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As 3 viajantes esquecidas pela História que nos abriram as portas para o Egito antigo:empate betano
Suas Cartas do Egito traziam ricos detalhes da época que ela passou no país e foram publicadas um ano depois, na formaempate betanolivro.
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Fim do Matérias recomendadas
As cartas contêm expressivos detalhes sobre a política e os costumes religiosos egípcios da época, além do relacionamentoempate betanoDuff Gordon com seus vizinhos locais. O livro se destacou como crônica socioculturalempate betanouma épocaempate betanoque a maioria das mulheres escrevia apenas ficção.
O exemploempate betanoDuff Gordon, uma mulher britânica que viajou e morou sozinha no Egito, logo inspiraria outras mulheres viajantes a repetirempate betanoexperiência.
Pouco maisempate betanouma década depois, a romancista Amelia Edwards (1831-1892), incentivada pelas experiênciasempate betanoLucie Duff Gordon, visitou o Egito e publicou um livroempate betanoviagem que se tornaria um best-seller, chamado Mil Milhas Nilo Acima (Ed. Juruá, 2024).
E a obraempate betanoEdwards, porempate betanovez, despertou o interesse da rica viajante americana Emma Andrews (1837-1922), que fez avançar a arqueologia no Egito no início do século 20. Ela financiou a escavaçãoempate betanodezenasempate betanotumbas e muitas delas são estudadas ativamente até hoje.
Embora tenham viajado inicialmente como turistas, as três mulheres influenciaram profundamente a egiptologia, que é o estudo científico do Egito antigo. Com isso, elas formaram as bases do nosso conhecimento sobre uma das civilizações mais importantes da Antiguidade – e também incentivaram o turismo para o Egito na virada do século 20.
As viagensempate betanoEdwards
Entre novembroempate betano1873 e marçoempate betano1874, Amelia Edwards eempate betanoparceira Lucy Renshaw (1833-1919) subiram o Niloempate betanouma casa flutuante, o barco Philae.
Elas visitaram todos os locais recomendados pelo guiaempate betanoviagemempate betanoMurray – as pirâmidesempate betanoGizé; as pirâmidesempate betanoSaqqara, o cemitérioempate betanoBeni Hasan; o temploempate betanoDendera; os templosempate betanoLuxor, o Vale dos Reis e outros túmulosempate betanoTebas; e sítios arqueológicosempate betanoEsna, Assuã e Abu Simbel.
Na época, ainda não existiam trabalhosempate betanopreservação daqueles locais. Por isso, os lugares que elas visitaram, emempate betanomaioria, estavam degradados. Mas Edwards queria mudar esta situação.
As mulheres passaram várias semanasempate betanoLuxor naquele mêsempate betanomarço. Edwards visitou a antiga casaempate betanoDuff Gordon. Mas, quando viu a pilhaempate betanotijolos no topo do templo, ela ficou abalada com o estado do local.
Depoisempate betanoenfrentar dificuldades após vários anosempate betanoenchentes do Nilo, o venerado "palácioempate betanoTebas"empate betanoDuff Gordon mal tinha condiçõesempate betanomoradia.
Edwards escalou o interior da casa e foi até a janela, para olhar sobre o rio e para a planícieempate betanoTebas no lado oposto. E, ao observar o que via Duff Gordon, Edwards escreveu que aquela visão "decorava o quarto e tornava aquela pobreza esplêndida".
Ela sonhouempate betanopoder viver ali. "Como eu gostariaempate betanoter aquela vista maravilhosa, comempate betanoinfinita belezaempate betanoluzes, cores e espaço,empate betanohistória e seu mistério, sempre na minha janela."
Aquela foi a única viagemempate betanoEdwards ao Egito. Mas seu diárioempate betanoviagem poético atraiu incontáveis mulheres viajantes ao país. Publicado originalmenteempate betano1877, Mil Milhas Nilo Acima se tornaria um dos livrosempate betanoviagem mais vendidosempate betanotodos os tempos.
Parte diárioempate betanoviagem, parte história bem pesquisada, a narrativa vibranteempate betanoEdwards descreve o cenário ao longo do Nilo. Mas, ao contrário do guiaempate betanoMurray, Edwards não se limitou a recomendar que os visitantes parassem para observar os locais e monumentos. Ela defendeuempate betanopreservação para as gerações futuras.
A popularidade da obra fez com que as pirâmidesempate betanoGizé, o Vale dos Reis e outros túmulos que hoje são famosos passassem a ser paradas essenciais dos viajantes no Egito, nos 50 anos seguintes. Mas o mais importante é que ele chegou aos acadêmicosempate betanotal maneira que acabou por formar as bases dos estudos e da recepção aos turistas naqueles locais até hoje.
O sucesso do livroempate betanoEdwards a levou a ser uma das criadoras da Sociedadeempate betanoExploração do Egito (EES, na siglaempate betanoinglês),empate betano1882. Inspirada pelos objetivosempate betanoEdwards,empate betanopromover a conservação dos monumentos do país, a EES levantou dinheiro para as escavações oferecendo assinaturas.
Os seus assinantes – a maioria, britânicosempate betanoclasse média – recebiam relatórios sobre sítios arqueológicos e escavações todos os anos. Os relatórios continham mapas, listas, desenhos e novos estudos acadêmicos. Eles educaram e informaram o público sobre o Egito antigo por cercaempate betano150 anos.
Turismo histórico
Mil Milhas Nilo Acima também estimulou e se beneficiou, ao mesmo tempo, do desenvolvimentoempate betanopacotesempate betanoviagens oferecendo turismo arqueológico.
A partirempate betano1855, o empresário inglês Thomas Cook (1808-1892) e a companhiaempate betanoviagens que levava seu nome começaram a oferecer pacotesempate betanoviagens completos pela Europa.
Populares junto à classe média alta e entre os aristocratas, esses pacotes incentivavam as pessoas a viajar para destinos como Atenas, na Grécia, e Roma, na Itália. Os turistas não só exploravam a cultura contemporânea, mas também visitavam os monumentos antigos para aprender sobreempate betanoimportância histórica.
O argumento era que, já que você se dispôs a gastar tanto dinheiroempate betanouma viagem, deveria também aprender com ela e apoiar a economia local.
A empresaempate betanoCook se expandiu para o Egitoempate betano1869. Com isso, o turismo arqueológico no norte da África ficou disponível para o grande público – e para as mulheres que desejassem viajar sozinhas com segurança.
No final dos anos 1880, a empresaempate betanoCook levava maisempate betano5 mil pessoas para subir o Nilo todos os anos, seguindoempate betanoperto o itinerárioempate betanoEdwards. E, graças à popularidade dos seus pacotes, Thomas Cook controlava as viagensempate betanonavio pelo Nilo para todos os visitantes.
Em 1889, 15 anos depois que Amelia Edwards deixou o Egito, Emma Andrews e seu parceiro, Theodore Davis (1837-1915) – dois milionários americanos e colecionadoresempate betanoarqueologia – chegaram ao país com uma cópia do livroempate betanoEdwards e diversos folhetos turísticosempate betanoCook.
O casal era membro da filial americana da EES, que havia se expandido para os Estados Unidos poucos anos depois da fundação. Inspirados pelo livroempate betanoviagemempate betanoEdwards, eles rapidamente alugaram e equiparam uma casa flutuante particular paraempate betanoprimeira viagem subindo o rio.
O livro Mil Milhas Nilo Acima e os folhetosempate betanoCook guiaram o casal duranteempate betanoviagemempate betanoida e volta pelo Nilo. Eles pararamempate betanotodos os locais sugeridos por Edwards e, depois, por Cook.
Como Duff Gordon e Edwards antes deles, o casal se apaixonou imediatamente pelo Egito. Eles viajariam pelo Nilo todos os anos, nos 25 anos seguintes.
Andrews e Davis eram turistas arqueológicos por excelência. Membros da classe alta, eles desejavam passar férias e também aprender sobre os locais antigos que encontravam. Eles compravam artefatos antigos e reuniram enormes coleções.
Andrews sofreu a influência das suas próprias viagens e do incentivoempate betanoEdwards no seu diárioempate betanoviagem: "Estamos sempre aprendendo e sempre há mais para aprender; estamos sempre buscando e sempre há mais para encontrar."
De 1900 atéempate betanosaída do Egito,empate betano1914, Andrews e Davis pagaram e escavaram pessoalmente entre 25 e 30 túmulos no Vale dos Reis. Suas pesquisas arqueológicas se encontram entre as mais importantes do país.
Os bisavósempate betanoTutancâmon
As leisempate betanoescavação do Egito na época determinavam que a maioria dos artefatos seria depositada no Museu do Cairo, enquanto os objetos duplicados seriamempate betanopropriedade privada do financiador ou do arqueólogo.
Em 1905, o casal eempate betanoequipe encontraram a tumba nº 46,empate betanoYuya e Thuya, pais da rainha Tiye (a principal esposa do faraó Amenófis 3º) e bisavós do faraó Tutancâmon.
Na época, aquela era a tumba mais preservada já encontrada no Egito, com a maior parte do equipamento funerário ainda no seu interior. Sua deslumbrante máscara funerária estáempate betanoexposição no Cairo até hoje eempate betanocadeira intacta – apenas a segunda já encontrada – fica bem ao lado deles.
Os artefatos são importantes, mas os diáriosempate betanoAndrews são fundamentais para o nosso conhecimento sobre os sítios arqueológicos. Seus registros fornecem um relato detalhado das atividades do casal por um quartoempate betanoséculo.
Ela contou detalhadamente sobre suas escavações, com mapas e relatos diários dos visitantes e dos artefatos descobertos. Davis incluiu grande parte dos diáriosempate betanoAndrews nos seus próprios registros publicados, sem oferecer os créditos devidos.
Andrews incluiu nos seus relatos as pessoas que haviam sido ignoradas por tantos escritores homens: trabalhadores egípcios, negociantesempate betanoantiguidades, capitãesempate betanonavios eempate betanotripulação. Sua perspectiva foi fundamental para formar as bases do nosso conhecimento sobre séculos da história do Egito.
O legadoempate betanoAndrews também sobrevive no Museu Metropolitanoempate betanoArteempate betanoNova York, nos Estados Unidos. Ela e Davis ofereceram grande parte das suas coleções – maisempate betano1,6 mil artefatos egípcios – eempate betanosuas fortunas para o museu.
Todos os anos, milhõesempate betanovisitantes observam os artefatos, como os vasos canópicos da controversa tumba KV 55. As más práticasempate betanoescavaçãoempate betanoDavis fizeram com que, até hoje, os arqueólogos não consigam saber ao certoempate betanoquem eram os restos mumificados no seu interior.
Existe também uma garrafa d'água decorada e restaurada da procissão funerária do rei Tutancâmon, um dos poucos artefatos do faraó atualmente fora do Egito.
O trabalhoempate betanoAndrews fez com que estes fragmentos da vida e da morte no Egito antigo ficassem acessíveis para acadêmicos e estudantes. Eles oferecem ao Ocidente uma rara visãoempate betanocomo os antigos egípcios homenageavam seus mortos.
Nossa fascinação e conhecimento atual sobre o Egito antigo se deve,empate betanogrande parte, a este trioempate betanomulheres esquecidas.
Da mesma forma que ocorreu com seus colegas homens, o trabalho das três mulheres também enfrentou controvérsias. Elas eram pessoas relativamente abastadas, que viajaram, moraram no Egito e se beneficiaram profissionalmente do país, levando artefatos históricos para o exterior.
Ainda assim, seus legados frequentemente ignorados criaram as bases da egiptologia moderna, influenciando todo o nosso conhecimento sobre o mundo antigo.
* Kathleen Sheppard é professora do Departamentoempate betanoHistória e Ciências Políticas da Universidadeempate betanoCiência e Tecnologia do Missouri (Missouri S&T), nos Estados Unidos. Ela é autora do livro (em inglês) Mulheres no Vale dos Reis.
Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Travel.
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