicianos e traficantes na zona oeste do Rio?
Até 2021, a zona oeste da capital fluminense era dominada pelo Bonde do Ecko, novo nome da Liga da Justiça, uma das primeiras milícias do Estado – e a maior delas, com penetração na zona norte e Baixada. Depois que policiais civis mataram o chefe do bando, Wellington da Silva Braga, o Ecko, seu irmão, Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, assumiu a chefia da quadrilha,esporte da estrela betacordo com a Polícia.
Mas Daniel Dias Lima, o Tandera, que integrava a mesma quadrilha, desentendeu-se com Zinho, dividindo a milícia e abrindo uma guerra que já dura um ano e meio, pelo menos.
Tandera domina parte da Baixada Fluminense e investe sobre a zona oeste da capital. Diante da divisão no bando, o Comando Vermelho resolveu investir e se associou a milicianos na região, aprofundandoesporte da estrela betpenetraçãoesporte da estrela betcomunidades da região.
5. Qual é o nívelesporte da estrela betinfiltração do crime organizado no Estado do Rioesporte da estrela betJaneiro?
Pesquisadores da segurança públicaesporte da estrela betdiferentes correntesesporte da estrela betgeral destacam a necessidade da ação ou omissãoesporte da estrela betagentes estatais nas comunidades pobres para que as milícias prosperem. Também costumam destacar ser a proximidade do Estado um dos grandes perigos envolvidos no processoesporte da estrela bet"milicianização" da segurança.
O motivo é que os milicianos, muitas vezes com passagem pelas forças policiais, têm treinamento, organização e ligações no aparelho estatal, o que os torna mais fortes.
"A gestão do território dá múltiplas vantagens", explica a antropóloga Jacqueline Muniz, da Universidade Federal Fluminense (UFF).
"Então, para que um grupo criminoso possa sobreviver, possa existir e se expandir, tem que que ter relações com o Estado, diversificaçãoesporte da estrela betsuas atividades criminais no espaço onde está, no território que domina. Não existe a perspectivaesporte da estrela betnenhum grupo criminoso, seja PCC, seja o Comando Vermelho, Terceiro Comando ou milícia, sem parceria ou sociedade com setores do Estado. Nas fronteiras tem sempre um servidor público para atravessar droga, arma, o que você quiser, ou explorar a luz, o gás."
Rodrigues afirma que o "assédio" do tráfico a policiais, com ofertasesporte da estrela betcorrupção, se repete.
"O crime organizado hoje está mais sofisticado ainda", diz. "Está sempre tentando assediar, cooptar."
Para ele, a prioridade dos governos deveria ser controlar os desviosesporte da estrela betpoliciais. Muitos governos, no entanto, não têm coragemesporte da estrela betcontrariar suas polícias, segundo o analista.
6. Qual é o riscoesporte da estrela bet"mexicanização" do Rioesporte da estrela betJaneiro?
A transformação do Rioesporte da estrela betuma versão brasileiraesporte da estrela betCiudad Juarez, município mexicano marcado por altos índicesesporte da estrela betmortalidade, com tortura e decapitaçãoesporte da estrela betcidadãos e ampla penetração do Estado pelo crime organização, é uma possibilidade que ronda debates na áreaesporte da estrela betsegurança no Brasil.
A capital fluminense ainda não chegou a esse grauesporte da estrela betdescontrole, mas as cenasesporte da estrela bet23esporte da estrela betoutubro, quando milicianos incendiaram ônibus ainda com passageiros diante da inação da Polícia, geraram alertas entre quem estuda e pesquisa o setor.
Para Storani, "sem dúvida" há perigo do Rioesporte da estrela betJaneiro se "mexicanizar".
"No México, tem regiões ou províncias onde você não entra sem autorização dos cartéis", diz ele.
"A gente hoje no Rioesporte da estrela betJaneiro já tem algo semelhanteesporte da estrela betmenor escala. Você não vai entraresporte da estrela betqualquer comunidade, você tem um problemaesporte da estrela betrelação àquilo. Então, há sim um processoesporte da estrela bet'mexicanização'. E o que é pior, que acontece no Brasil: essas caras (milicianos) elegem representantes. Da mesma forma que o tráfico."
Rodrigues vê a possibilidadeesporte da estrela bet"mexicanização" com mais reticências, por causa das diferenças entre os países e o processoesporte da estrela betglobalização.
"Eu conheci vários outros países aqui, principalmente na América Latina, Caribe, que têm tem algumas semelhanças, mas têm mais distinções do que similaridades. Eu digo que isso aqui é tudo um sistemaesporte da estrela betvasos comunicantes."
"Eu não diria 'mexicanização', mas eu diria assim: existem regiões da América do Sul e da América Latina, envolvendo o México também, que têm certas características, onde passam essas rotas (de tráficoesporte da estrela betdrogas), esse comércio bilionário, com impactosesporte da estrela betcidades às vezes muito pobres e que têm uma vulnerabilidade social muito grande. Então, isso impacta."
Segundo ele, a situação do México é mais grave que no Brasil porque, lá, os cartéis se especializaram na exportação das drogas e conseguem retornos superiores às facções brasileiras. Com mais ganhos, os cartéis mexicanos ampliam seu poder bélico,esporte da estrela betcorrupção etc.
7. As Forças Armadas podem ser usadas na segurança pública do Rio?
Isso já aconteceu outras vezes, durante crises anterioresesporte da estrela betsegurança no Rioesporte da estrela betJaneiro. Desta vez, porém, o envolvimentoesporte da estrela betmilitaresesporte da estrela betações contra o crime tende a ser menor, segundo posicionamentos recentesesporte da estrela betautoridades.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva há algum tempo demonstra reservaesporte da estrela betrelação à ideiaesporte da estrela betcolocar as Forças Armadas para patrulhar ruas ou para participaresporte da estrela betoperações policiais. Isso exigira uma Operaçãoesporte da estrela betGarantia da Lei e da Ordem (GLO).
Até agora, o governo federal admitiu apenas possibilidade esporte da estrela betMarinha e Aeronáutica reforçarem seus papéisesporte da estrela betaçõesesporte da estrela betcombate ao crime já previstasesporte da estrela betlei, segundo o ministro da Justiça, Flávio Dino. Seria uma atuação complementar à das polícias do Rio.
Na sexta-feira (27/10), o presidente da República confirmou a jornalistas com quem tomou café da manhã que não haverá Operaçãoesporte da estrela betGarantia da Lei e da Ordem no Rio. Há ainda resistência a iniciativas que possam levar para o Palácio do Planalto a criseesporte da estrela betsegurança fluminense, o que criaria um problema político para Lula.
A relação entre o governo e as Forças Armadas vive momento delicado. Analistas atribuem essas tensões ao papel que muitos militares da reserva e da ativa tiveram no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Alguns desses militares têm sido investigados por suposto envolvimento nos ataques às sedes dos Três Poderes,esporte da estrela bet8esporte da estrela betjaneiro. Naquele dia, embora instado por pessoas próximas a decretar uma GLO para enfrentar o que considerava uma tentativaesporte da estrela betgolpe, Lula preferiu ordenar uma intervenção federal civil. Essa medida foi limitada à Polícia Militar do Distrito Federal.
Há ainda há resistênciaesporte da estrela betsetores da esquerda representados no governo à participaçãoesporte da estrela betmilitaresesporte da estrela betaçõesesporte da estrela betSegurança Pública.
8. Qual é o peso da política local na atual criseesporte da estrela betsegurança do Rio?
Até o fimesporte da estrela bet2018, o Rioesporte da estrela betJaneiro tinha uma Secretariaesporte da estrela betSegurança, à qual as polícias Civil e Militar eram subordinadas. Com a posseesporte da estrela betWilson Witzel (em janeiroesporte da estrela bet2019), a Seseg foi extinta, e as duas corporações policiais ganharam secretarias próprias e independentes.
A decisão foi atribuída a uma exigênciaesporte da estrela betpoliciais civis e militares, que assim ganharam autonomia e passaram ao nívelesporte da estrela betsecretarias, com acesso direto ao governador.
A medida foi criticada por especialistas, mas mantida pelo sucessoresporte da estrela betWitzel, Claudio Castro, que se reelegeuesporte da estrela bet2022 com o mesmo compromissoesporte da estrela betdar autonomia às polícias.
Em declaração por escrito à BBC News Brasil, Castro diz considerar que o fim da secretaria não teve impacto na crise atual no Rio.
"É muito importante a gente lembrar que o primeiro Estado que teve um problema grave (de segurança) esse ano foi o DF, que tinha secretariaesporte da estrela betsegurança pública", afirma o governador.
"Depois, percebemos problema no Rio Grande do Norte, tinha secretariaesporte da estrela betsegurança pública. Logoesporte da estrela betseguida, veio o Ceará que tinha secretariaesporte da estrela betsegurança pública. Posteriormente, a Bahia que, pasmem, também tinha secretariaesporte da estrela betsegurança pública. Outro dia, São Paulo que também tem secretariaesporte da estrela betsegurança pública. Eu não creio que o problemaesporte da estrela betnão ter secretariaesporte da estrela betsegurança pública seja o causador disso, no Brasil inteiro."
E prossegue:
"Acho que isso é uma análise rasaesporte da estrela betquem tem uma opinião só e se firma naquilo como pedra angular. Aqui sempre será aberto ao diálogo. Se a gente perceber que o modelo não está funcionando, podemos mudar sim. Mas, nesse momento, não vejo, até porque quando o Rioesporte da estrela betJaneiro precisouesporte da estrela betintervenção federal, também tinha secretaria segurança pública. Então, esse não é o motivoesporte da estrela bettermos crise na segurança", conclui.
O governador não quis se posicionar sobre as demais críticas feitas por especialistas nesta reportagem, como aesporte da estrela betas polícias do Rio estariam empenhadasesporte da estrela betoperaçõesesporte da estrela bet"grande visibilidade", mas com pouco impacto efetivo, eesporte da estrela betque faltariam investimentos para modernização das forças.