Por que Agência Mundial Antidoping está no meiocasas de apostas europeiasdisputa entre EUA e China na Olimpíada :casas de apostas europeias

A Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla inglês) diz estar "injustamente envolvida"casas de apostas europeiasuma disputa entre os Estados Unidose a China, com as tensões geopolíticas se espalhando para o palco olímpico nos Jogoscasas de apostas europeiasParis.

Os principais nadadores da China estão sob os holofotes após uma sériecasas de apostas europeiasacusaçõescasas de apostas europeiasdoping, seguidas por alegações polêmicas dos Estados Unidoscasas de apostas europeiasque a Wada estaria encobrindo casos.

Nadadores chineses que estavam a caminhocasas de apostas europeiasParis foram testados para doping duas vezes mais do que atletascasas de apostas europeiasoutros países — o que, porcasas de apostas europeiasvez, alimentou acusações da Chinacasas de apostas europeiasuma ação para prejudicar o desempenho do país.

A Wada afirmoucasas de apostas europeiasdeclaração na terça-feira (30/8) que havia sido pega "no meio das tensões geopolíticas entre as superpotências, mas que não tem mandato para participar disso".

"Algumas pessoas [nos Estados Unidos] estão tentando se beneficiar politicamente puramente com base no fatocasas de apostas europeiasque os atletascasas de apostas europeiasquestão são chineses", disse o chefecasas de apostas europeiasrelações com a mídia da Wada, James Fitzgerald, à BBC.

"O resultado é que isso criou desconfiança e divisão dentro do sistema antidoping."

Uma guerra comercial, rivalidades geopolíticas e a amizadecasas de apostas europeiasPequim com a Rússia de Vladimir Putin azedaram as relações entre as duas maiores economias do mundo.

Não é surpresa que algumas dessas tensões se manifestem nas competições esportivas, mas agora parecem estar se tornando mais intensas.

Na semana passada, a Wada afirmou estar considerando uma ação legal contra a Agência Antidoping dos Estados Unidos (Usada, na siglacasas de apostas europeiasinglês), devido a acusações "difamatórias".

A Usada havia acusado a Wada e a Agência Antidoping da China (Chinada)casas de apostas europeiasestarem com "mãos sujas, escondendo testes positivos e suprimindo vozescasas de apostas europeiasdenunciantes corajosos".

Legisladores dos Estados Unidos também acusaram a Wadacasas de apostas europeiasnão investigar adequadamente as acusaçõescasas de apostas europeiasdoping contra nadadores chineses. E, na terça-feira, eles apresentaram um projetocasas de apostas europeiaslei que daria à Casa Branca o podercasas de apostas europeiascortar o financiamento da agência.

"Quando membros do Congresso se envolvem no mundo amplamente técnico do antidoping, isso deixacasas de apostas europeiasser sobre análise científica e legal, e passa para o domínio político", disse Fitzgerald, da Wada.

Alimentos contaminados e suplementos nutricionais

A declaração da Wada na terça-feira ocorreu após a publicaçãocasas de apostas europeiasreportagens do jornal New York Times sobre um caso envolvendo dois nadadores chineses — incluindo um da equipe olímpica deste ano — que foram investigados por doping.

Eles testaram positivo para um esteroide proibidocasas de apostas europeias2022, mas foram autorizados a competir. A agência antidoping da China concluiu que os atletas provavelmente consumiram o esteroide sem saber ao comer hambúrgueres contaminados.

A Usada acusou a Wadacasas de apostas europeiaspermitir que a China "competisse sob um conjunto diferentecasas de apostas europeiasregras, inclinando o campo a seu favor".

Mas a Wada defendeu a decisão, argumentando que os suplementos nutricionais dos atletas e os testescasas de apostas europeiascabelo apresentaram resultados negativos, e que ambos os nadadores também forneceram amostrascasas de apostas europeiascontrole que foram negativas nos dias antes e depois do único teste que deu positivo.

A Wada acrescentou que os dois nadadores foram suspensos por maiscasas de apostas europeiasum ano e que seus casos foram encerrados.

Os casos dos nadadores chineses fazem partecasas de apostas europeiasuma "série mais amplacasas de apostas europeiascasos envolvendo [atletas chineses]casas de apostas europeiasdiferentes esportes", disse a agência, acrescentando que, "com base no númerocasas de apostas europeiascasos, claramente há um problemacasas de apostas europeiascontaminaçãocasas de apostas europeiasvários países ao redor do mundo".

Em uma declaraçãocasas de apostas europeiasjunho, a Wada observou que atletas que comem carne às vezes testam positivo para drogas se os animais ingeriram clenbuterol, uma substância proibida que é usada como promotoracasas de apostas europeiascrescimento para rebanhos nas fazendas.

Nessa declaração,casas de apostas europeiasresposta a perguntas do New York Times, a agência disse que estava investigando casoscasas de apostas europeiascontaminação na China ecasas de apostas europeiaspaíses como México e Guatemala.

O chefe da Wada, Olivier Niggli, apontou na época que a mídia dos Estados Unidos "só fez perguntas sobre a China, quando a contaminação da carne é um problemacasas de apostas europeiasmuitos países", e se referiu a "tentativascasas de apostas europeiaspolitizar o antidoping".

Tudo isso ocorreu após uma grande polêmicacasas de apostas europeiasabril, quando o New York Times relatou que 23 nadadores chineses testaram positivo para uma droga que melhora o desempenho meses antes da Olimpíadacasas de apostas europeiasTóquio,casas de apostas europeias2021.

No entanto, eles foram liberados para competir depois que os oficiais chineses concluíram que os resultados foram causados por contaminação.

A equipecasas de apostas europeias30 membros da Chinacasas de apostas europeiasTóquio ganhou seis medalhas, incluindo três ouros. Onze dos que testaram positivo também foram selecionados para fazer parte da equipecasas de apostas europeiasnatação chinesa para os Jogoscasas de apostas europeiasParis.

A nadadora americana e 12 vezes medalhista olímpica Katie Ledecky disse quecasas de apostas europeiasconfiança nos reguladores antidoping estava no "nível mais baixocasas de apostas europeiastodos os tempos" após as notícias sobre os 23 nadadores chineses.

No entanto, a investigação da Wada concluiu que não estava "em posiçãocasas de apostas europeiasrefutar a possibilidadecasas de apostas europeiasque a contaminação" explicasse a presença da droga, o medicamento para o coração trimetazidina (TMZ).

A Wada afirmou que a hipótese sobre contaminação foi reforçada "pela combinação das concentrações consistentemente baixascasas de apostas europeiasTMZ, bem como pela ausênciacasas de apostas europeiasum padrãocasas de apostas europeiasdoping" entre os atletas testados. Ou seja, os resultados dos testes ao longocasas de apostas europeiasvários dias não foram consistentes, variando entre negativo e positivo.

Uma investigação independente concluiu que a Wada não lidou mal com o caso nem demonstrou parcialidadecasas de apostas europeiasrelação aos nadadores chineses.

Duelocasas de apostas europeiastitãs

Os escândalos aumentaram a pressão sobre os oficiais antidoping, e, quando a equipecasas de apostas europeiasnatação chinesa chegou a Paris, seus atletas estavam sendo testados muito mais do que o padrão.

Desde janeiro, cada um dos 31 membros da equipe foi testado,casas de apostas europeiasmédia, 21 vezes por várias organizações antidoping,casas de apostas europeiasacordo com a World Aquatics, entidade que supervisiona os esportes aquáticos.

Em comparação, os 41 nadadores da Austrália foram testados,casas de apostas europeiasmédia, quatro vezes, e os 46 nadadores dos EUA, uma médiacasas de apostas europeiasseis vezes.

A enxurradacasas de apostas europeiastestes gerou outra sériecasas de apostas europeiasalegações.

O jornal estatal chinês Global Times culpou as potências ocidentais por "abusar dos testes antidoping para prejudicar a equipecasas de apostas europeiasnatação chinesa".

Falando ao Global Times, uma professoracasas de apostas europeiaspolítica internacionalcasas de apostas europeiasXangai acusou os Estados Unidoscasas de apostas europeiasdominarem as regras antidoping.

Shen Yi sugeriu que os "testes implacáveis e antiéticos" atrapalharam o treinamento da equipe chinesa, o que ela chamoucasas de apostas europeias"uma vergonha para a Olimpíada".

O nadador chinês Qin Haiyang, que detém o recorde mundial nos 200 m peito masculino, disse que esses testes "provam que as equipes europeias e americanas se sentem ameaçadas pelo desempenho da equipe chinesa nos últimos anos".

"Alguns truques visam interromper nosso ritmocasas de apostas europeiaspreparação e destruir nossa defesa psicológica. Mas não temos medo", disse ele na rede social chinesa Weibo.

Qin, que ganhou ouro nos 50 metros, 100 metros e 200 metros peito no campeonato mundialcasas de apostas europeias2023, terminoucasas de apostas europeiassétimo lugar na final dos 100 metros peito masculino no domingo (28/7).

Essa crítica foi reforçada pela ex-campeã chinesacasas de apostas europeiasmergulho Gao Min, que disse que os rigorosos testes "desestabilizaram nossa equipecasas de apostas europeiasnatação chinesa" e chamou a performancecasas de apostas europeiasQincasas de apostas europeias"a piorcasas de apostas europeiasqualquer competição nos últimos dois anos".

Na natação, a China tinha até esta quinta-feira (1º/8) um ouro, duas pratas e três bronzes.

A "rainha do nado borboleta" da China, Zhang Yufei, que ganhou prata na provacasas de apostas europeias100 mcasas de apostas europeiasTóquio, chorou desolada após ganhar uma medalhacasas de apostas europeiasbronze na segunda-feira (29/7) mas disse que os testescasas de apostas europeiasdoping não tiveram um grande impacto sobre ela.

Embora fossem "um pouco irritantes", ela culpou a pressão, "muito maior" do que ela havia imaginado.

*Com reportagemcasas de apostas europeiasAnnabelle Liang.