Como tecnologia por trás do maior telescópio do mundo está revolucionando a ciência:sorte esportiva bet

Elise Vernet, especialistasorte esportiva betóptica adaptativa no ESO, está supervisionando o desenvolvimento dos cinco espelhos gigantes que vão captar e canalizar luz para o equipamentosorte esportiva betmedição do telescópio.

Cada um dos espelhos personalizados do ELT é uma façanhasorte esportiva betdesign óptico.

Vernet descreve o espelho convexo M2,sorte esportiva bet4,25 metros, como "uma obrasorte esportiva betarte".

Mas talvez os espelhos M1 e M4 expressem melhor o nívelsorte esportiva betcomplexidade e precisão necessários.

O espelho primário, o M1, é o maior espelho já fabricado para um telescópio óptico.

"Ele tem 39 metrossorte esportiva betdiâmetro, e é composto por [798] segmentossorte esportiva betespelho hexagonais, alinhados para que se comporte como um espelho monolítico perfeito", explica Vernet.

O M1 vai captar 100 milhõessorte esportiva betvezes mais luz do que o olho humano — e deve ser capazsorte esportiva betmantersorte esportiva betposição e forma com um nívelsorte esportiva betprecisão 10 mil vezes mais refinado que um fiosorte esportiva betcabelo humano.

Espelhos especiais

O M4 é o maior espelho deformável já fabricado — e será capazsorte esportiva betmudarsorte esportiva betforma 1.000 vezes por segundo para corrigir a turbulência atmosférica e as vibrações do próprio telescópio que poderiam distorcer as imagens.

Sua superfície flexível é composta por seis pétalassorte esportiva betum material vitrocerâmico com menossorte esportiva bet2 mmsorte esportiva betespessura.

As pétalas foram fabricadas pela Schottsorte esportiva betMainz, na Alemanha, e enviadas para a empresasorte esportiva betengenharia Safran Reosc, nos arredoressorte esportiva betParis, onde foram polidas e montadas para formar o espelho completo.

Todos os cinco espelhos estão quase prontos e,sorte esportiva betbreve, vão ser transportados para o Chile, onde vão ser instalados.

Enquanto estes espelhos enormes serão usados ​​para capturar a luz do cosmos, cientistas do Instituto Max Plancksorte esportiva betÓptica Quântica,sorte esportiva betGarching, na Alemanha, criaram um espelho quântico para operar nas menores escalas que se possa imaginar.

Em 2020, uma equipesorte esportiva betpesquisa foi capazsorte esportiva betfazer uma única camadasorte esportiva bet200 átomos alinhados se comportarem coletivamente para refletir a luz, criando efetivamente um espelho tão pequeno que não pode ser visto a olho nu.

Em 2023, eles conseguiram colocar um único átomo controlado microscopicamente no centro da matriz para criar um "interruptor quântico", que pode ser usado para controlar se os átomos são transparentes ou refletores.

"O que os teóricos previram, e nós observamos experimentalmente, é que nestas estruturas ordenadas, uma vez que você absorve um fóton, e ele é reemitido, na verdade se emite [em uma direção previsível], e é isso que o torna um espelho", diz Pascal Weckesser, pesquisadorsorte esportiva betpós-doutorado do instituto.

Esta capacidadesorte esportiva betcontrolar a direção da luz refletida pelo átomo pode ter aplicações futurassorte esportiva betdiversas tecnologias quânticas — como, por exemplo, redes quânticas à provasorte esportiva bethackers para armazenar e transmitir informações.

Mais ao noroeste,sorte esportiva betOberkochen, pertosorte esportiva betStuttgart, na Alemanha, a Zeiss está fabricando espelhos com outra propriedade excepcional.

A empresasorte esportiva betóptica passou anos desenvolvendo um espelho ultraplano que se tornou um componente essencial nas máquinas que imprimem chipssorte esportiva betcomputador, chamadas máquinassorte esportiva betlitografia por ultravioleta extremo (EUV, na siglasorte esportiva betinglês).

A empresa holandesa ASML é líder mundial na fabricaçãosorte esportiva betEUV, e os espelhos da Zeiss são um componente vital destes sistemas.

Os espelhos da Zeisssorte esportiva betEUV são capazessorte esportiva betrefletir luzsorte esportiva betcomprimentossorte esportiva betonda muito pequenos, o que permite uma nitidezsorte esportiva betimagemsorte esportiva betuma escala diminuta,sorte esportiva betmodo que cada vez mais transistores podem ser impressos na mesma área do wafer (placa)sorte esportiva betsilício.

Para explicar o quão planos os espelhos são, Frank Rohmund, presidente do departamentosorte esportiva betfabricaçãosorte esportiva betsemicondutores da Zeiss, recorre a uma analogia topográfica.

"Se você pegasse um espelho doméstico, e o ampliasse para o tamanho da Alemanha, o pontosorte esportiva betelevação mais alto seria 5m. Em um espelho espacial [como no Telescópio Espacial James Webb], seria 2cm. Em um espelho EUV, seria 0,1 mm", compara.

Esta superfíciesorte esportiva betespelho ultrassuave, combinada com sistemas que controlam o posicionamento do espelho, também fabricados pela Zeiss, proporcionam um nívelsorte esportiva betprecisão equivalente a refletir a luzsorte esportiva betum espelho EUV na superfície da Terra — e identificar uma bolasorte esportiva betgolfe na Lua.

Embora estes espelhos já possam parecer excepcionais, a Zeiss tem planossorte esportiva betaprimorá-los, para ajudar a fabricar chipssorte esportiva betcomputador ainda mais potentes.

"Temos a ideiasorte esportiva betdesenvolver ainda mais o EUV. Até 2030, a meta é ter um microchip com um trilhãosorte esportiva bettransistores. Hoje, estamos talvezsorte esportiva betcem bilhões."

Esta meta ficou mais próxima com a mais recente tecnologia da Zeiss, que permite a impressãosorte esportiva betcercasorte esportiva bettrês vezes mais estruturas na mesma área do que a atual geraçãosorte esportiva betmáquinassorte esportiva betfabricaçãosorte esportiva betchips.

"A indústriasorte esportiva betsemicondutores tem esse roteiro forte e dominante, que oferece um ritmo para todos os participantes que contribuem para a solução. Com isso, somos capazessorte esportiva betfornecer avanços na fabricaçãosorte esportiva betmicrochips, que hoje permitem coisas como inteligência artificial, que eram impensáveis ​​até dez anos atrás", diz Rohmund.

Ainda não se sabe o que a humanidade vai ser capazsorte esportiva betcriarsorte esportiva betdez anos — mas os espelhos, sem dúvida, vão estar no cerne das tecnologias que vão nos fazer chegar até lá.