Líder do Hamas se recusa a admitir matançacasino euciviscasino euIsrael:casino eu
Marzouk, o vice-líder político do grupo, está sujeito a um congelamentocasino eubens no Reino Unido sob regulamentos antiterroristas. Ele foi entrevistadocasino euum país do Golfo Pérsico e é o membrocasino eu mais alto escalão do Hamas a falar com a BBC desde as atrocidadescasino eu7casino euoutubro.
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A BBC pressionou Marzouk com perguntas sobre o conflitocasino euGaza, especificamente sobre o grande númerocasino eureféns mantidos dentro do território.
Ele respondeu que os reféns não puderam ser libertados por conta dos bombardeioscasino euIsrael contra Gaza. O Ministério da Saúde do território palestino administrado pelo Hamas afirma que 10 mil pessoas foram mortas desde que Israel inicioucasino euretaliação no mês passado.
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"Vamos libertá-los. Mas precisamos parar os combates", disse Marzouk sobre os reféns.
O líder do Hamas viajou recentemente a Moscou para discutir a situaçãocasino euoito cidadãos com dupla nacionalidade, russa e israelense, sequestradoscasino euoutubro pelo Hamas — uma organização considerada terrorista por muitos países, incluindo o Reino Unido e os EUA.
Ele disse que os membros do Hamascasino euGaza “procuraram e encontraram duas mulheres reféns” da Rússia, mas não conseguiram libertá-las por conta do conflito.
Os reféns só poderiam ser liberados, disse ele, se "os israelenses pararem os combates para que possamos entregá-los à Cruz Vermelha".
Questionado pela BBC sobre o ataquecasino euoutubro, Marzouk afirmou que Mohamed el-Deif, o líder do braço militar do Hamas (as Brigadas Al-Qassam), ordenou a seus homens que poupassem civis.
"El-Deif disse claramente aos seus combatentes: 'Não matem uma mulher, não matem uma criança e não matem um homem velho'."
Soldados reservistas eram, disse ele, "alvos". Ele sustentou que apenas "recrutas [...] ou soldados" foram mortos.
A BBC confrontou Marzouk com vídeos capturados por câmeras dos capacetes dos combatentes do Hamas que mostram civis desarmados sendo baleadoscasino euseus carros e casas.
Marzouk, cuja postura polida e comedida durante a entrevista às vezes se convertiacasino euirritação, não respondeu diretamente à pergunta.
Quando questionado se o braço político do Hamas tinha conhecimento dos preparativos para o ataque, o vice-líder disse que o braço armado "não precisa consultar a liderança política" sobre esse tipocasino euassunto.
"Não há necessidade", disse,
A ala política, baseada no Catar, apresenta-se frequentemente como distante das forças militarescasino euGaza.
O governo do Reino Unido não vê essa distinção e, desde 2021, considera o braço político do Hamas uma organização terrorista, dizendo que "a abordagemcasino eudistinguir entre as várias partes do Hamas é artificial" e que o Hamas "é uma organização terrorista complexa, mas única".
Marzouk também está listado como "terrorista global especialmente designado" pelo Departamento do Tesouro dos EUA e já foi indiciado por diversas acusaçõescasino eucoordenação e financiamentocasino euatividades do Hamas.
Crise dos reféns
A entrevista no sábado ocorreu depoiscasino euIsrael ter recusado os pedidos dos EUA por uma “pausa humanitária”casino euGaza para permitir a entradacasino euajuda no território e para facilitar a libertaçãocasino eualguns dos estimados 240 reféns capturados pelo Hamascasino eu7casino euoutubro.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse na sexta-feira (03) que todos os reféns devem ser libertados antes que qualquer trégua temporária possa ser negociada.
Marzouk afirmou que o Hamas não tem uma listacasino eutodos aqueles que chamacasino eu“hóspedes” e nem sabe onde muitos deles estão, pois estariam sob o domíniocasino eu“diferentes facções”.
Existem vários grupos dentrocasino euGaza, incluindo a Jihad Islâmica Palestina. Esta trabalhacasino euestreita colaboração com o Hamas, mas os dois grupos são ostensivamente independentes.
O líder do Hamas disse que seria necessário um cessar-fogo para compilar as informações, pois enquanto o território é bombardeado, haveria outras prioridades.
Marzouk desempenhará um papel fundamental nos desdobramentos do conflito com Israel e provavelmente será central nas negociações sobre os reféns.