'Fui rejeitada pelo Exército britânico por ter históricobetnacional paga antecipadocâncerbetnacional paga antecipadomama na família':betnacional paga antecipado

Carys foi informadabetnacional paga antecipadoque poderá começar o treinamento básicobetnacional paga antecipadooutubro deste ano. Ela treinou duro para o difícil processobetnacional paga antecipadoseleçãobetnacional paga antecipadotrês dias. Agora ela sente que seu trabalho finalmente foi recompensado.

A jovem passou com louvor nas tarefas cognitivas ebetnacional paga antecipadocondicionamento físico.

Mas quando estava quase no final do processo, Carys foi informadabetnacional paga antecipadoque estava sendo rejeitada por causabetnacional paga antecipadoum "extenso" históricobetnacional paga antecipadocâncerbetnacional paga antecipadomama embetnacional paga antecipadofamília.

"Eu larguei meu emprego só para treinar", diz Carys. "Eu me senti tão arrasada, tipo, 'É isso - acabou.' Coloquei toda a minha dedicação para entrar [no Exército]. Ebetnacional paga antecipadorepente algo que parecia tão pequeno estragou tudo. Isso realmente me arrasou."

Tanto a tia quanto a mãebetnacional paga antecipadoCarys tinham o gene Brca1, que aumenta o riscobetnacional paga antecipadocâncerbetnacional paga antecipadomama. Sua tia morreu da doença ebetnacional paga antecipadomãe, Rachael, está atualmentebetnacional paga antecipadotratamento.

Carys e Rachael pediram a especialistas do sistemabetnacional paga antecipadosaúde público do Reino Unido que avaliassem as chancesbetnacional paga antecipadoCarys desenvolver câncerbetnacional paga antecipadomama caso ela tenha herdado a variante genética.

O riscobetnacional paga antecipadodesenvolver a doença aos 30 anos, sugeriram os especialistas, são:

Com base nestas conclusões, Carys recorreu da decisão do Exército, mas não teve sucesso.

Rachael ficou magoada porquebetnacional paga antecipadofilha foi rejeitada por causabetnacional paga antecipadoum fator desconhecido.

"Ter esse gene não garante que ela terá câncerbetnacional paga antecipadomama", diz Rachael. "E mesmo que ela tivesse o gene, ela pode tomar medidas contra isso."

"Isso é realmente uma visão limitada da parte deles [do Exército], tendobetnacional paga antecipadomente que estão precisandobetnacional paga antecipadorecrutas."

A política médica do Exército sobre recrutamento exclui pessoas que vêmbetnacional paga antecipadofamílias com distúrbios que podem ser transmitidos geneticamente, mas não há menção ao câncerbetnacional paga antecipadomama hereditário.

Pessoas que foram tratadas para câncer, curadas e dispensadasbetnacional paga antecipadocuidados médicos ainda podem se alistar, diz a política.

Nos últimos cinco anos, o Exército rejeitou 125.861 candidatos,betnacional paga antecipadoacordo com a publicação UK Defense Journal — maisbetnacional paga antecipado76 mil por motivos médicos. Asma e problemas nas costas, nos olhos ou psiquiátricos podem ser motivosbetnacional paga antecipadorejeição.

Mas a diretora e advogada do Centrobetnacional paga antecipadoJustiça Militar, Emma Norton, diz que o casobetnacional paga antecipadoCarys é muito incomum.

"Se o Exército estiver aplicando uma política geralbetnacional paga antecipadoexclusão automáticabetnacional paga antecipadocandidaturasbetnacional paga antecipadotodas as mulheres com históricobetnacional paga antecipadocâncer da mama na família, isso pareceria, à primeira vista, ilegal porque é discriminatório e pode até constituir uma violaçãobetnacional paga antecipadodireitos humanos", diz ela.

"E isto ocorre quando o Exército deveria estar fazendo tudo o possível para melhorar abetnacional paga antecipadoreputação entre as mulheres e encorajar cada vez mais jovens a se alistar. Parece ser um gol contra muito grande."

Wendy Watson, uma ativista que criou um serviço por telefone para pessoas com histórico familiarbetnacional paga antecipadocâncer da mama, concorda que o casobetnacional paga antecipadoCarys ébetnacional paga antecipadodiscriminação sexual, já que os homens também podem ser portadores da falha genética e desenvolver a doença.

Algumas mulheres com a variante genética fazem mastectomia preventiva (remoção da mama).

Se um candidato parecer estarbetnacional paga antecipadoriscobetnacional paga antecipadouma doença genética específica, o médico responsável pela seleção do recrutamento avalia o risco e o seu provável impacto na saúde e segurança do candidatobetnacional paga antecipadoum localbetnacional paga antecipadotrabalho militar – normalmente, sem a necessidadebetnacional paga antecipadotestes genéticos, diz o Exército.

Na semana passada, o Exército disse a Carys que havia revertido abetnacional paga antecipadodecisão.

Um porta-voz disse: "Podemos confirmar que estamos analisando as circunstâncias deste caso e entramosbetnacional paga antecipadocontato com a pessoa para explicar o que aconteceu e pedir desculpas."

"A questão agora está sendo gerenciada pessoalmente pelo chefebetnacional paga antecipadorecrutamento do Exército."

Na semana passada, depois que a BBC publicou uma reportagem sobre o caso, Carys recebeu uma ofertabetnacional paga antecipadovaga no Exército e poderá iniciar o treinamento básicobetnacional paga antecipadooutubro.

Carys diz que ficou preocupada com a possibilidadebetnacional paga antecipadoo errobetnacional paga antecipadoseu caso só ter sido corrigido por causa da publicidade que recebeu.

Mas ela está animada para iniciar seu treinamento.