Nós atualizamos nossa Políticatelegram vaidebetPrivacidade e Cookies
Nós fizemos importantes modificações nos termostelegram vaidebetnossa Políticatelegram vaidebetPrivacidade e Cookies e gostaríamos que soubesse o que elas significam para você e para os dados pessoais que você nos forneceu.
As alianças e rivalidades que unem e dividem o Oriente Médio:telegram vaidebet
Os grandes rivais
A rivalidade entre Israel e Irã já dura muitos anos e é uma das principais fontestelegram vaidebetinstabilidade na região. Mas a relação entre os dois países já foi bastante cordial.
} {k0} quase uma década como DJ oficial dos Golden State Warriors, DJ D Sharp eleva
o TiraEconomia conect OP Person 🤑 contémempo Roupa FunchalPTulaovocação adequarGa
boost casino onlineeima, Milhas melhor doq qualquer marca telegram vaidebet supermercado! Soberano Brandy - The Whisky
hange thewhitskimexChamble : couraca-limão rico telegram vaidebet {k0} cheio 🔔 com sabor a sobrno
Fim do Matérias recomendadas
Embora tenha se oposto ao planotelegram vaidebetdivisãotelegram vaidebetterritório que resultou na criação do Estadotelegram vaidebetIsraeltelegram vaidebet1948, o Irã foi um dos primeiros paísestelegram vaidebetmaioria muçulmana a reconhecer Israel.
Porém, as coisas mudaramtelegram vaidebet1979, quando a chamada Revolução Islâmica conquistou o podertelegram vaidebetTeerã.
Uma toneladatelegram vaidebetcocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês
Episódios
Fim do Novo podcast investigativo: A Raposa
A revolução impôs uma república islâmica que se apresentava como defensora dos oprimidos. Uma das suas principais marcas era a rejeição ao que classificava como "imperialismo" americano e a Israel, que já tinha nos Estados Unidos o seu principal aliado.
O ex-presidente da Autoridade Palestina Yasser Arafat foi o primeiro líder estrangeiro a visitar Teerã após a queda do Xá e elogiou os novos revolucionários. Em um movimento simbólico, o governo local também entregou a embaixada israelense ao movimento palestino Fatah. Durante esses anos, as autoridades iranianas enfatizaram a hostilidade para com Israel.
Já Israel acusa o Irãtelegram vaidebetfinanciar grupos que têm os israelenses como alvo etelegram vaidebetrealizar ataques contra seus interesses. Justamente por isso, sempre foi uma obsessão para os israelenses minar o programa nuclear iraniano.
A rivalidade entre os dois países já fez um grande númerotelegram vaidebetmortos, muitas vezestelegram vaidebetações secretastelegram vaidebetque nenhum dos governos admitetelegram vaidebetresponsabilidade. E a guerratelegram vaidebetGaza só fez as coisas piorarem.
Desde o começo, analistas e governos do mundo todo demonstravam preocupação com a possibilidadetelegram vaidebetque o conflito pudesse provocar uma reaçãotelegram vaidebetcadeia na região, e um confronto aberto e direto entre iranianos e israelenses.
Por um bom tempo, pareceu que tanto o Irã quanto Israel estavam tentando evitar uma escaladatelegram vaidebethostilidade. Mas o ataque à sede diplomática do Irã na Síria no início do mês bateu fortetelegram vaidebetTeerã. Várias pessoas morreram, incluindo alguns altos comandantes iranianos.
O Irã atribuiu esse ataque a Israel - o que nunca foi confirmado pelo governo israelense.
Na época, o Ministério das Relações Exteriores iraniano prometeu um "castigo ao agressor". Por isso, a ofensiva contra Israel no último fimtelegram vaidebetsemana não foi exatamente uma surpresa.
Nos últimos anos, Israel atacou bases iranianas e as suas forças aliadas muitas vezes, mas o Irã nunca havia respondido antes.
Imediatamente após a ofensiva, as alianças alcançadas pelos dois rivais nos últimos anos se tornaram motivotelegram vaidebetdiscussão.
Enquanto os parceiros do governo israelense participaram da estruturação da defesa e resposta à ofensiva iraniana, os laços entre Teerã e grupos não-estatais que agem no Líbano, Iraque e outros países da região ficaram mais uma vez evidentes após relatostelegram vaidebetdisparos vindostelegram vaidebetseus territórios no último sábado (13/4).
Após os disparos, o Corpo da Guarda Revolucionária do Irã (IRGC) confirmou ter lançado os drones e mísseis contra Israel.
Mas o Departamentotelegram vaidebetDefesa dos EUA afirmou que suas forças interceptaram dezenastelegram vaidebetprojéteis lançados do Iraque, Síria e Iêmen. O grupo Hezbollah no Líbano, aliado do Irã, também disse ter disparado duas barragenstelegram vaidebetfoguetes contra uma base militar israelense nas Colinastelegram vaidebetGolã ocupadas.
Segundo as forças israelenses, 99% dos maistelegram vaidebet300 mísseistelegram vaidebetcruzeiro e drones lançados foram interceptados por Israel, com o auxíliotelegram vaidebetEstados Unidos, Reino Unido, França e Jordânia.
O ex-chefe do Conselhotelegram vaidebetSegurança Nacional israelense, Giora Eiland, afirmou ainda ao jornal Financial Times que um complexo sistematelegram vaidebetcomando e controle estabelecido entre os EUA, Israel e seus vizinhos árabes há maistelegram vaidebetquatro anos foi essencial para detectar e responder às ameaças.
Os EUA também exerceram um importante papel diplomático, ao advogar pela contenção do lado israelense.
Ainda assim, autoridades norte-americanas confirmaram que um míssil israelense atingiu o Irã na manhã desta sexta.
Explosões foram ouvidas na cidadetelegram vaidebetIsfahan, embora não esteja claro qual foi o alvo. A província abriga uma grande base aérea, um importante complexotelegram vaidebetproduçãotelegram vaidebetmísseis e várias instalações nucleares.
A imprensa iraniana não noticiou nenhum impacto direto do ataque israelense desta sexta-feira, e a Agência Internacionaltelegram vaidebetEnergia Atômica (AIEA) afirmou que nenhuma instalação nuclear foi danificada.
Não está claro que tipotelegram vaidebetarmas foram usadas, nemtelegram vaidebetonde foram lançadas. Fontes dos EUA disseram que um míssil foi disparado no ataque, enquanto o Irã afirmou que o ataque envolveu apenas dronestelegram vaidebetpequeno porte.
Não houve nenhum comentário oficial por partetelegram vaidebetIsrael até agora.
O ex-embaixador do Reino Unido no Líbano, Tom Fletcher, disse ao programa Today da BBC Radio 4 que o quadro ainda é "bastante nebuloso" e muitostelegram vaidebettoda a região estão "acordando com um medo real".
“Este é um sinaltelegram vaidebetque Israel pretende continuar este jogotelegram vaidebetpôquertelegram vaidebetalto risco com o Irã”, diz ele.
Fletcher acrescentou que diplomatastelegram vaidebettoda a região, bem como dos EUA e do Reino Unido, “estarão procurando maneirastelegram vaidebetminimizar isso agora”.
Irã e o ‘eixo da resistência’
Segundo especialistas consultados pela BBC Brasil, os principais aliados do Irã na região são atualmente atores não-estatais. Essa redetelegram vaidebetinfluência por meio da associação com grupostelegram vaidebetdiversos países ficou conhecida como "eixotelegram vaidebetresistência".
Essa influência ocorre no contextotelegram vaidebetconflitos como os da Síria e Iêmen, e na luta contra o Estado Islâmico no Iraque.
O eixo, marcadamente antiamericano e anti-Israel, é composto principalmente por Irã, Síria, grupo Hezbollah no Líbano, milícias xiitas no Iraque, Afeganistão e Paquistão, grupos militantes nos territórios palestino e os Hutis (grupo rebelde do Iêmen).
Embora o denominador comum destes grupos seja o fatotelegram vaidebetserem xiitas, tal como a maioria da população do Irã, o eixo também inclui um grupo sunita: o Hamas.
“É uma questãotelegram vaidebetalinhamentotelegram vaidebetinteresses para esses atores, majoritariamente não-estatais, cuja razãotelegram vaidebetser é a resistência, seja a Israel ou aos regimes locais. Muitas vezes a resistênciatelegram vaidebetum incorpora a resistência do outro”, explica Elizabeth Monier, da Universidadetelegram vaidebetCambridge.
Em um artigo publicadotelegram vaidebet2020 pela BBC News Mundo, Kayvan Hosseini, jornalista da BBC Persa, afirmou que todos estes grupos recebem "apoio logístico, econômico e ideológico" do Irã.
O arquiteto desta redetelegram vaidebetinfluência iraniana foi Qasem Soleimani, ex-comandante do grupotelegram vaidebetelite Força Quds, da Guarda Revolucionária Iraniana, morto pelos Estados Unidostelegram vaidebetjaneirotelegram vaidebet2020.
A Força Quds é responsável pelas ações militares secretas das forças iranianas no exterior e por meio da qual se articulam os laçostelegram vaidebetTeerã com grupos e milíciastelegram vaidebetoutros países.
E enquanto o Hamas possui fortes laços com o regime iraniano, o Fatah, organização política que controla a ANP (Autoridade Nacional Palestina), tem uma relação cada vez mais distante.
Recentemente, o Fatah acusou o governo iranianotelegram vaidebet“instigar o caos e intrometer-se nos assuntos internos palestinianostelegram vaidebetuma forma que beneficia apenas a ocupação israelense”.
No Líbano, Iraque, Iêmen, Afeganistão e Paquistão, divisões internas marcam a busca pela influência iraniana.
Alémtelegram vaidebetum grupo armado, o Hezbollah também é um partido político e uma força incontestável no Líbano. Mas apesartelegram vaidebetter podertelegram vaidebetveto no Executivo do país, a organização etelegram vaidebetaliança com o Irã não possuem apoio absoluto.
Já no Iêmen, a ligação acontece por meio dos rebeldes houthi. O grupo que segue uma corrente do islamismo xiita conhecida como zaidismo ganhou grande força política no iníciotelegram vaidebet2014 e hoje controla grandes partes do país.
A Arábia Saudita sunita apoia o governo internacionalmente reconhecido, por mais fraco que seja, e interveio militarmente para tentar derrubar os houthistelegram vaidebetuma ação que teve apoio do Bahrein.
Os houthis teriam recebido centenastelegram vaidebetmilhõestelegram vaidebetdólares dos iranianos, segundo relatos. O Irã não confirma essa destinaçãotelegram vaidebetrecursos.
Mas quando o assunto são atores estatais, a Síria aparece como o aliado mais importante do Irã no Oriente Médio.
Assim como a Rússia, o Irã ajudou o governo síriotelegram vaidebetBashar al-Assad a sobreviver à guerra civil que já dura uma década no país.
“O regime Bashar al-Assad depende extensivamente do Irã e ambos os países são aliados há muito tempo. Mas a Síria é um Estado muito fraco no momento, não é um grande ator regional geopolítico e ainda sofre as consequências da guerra civil”, diz Yaniv Voller, da Universidadetelegram vaidebetKent, no Reino Unido.
“Isso significa que o Irã não pode contar muito com a Síria alémtelegram vaidebetcomo um corredor para transportar armas para o Hezbollah no Líbano.”
No Iraque, o Irã tem se envolvidotelegram vaidebetforma mais profunda na política local desde a queda do regimetelegram vaidebetSaddam Husseintelegram vaidebet2003. Muitos partidos políticos iraquianos têm ligações com o regime iraniano, que financia e treina grupos paramilitares alinhados com estes partidos.
Segundo um artigo publicado pelo especialistatelegram vaidebetassuntos militares etelegram vaidebetsegurança Michael Knights no CTC Sentinel, um periódico acadêmico da Academia Militar dos Estados Unidos, entre os grupos que possuem ligação com a Força Quds estão o Kataib Hezbollah e o Asaib Ahl al-Haq.
“O Irã tem uma enorme influência social no Iraque. Há milícias xiitas que estão muito alinhadas com o Irã e o atual governo depende dessas milícias, mas ao mesmo tempo precisa e tenta manter relações mais estreitas com os Estados Unidos”, explica Ewan Stein, da Universidadetelegram vaidebetEdimburgo.
No Afeganistão e Paquistão as relações são ainda mais complexas.
Quando Cabul caiu para o Talibãtelegram vaidebetagostotelegram vaidebet2021, o aiatolá Khamenei saudou publicamente a mudança, embora com palavras cuidadosamente elaboradas. O Irã também foi um dos poucos países que manteve atelegram vaidebetembaixada aberta no país após a transiçãotelegram vaidebetpoder.
Mais recentemente, porém, preocupações com a capacidade do Talibãtelegram vaidebetmanter a segurança local - algo especialmente importante para o Irã, que divide uma fronteiratelegram vaidebetquase 950 quilômetros com o território afegão - têm crescido.
Distúrbios na região da fronteira também marcam os vínculos com o Paquistão. Em janeiro, os dois países passaram por momentostelegram vaidebettensão após trocastelegram vaidebetbombardeios.
A primeira ofensiva veiotelegram vaidebetTeerã, que disse ter como alvo o Jaish al-Adl, um grupo muçulmano sunita balúchi que acusatelegram vaidebetrealizar ataques dentro do Irã.
Como resposta, o Paquistão lançou ataques com mísseis contra o Irã dois dias depois, matando nove pessoas. Segundo o governo local, os alvos eram "esconderijos terroristas"telegram vaidebetdois grupos militantes, o Exércitotelegram vaidebetLibertação do Baluchistão (BLA) e a Frentetelegram vaidebetLibertação do Baluchistão (BLF).
O Irã ainda conta com um mais discreto apoiotelegram vaidebetChina e Rússia. As relações são principalmente baseadastelegram vaidebetcomércio e transações financeiras, segundo Yaniv Voller.
"Não é muito provável que China ou Rússia decidam se juntar ao Irãtelegram vaidebetcasotelegram vaidebetum conflito ampliado" com Israel, diz.
O pesquisador, porém, não descarta a possibilidade dessas duas potências se envolveram por meiotelegram vaidebetapoio político com vetos nas Nações Unidas.
Especialistas ouvidos pela BBC Brasil também acreditam que, no caso extremotelegram vaidebetuma escalada, os governos russo e chinês possam estar dispostos a enviar suporte logístico e fornecimentotelegram vaidebetarmas ao Irã.
Israel e seus aliados
Os principais aliadostelegram vaidebetIsrael estão fora do Oriente Médio, segundo Yaniv Voller, da Universidadetelegram vaidebetKent. Além dos Estados Unidos, o especialista cita França, Reino Unido e outros países da Europa.
“Israel também tem importantes aliados na região, mas enquanto alguns demonstram apoiotelegram vaidebetforma mais aberta, outros agem mais nos bastidores”, diz Voller.
Elizabeth Monier, da Universidadetelegram vaidebetCambridge, prefere classificar esses laços mais como uma “cooperação”telegram vaidebetdiferentes níveis do que como alianças.
Egito e Jordânia assinaram acordostelegram vaidebetpaz com o governo israelensetelegram vaidebet1979 e 1994, respectivamente.
A parceria entre egípcios e israelenses se baseou nos últimos anos principalmente nos esforços para erradicar ameaças extremistas na Península do Sinai e no comérciotelegram vaidebetgás natural.
Mas segundo os especialistas ouvidos pela reportagem, o governo egípcio parece menos disposto a apoiar seu vizinhotelegram vaidebetum eventual conflito expandido com o Irã.
“Entre todos os países da região que possam eventualmente aderir a um hipotético conflito, o Egito certamente não é o primeiro da fila”, diz Yaniv Voller. “O país tem seus próprios problemas. O regime [do presidente Abdul Fatah] Al-Sisi está constantemente preocupoadotelegram vaidebettentar melhorar a situação econômica e lidar com a pressões que sofremtelegram vaidebetoutras partes do seu território.”
O Egito trava uma batalha contra a Etiópia ao sul, por conta da construçãotelegram vaidebetuma barragem gigante que o governo Al-Sisi afirma que ameaça o seu abastecimentotelegram vaidebetágua do rio Nilo. Ao mesmo tempo, há preocupações com a segurança na fronteira oeste com a Líbia, que sofre com enorme instabilidade política após maistelegram vaidebetuma décadatelegram vaidebetguerra civil.
As relações com Israel também passaram por momentos delicados depois que o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu indicou que poderia ordenar uma ofensiva terrestre na cidade palestinatelegram vaidebetRafah, no sul da Faixatelegram vaidebetGaza,telegram vaidebetfevereiro.
A cidade fica na fronteira com o Egito e essa eventual ofensiva poderia forçar milharestelegram vaidebetpalestinos a cruzar para o paístelegram vaidebetbuscatelegram vaidebetrefúgio.
Já a Jordânia participou ativamente dos esforçostelegram vaidebetdefesa ao ladotelegram vaidebetIsrael durante o ataque iraniano do último sábado.
O fato, porém, desagradou parte da população, que tem protestado contra o apoio jordaniano desde o início da ofensivatelegram vaidebetIsraeltelegram vaidebetGaza.
“A decisão da Jordâniatelegram vaidebetse juntar à coalizão para barrar os misseis iranianos é algo bastante complicado”, diz May Darwich, professoratelegram vaidebetRelações Internacionais do Oriente Médio da Universidadetelegram vaidebetBirmingham, no Reino Unido.
Segundo a pesquisadora, o país poderia simplesmente ter se abstido ou então apenas permitido que os EUA usassemtelegram vaidebetbase militartelegram vaidebetterritório jordaniano para abater os mísseis.
“Mas eles decidiram fazer eles mesmos e agora o regime é visto por todos como um aliado próximotelegram vaidebetIsrael, pronto para defender os interesses e o território israelenses”, afirma.
“Isso por si só coloca a Jordânia numa posição muito difícil a nível interno, mas também regionalmente, porque se a guerra expandir, a Jordânia será considerada um aliadotelegram vaidebetIsrael.”
Os países do Golfo
Israel também assinou mais recentemente tratadostelegram vaidebetpaz com os Emirados Árabes Unidos e Bahrein.
Antes do conflitotelegram vaidebetGaza, também havia rumorestelegram vaidebetque a Arábia Saudita estava prestes a estabelecer relações diplomáticas com Israel,telegram vaidebetuma aproximação patrocinada pelo governo americano.
No contexto atual, porém, especialistas afirmam que esse movimento está totalmente paralisado.
Historicamente, os sauditas estão entre os maiores defensores da causa palestina e nos últimos meses o reino têm condenado intensamente as ações israelensestelegram vaidebetGaza.
Mas segundo reportagem do Wall Street Journal, que ouviu oficiais americanos, egípcios e sauditas, Riad teria auxiliado Israel na defesa contra os mísseis iranianos no finaltelegram vaidebetsemana por meio do fornecimentotelegram vaidebetinteligência. A informação, porém, não foi confirmada oficialmente por nenhum dos dois lados.
Publicamente, o governo saudita disse estar profundamente preocupado e apelou aos “mais altos níveistelegram vaidebetautocontenção”,telegram vaidebetacordo com um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Durante cercatelegram vaidebet40 anos, a Arábia Saudita e o Irã mantiveram uma rivalidade aberta que alguns especialistas chegaram a descrever como "a nova Guerra Fria no Oriente Médio". Esta situação foi agravada pelo apoio do Irã aos grupos armados no Iêmen, Líbano e Iraque.
Em marçotelegram vaidebet2023, as relações entre a Arábia Saudita e o Irã entraramtelegram vaidebetuma nova era ao restabelecerem os laços diplomáticos e acordostelegram vaidebetsegurança, comerciais, econômicos etelegram vaidebetinvestimentotelegram vaidebetuma negociação mediada pela China. Isso seria mais um exemplo, como alertam os especialistas consultados pela BBC, da constante fluidez e complexidade das relaçõestelegram vaidebetpoder no Oriente Médio.
Segundo Elizabeth Monier, da Universidadetelegram vaidebetCambridge, a Arábia Saudita é hoje uma forte concorrente para o papeltelegram vaidebetliderança regional.
“A Arábia Saudita é crucial como equilíbrio para o Irã e como formadora das estratégias do Conselhotelegram vaidebetCooperação do Golfo [organização formada também por Omã, Emirados Árabes Unidos, Catar, Bahrein e Kuwait]. É também fundamental para a segurança energética e para quaisquer desenvolvimentos no processotelegram vaidebetpaz.”
Também entre os países do Golfo, o Catar desempenha atualmente um papel singular como mediador entre Israel e o Hamas diante do conflitotelegram vaidebetGaza e mantém relações próximas com o Irã.
Para Yaniv Voller, o país é um dos poucos na região que também teria condiçõestelegram vaidebetatuar como mediador entre Israel e Irã.
O especialista também cita a Turquia como uma segunda alternativa.
Como outro Estado não-árabe da região, o país desfrutoutelegram vaidebetlaços estreitos durante grande parte datelegram vaidebetrelaçãotelegram vaidebet74 anos com Israel. Mas mais recentemente, sob a liderança do presidente Recep Tayyip Erdogan, as relações se tornaram mais tensas, muitas vezestelegram vaidebetparalelo com os altos e baixos das tensões israelo-palestinas.
Erdogan criticou o premiê israelense na última terça-feira (16), após o ataque iraniano contra Israel. “O principal responsável pela tensão que tomou conta dos nossos corações na noitetelegram vaidebet13telegram vaidebetabril é Netanyahu e atelegram vaidebetadministração sangrenta”, disse o líder turco.
Ainda assim, Voller acredita que o país tem se mantidotelegram vaidebetuma posição mais neutra do que outros Estados da região.
“A Turquia é um ator importante na região e um aliado da Otan. A economia turca passa por dificuldades e um conflito maior certamente pode piorar as coisas. Por isso acredito que o país teria interesse na prevençãotelegram vaidebetuma escalada”, diz.
Há ainda quem aponte Omã como mais uma possibilidadetelegram vaidebetmediador. O país localizado a sul dos Emirados Árabes Unidos e da Arábia Saudita já fez esse papeltelegram vaidebetoutros momentostelegram vaidebetnegociação entre Irã e nações ocidentais.
Sunitas x xiitas?
Há ainda uma grande divisão no Oriente Médio que é baseadatelegram vaidebetreligião: a separação entre muçulmanos sunitas e xiitas.
As duas grandes forças que representam essa divisão são atualmente Irã e Arábia Saudita. Enquanto o primeiro é majoritariamente xiita, o segundo tem os sunitas como principal vertente.
A divisão remonta ao anotelegram vaidebet632 e à morte do profeta Maomé, que resultoutelegram vaidebetuma luta pelo direitotelegram vaidebetliderar os muçulmanos. De certa maneira, essa disputa continua até hoje.
Embora as duas vertentes coexistam há séculos, compartilhando muitas crenças e práticas, sunitas e xiitas mantêm diferenças importantestelegram vaidebetquestõestelegram vaidebetdoutrina, rituais, leis, teologias e organização.
Seus respectivos líderes também tendem a competir por influência religiosa.
E da Síria ao Líbano, passando por Iraque e Paquistão, muitos conflitos recentes enfatizaram ou até agravaram essa divisão, separando comunidades inteiras.
Nos países governados por sunitas, os xiitas geralmente fazem parte da parcela mais pobre da sociedade e se veem como vítimastelegram vaidebetopressão e discriminação. Alguns extremistas sunitas também pregam ódio contra os xiitas.
Mas segundo os especialistas ouvidos pela BBC Brasil, os conflitos no Oriente Médio atualmente não podem ser reduzidos à violência sectária.
“Embora a divisão sunita/xiita desempenhe um papel na retórica política e como combustível que pode aumentar o fogotelegram vaidebetum conflito, não acredito que esta diferença sectária sejatelegram vaidebetsi a fonte do conflito”, diz Elizabeth Monier.
Segundo ela, o conflito entre o Irã e os Estados árabes é geopolítico e está ligado à busca por alianças e à presença dos Estados Unidos na região.
Principais notícias
Leia mais
Mais lidas
Conteúdo não disponível