'Olhe, mas não toque': os raros 'dragões azuis' que invadiram praias nos EUA:mobile novibet gr

A chegada dos dragões azuis ao Texas não é mera coincidência. Eles simplesmente vivem ao sabor dos ventos e das correntes.

O biólogo marinho do Texas David Campbell, fundador da Sociedademobile novibet grConservação MarineBio, afirma que esse comportamento não tem nada a ver com o temperamento da espécie — ele apenas indica que os animais não são muito fortes.

"Eles nadam muito mau e vão aonde o vento e as correntes os levarem", explica Campbell.

E, aonde quer que essas criaturas forem, elas sempre flutuammobile novibet grcostas.

Os dragões azuis têm uma aparência fascinante, mas são perigosos. Por isso, seus avistamentos alertaram autoridades texanas a alertar banhistas incautos. Foi o que fez o Institutomobile novibet grPesquisas Harte, dedicado à conservação ambiental no Golfo do México.

"Cuidado: não toque no dragão azul!", escreveu no Facebook o biólogo marinho da Universidade A&M do Texasmobile novibet grCorpus Christi e diretormobile novibet grengajamento comunitário do Instituto Harte, Jace Tunnell.

Ele destacou que os ventos da primavera no hemisfério norte levaram certas espécies, como a caravela-portuguesa, o botão-azul (uma criatura parecida com a água-viva) e os dragões azuis, "raramente observados" ao litoral do estado americano.

"A lesma-do-mar Glaucus atlanticus, ou dragão azul, é um nudibrânquio pelágico que flutua na superfície do oceano", prosseguiu Tunnell.

"Eles costumam ter apenas uma polegada [2,5 cm]mobile novibet grcomprimento e se alimentam das toxinasmobile novibet grespécies muito maiores, como as caravelas-portuguesas, que possuem tentáculosmobile novibet grcercamobile novibet gr9,1 metros."

Observadores e biólogos marinhos parecem ser unânimes ao dizer que essas criaturas azuis e cintilantesmobile novibet grformamobile novibet grpássaro parecem um personagem da série Pokémon. E o método usado pelos dragões azuis para afugentar os inimigos é quase tão fascinante quantomobile novibet graparência.

Tunnell explica que eles se alimentam dos tentáculos das caravelas-portuguesas e deles retiram suas células urticantes. Eles, então, as armazenam nos seus apêndices para usar mais tarde e as liberam quando se sentem ameaçados.

"É isso o que os torna tão perigosos, pois eles podem liberar todas as células urticantesmobile novibet gruma vez", explica ele. "Isso pode ser três vezes mais intenso do que a caravela-portuguesa".

Campbell já sentiu essa dor pessoalmente. "Eu piseimobile novibet grum delesmobile novibet gruma praia na Austrália quando era criança e meu pai tem até hoje as cicatrizes nas mãos por tentar me ajudar", ele conta.

Como evitar o perigo

Recentemente, vários destes animais deram nas praias do Texas, o que torna "absolutamente necessário" alertar as pessoas para que não as toquem, salienta Tunnell.

Ele conta ter recebido um e-mailmobile novibet gruma mulher da cidade litorâneamobile novibet grSouth Padre Island que observou pelo menos 60 exemplares da espécie na praia.

Campbell concorda que os avisos também são necessários porque "as pessoas fazem coisas muito tolas" com essas belas, mas perigosas criaturas, "e tocarmobile novibet grpequenas coisas bonitas é muito comum".

Ele explica que cada vez mais turistas tiram fotos ao ladomobile novibet granimais perigosos – e atémobile novibet grespécies assustadoras, como o polvo-de-anéis-azuis, o cefalópode mais mortal que existe.

A educadora ambiental Isabel McClelland,mobile novibet grMaryland, nos Estados Unidos, afirma que as redes sociais e o desejomobile novibet grcompartilhar imagens interessantesmobile novibet grcriaturas selvagens costumam levar as pessoas a se aproximarem demaismobile novibet granimais selvagens sobre as quais elas pouco sabem.

Em relação aos dragões azuis, McClelland espera que "sabermobile novibet gronde vêm suas toxinas" possa "evitar que as pessoas os manuseiem".

Apesar disso, McClelland acredita que as redes sociais costumam ser uma força positiva para a preservação da vida selvagem. Afinal, existem inúmeras organizações dedicadas a isso nas redes sociais, desde agências ambientais locais, estaduais e federais até centros independentesmobile novibet grpreservação da natureza e organizações sem fins lucrativos.

A intenção dessas organizações é "difundir conhecimento sobre a importância da conservação ambiental e da vida selvagem, sustentabilidade e formasmobile novibet grque os indivíduos podem participar e reduzir seu impacto sobre o mundo", afirma McClelland.

"E isso destaca o fatomobile novibet grque existe uma imensa quantidademobile novibet grpessoasmobile novibet grtodo o mundo que se preocupam e querem fazer a diferença."

Não há dúvidas que observar os dragões azuis é maravilhoso. Mas especialistas explicam o que fazer: olhar, não tocar – e, talvez, fotografarmobile novibet gruma distância segura.

Leia a versão original desta reportagem (em inglês) no site BBC Travel.