O relatodayz cbetdestruiçãodayz cbetcampodayz cbetrefugiados após ataque israelense:dayz cbet

Tiroteios começaram entre as tropas israelenses e os militantes palestinos e continuaram até a retirada das tropas israelenses na noitedayz cbetterça-feira (4/7).

Agora, pela primeira vezdayz cbetsegurança desde domingo (2/7), milharesdayz cbetmoradores vieram às ruas para ver a destruição.

Eles escalam os escombros, tiram fotos dos destroços com seus celulares e comparam experiências, falando sobre casas invadidas, filhos detidos e mortos na família.

Um homem se aproximadayz cbetmim dizendo que isso o lembradayz cbetfotos da Turquia e da Síria no início deste ano, após o terremoto.

Carros estão esmagados ao longo do caminho por onde passaram os blindados D9dayz cbetIsrael. O asfalto está quebrado, espalhado por toda partedayz cbetpedaços enormes.

Caminhamos pelo que havia embaixo das ruas: entulho, areia e poeira.

Muitas casas não têm água ou energia. Voluntários trazem caixasdayz cbetágua engarrafada. Eles se juntam a outros trabalhadores, alguns dirigindo as poucas escavadeiras disponíveis. Uma delas faz a remoçãodayz cbetuma árvore caída do altodayz cbetum prédio residencial. Ela arranca parte da fachadadayz cbetuma loja no térreo, caindo perigosamente pertodayz cbetnós.

Os comboios blindados israelenses retiraram-se durante a noitedayz cbetmeio a intensos tiroteios com militantes. Apesar da calmariadayz cbethoje, todos temem que mais coisas estejam por vir. Israel diz que continuará realizando esse tipodayz cbetoperação "enquanto for necessário para erradicar o terrorismo". Grupos militantes palestinos reivindicam "vitória" e juram vingança.

Continuamos nosso caminho pelo acampamento e as procissões fúnebres começam. Milharesdayz cbetpessoasdayz cbetluto cantam enquanto carregam macas com os corposdayz cbetalguns dos 12 palestinos mortos desde segunda-feira (3/7). Quatro deles tinham menosdayz cbet18 anos. Israel disse que tinha como alvo militantes.

Filasdayz cbetpessoas se juntam. Enquanto marcham, alguns homens estão mascarados e armados; outros usam símbolos da Jihad Islâmica. Bandeiras do Hamas tremulam sobre um prédio próximo. A raiva toma conta da multidão enquanto se ela dirige para as casas dos mortos, onde suas mães e esposas os aguardam.

Mas as exibiçõesdayz cbetpoderdayz cbetfogo — pelo menosdayz cbetpúblico — parecem menos intensas do quedayz cbetfunerais anteriores.

Tenho visitado Jenin frequentemente no último ano e meio, quando uma nova geraçãodayz cbetmilitantes armados se formou, rejeitando a envelhecida liderança palestina e desafiando o exército israelense durante seus crescentes ataques à cidade.

Esta é uma geração que acredita que a Autoridade Palestina (AP) oficial vendeu seu futuro e se tornou pouco mais do que uma empresadayz cbetsegurança para a ocupação militardayz cbetIsrael, que garante a expansão dos assentamentos israelenses na Cisjordânia, construídos na terra que os palestinos querem para um Estado futuro e ilegal sob o direito internacional.

Hoje há menos tiros, mas a frustração só aumenta. Durante a noite, jovens palestinos também entraramdayz cbetconfronto com as forçasdayz cbetsegurança formais da Autoridade Palestina. Jenin é uma cidade que já escapoudayz cbetseu controle.

Agora, os resquícios institucionaisdayz cbetum processodayz cbetpazdayz cbettrês décadas na Cisjordânia ocupada estão sendo testados até a destruição.

Israel diz que continuará erradicando o que chamadayz cbet"uma cidadedayz cbetrefúgio para o terrorismo"dayz cbetJenin, mas as facções militantes palestinas prometem que intensificarão suas atividades.

Um ataque com carro e facadayz cbetTel Aviv na terça-feira, que feriu sete israelenses, foi descrito pela Jihad Islâmica como a "primeira resposta" ao que estava acontecendodayz cbetJenin.

A crescente violência é mais um sinal do colapsodayz cbetqualquer horizonte político. Alguns temem que as cidades palestinas na Cisjordânia sofrerão ataques militares mais intensivos e medidasdayz cbetsegurança — como se vêdayz cbetGaza, que é governada pelo Hamas e isolada por Israel.

Mais palestinos rejeitamdayz cbetprópria liderança reconhecida internacionalmente e apoiam a resistência armada. E Israel permanece sob o controle do governo mais extremista já eleito, que prometeu estender o que chamadayz cbetdireitos exclusivos dos judeus a toda a terra da região.