Como o conflito na Ucrânia está mudando como se faz guerra:aposta gratis blaze

Drones: olhos que tudo veem no campoaposta gratis blazebatalha

Os drones se tornaram um recurso importante no conflito na Ucrânia — e estão afetando profundamente a forma como a guerra é travada,aposta gratis blazeacordo com Phillips O'Brien, professoraposta gratis blazeEstudos da Guerra na Universidadeaposta gratis blazeSt Andrews, na Escócia.

"Eles tornaram o campoaposta gratis blazebatalha muito mais transparente", afirma.

Os dronesaposta gratis blazevigilância podem detectar o movimentoaposta gratis blazetropas ou os preparativos para um ataqueaposta gratis blazetoda a linhaaposta gratis blazefrenteaposta gratis blazecombate eaposta gratis blazetempo real. Quando avistam um alvo, podem enviar suas coordenadas para um centroaposta gratis blazecomando, que pode ordenar um ataqueaposta gratis blazeartilharia.

Esta sequência —aposta gratis blazeavistar um alvo até atacá-lo — é chamadaaposta gratis blazekill chain ("cadeia da morte" ou "cadeia da destruição") na terminologia militar, e foi bastante acelerada pelo usoaposta gratis blazedrones, segundo O'Brien.

"Tudo é detectado, a menos que esteja bastante camuflado. Isso significa que não é possível reunir tanques e outros blindados para avançar sem que eles sejam atingidos", explica.

Os dronesaposta gratis blazeataque estão sendo usados, acompanhados da artilharia, para atacar o inimigo. As forças ucranianas conseguiram repelir avanços das colunasaposta gratis blazetanques russos usando apenas drones.

No início da guerra, a Ucrânia usou o TB-2 Bayraktar,aposta gratis blazefabricação turca, um drone militar que pode lançar bombas e disparar mísseis.

No entanto, os dois lados estão recorrendo cada vez mais a drones "kamikaze" mais baratos.

Em geral, são drones comerciais com explosivos acoplados. Eles podem ser controlados a vários quilômetrosaposta gratis blazedistância — e podem pairar sobre o alvo antesaposta gratis blazeatacar.

A Rússia também tem usado milharesaposta gratis blazedrones "kamikaze", como o Shahed-136,aposta gratis blazefabricação iraniana, para atacar alvos militares e civis na Ucrânia.

Com frequência, eles são lançadosaposta gratis blaze"enxames" para tentar sobrecarregar as defesas aéreas da Ucrânia.

Artilharia: a arma que os exércitos 'usam como água'

A artilharia se tornou a arma mais usadaaposta gratis blazetodas na guerra da Ucrânia.

De acordo com o Royal United Services Institute (Rusi), think tank com sede no Reino Unido, a Rússia tem disparado cercaaposta gratis blaze10 mil projéteis por dia, e a Ucrânia tem lançadoaposta gratis blaze2 mil a 2,5 mil diariamente.

A artilharia é usada constantemente para verificar os movimentos das tropas inimigas e atingir seus veículos blindados, defesas, postosaposta gratis blazecomando e depósitosaposta gratis blazesuprimentos.

"Durante a guerra, a munição é como água, que as pessoas precisam beber constantemente, ou como combustível para um carro", diz o peritoaposta gratis blazeartilharia e especialista militar, coronel Petro Pyatakov.

Ambos os lados usaram milhõesaposta gratis blazeprojéteisaposta gratis blazeartilharia provenientes do exterior. Os EUA e os países europeus estão fornecendo projéteis à Ucrânia, enquanto a Rússia os importa da Coreia do Norte.

Os países do Ocidente têm enfrentado dificuldades para fornecer à Ucrânia todos os projéteisaposta gratis blazeque a nação precisa, e isso evidenciou um problema com suas próprias indústriasaposta gratis blazearmamentos,aposta gratis blazeacordo com Justin Crump, CEO da consultoriaaposta gratis blazedefesa Sibylline, com sede no Reino Unido.

"As empresasaposta gratis blazedefesa do Ocidente agora produzem um número relativamente pequenoaposta gratis blazearmasaposta gratis blazealta precisão", diz ele.

"Elas não têm a capacidadeaposta gratis blazeentregar armamentos básicos, como projéteis,aposta gratis blazegrandes volumes."

Tanto a Rússia quanto a Ucrânia também estão usando artilhariaaposta gratis blazealta precisão.

A Ucrânia tem disparado projéteis guiados por satélite fornecidos pelo Ocidente, como o Excalibur; e a Rússia, seus projéteis Krasnopol guiados por laser.

Os EUA e outros países do Ocidente também fornecem à Ucrânia mísseis Himarsaposta gratis blazelongo alcance guiados por satélite. Eles permitiram que suas Forças Armadas atacassem depósitosaposta gratis blazemunição e postosaposta gratis blazecomando russos atrás da linhaaposta gratis blazefrenteaposta gratis blazecombate.

'Bombas planadoras': simples, destrutivas e difíceisaposta gratis blazecombater

Desde o inícioaposta gratis blaze2023, as forças russas têm usado milharesaposta gratis blaze"bombas planadoras" para bombardear posições ucranianas no campoaposta gratis blazebatalha e para atacar áreas residenciais civis e infraestruturas.

São bombas convencionaisaposta gratis blaze"queda livre" equipadas com asas dobráveis e sistemasaposta gratis blazenavegação por satélite.

A Rússia é a que mais usa "bombas planadoras". Elas variamaposta gratis blazepeso —aposta gratis blaze200 kg a 3.000 kg ou mais.

"As 'bombas planadoras' têm sido cada vez mais eficazes para desintegrar posições fortificadas e destruir edifícios", destaca Justin Bronk, especialistaaposta gratis blazeguerra aérea do think tank Rusi.

Ele diz que a Rússia as usou amplamente para destruir as defesas ucranianasaposta gratis blazetorno da cidade estrategicamente importanteaposta gratis blazeAvdiivka, no leste da Ucrânia, que a Rússia capturouaposta gratis blazefevereiroaposta gratis blaze2024.

De acordo com Bronk, as "bombas planadoras" custam apenas US$ 20 mil ou US$ 30 mil (R$ 115 mil a R$ 170 mil) cada uma para serem produzidas.

Elas podem ser lançadas a dezenasaposta gratis blazequilômetrosaposta gratis blazedistânciaaposta gratis blazeseus alvos e são difíceisaposta gratis blazeabater, exceto com os mísseisaposta gratis blazedefesa aérea mais sofisticados.

A Ucrânia também usa "bombas planadoras" fornecidas pelos EUA e pela França, como a Joint Standoff Weaponaposta gratis blazelongo alcance. Ela também criou uma "bomba planadora" própria, acoplando asas a bombasaposta gratis blazepequeno diâmetro fabricadas nos EUA, que carregam cercaaposta gratis blaze200 kgaposta gratis blazeexplosivos.

No entanto, tem menos "bombas planadoras" do que a Rússia.

Guerra eletrônica: uma maneira barataaposta gratis blazedesativar armasaposta gratis blazealto custo

A guerra eletrônica tem sido usada com mais intensidade do que nunca no conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

Milharesaposta gratis blazesoldadosaposta gratis blazecada lado estão trabalhandoaposta gratis blazeunidades especializadas, tentando desativar os drones e os sistemasaposta gratis blazecomunicação do outro lado, e desviar os mísseis inimigos do alvo.

As forças russas têm sistemas como o Zhitel, que pode desativar todas as comunicações via satélite, comunicações por rádio e sinaisaposta gratis blazecelularaposta gratis blazeum raioaposta gratis blazemaisaposta gratis blaze10 quilômetros. Ele bloqueia as ondasaposta gratis blazerádio que eles usam, emitindo enormes pulsosaposta gratis blazeenergia eletromagnética.

Comaposta gratis blazeunidade Shipovnic-Aero, as forças russas podem derrubar um drone a 10 quilômetrosaposta gratis blazedistância. Este sistema também pode descobrir a localização dos pilotosaposta gratis blazedrones e,aposta gratis blazeseguida, enviar as coordenadas para as unidadesaposta gratis blazeartilharia, para que possam disparar contra eles.

Os países do Ocidente podem ter ficado chocados ao ver a facilidade com que os sistemasaposta gratis blazeguerra eletrônica da Rússia desativaram mísseisaposta gratis blazealta tecnologia, como o Himars, na Ucrânia,aposta gratis blazeacordo com Marina Miron, do Departamentoaposta gratis blazeEstudos da Guerra da Universidade King's College London, no Reino Unido.

"É uma guerra assimétrica", diz ela. "As forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) podem ter armas tecnicamente superiores às que a Rússia possui, mas a Rússia demonstrou que pode usar um equipamento eletrônico relativamente barato para incapacitá-las."

Duncan McCrory, do Instituto Freeman Air & Space da Universidade King's College London, afirma que os chefes militares dos países da Otan precisam aprender lições sobre como a Rússia está lutando emaposta gratis blazeguerra eletrônica na Ucrânia.

"Eles precisam treinar suas tropas para que saibam como operar quando estiverem sendo caçadas por drones e quando o inimigo estiver ouvindo cada sinalaposta gratis blazerádio que enviam", diz ele.

"A guerra eletrônica não pode mais ser tratada como uma reflexão para depois. Ela precisa ser considerada sempre que você estiver desenvolvendo suas táticas, treinamentos e novos sistemasaposta gratis blazearmas."