5 fatores que afetarão profundamente a guerra na Ucrânia2024:

Militar ucraniano

Crédito, Getty Images

Legenda da foto, Recrutar e treinar novas forças militares será grande desafio2024, tanto para Ucrânia, quanto para Rússia

Nos Estados Unidos, a ajuda à Ucrânia deve ser votada no Congresso e está relacionada a uma discussão entre republicanos e democratas sobre outros gastos internacionais.

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O pacote militar americano, avaliadoUS$ 61 bilhões (cercaR$ 295 bilhões) só será analisado no iníciojaneiro.

Já na União Europeia, um acordo financeiro avaliadoUS$ 55 bilhões (cercaR$ 266 bilhões) também está vinculado a uma tensa negociação entre umseus Estados-membros, a Hungria, e o restante do bloco.

Diferentemente do restante da UE, a Hungria se posicionou a favor da Rússia e quer que a ajuda militar à Ucrânia seja totalmente interrompida.

2. Armas

Consequênciasum ataque russoterras ucranianas

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Legenda da foto, Guerra na Ucrânia começou com invasão russafevereiro2022
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Os atrasos no fornecimento da ajuda estrangeira estão prejudicando a capacidade ucranianaarmar seu Exército, o que provoca crescente ansiedade no país e aumento da confiançaMoscou.

Ementrevistafimano a jornalistas, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que a capacidade militar do seu país se encontra no seu ponto mais forte.

Ele também acrescentou que as relações entre a Ucrânia e o Ocidente provavelmente "se esgotariambreve".

Já ementrevistafimano a jornalistas, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, admitiu que a situação é difícil.

Mas ele expressouesperançaque a ajuda militar seja rapidamente resolvida e que a Ucrânia possa aumentarproduçãodrones, que foram muito importantes nesta guerra.

Em novembro, a União Europeia informou que não irá cumprir compromessafornecer 1 milhãoprojéteis para a Ucrânia até março2024.

Zelensky afirmou que uma das razões que levaram a Ucrânia a não iniciar antescontraofensiva foi a faltaarmas.

Em recente entrevista à BBC, o Exército ucraniano declarou que precisa economizar munição.

Ter menos munição poderá fazer com que os ucranianos precisem ceder posições e mais uma parte do seu território.

Atualmente, a Rússia controla cerca17% do território ucraniano.

A Ucrânia calcula que a guerra já custou àeconomia US$ 150 bilhões (cercaR$ 726 bilhões).

E,2024, o país planeja gastar US$ 43,2 bilhões (cercaR$ 209 bilhões) com seu Exército.

Já a Rússia calcula que seu orçamento militar atinja o nível recordeUS$ 112 bilhões (cercaR$ 542 bilhões).

3. Efetivo militar

Ter soldadosquantidade suficiente será um desafio para ambas as partes.

Antesfevereiro2022, a população da Ucrânia eracerca44 milhõespessoas. Estimativas indicam que 6 milhõesucranianos tenham abandonado o país, mas muitos deles provavelmente já regressaram.

Centenasmilharespessoas foram deslocadas internamente devido à ocupação russa e aos contínuos ataques. E milharescivis já foram mortos.

Por isso, recrutar e treinar novas forças militares será um desafio.

Com a lei marcial vigente na Ucrânia, homens com 18 a 60 anos estão proibidossair do país.

Recentemente, o ministro da Defesa da Ucrânia, Rustem Umerov, declarou que seu país talvez precise pedir que os homens ucranianos residentes no exterior se apresentem para cumprir o serviço militar.

Acredita-se que centenasmilhareshomens ucranianosidadecombate morem fora da Ucrânia.

A Estônia já declarou que irá ajudar Kiev a recrutar cidadãos ucranianos aptos para o Exército que morarem atualmente no país.

Embora a Rússia tenha um Exército muito maior e uma população total também superior (oficialmente, cerca144 milhõespessoas), suas perdas nos quase dois anosguerra foram monumentais.

Muitos dos seus militares mais bem treinados foram perdidos, como os paraquedistaselite e os tripulantes da força aérea. Seu treinamento é caro e demorado, chegando a levar anos.

Militar ucraniano ferido

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Legenda da foto, Estimativas indicam que perdas militares durante conflito atinjam pelo menos dezenasmilharespessoas no lado ucraniano

Estima-se que até 1 milhãocidadãos russos tenham abandonado o país após a invasão da Ucrânia.

As autoridades russas recorreram ao recrutamentoprisioneiros e imigrantes irregulares para repor o contingente do seu Exército.

Nenhuma das partes revelou completamente suas perdas militares, mas calcula-se que elas cheguem a pelo menos dezenasmilharespessoas no lado ucraniano.

Quanto às perdasMoscou, o serviço russo da BBC elaborou uma listamilitares que tiverammorte confirmada.

No finaldezembro2023, esse número chegava a mais40 mil pessoas.

Os serviçosinteligência americanos publicaram recentemente relatórios que indicam que as perdas russas, incluindo mortos e feridos, podem atingir 315 mil homens.

4. "Fadiga" do conflito

O que mais preocupa Kiev é a chamada "fadiga da Ucrânia" — a queda da empatia e do apoio do públicogeral nos países considerados apoiadores.

As recentes eleições da Holanda e da Eslováquia, por exemplo, já resultaramredução do apoio internacional à Ucrânia.

A Eslováquia suspendeu um importante pacoteajuda para o país, enquanto a Holanda pode deixarenviar os aviões F-16 há muito tempo prometidos.

Nos Estados Unidos, com as eleições presidenciais previstas para novembro2024, o possível regressoDonald Trump à Casa Branca pode trazer sérias mudanças políticasrelação à Ucrânia e à Rússia.

As pesquisasopinião nos Estados Unidos indicam que o númeropessoas que acreditam que a ajuda enviada pelo país à Ucrânia é excessiva aumentou21% para 41%.

E,oito dos 27 países da União Europeia, existem mais pessoas contrárias ao fornecimentoajuda à Ucrânia do que a favor.

Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, fala ao microfone

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Legenda da foto, Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, admitiu quesituação é difícil, mas expressou esperançaque envioajuda militar pelo Ocidente seja rapidamente resolvido

Tanto a Ucrânia quanto a Rússia continuarão buscando apoio nos países ao sul do planeta2024.

Tradicionalmente, muitos países do Oriente Médio, América Latina e África são mais próximosMoscou do que dos Estados Unidos.

Desde o início da invasão, a Rússia vem tentando fortalecer suas relações, enquanto a Ucrânia continua trabalhando para ganhar influência.

Nos últimos 12 meses, o ministroAssuntos Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, viajou para a África quatro vezes e visitou 14 países.

Já o ministroRelações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, visitou nove paísesduas visitas à África, no mesmo período.

A Ucrânia irá lutar para neutralizar a influência russa no continente africano.

A propagandaMoscou e,alguns países, o grupo mercenário Wagner (organização paramilitar privada financiada pelo governo russo) têm sido eficazes para fortalecer a influência da Rússia na África.

5. Fim da guerra?

"Como irá terminar a guerra?"

Essa é a pergunta que muitos políticos e especialistas estão tentando responder.

A Ucrânia afirma que apenas a liberação total da ocupação russa e o retorno às fronteiras reconhecidas internacionalmente colocarão fim ao conflito.

Kiev também alerta que qualquer acordo com a Rússia poderia incentivar novas apropriaçõesterritório, não apenas por parteMoscou, mas também por outros países do mundo.

Por outro lado, a Rússia afirma que está envolvidaum conflito mais amplo com o Ocidente e que irá lutar por todo o tempo que for necessário.

É pouco provável que a guerra termine2024. Ela deve continuar, com novas perdas e ameaças diáriasmorte e destruição na Ucrânia, alémmaior isolamento e dificuldades econômicas para a Rússia.

Com a guerra sem solução na FaixaGaza e o riscosurgimentooutros pontosconflito pelo mundo, este conflito será menos importante para outros países, apesar do seu enorme impacto para a ordem política e a economia mundial2022.