Quem é Filipe Martins, ex-assessorapostas online presidenciaisBolsonaro preso pela PF, e do que é acusado :apostas online presidenciais

O aliado e ex-assessor para assuntos internacionais do ex-presidente Jair Bolsonaro, Filipe Martins, foi um dos presos na quinta-feira (8/2) em operação da Polícia Federal (PF) que investiga uma organização criminosa acusadaapostas online presidenciaistentar promover um golpeapostas online presidenciaisEstado.

Segundo informações do portal G1, Filipe Martins foi preso pela PF na casaapostas online presidenciaissua namoradaapostas online presidenciaisPonta Grossa, no Paraná.

Em nota à imprensa, o advogado João Vinícius Manssur, que representaapostas online presidenciaisFilipe Martins afirmou que a petição que levou à prisãoapostas online presidenciaisseu clienteapostas online presidenciaissegredoapostas online presidenciaisjustiça e "que não teve acesso à decisão que fundamentou as medidas e que já solicitou o acesso integral dos autos para estudo e posterior manifestação".

Bolsonaro também foi alvo da Operação Tempus Veritatis. A PF determinou que o ex-presidente entregue seu passaporte e não mantenha contato com os demais investigados.

Alémapostas online presidenciaisMartins também foram presos preventivamente dois ex-assessoresapostas online presidenciaisBolsonaro: o coronel do Exército Marcelo Câmara e o major do Exército Rafael Martinsapostas online presidenciaisOliveira.

O militar Bernardo Romão Correa Neto também tem mandadoapostas online presidenciaisprisão expedido contra ele, mas está no exterior.

Também foram alvoapostas online presidenciaismandadosapostas online presidenciaisbusca e apreensão o general Augusto Heleno, ex-chefe do Gabineteapostas online presidenciaisSegurança Institucional (GSI), o general Braga Netto, ex-ministro da Defesa e da Casa Civil, Anderson Torres, ex-ministro da Justiça, Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa, o almirante Almir Garnier Santos, ex-comandante-geral da Marinha, e Valdemar da Costa Neto, presidente do PL.

'Posiçãoapostas online presidenciaisproeminência'

De acordo com a decisão assinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandreapostas online presidenciaisMoraes, que autorizouapostas online presidenciaisprisão preventiva, Filipe Martins faria parteapostas online presidenciaisum grupo criminoso investigado por tentar organizar um golpeapostas online presidenciaisEstado nos períodos que antecederam e se seguiram às eleições presidenciaisapostas online presidenciais2022,apostas online presidenciaisuma tentativaapostas online presidenciaisgarantir a manutençãoapostas online presidenciaisJair no poder.

Em novembroapostas online presidenciais2022, Martins teria apresentado ao ex-presidente uma minutaapostas online presidenciaisdecreto para "executar um golpeapostas online presidenciaisestado" e realizar novas eleições.

O documento também decretava a prisãoapostas online presidenciaisdiversas autoridades, entre as quais Alexandreapostas online presidenciaisMoraes e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Posteriormente foram realizadas alterações a pedidoapostas online presidenciaisBolsonaro, segundo a PF, permanecendo apenas a determinaçãoapostas online presidenciaisprisãoapostas online presidenciaisMoraes.

A deliberação que levou à prisão do ex-assessor também aponta Martins como alguém que exercia posiçãoapostas online presidenciaisproeminência nas tratativas jurídicas, através da intermediação com pessoas dispostas a redigir os documentos que atendessem aos interesses do grupo.

'Gabinete do ódio' e gesto racista

Figura próximaapostas online presidenciaisJair Bolsonaro e seus filhos, Filipe Martins foi nomeado assessor especial da Presidência para assuntos internacionais no inícioapostas online presidenciais2019, após ter trabalhado com o então ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, no governoapostas online presidenciaistransição.

Assim como Araújo, Martins era seguidorapostas online presidenciaisOlavoapostas online presidenciaisCarvalho. O ex-assessorapostas online presidenciaisBolsonaro também foi um dos principais responsáveis por atrelar a família do ex-presidente a Steve Bannon, ex-estrategista do americano Donald Trump.

Duranteapostas online presidenciaispassagem oficial pelo governo, Martins acumulou polêmicas.

Em junhoapostas online presidenciais2021, o ex-assessor foi denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF) por ter feito um gesto considerado alusivo a movimentos racistasapostas online presidenciaissupremacia branca durante uma sessão no Senado no mesmo ano.

Ele estava atrás do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), com transmissão ao vivo pela TV Senado, quando fez o gesto com as mãos e foi flagrado pelas câmeras.

Na época, Martins disse que estaria apenas ajustando seu terno e que o gesto não foi feito com nenhuma intenção política.

Ele foi absolvido da acusaçãoapostas online presidenciaisracismo na 1ª instância, mas,apostas online presidenciaisnovembro passado, o Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), derrubou a decisão anterior, e ele voltou a ser investigado.

Martins também foi incluído no inquérito das fake news, no Supremo Tribunal Federal, suspeitoapostas online presidenciaisparticipar do chamado “gabinete do ódio”, grupo baseado no Planalto para difundir mentiras e ataques a adversários políticosapostas online presidenciaisBolsonaro.

Martins saiu do Brasil com Bolsonaro,apostas online presidenciaisdezembroapostas online presidenciais2022, após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais.

Ele retornou ao Brasil no ano passado e, desde então, manteve uma presença bastante discreta nas redes sociais, onde antes publicava com frequência.

Especialmente no Twitter, Martins reverberava ideias sobre "globalismo", "ideologiaapostas online presidenciaisgênero" e outros muitos temas que inspiraram parte da ideologia propagada por Bolsonaro e seus aliados.