'Salvem os reféns custe o que custar': o apeloaplicativoda betanoisraelense solto pelo Hamas:aplicativoda betano

Mas ainda não há acordo, com pontosaplicativoda betanodiscórdia reportados entre as partes, como a exigência feita pelo Hamasaplicativoda betanoque haja um cessar-fogo permanente e a retirada das tropas israelensesaplicativoda betanoGaza, que o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu classificou como "delirante".

No entanto, Itay - que foi libertado junto com a irmã, Maya, e outros 103 refénsaplicativoda betanotrocaaplicativoda betanocercaaplicativoda betano240 prisioneiros palestinos durante uma breve tréguaaplicativoda betanonovembro - tem clareza sobre o que precisa acontecer.

"Acho que devemos fazer tudo o que pudermos para tirá-losaplicativoda betanolá, custe o que custar... É a vida das pessoas", disse ele à BBCaplicativoda betanoLondres emaplicativoda betanoprimeira entrevista para o Reino Unido.

"Tenho certezaaplicativoda betanoque se alguém tivesse seu filho sequestrado, eles realmente não se importariam com o preço que precisava ser pago. Precisamos devolver os reféns a qualquer custo."

Cercaaplicativoda betano130 reféns, incluindo o amigoaplicativoda betanoItay, Omer Shem Tov, ainda são mantidosaplicativoda betanoGaza. Autoridades israelenses já disseram acreditar que cercaaplicativoda betano30 dos reféns ainda mantidosaplicativoda betanoGaza estão mortos.

Itay estáaplicativoda betanoLondres para ser a voz dos reféns junto aos deputados britânicos - ele disse que estava lá para "gritar os gritosaplicativoda betanoGaza" - e quer que a comunidade internacional faça mais para garantir a libertação deles.

"Os reféns estão lá há cinco meses. A resposta é, inequivocamente, que não, eles não estão fazendo o suficiente", diz Itay.

"Cinco meses sem ver a luz do sol e você não sabe o que está acontecendo comaplicativoda betanofamília, cinco mesesaplicativoda betanocondições horríveis e com fome... Eles têm que ser retiradosaplicativoda betanolá o mais rápido possível. Eles têm a sensação horrívelaplicativoda betanonão saber qual será o destino delesaplicativoda betanoum segundo para o outro."

Descrevendo seus 54 diasaplicativoda betanocativeiro, Itay disse que teve que aceitar que poderia ser morto.

"Estávamos com muita, muita fome. Eu não tomei banho por 54 dias. Meus captores eram muito, muito cruéis. Eles não se importavam. Eu tinha feridas nas pernas, grandes buracos nas pernas.

"E lá você vivia com uma sensação horrívelaplicativoda betanomedo. Cada segundo que você vive com esse sentimento é uma sensação terrível. Você realmente não sabe se vai acordaraplicativoda betanomanhã, ouaplicativoda betanoum minuto, ou se um míssil vai cair sobre você, se eles vão entrar com um Kalashnikov e começar a disparar contra a gente. As condições são muito, muito difíceis."

A guerra começou quando homens armados do Hamas atacaram o sulaplicativoda betanoIsraelaplicativoda betano7aplicativoda betanooutubro, matando cercaaplicativoda betano1.200 pessoas e levando 253 reféns. Maisaplicativoda betano31.200 pessoas já foram mortasaplicativoda betanoGaza desde então, segundo o ministério da Saúde, administrado pelo Hamas.

O Hamas invadiu o local onde acontecia o festivalaplicativoda betanomúsica Nova, que era próximo da cerca do perímetro Israel-Gaza.

Maisaplicativoda betano360 jovens que participavam do festival foram baleados, espancados e queimados até a morte. Outros 40 foram feitos reféns, incluindo Itay.

Ele lembraaplicativoda betanoouvir foguetes e tiros no momentoaplicativoda betanoque os homens armados cercaram o festival, seguidosaplicativoda betanogritos.

"Estávamos um carro tentando escapar do lugar e, depoisaplicativoda betanocinco minutos, encontramos uma vanaplicativoda betanoterroristas disparando bala contra todos os veículos sem qualquer misericórdia. Levei um tiro na perna. Minha irmã também levou um tiro na perna", disse ele.

"E os terroristas saíram da van. Eles me puxaram para fora, amarraram minhas mãos e começaram a dirigir para Gaza."

Ele disse que achava que seria assassinado após ser levado, com combatentes do Hamas fazendo gestosaplicativoda betanocortar a garganta para ele.

"Eu vi minha irmã Maya ferida e chorando. Naquele dia, Maya também se despediuaplicativoda betanomim e pediu que, se eu saísse vivo, dissesse aos nossos pais que ela os amava Esse é um dia que nunca vou esquecer, pelo resto da minha vida."

Ele foi inicialmente levado para uma casa com uma entradaaplicativoda betanotúnel dentro e, depois, ele acredita ter ido para um hospital.

"Entramosaplicativoda betanoGaza e os terroristas começaram a gritar, gritar e comemorar. Era como uma grande festa. Eles nos trouxeram para dentro da casa e no meio daquela casa havia um duto. Eles nos fizeram entrar lá."

Ele disse que foi levado para um hospital onde um médico "muito, muito ansioso" e vários combatentes do Hamas estavam presentes. O médico tirou a bala da perna dele sem que ele recebesse qualquer anestésico ou analgésico, disse.

"Eles colocaram o fórceps na minha perna e puxaram a bala sem anestésicos. Eles me disseram para ficar quieto porque se eu não ficasse quieto, eles me matariam. Em todo esse tempo, houve mais abuso, tapas no rosto, cuspidas."

Ele foi separadoaplicativoda betanoMaya, que também recebeu tratamento médico. O pé dela foi recolocado no lugaraplicativoda betanouma cirurgia, masaplicativoda betanolado,aplicativoda betanoum ângulo não natural.

Eles ainda conseguiam se comunicar, no entanto. O pedidoaplicativoda betanoMaya para ver o irmão foi recusado pelos captores, mas eles levaram a ele um bilhete dela. Itay escreveuaplicativoda betanovolta e assim eles se comunicaram durante o períodoaplicativoda betanoque foram mantidos reféns.

Maya, que não conseguia andar quando foi libertada, passa agora por uma extensa reabilitação na perna.

Itay, que fez 19 anos na semana passada, está feliz por teraplicativoda betanoliberdade, mas sofre com a situação dos outros reféns, como seu amigo Omer, ainda mantido com o Hamas.

"Por que Omer ainda está lá e eu estou aqui? Às vezes me sinto mal por isso. Eu faria qualquer coisa para trazê-loaplicativoda betanovolta", disse ele.

"Eu estava lá com ele e sei exatamente como ele está se sentindo e quero gritar por ele porque ele não pode. Ele está impossibilitado."