As estátuasexpekt freebetHugo Chávez derrubadasexpekt freebetmeio a protestosexpekt freebetbastiões do chavismo:expekt freebet

Segundo a ONG Foro Penal, pelo menos 6 pessoas perderam a vida (1expekt freebetAragua, 1expekt freebetTáchira, 2expekt freebetYaracuy e 2expekt freebetZulia), enquanto a organização National Hospital Survey registrou 3 mortes, 2expekt freebetMaracay e umaexpekt freebetCaracas. Há também dezenasexpekt freebetferidos.

Segundo relatos da mídia local e o que pode ser vistoexpekt freebetvídeos divulgados nas redes sociais, as estátuas destruídas estavamexpekt freebetcinco estados: Aragua, Carabobo, Falcón, Guárico e La Guaira.

Esta não é a primeira vez que monumentosexpekt freebethomenagem ao líder da chamada Revolução Bolivariana foram destruídos. Algo semelhante aconteceuexpekt freebet2017 e 2019. Porém, o que chama a atenção nesta ocasião é a quantidadeexpekt freebetestátuas atacadas e o curto períodoexpekt freebettempoexpekt freebetque isso ocorreu.

Porém, há quem observe outra diferença: quem realizou a derrubada.

"Maduro conseguiu, com aexpekt freebetconduta e comportamento antipopular, garantir que as pessoas que tanto amavam Chávez sejam hoje aquelas que derrubam as suas estátuas e saem para protestar contra aexpekt freebetsuposta reeleição", disse um alto funcionário do governo à BBC News Mundo.

Várias das regiões onde foram registrados ataques a monumentos eram consideradas bastiões eleitorais do chavismo até pouco tempo atrás.

Por exemplo, no Estado costeiroexpekt freebetLa Guaira, localizado a apenas 30 km a norteexpekt freebetCaracas, todos os governadores são do partido do governo desde 1998. Algo semelhante aconteceuexpekt freebetFalcón, que fica cercaexpekt freebet445 km a noroeste da capital venezuelana.

Erro estratégico

A demolição das estátuas não parece ter sido ordenada por nenhum setor da oposição, mas sim o resultado da desordem e insatisfação popular durante as manifestações.

Porém, há quem acredite que essas ações são contraproducentes aos objetivos do setor que busca tirar o chavismo do poder.

"Isso tem um peso simbólico, mas não traz nenhum favor aos setores democráticos venezuelanos", disse a analista política Carmen Beatriz Fernández à BBC News Mundo, o serviçoexpekt freebetespanhol da BBC.

"Quando você vê que os dados que a oposição mantém são verdadeiros, você vê que 30% do eleitorado votouexpekt freebetMaduro e antes disso certamente votouexpekt freebetChávez. Ainda umexpekt freebetcada três eleitores é chavista e este tipoexpekt freebetação poderia galvanizar o chavismo", explicou a professor da Universidadeexpekt freebetNavarra (Espanha).

"As estátuas deveriam ser derrubadas quando o regime mudar, não antes", concluiu, numa clara referência ao que aconteceu no Iraque, após a invasão dos EUAexpekt freebet2003; ou o que aconteceu após o colapso da União Soviética no início da décadaexpekt freebet1990.

Culto à personalidade

Monumentos a Chávez começaram a ser erguidosexpekt freebetdiferentes áreas da Venezuela depois que ele morreu,expekt freebet5expekt freebetmarçoexpekt freebet2013,expekt freebetconsequência do câncer detectadoexpekt freebetmeadosexpekt freebet2011.

As estátuas foram seguidasexpekt freebetbatizadosexpekt freebetescolas, hospitais, estádios e outras obras públicas. Tudo isso apesarexpekt freebeto líder ter sido publicamente contra esse tipoexpekt freebetação quando era vivo.

"Peço-lhe que não coloque meu nomeexpekt freebetnada", pediu Chávezexpekt freebet3expekt freebetagostoexpekt freebet2008, durante seu programa "Alô, Presidente".

"Não, não, não. Nadaexpekt freebetRua Hugo Chávez, nadaexpekt freebetPonte Hugo Chávez. Não, pelo amorexpekt freebetDeus, isso traz azar. Devemos nomear (essas estruturas) com os nomes dos heróis (da Independência)", acrescentou o então presidente venezuelano.

No entanto, os especialistas consideram que as palavras do falecido presidente não estavamexpekt freebetsintonia com as suas ações, já que ao longo dos seus quase 14 anos no poder incentivou e permitiu que surgisse um culto àexpekt freebetpersonalidade.

Uma das maneiras pelas quais exaltouexpekt freebetimagem foi por meioexpekt freebetsuas constantes aparições no rádio e na televisão.

"Desde que Chávez chegou ao (palácio presidencial de) Miraflores, os canais atingiram um nívelexpekt freebetfrequência incomum. Eles foram usados ​​como uma formaexpekt freebetinvadir os lares venezuelanos e alimentar o culto à personalidade do líder", escreveu o cientista político Trino Márquezexpekt freebetum artigo.