'Maduro está nu diante do mundo', diz opositora Maria Corina Machado à BBC:a2 sports bet
“Transformamos a Venezuelaa2 sports betuma causa mundial.”
Essas palavras poderiam resumir o balanço que Maria Corina Machado faz sobre o que a oposição venezuelana conseguiu nos dois meses que se passaram desde as eleições presidenciaisa2 sports bet28a2 sports betjulho, nas quais, segundo a oposição, seu candidato, Edmundo González Urrutia, venceu com ampla vantagem apesar dos resultados oficiais confirmarem a vitória do presidente Nicolás Maduro.
Nesse período, Maduro não conseguiu que governos próximos — como oa2 sports betLula (PT) no Brasil ou oa2 sports betGustavo Petro na Colômbia — aceitassem a vitória que lhe foi concedida pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela.
Brasília e Bogotá, assim como outras capitais ao redor do mundo, continuam pedindo às autoridades venezuelanas que apresentem as atasa2 sports betvotação que sustentam a vitóriaa2 sports betMaduro.
No entanto, também nesse tempo, o candidato opositor teve que se exilar na Espanha, enquanto a própria Machado vive na clandestinidade para evitar ser presa pelos órgãosa2 sports betsegurança venezuelanos, que detiveram cercaa2 sports bet2 mil opositores desde as eleições.
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Dois meses após as eleições, o jornalista Stephen Sackur, do programa Hard Talk da BBC, fez uma entrevistaa2 sports betinglês com Machado, na qual ela se mostra otimista sobre o que a oposição conquistou nos últimos meses.
Mas a líder oposicionista também pede mais ações da comunidade internacional, afirmando que o momento para pressionar Maduroa2 sports betbuscaa2 sports betuma transição na Venezuela é agora.
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a2 sports bet BBC - Já se passaram dois meses desde as eleições presidenciais na Venezuela. O que aconteceu desde então?
a2 sports bet Maria Corina Machado - Nossa vitória por uma maioria esmagadora foi algo que o regime não esperava, assim como o fatoa2 sports betque,a2 sports betmenosa2 sports bet24 horas, conseguimos reunir, digitalizar e publicara2 sports betum site maisa2 sports bet83% das atas oficiais, que realmente comprovam nosso triunfo.
Foi uma vitóriaa2 sports bet70-30 [%], mas se tivesse sido uma eleição mais livre, teríamos ganhado por pelo menos 90-10.
Maduro está exposto diantea2 sports bettodos, inclusivea2 sports betseus próprios seguidores.
Sua decisão foi se cercar e se entrincheirar com os altos comandos militares e,a2 sports betfato, espalhou o terror. Isso atingiu milharesa2 sports betvenezuelanos que foram presos.
Todos os que estiveram diretamente envolvidos na organização das eleições, agora estão escondidos, presos ou exilados.
No entanto, a força do movimento organizado que conseguimos despertar e construir está lá e continua avançando. Então, Maduro está hoje totalmente isolado dentro do país e cada vez mais isolado no cenário internacional.
a2 sports bet BBC - Você fala sobre o isolamentoa2 sports betMaduro, mas quero perguntar sobrea2 sports betsituação pessoal. É correto dizer que você está escondida neste momento?
a2 sports bet Machado - Isso é correto. O regime e Maduro disseram que sou uma terrorista e que a Justiça está me procurando. Muitas pessoas próximas a mim estão na prisão, asiladas ou escondidas porque querem capturá-las.
a2 sports bet BBC - Você diz que as evidências eletrônicas são claras, que vocês ganharam as eleições, mas Maduro simplesmente não aceita. Ele recorreu ao Tribunal Supremo, o mais alto da Venezuela, e pediu que ratificassema2 sports betvitória, o que fizeram. Em termos constitucionais, o que vem a partira2 sports betagora?
a2 sports bet Machado - Vamos entender com o que estamos lidando. Todo mundo sabe que o Tribunal Supremo está totalmente controlado pelo regime e nenhuma democracia reconheceu a fraudea2 sports betMaduro.
Nem mesmo seus antigos aliados na região, como Colômbia ou Brasil. Até mesmo o Chile, onde o presidente Boric, sendoa2 sports betesquerda, deixou claro que Edmundo González é o vencedor, que deve ser reconhecido e que o mundo deve avançar, apoiando uma transição para a democracia na Venezuela.
Então, isso está foraa2 sports betquestão. Maduro e todos sabem que ele perdeu.
A questão aqui é se Maduro estará disposto a sentar para negociar e acredito que isso acontecerá quando o custoa2 sports betpermanecer no poder à força superar o custoa2 sports betdeixar o poder — e ainda não chegamos lá.
a2 sports bet BBC - Me pergunto se existe o riscoa2 sports betsubestimar a capacidadea2 sports betresistênciaa2 sports betMaduro. De certa forma, já estivemos nesta situação antes,a2 sports bet2018, quando a oposição disse que as eleições estavam fraudadas, ea2 sports bet2019, quando você colocou todo o seu apoioa2 sports betum presidente alternativo, Juan Guaidó, e disse ao mundo para reconhecê-lo como líder legítimo da Venezuela.
a2 sports bet Essas iniciativas e o esforço para levar as pessoas às ruas falharam no passado. Por que acredita que desta vez será diferente?
a2 sports bet Machado - Este é um momento totalmente diferente. Nunca tivemos a força que temos hoje. Nunca tivemos nosso país tão unido como estamos agora. O regime nunca foi chamado como é agora: não apenasa2 sports betditador, masa2 sports betcriminoso que cometeu crimes contra a humanidade.
Na semana passada,a2 sports betGenebra, a missãoa2 sports betinvestigação e o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos o acusaram com o apoioa2 sports betmaisa2 sports bet70 países.
Por outro lado, as tensões dentro do sistema, do sistema criminoso, estão crescendo. Maduro perdeu totalmentea2 sports betlegitimidade. Isso nunca havia acontecido antes.
a2 sports bet BBC - Mas, vocês não precisama2 sports betapoio nas ruas como partea2 sports betsua demanda por mudanças? Após as eleições, houve protestosa2 sports betmassa, mas,a2 sports betmodo geral, eles se acalmaram. A repressão se intensificou, como você mencionou, milhares foram presos, e parece que o povo venezuelano está resignado a mais anosa2 sports betMaduro.
a2 sports bet Machado - Isso é o que Maduro quer que você pense. E não é verdade. Transformamos a Venezuelaa2 sports betuma causa mundial. Temos um quartoa2 sports betnossa população vivendo no exterior. E os venezuelanos estão nas ruas e estão protestando. Esses também são venezuelanos.
Dentro do país, estamos evoluindo para uma nova formaa2 sports betprotesto.
Agora precisamos agira2 sports betuma dinâmica diferente para proteger nosso povo. Você não verá mais um grande protesto com 50 mil pessoas; vai ver mil protestos com 50 pessoas, todos coordenados, todos descentralizados. Essa é a fasea2 sports betque estamos entrando, algo que o regime não esperava, e é a maneira como podemos pressionar nos pontos críticos para seguira2 sports betfrente.
A cada dia que passa, Maduro está mais fraco; a cada dia que passa, estamos mais fortes.
a2 sports bet BBC - Um elemento-chave com o qual vocês parecem não contar são as divisões e fissuras dentro das Forças Armadas e do aparatoa2 sports betsegurançaa2 sports bettornoa2 sports betNicolás Maduro.
a2 sports bet O cientista político norte-americano John Polga Hecimovich, que estudaa2 sports betperto a Venezuela, afirma que Maduro "protegeu sistematicamente seu governo contra golpes, cercando-sea2 sports betapoiadores leais, vinculandoa2 sports betsobrevivência àa2 sports betoutros altos dirigentes e a um grupoa2 sports betoficiais militaresa2 sports betalto escalão. Enquanto isso continuar assim, ele terá todo o poder, o poder repressivo, ao seu lado".
a2 sports bet Machado - Deixe-me dizer algo. Não teríamos conseguido reunir nossas atas eleitorais sem o apoioa2 sports betmilitares que estavama2 sports betcada centroa2 sports betvotação do país. Os militaresa2 sports betpatentes médias e baixas estão sofrendo o mesmo que o restante da população.
Já ouvi análises semelhantes que diziam que seria impossível vencer as eleições ou provar o resultado. E aqui estamos.
Se há alguém que não subestima o regime que enfrentamos, somos nós.
Denunciamos há anos seu caráter criminoso e sabemos do que são capazes. No entanto, estamos aumentando o custoa2 sports betpermanecer no poder, e chegará um momentoa2 sports betque esse custo será maior do que oa2 sports betdeixar o poder.
Esse será o diaa2 sports betque Maduro se sentará para negociar e entenderá que essa éa2 sports betmelhor opção.
a2 sports bet BBC - Quão significativo foi o impacto da fugaa2 sports betEdmundo González da Venezuela para a Espanha? É importante mencionar que, ao sair do país, ele assinou um documento que parecia reconhecer a vitóriaa2 sports betNicolás Maduro.
a2 sports bet Machado - Foi uma operação grotesca do regime, na qual nosso presidente eleito foi chantageado e pressionado a tal ponto que ele acreditou quea2 sports betvida estavaa2 sports betperigo, mesmo estandoa2 sports betuma embaixada europeiaa2 sports betCaracas. Ele decidiu que seria mais útil para nossa causa estando fora da Venezuela, do quea2 sports betuma prisão local.
Acredito que, no final, essa operaçãoa2 sports betchantagem saiu pela culatra para o regime.
Agora, González está no exterior, foi reconhecido como presidente eleito pelo Parlamento Europeu na semana passada e por vários países do mundo, e está acompanhando a luta dos venezuelanos do exterior. Enquanto isso, eu continuo lutando aqui, dentro do país.
a2 sports bet BBC - Ele afirma que agiu sob coação, mas assinou um documento reconhecendo a vitóriaa2 sports betMaduro. Se nos próximos dias, semanas ou meses você se encontrara2 sports betuma situação semelhante,a2 sports betque o Estado venezuelano lhe impõe uma escolha: ou assina um documento ou enfrenta a prisão, ou abandona o país. O que você faria?
a2 sports bet Machado - Essa não é uma pergunta justa, porque eu não vou julgar ninguém que esteja nessas circunstâncias. Quando você sente que a vidaa2 sports betsua família,a2 sports betsua filha,a2 sports betseus netos estáa2 sports betrisco. Eu não posso julgar ninguém que faça essa escolha.
De fato, muitos presos políticos na Venezuela, que foram libertados, primeiro tiveram que assinar documentos horríveis e gravar vídeos humilhantes, e fizeram isso. Eu não os julgo por isso. Vamos seguir vivendo um diaa2 sports betcada vez.
Foi um grande erro do regime. O mundo entende que este é um regime sem limites, sem escrúpulos. Depois que fizeram isso, essa operação grotesca foi revelada, e recebemos mais apoio, como vimos durante toda esta semana na Assembleia Geral das Nações Unidas, onde a Venezuela foi um tema prioritário.
Agora é o momentoa2 sports betavançarmos, com pressão interna crescendo a cada dia que passa, e certamente deixando claro para o mundo por que a Venezuela é o conflito mais importante do hemisfério ocidental.
Isso está relacionado a Maduro, que é o principal aliadoa2 sports betPutin, ao Irã, à Síria, e a grupos terroristas. A Venezuela é uma fontea2 sports betdesestabilização para toda a região.
Além disso, há uma pressão migratória que pode se intensificara2 sports betpoucos meses ou até mesmoa2 sports betum ano, levando milhõesa2 sports betvenezuelanos a deixarem o país, transformando a Venezuela — que já enfrenta a maior crise migratória do mundo —em algo insuportável para a região.
a2 sports bet BBC - Gostariaa2 sports betretomar esse tema e falar sobre as condições desesperadorasa2 sports betque muitos venezuelanos vivem, mas antes preciso fazer mais uma pergunta sobre você, seu papela2 sports betliderança e suas decisões.
a2 sports bet Você está sendo investigada pelo regime e deve ter pensado nisso. Se você se encontrar diantea2 sports betuma escolha dessas, você ficaria na Venezuela, mesmo que isso signifique perdera2 sports betliberdade,a2 sports betveza2 sports betdeixar o país?
a2 sports bet Machado - Eu já enfrentei essa decisão várias vezes e ainda estou aqui na Venezuela.
a2 sports bet BBC - Sua mensagem parece ser que, para alcançar a mudança, os processos internos na Venezuela precisam estara2 sports betsintonia com os esforços internacionais. Está satisfeita com o que viu nos últimos dois meses?
a2 sports bet Vamos começar pelos Estados Unidos e europeus no que diz respeito à posição que tomaram sobre o que aconteceu nas eleições e o que agora dizem que deve acontecer na Venezuela.
a2 sports bet Machado - Eu diria que estou grata pelo que estão fazendo, mas não estou satisfeita, porque acho que é preciso fazer muito mais e com urgência.
O que estáa2 sports betjogo na Venezuela vai muito além das nossas fronteiras. Trata-se da estabilidadea2 sports bettoda a região, e a Venezuela deve ser uma prioridade máxima para uma ação imediata.
Aqueles que estão cometendo crimes contra a humanidade precisam ser responsabilizados. Isso enviaria uma mensagem clara para outros que hoje apoiam o regime. E isso não deve ser feito apenas pelos Estados Unidos, União Europeia, Reino Unido, Canadá e outros países.
Em segundo lugar, Edmundo González deve ser reconhecido imediatamente como presidente eleito, porque ele é o verdadeiro vencedor, e todo o mundo sabe que ele ganhou por uma maioria esmagadora. Nossa Constituição é clara: se você obtém mais votos, é o presidente eleito, e ele deve ser empossado como Presidente Constitucional da Venezuela no dia 10a2 sports betjaneiro.
a2 sports bet BBC - Mas ele ainda não foi reconhecido oficialmente como presidente eleito nema2 sports betWashington nem nas capitais europeias...
a2 sports bet Machado - Não, ainda não. É isso que estou querendo dizer.
a2 sports bet BBC - Se analisarmos a direção que o esforço diplomático está tomando no momento, Brasil e Colômbia — dois governos que estão muito ativosa2 sports bettentar desativar a crise na Venezuela — parecem estar vendendo uma mensagem cuja principal proposta é oferecer a Maduro a oportunidadea2 sports betrealizar novas eleições. Se houvesse novas eleições, você as aceitaria? Gostaria que seu movimentoa2 sports betoposição participasse?
a2 sports bet Machado - Essa não é uma proposta realista, porque o que estão dizendo é: por que não vamos para uma eleição livre? Se for uma eleição livre, venceremos novamente, com 90-10 ou até mais. E Maduro sabe disso.
Portanto, essa não é uma proposta realista. Deixandoa2 sports betlado o fatoa2 sports betque isso ignoraria a vontade popular e a nossa soberania expressa no dia 28a2 sports betjulho,a2 sports betque participamos sob as regras da tirania.
Acho que esses países querem manter algum tipoa2 sports betcomunicação com Maduro e estão tentando propor opções para iniciar uma negociação. E tudo bem, mas qualquer negociação deve reconhecer a vontade do povo.
a2 sports bet BBC - E o que dizer sobre uma transição gradual? Dizem que talvez você nomeie algumas figuras da oposição para fazerem partea2 sports betum novo governo, junto com alguns membros do atual governo socialista,a2 sports betmodo que não haja uma mudança drástica no dia 10a2 sports betjaneiro, o dia da posse do novo presidente. Mas, sim, que haveria uma transição gradual. Você acha isso possível?
a2 sports bet Machado - Não. Precisamos pensara2 sports betuma transição com um governoa2 sports betunidade, mas que respeite a vontade do povo. Qualquer fórmula impostaa2 sports betfora, que não levea2 sports betconta a decisão do povo venezuelano, não é sustentável. Tudo isso é artificial.
Sim, enfrentamos um sistema criminoso. Sim, é muito perigoso neste momento. Sim, até agora, eles não tiveram incentivos suficientes para se sentar e negociar. Mas as coisas estão mudando rapidamente.
Nunca antes tivemos provas da nossa vitória, mas desta vez conseguimos. Maduro está totalmente deslegitimado, e a cada vez que reprime mais o nosso povo, ele se isola mais. Estamos indo na direção certa.
A questão aqui é que precisamosa2 sports betmais ações e, para responder àa2 sports betpergunta anterior, acredito que a comunidade internacional tem que fazer muito mais.
Uma das ações que precisam ser implementadas é cortar as fontesa2 sports betreceita ilícita que Maduro obtém do narcotráfico, do contrabandoa2 sports betouro e até mesmo do tráficoa2 sports betpessoas. Isso precisa acabar, e a Europa tem muitos meiosa2 sports betfazer isso; devem agir rapidamente.
a2 sports bet BBC - Se Maduro assumir o podera2 sports bet10a2 sports betjaneiro, você quer que seja imposto um regimea2 sports betsanções muito mais duro à Venezuela? Donald Trump falou sobre exercer a máxima pressão sobre a Venezuela durante seu mandato. Joe Biden, pora2 sports betvez, suavizou algumas sanções porque acreditava que isso incentivaria Maduro a participara2 sports betuma eleição verdadeiramente democrática. Já tivemos a eleição e você explicou que acredita que ela foi completamente manipulada e que a oposição venceu.
a2 sports bet Então, se Maduro persistira2 sports betse manter no poder, você quer que as sanções sejam intensificadas massivamente?
a2 sports bet Machado - Queremos que a pressão seja exercida agora, nãoa2 sports bet10a2 sports betjaneiro, porque temos tempo para alcançar nosso objetivo, que é o respeito à vontade do povo naquele dia e que Edmundo González possa ser empossado constitucionalmente na Venezuela.
Este é o momentoa2 sports betagir e temos uma estratégia integral e robusta que está funcionando. Nos disseram que não seria possível chegar a este ponto. E aqui estamos, mais fortes do que nunca. Nossa estratégia está funcionando. Precisamos seguira2 sports betfrente...
a2 sports bet BBC - Mas Maduro não cede. Se chegar ao dia 10a2 sports betjaneiro e ele for novamente investido na Presdidência, o que acontecerá no seu país?
a2 sports bet Machado - Bem, o que já está acontecendo: o númeroa2 sports betpessoas que estão saindo, fugindo ou cruzando nossas fronteiras é enorme. Só para mencionar o caso do Brasil, costumavam ser 50 pessoas por dia antes das eleições. Agora estamos vendo números que podem chegar a maisa2 sports bet1mil pessoas por dia.
Isso é um desastre. Isso precisa parar. Isso pode significar que milhõesa2 sports betvenezuelanos fujirão no próximo mês, muitos chegando à fronteira sul dos EUA.
Então, este é o momentoa2 sports betagir. Nunca tivemos um apoio popular tão grande e nunca tivemos tanto comprometimento da comunidade internacional, que entende que resolver este problema é uma prioridade para a região e para as democracias ocidentais. Nunca antes Maduro teve tantos incentivos, como agora, para se sentar e negociar.
Este é um momento totalmente diferente. Precisamos continuar avançando. Prevaleceremos.