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As riquezas da Groenlândia por trásas casas de apostasinteresseas casas de apostasTrump pela ilha:as casas de apostas
Mas, no caso da Groenlândia, Trump foi além: "Precisamos da Groenlândia para finsas casas de apostassegurança nacional".
Uma expressão "uma estranha" é um termo que significa uma quantidade por 2 sem deixar resto. Por exemplo, 2, 4 ❤️ 6 e 8 são números pares pares
Origem da Expressão
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A ilha - a maior do mundo - é um território autônomo da Dinamarca, que colonizou a região.
O republicano argumenta que o país europeu deveria abrir mão da ingerência sobre o território para, nas palavras dele, "proteger o mundo livre" e ameaçou impor tarifas à Dinamarca, um aliado da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), se o país não cedesse.
"É um negócio que tem que acontecer", sugerindo estar disposto a uma espécieas casas de apostascompraas casas de apostasterritório.
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Nas redes sociais, enquanto compartilhava fotosas casas de apostasseu filho, Donald Trump Jr., visitando a capital da Groenlândia, Nuuk, Trump adaptava o próprio slogan político para aplicar à ilha: "Faça a Groenlândia grandeas casas de apostasnovo".
Em que pese a reação negativa dinamarquesa, reafirmando que o território não está à venda, o primeiro-ministro da Groenlândia Múte Egede afirmou que é horaas casas de apostasa Groenlândia romper com "as algemas da era colonial",as casas de apostasuma referência à Dinamarca. Mas também afirmou que a populaçãoas casas de apostasmenosas casas de apostas60 mil pessoas da ilha "luta por independência".
Os planosas casas de apostasTrumpas casas de apostasrelação à Groenlândia não são exatamente novos. "Seria um grande negócio imobiliário", ele disse em 2019, durante seu primeiro mandato, quando declarou pela primeira vez seu interesse na ilha.
Na ocasião, porém, disse que a aquisição da área não eraas casas de apostasprioridade.
À época, o então conselheiro econômico da Casa Branca, Larry Kudlow,as casas de apostasuma entrevista no "Fox News Sunday", foi mais claro sobre o que a administração Trump via na ilha.
É "um lugar estratégico" com "muitos minerais valiosos", disse Kudlow.
Expoentes da gestão chegaram a sondar os dinamarqueses para tentar fechar negócio, o que não aconteceu.
Terras Raras
Se a ideia já existia antes, a quantidadeas casas de apostasmenções feitas por Trump ao assunto agora,as casas de apostasum momentoas casas de apostasque está formando seu governo para tomar posseas casas de apostas20as casas de apostasjaneiro, sugere que a Groenlândia subiu posiçõesas casas de apostasimportância nos planos futuros do republicano.
Especialistas apostam que isso tem a ver com o recente mapeamento das riquezas minerais da Groenlândia e com a mudança da dinâmica econômicaas casas de apostasrelação a elas.
Historicamente, o território recebeu atençãoas casas de apostasautoridades americanas pelaas casas de apostasposição estratégica. Primeiro, como formaas casas de apostasconter o avanço global dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Depois, durante a Guerra Fria, para controleas casas de apostasrotasas casas de apostasnavegação entre a Europa e a América do Norte e pela proximidade com o Ártico.
Os militares dos EUA já operam há décadas a Base espacialas casas de apostasPituffik, antigamente conhecida como Base Aéreaas casas de apostasThule, entre os oceanos Atlântico e Ártico. A base é usada como um posto avançadoas casas de apostasobservaçãoas casas de apostasmísseis balísticos.
Mas um relatório publicadoas casas de apostasmeadosas casas de apostas2023 pelo Geological Survey of Denmark and Greenland estimou que o territórioas casas de apostas400 mil km2 da ilha atualmente não cobertos por gelo possui depósitos moderados ou altosas casas de apostas38 minerais da listaas casas de apostasmateriais críticos elaborada pela Comissão Europeia.
Alémas casas de apostasaparentes altas concentraçõesas casas de apostascobre, grafite, nióbio, titânio e ródio, estariam ali também grandes depósitos das chamadas terras raras, como o neodymium e o praseodymium, cujas características magnéticas peculiares os tornam fundamentais na fabricaçãoas casas de apostasmotoresas casas de apostasveículos elétricos eas casas de apostasturbinas eólicas.
"A Groenlândia poderia conter até 25%as casas de apostastodos os recursosas casas de apostaselementosas casas de apostasterras raras do mundo", afirmou à BBC News Brasil o geólogo Adam Simon, professor da Universidadeas casas de apostasMichigan.
Isso equivaleria a cercaas casas de apostas1,5 milhãoas casas de apostastoneladas dos materiais.
Disputa com a China
As terras raras se tornaram um artigoas casas de apostasalta demandaas casas de apostasum contextoas casas de apostastransição energéticaas casas de apostasbuscaas casas de apostasformas limpas e renováveisas casas de apostasenergia - para conter as mudanças climáticas - e têm lançado diferentes potências globaisas casas de apostasdisputas por grandes minas destes elementos ao redor do mundo.
"Em 2024, utilizamos globalmente cercaas casas de apostas4.500% mais elementosas casas de apostasterras raras do que usávamosas casas de apostas1960", afirma Simon, que continua: "mesmo que as extrações na Groenlândia se tornem viáveisas casas de apostasum curto períodoas casas de apostastempo, ainda precisaremosas casas de apostasmais reservasas casas de apostasterra rara para dar conta da atual demanda do mercado".
Atualmente, a China domina o mercadoas casas de apostasmineração e beneficiamentoas casas de apostasterras raras. Os chineses são responsáveis por cercaas casas de apostas⅓ das reservas conhecidas, 60% da extração e 85% do processamento desses produtos. Mas a dominância dos chineses sobre este mercado já chegou ao patamaras casas de apostas95%as casas de apostas2010, o que deu a Pequim um significativo poder político e econômico sobre cadeiasas casas de apostasprodução centrais para a Europa e os Estados Unidos.
Atualmente, as duas mineradoras que prospectam terras raras na Groenlândia são australianas, mas uma delas tem como investidor a China's Shenghe Resources, uma mineradora estatal chinesa.
A China tem há anos tentado aprofundaras casas de apostaspresença na Groenlândia. Xi Jinping definiu que a China deve ser um país "próximo ao Ártico", ainda que o país esteja a quase 1,5 mil quilômetros da região e, alémas casas de apostasprojetos culturais e tecnológicos, têm tentado fincar raízes na ilha por meioas casas de apostasobrasas casas de apostasinfraestrutura batizadasas casas de apostasRota da Seda Polar, um braço do massivo projetoas casas de apostasinvestimentos ao redor do mundoas casas de apostasXi chamadoas casas de apostasCinturão e Rota.
No âmbito deste programa, construtoras chinesas tentaram erguer ao menos dois aeroportos na Groenlândia, mas acabaram preteridas por empresas dinamarquesas,as casas de apostasuma disputa na qual Washington teria feito pressão pró-Dinamarca.
Todos esses movimentos chineses na área alarmaram os Estados Unidos, que têm na China seu principal antagonista global. Em seu primeiro mandato, a administração Trump incluiu as terras raras entre os materiais críticos para a segurança nacional americana e firmou acordosas casas de apostascooperação para desenvolvimento tecnológico e científico entre a Groenlândia e os Estados Unidos.
O aumento da presençaas casas de apostascientistas, pesquisadores, políticos e oficiais militares nos últimos anos na região não parece estar sendo suficiente para garantir qualquer exclusividade americana aos recursos naturais da ilha, nem a atual administração Biden parece ter perseguido tal intento.
A 12 diasas casas de apostasdeixar o posto, o atual secretárioas casas de apostasEstado Antony Blinken disse que os planosas casas de apostasTrump sobre a Groenlândia "não vão se concretizar" e que seria desperdícioas casas de apostastempo discutir o assunto.
Musk e o destino manifesto
Se o interesse sobre terras raras e a Groenlândia já estavam claros no primeiro mandato, o fatoas casas de apostasque os rumos da segunda gestão Trump estejam sendo profundamente influenciados pelo bilionário Elon Musk, CEO da Tesla, uma das maiores fábricasas casas de apostascarros elétricos do mundo, não deve ser ignorado.
"Certamente, a Tesla tem interesse na disponibilidade mundialas casas de apostaselementosas casas de apostasterras raras, alémas casas de apostaslítio, cobre, níquel e grafite. Então é razoável pensaras casas de apostasum conflitoas casas de apostasinteresses se o CEOas casas de apostasuma empresa que depende da disponibilidadeas casas de apostasminerais críticos estiveras casas de apostasuma posição políticaas casas de apostasautoridade para tomar decisões que podem impactar a disponibilidade global desses minerais", afirma Simon.
A mesma prudência, no entanto, também recomenda cautela nos limites dos benefícios imediatos a Musk, e ao próprio Trump, na investida sobre a Groenlândia.
"No atual estágioas casas de apostasexploração das minas, é altamente improvável que tenhamos mineradoras capazesas casas de apostasuma produção comercial consistente na Groenlândiaas casas de apostasmenosas casas de apostas10 anos", afirma Simon.
"Enquanto governos atuam com horizontesas casas de apostas4 anos, essas grandes mineradoras planejam seus negócios com vistas a 40 anos", completa o geólogo.
Ainda que seja possível acelerar muito a mineraçãoas casas de apostasáreas da ilha, um segundo desafio seria escoar a produção com grandes naviosas casas de apostasuma região relativamente remota e crivadaas casas de apostasicebergs e outros desafios náuticos. Assim, é improvável que Trump possa se orgulharas casas de apostasextrair terras rarasas casas de apostasescala da Groenlândia mesmo que ele supere os enormes desafios geopolíticos da tarefa.
A chave para entender a motivaçãoas casas de apostasTrump no assunto pode estaras casas de apostasoutro elemento histórico da política internacional americana: a doutrina do Destino Manifesto. É o que argumentava aindaas casas de apostas2019 o editor da revistaas casas de apostasdireita "The American Conservative" James P. Pinkerton.
A noção do Destino Manifesto, articulada no século 19, enunciava que dado seu "excepcionalismo", os EUA tinham o dever e o direitoas casas de apostasavançar sobre territórios estrangeiros para garantir o desenvolvimento e a expansão do experimentoas casas de apostasliberdade e autogoverno que o país preconizava. Isso incluía garantir recursos para sustentar a economia e garantir a segurança do país.
Foi o Destino Manifesto a ideologia por trás da expansão dos americanos das 13 colôniasas casas de apostasdireção ao Oeste, que, entre outras coisas, retirouas casas de apostassuas terras boa parte das populações nativo-americanas, o que levou ao genocídioas casas de apostasmuitas delas.
A ordem mundial estabelecida após as Grandes Guerras, com a criaçãoas casas de apostasórgãos multilaterais para mediar disputas entre nações (alvos frequentes das críticasas casas de apostasTrump) e com a fixaçãoas casas de apostasfronteiras claras entre os países, parecia ter colocado um fim à expansão territorial propalada pelo Destino Manifesto.
Um dos maiores exemplares desse movimento foi Andrew Jackson, o sétimo presidente americano, que governou entre 1829 a 1937. Não é mera coincidência que Trump declare ter por Jackson grande admiração.
Em seu primeiro mandato, uma das primeiras modificações do republicano no Salão Oval, o tradicional escritório dos presidentes americanos, foi pendurar um quadroas casas de apostasJackson na sala.
Agora,as casas de apostasseu segundo mandato, Trump parece ter reservado a Jackson muito mais do que um lugar na parede.
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