Por que ações do Credit Suisse despencaramlogin f12betmeio a temores sobre futuro do setor bancário:login f12bet

Os mais importantes índices da Europa caíram maislogin f12bet3%, enquanto as principais bolsas dos EUA também recuaram, com as açõeslogin f12betgrandes e pequenos bancoslogin f12betqueda.

O temor quanto ao futuro do setor bancário e seus impactos para a economia global derrubou ainda o preço do petróleo, com o Brent fechandologin f12betquedalogin f12bet4,85% e o WTIlogin f12betbaixalogin f12bet5,22% nesta quarta-feira.

No Brasil, o Ibovespa fechoulogin f12betquedalogin f12bet0,25%, com algum alívio após o banco central da Suíça indicar que fornecerá liquidez ao Credit Suisse "se necessário", alémlogin f12betrumores quanto a uma possível fusão entre a instituiçãologin f12betdificuldades e o grupo UBS.

Nova crise ou mais um 'caso isolado'?

"Os problemas no Credit Suisse mais uma vez levantam a questão se este é o começologin f12betuma crise global ou apenas outro caso 'idiossincrático'", escreveu Andrew Kenningham, da Capital Economics.

Após admitir "fragilidades"login f12betsuas demonstrações contábeis, o Credit Suisse insistiu quelogin f12betposição financeira não é uma preocupação, com o executivo-chefe dizendo que as reservaslogin f12betcaixa do banco "ainda são muito, muito fortes".

Mesmo assim, o medologin f12betproblemaslogin f12betuma instituição internacional tão grande pressionou as açõeslogin f12betbancoslogin f12bettodo o mundo.

As dificuldades no setor bancário começaram nos Estados Unidos na semana passada, com o colapso do SVB, o 16º maior banco do país.

O banco – especializadologin f12betempréstimos para empresaslogin f12bettecnologia – sofreu intervenção pelos reguladores dos EUA na sexta-feira, na maior falêncialogin f12betuma instituição financeira americana desde 2008. O braço britânico do SVB foi arrematado pelo valorlogin f12betuma libra pelo HSBC.

Na esteira do colapso do SVB, o Signature Bank, com sedelogin f12betNova York, também faliu, com os reguladores americanos garantindo todos os depósitoslogin f12betambos os casos.

Mas persistem temoreslogin f12betque outros bancos possam enfrentar problemas semelhantes, e as negociaçõeslogin f12betaçõeslogin f12betinstituições financeiras enfrentam volatilidade nesta semana.

'Ainda é cedo para saber'

"É muito cedo para saber quão generalizado é o estrago", escreveu Laurence Fink, presidente-executivo da gigantelogin f12betinvestimentos BlackRocklogin f12betuma carta anual a investidores.

"A resposta regulatória até agora tem sido rápida e ações decisivas ajudaram a evitar riscoslogin f12betcontágio. Mas os mercados permanecem tensos."

Fundadologin f12bet1856, o Credit Suisse enfrentou uma sérielogin f12betescândalos nos últimos anos, incluindo acusaçõeslogin f12betlavagemlogin f12betdinheiro e outras questões.

O banco registrou prejuízoslogin f12bet2021 e novamentelogin f12bet2022 – seu pior ano desde a crise financeiralogin f12bet2008 – e alertou que não previa ter lucro até 2024.

As ações da empresa já haviam sido severamente atingidas antes desta semana – perdendo cercalogin f12betdois terços do valorlogin f12betmercado no ano passado.

A queda dos papéis ocorreulogin f12betmeio a uma ondalogin f12betsaqueslogin f12betrecursos por clientes, que somaram 110 bilhõeslogin f12betfrancos suíços (R$ 625 bilhões) somente no último trimestrelogin f12bet2022.

Principal acionista descarta novo aporte

A divulgação na terça-feira pelo Credit Suisselogin f12bet"fragilidades"login f12betseus controles financeiros renovou as preocupações com relação ao futuro da instituição financeira.

O temor se agravou quando o principal acionista do banco, o Saudi National Bank, informou que não injetaria mais recursos na instituição suíça.

As ações do Credit encerraram o dialogin f12betquedalogin f12bet24%, enquanto outros bancos corriam para reduzirlogin f12betexposição à empresa.

A Bloomberg informou que o BNP Paribas havia paradologin f12betaceitar certos negócios, se o Credit Suisse fosse a contraparte.

"Essa crise bancária veio dos Estados Unidos. E agora as pessoas estão observando como tudo isso também pode causar problemas na Europa", disse Robert Halver, chefelogin f12betmercadologin f12betcapitais do Baader Bank da Alemanha.

"Se um banco teve qualquer problema no passado, e grandes investidores dizem 'não queremos mais investir neste banco', então o recado é claro."

Efeito da altalogin f12betjuros

Um dos problemas que atingiram o banco americano SVB anteslogin f12betsua falência foi que ele foi forçado a vender títulos do governo americano que possuía para levantar dinheiro.

Mas esses títulos perderam valor ao longo no ano passado, quando o Federal Reserve (banco central dos Estados Unidos) elevou juros para tentar conter a inflação.

Muitos outros bancos centrais também aumentaram as taxaslogin f12betjuros. À medida que as taxas sobem, o valor das carteiraslogin f12bettítulos dos bancos diminui.

As quedas significam que muitos bancos podem estar enfrentando perdas potenciais significativas. No entanto, a mudança no valor normalmente não seria um problema.

O problema acontece quando essa perdalogin f12betvalor ocorrelogin f12betmeio a outras pressões – como uma retirada significativalogin f12betrecursos por clientes –, forçando o banco a vender seus ativos desvalorizados.

"A preocupação é que os bancos com grandes perdas não realizadaslogin f12betsuas carteiraslogin f12bettítulos possam não ter reservas suficientes se houver uma rápida retiradalogin f12betdepósitos [pelos clientes]", explica Susannah Streeter, diretoralogin f12betmercados da Hargreaves Lansdown.

"Embora as maiores instituições não estejamlogin f12betrisco, graças à grande camadalogin f12betcapitallogin f12betque estão apoiados e à natureza estávellogin f12betseus depósitos, o nervosismo é palpável."

-Este texto foi publicadologin f12bethttp://vesser.net/articles/c87vlgdv1z3o