Como funciona a eleição nos Estados Unidos:site de cassino

Maissite de cassino240 milhõessite de cassinoamericanos estão aptos a votar na eleição presidencial dos EUA, que ocorre nesta terça-feira, 5site de cassinonovembro (acompanhe ao vivo a apuração e os primeiros resultados aqui).

No entanto, o número totalsite de cassinovotos que Donald Trump ou Kamala Harris receberão não define o futuro presidente.

Isso acontece porque, no país, ele não é escolhidosite de cassinomaneira direta, mas eleito por delegados que representam os Estados no Colégio Eleitoral.

Mas, afinal, como funciona exatamente a eleição nos EUA? E quem são esses delegados?

Nos Estado Unidos, os eleitores escolhem o Colégio Eleitoral — o órgão conta com 538 delegados distribuídos entre todos os Estados e Washington D.C., segundo a população e o númerosite de cassinoparlamentaressite de cassinocada Estado (incluindo a Câmara dos Deputados e o Senado).

Na prática, isso significa que cada Estado tem um peso específico na eleição, como a Califórnia, que possui 55 delegados, enquanto um Estado menor como Washington tem apenas três.

Os delegados são representantes dos partidos, que enviam uma lista dos selecionados antes da eleição.

Eles "carregam" os votossite de cassinoseu Estado no Colégio Eleitoral. Quando o eleitor vota, ele escolhe um candidato, mas, na verdade, está decidindo se o Colégio Eleitoralsite de cassinoseu Estado será composto por delegados republicanos ou democratas.

Por exemplo, se Trump vence o voto popularsite de cassinoum Estado, os delegados escolhidos pelo Partido Republicano serão os representantes daquele Estado, e o mesmo vale para os democratas, se Harris vence.

Após a contagemsite de cassinovotossite de cassinocada Estado, o candidato que somar 270 delegados entre os 538 possíveis vence a eleição.

Em 48 Estados esite de cassinoWashington D.C., funciona o sistemasite de cassino"the winner takes all" ("o vencedor leva tudo"), no qual o candidato mais votado ganha todos os delegados daquele Estado, independentemente da margemsite de cassinovitória.

Ou seja, se um candidato vence, apenas os delegadossite de cassinoseu partido representarão o Estado no Colégio Eleitoral.

Esse sistema foi criado para equilibrar os interesses entre os Estados menos populosos do Sul e os mais populosos do Norte, unindo a escolha democrática do voto popular com a representação igualitáriasite de cassinocada Estado na escolha presidencial.

O sistemasite de cassinoColégio Eleitoral foi criado como uma solução para acomodar tanto aqueles que queriam a saída da escolha via voto popular, quanto os interesses dos Estados do Sul — que, menos populosos, temiam sempre perder a Presidência para o Norte.

Os delegados podem mudarsite de cassinovoto?

A votação do Colégio Eleitoral ocorre na capitalsite de cassinocada Estado entre meadossite de cassinonovembro e dezembro.

No entanto, geralmente, o novo presidente é anunciado no mesmo dia das eleições, durante a noite, após a apuração dos votos populares.

Isso porque, na prática, os delegados seguem a decisão da maioriasite de cassinoseus Estados, e após a contagemsite de cassinovotos, já é possível saber o resultado.

Segundo a Constituição dos Estados Unidos, os delegados não são obrigados a votarsite de cassinoacordo com a vontade dos cidadãos.

Em alguns Estados, eles são livres para apoiar o candidato que quiserem, enquantosite de cassinooutros são obrigados a votar no candidato que prometeram apoiar.

Mas, por tradição, os delegados tendem a respeitar a decisão do voto popular e do seu partido.

Segundo o Serviçosite de cassinoInvestigação do Congresso dos Estados Unidos, até agora os delegados que mudamsite de cassinolado não conseguiram alterar o resultadosite de cassinonenhuma eleição presidencial.

Em 2016, sete delegados — cinco democratas e dois republicanos — quebraramsite de cassinopromessasite de cassinovotar no candidato indicado pelo partido, o maior número já registrado na história. Eles votaramsite de cassinocandidatos que não estavam na cédula, mas isso não alterou o resultado.

Alguns Estados possuem leis que exigem que os delegados votem no candidato escolhido pela população nas urnas. Há desde substituições dos representantes a punições para quem não seguir o voto popular.

A questão sobre se os delegados poderiam mudar suas posições chegou até a Suprema Corte americana, que decidiu por unanimidadesite de cassinojulhosite de cassino2020 que os Estados podem exigir que os delegados cumpram a promessasite de cassinoapoiar um candidato específico.

Trump x Kamala: é possível acontecer um empate?

Em uma disputa por 244 milhõessite de cassinoeleitores, é quase impossível que Harris e Trump empatem no voto popular. Mas como nos Estados Unidos a Presidência é definida pelo Colégio Eleitoral, os dois podem, sim, terminar empatados.

Cada um dos 50 Estados tem um número fixosite de cassinodelegados no Colégio Eleitoral, e, na maioria dos Estados, o candidato que vencer no voto popular leva todos os delegados.

No entanto, Maine e Nebraska utilizam um sistema que permite a divisão dos delegados entre os candidatos, aumentando as possibilidadessite de cassinoum empate.

Por exemplo, se Kamala Harris vencer nos Estados tipicamente democratas e ganhar Estados decisivos como Wisconsin, Michigan, Arizona e Nevada, alémsite de cassinoum delegadosite de cassinoNebraska, mas perder na Geórgia e Pensilvânia, ambos os candidatos poderiam terminar com 269 delegados.

Este ano, há outras duas combinações possíveis que também resultariamsite de cassinoum empate.

Se Trump levar a Pensilvânia, a Geórgia e a Carolina do Norte, mas perder um distrito do Maine (a outra exceção que divide seus delegados), o resultado também é empate. Um terceiro caminho é se Trump ganhar o chamado "Cinturão da Ferrugem" e Nevada.

No entanto, essas combinações são improváveis porque Joe Biden venceu o segundo distritosite de cassinoNebraska por uma margem grande (6,5 p.p.), assim como Trump ganhou o segundo distrito do Maine por maissite de cassino7 p.p.

Há precedentessite de cassinoempates nas eleições americanas:site de cassino1800, Thomas Jefferson e Aaron Burr empataram. A Câmara dos Deputados tevesite de cassinointervir e elegeu Jefferson como presidente.

Em casosite de cassinoempate hoje, a recém-empossada Câmara dos Deputados decide o presidente, enquanto o Senado escolhe o vice-presidente, ambos votando com base na maioria partidáriasite de cassinocada Casa.

Também é possível que um candidato presidencial ganhe o voto popular, mas perca no Colégio Eleitoral.

Isso aconteceu com o próprio Trumpsite de cassino2016, que perdeu no voto popular para Hillary Clinton, mas conquistou o Colégio Eleitoral — e, portanto, a Presidência.

Embora seja raro, é possível: aconteceu cinco vezes nos Estados Unidos.

Tanto democratas quanto republicanos já foram beneficiados por esse métodosite de cassinodiferentes anos eleitorais. Nos últimos pleitos, porém, a vantagem tem sido do Partido Republicano.

Em 2000, o republicano George W. Bush também foi eleito, apesarsite de cassinoter perdido o voto popular para o democrata Al Gore.

Como funciona a votação nos EUA

Semanas antes da eleição oficial, milhõessite de cassinoamericanos já haviam votado, graças a uma característica do sistema eleitoral dos Estados Unidos: o voto antecipado.

Em quase todo o país, excetosite de cassinotrês Estados, os eleitores podem votar antes da data oficial, o que representa 97% do eleitorado.

Essa antecipação é possível porque, nos EUA, a maioria dos Estados oferece várias formassite de cassinovotação. Em oito Estados, por exemplo, os eleitores podem enviar seus votos pelo correio, sem precisar comparecer a uma seção eleitoral.

Para quem for presencialmente, o sistema mais comum ainda é marcar a cédula manualmente, com caneta ou perfurador. Menossite de cassino2% do eleitorado votarásite de cassinourna eletrônica sem voto impresso, como é no Brasil.

Curiosamente, há uma década, cercasite de cassino25% dos eleitores americanos usavam máquinassite de cassinovotação.

Essa variedadesite de cassinométodos existe porque, diferentemente do Brasil, não há um órgão federal centralizado responsável por organizar as eleições nem regras unificadas.

Nos EUA, o voto não é obrigatório, e cada Estado define as regras para votar e para contar os votos.

A contagem dos votos, inclusive, pode começar antes do dia da eleição, mas a divulgação dos resultados só ocorre após o fechamento das urnassite de cassinocada Estado.

Em alguns Estados, é crime vazar informaçõessite de cassinocontagem antes do fim da eleição.