Equador: o resultado da votação histórica que impacta no futuro da exploraçãoaposta esportspetróleo na Amazônia :aposta esports
O Yasuni cobre maisaposta esports1 milhãoaposta esportshectares e abriga pelo menos 2 mil espéciesaposta esportsárvores e arbustos, 204 espéciesaposta esportsmamíferos, 610 espéciesaposta esportspássaros, 121 espéciesaposta esportsrépteis, 150 espéciesaposta esportsanfíbios e 250 espéciesaposta esportspeixes.
única língua que a maioria aposta esports nós conhece. Isso significa principalmente música
a nos EUA e no Reino Unido, mas existem 🧬 outros lugares que produzem música aposta esports {k0}
Fim do Matérias recomendadas
É também o laraposta esportsvárias populações indígenas — incluindo pelo menos duas das últimas tribos "isoladas" do mundo — aqueles que voluntariamente recusaram a interação com o mundo exterior.
A perfuração ocorre no 'Bloco 43' desde 2016. Isso ocorreu após a tentativa fracassada do presidente Rafael Correaaposta esportsgarantir um pacoteaposta esportscompensação global para manter o petróleo no solo.
Segundo estimativas do governo, o 'Bloco 43' fornece 12% dos 466 mil barrisaposta esportspetróleo produzidos por dia pelo Equador.
Umaposta esportscada quatro equatorianos vive na pobreza, segundo dados do Banco Mundial.
Uma toneladaaposta esportscocaína, três brasileiros inocentes e a busca por um suspeito inglês
Episódios
Fim do Novo podcast investigativo: A Raposa
E não foi a única consulta ambiental realizada naquele dia.
Os cidadãos da ciddeaposta esportsQuito expressaramaposta esportsdiscordância com o avanço da exploração mineralaposta esportsuma áreaaposta esportsgrande importância devido àaposta esportsbiodiversidade: o Chocó Andino.
Localizada a cercaaposta esports40 quilômetros do centro da cidade, esta região é uma rica reserva ecológica e, ao mesmo tempo, contém depósitos minerais como ouro e cobre.
Por essa razão, ao longo dos últimos anos, ativistas do coletivo "Quito sem mineração" têm impulsionado uma consulta popular com quatro questões para que os moradores da área pudessem indicar se concordavamaposta esportsproibir a exploração mineralaposta esportsâmbito artesanal,aposta esportspequena, média e grande escala.
A resposta nesta consulta regional foi mais contundente: 67% dos eleitores se declararam a favor da proibição.
“Conseguimos o maior consenso nacional. Ou seja, o que os políticos nos dividem, conseguimos unir na natureza", disse à BBC Mundo Pedro Bermeo, um dos líderes da iniciativa cidadã.
“Não se trataaposta esportsacabar com a exploraçãoaposta esportspetróleo. É uma mensagemaposta esportsque as comunidades têm o direitoaposta esportsdecidir o que aconteceaposta esportsseus ambientes. No caso, os indígenas", afirmou.
Bloco 43
O governo do atual presidente Guillermo Lasso, que desencadeou uma eleição antecipadaaposta esportsmaioaposta esportsuma tentativaaposta esportsevitar processosaposta esportsimpeachment, diz que o fechamento das operações custará ao país US$ 1,2 bilhão (R$ 6 bilhões) por anoaposta esportsreceitas perdidas.
Mas organizações ambientais eaposta esportsdireitos indígenas dizem ser um pequeno preço a pagar.
Para a líder indígena Alicia Cahuiya, da tribo Waorani, um dos povos indígenas que vivemaposta esportsYasuni, a reserva natural desempenha um papel crucial no combate às mudanças climáticas, ajudando a capturar o dióxidoaposta esportscarbono (CO2) da atmosfera.
"O Yasuni tem sido como uma mãe para o mundo... Precisamos levantar nossas vozes e mãos para que nossa mãe se recupere, para que não se machuque, não seja espancada", disse ela à agênciaaposta esportsnotícias AFP.
Os cientistas também alertaram que a destruição da Amazônia, que se estende por oito países sul-americanos, inclusive o Brasil, está comprometendoaposta esportscapacidadeaposta esportsatuar como um "sumidouroaposta esportscarbono", absorvendo mais carbono do que liberando.
Luisa Gonzalez, a favorita na corrida presidencial, evitou tocar na polêmica durante a maior parteaposta esportssua campanha, mas quebrou o silêncio no inícioaposta esportsagosto com uma declaração que deixou o campo anti-petróleo preocupado.
"Por que você não pede aos países que mais poluem que depositem US$ 1,2 bilhãoaposta esportsum fundo para nós?", tuitou ela, antesaposta esportssugerir que aqueles que propuseram o plebiscito deveriam oferecer alternativas para gerar renda para o país.
Um debate entre natureza e exploração
Embora a violência sofrida pelo país tenha atraído mais atenção durante a campanha eleitoral, o futuro dessas regiões ganhou importância dentro e fora do país.
A mídia internacional lembrou que esta consulta foi a conclusãoaposta esportsuma iniciativa antiga.
Em 2007, o então presidente Rafael Correa lançou uma proposta inédita para a época: não extrair cercaaposta esports850 milhõesaposta esportsbarrisaposta esportspetróleoaposta esportstrocaaposta esportsuma compensação financeira.
No entanto, seis anos depois, a iniciativa foi cancelada porque o dinheiro esperado não foi arrecadado. O governo então autorizou o início da exploração do campo.
Contudo, naquele período, um grupoaposta esportsativistas deu início a um processo para permitir que os cidadãos decidissem sobre a viabilidade da exploração. Um esforço que demandou uma década.
Com a vitória do "Sim", conforme anunciado pelo Conselho Nacional Eleitoral e confirmado pela Corte Constitucional ao aprovar a consultaaposta esportsmaio deste ano, o governo equatoriano não estará autorizado a celebrar mais contratosaposta esportsexploraçãoaposta esportspetróleo nessa região.
Ademais, o governo terá um prazoaposta esportsum ano para proceder à remoção gradual e organizada das infraestruturas petrolíferas localizadas no parque nacional.
"Para nós, ficou cristalino que a riqueza desse território transcende o aspecto material: reside emaposta esportspopulação e emaposta esportsbiodiversidade", expressou Bermeo.
Quanto ao Chocó Andino, a aprovação do "Sim" não possui efeitos retroativos. Ela simplesmente determina que o governo equatoriano não pode emitir novas licençasaposta esportsmineração nessa região.
"Essa é uma mensagem para o governo, indicando que desejamos progrediraposta esportsmaneira distinta: uma economia fundamentada na biodiversidade e não na exploraçãoaposta esportsrecursos naturais", comunicou à BBC Mundo Inti Arcos, um dos líderes do movimento "Quito sem mineração".