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Por que ter guardas armadospoker jogarescolas não impediu massacres nos EUA:poker jogar
Nesta segunda-feira (10/4), o governador Jorginho Mello (PL) anunciou que todas as 1.053 escolas estaduaispoker jogarSanta Catarina terão ao menos um policial armadopoker jogaraté 60 dias. A iniciativa custará R$ 70 milhões ao ano e vai envolver policiais militares que estão na ativa, além de, possivelmente, aposentados.
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Fim do Matérias recomendadas
Em São Paulo, que viveu drama semelhante uma semana antes, a discussão foi pelo mesmo caminho.
Aliado do governador paulista Tarcísiopoker jogarFreitas (Republicanos), o deputado Guto Zacarias (União Brasil) apresentou um projetopoker jogarlei que autoriza policiais militarespoker jogarfolga a atuarem,poker jogarforma remunerada, como seguranças armadospoker jogarescolas estaduais. Na justificativa para a medida, Zacarias cita o casopoker jogarum alunopoker jogar13 anos que matou a professora a facadas e feriu outras três educadoras e um alunopoker jogarum ataque a uma escola na zona oestepoker jogarSão Paulo, no finalpoker jogarmarço.
Mas o exemplo americano dá pistas sobre a eficácia e os limites deste tipopoker jogarabordagem para lidar com o problema.
Especialistas apontam que há pouca evidênciapoker jogarque novas tecnologiaspoker jogarsegurança possam impedir ou diminuir massacres. O aumento dos procedimentospoker jogarsegurança na escola, segundo eles, podem resultarpoker jogarconsequências positivas para lidar com o problema, mas não previnem os ataques. Entenda:
O caso americano
Desde abrilpoker jogar1999, quando dois estudantes abriram fogo contra colegas na Columbine High School (no Colorado),poker jogarum episódio considerado o marco inicialpoker jogaruma tendênciapoker jogarviolência escolar no país (e no mundo), foram ao menos 377 ataques do tipo nos EUA,poker jogaracordo com um levantamento feito pelo jornal The Washington Post, que rastreia os casos na ausênciapoker jogardados oficiais do assunto.
Em nenhum ano, porém, houve mais ataques do quepoker jogar2022: foram 47 no total. E o pico anterior não estava distante: aconteceupoker jogar2021, com 42 casos.
Contraditoriamente, os ataquespoker jogarescolas seguempoker jogaralta, apesarpoker jogarum investimento contínuo bilionário das escolas, dos Estados e do governo federal para tentar contê-los.
Em 2021, as unidades educacionais americanas gastaram a cifra recordepoker jogarU$ 3,1 bilhões (cercapoker jogarR$ 15,6 bilhões) com sistemas e serviçospoker jogarvigilância e proteção, segundo estimativas da consultoriapoker jogarmercado tecnológico OMDIA. O valor representa um crescimentopoker jogar14% no totalpoker jogargastos se comparado ao anopoker jogar2017, o dado anterior disponível. No ano passado, o Congresso americano aprovou um pacotepoker jogarUS$ 300 milhões (R$ 1,5 bilhão) para ajudar as instituições a se equiparem contra violência armada.
A aplicação desses recursos é visível no cotidiano da maior parte dos estudantes dos EUA — câmeras, interfones e até detectorespoker jogarmetais se tornaram artigos comuns nas escolas.
Segundo os dados do Centro Nacionalpoker jogarEstatísticas da Educação do governo dos EUA, enquanto entre 2017 e 2018, apenas metade das unidades educacionais tinha controle total ao acesso às dependências da escola, incluindo quadras e playgrounds, agora dois terços delas possuem sistemaspoker jogarcontrolepoker jogarentrada e saída. Já a taxapoker jogarescolas com monitoramento via câmeras ultrapassa os 90%.
Mais do que isso: 43% por cento das escolas públicas possuem o chamado "botãopoker jogarpânico", uma espéciepoker jogaralarme acionado silenciosamentepoker jogaralgum ponto da escola que se conecta diretamente com a políciapoker jogarcasopoker jogaremergência. Há 5 anos, eram 29%.
Atualmente, 78% das escolas têm salas equipadas com fechaduras capazespoker jogarpermitir trancamento interno — um aumentopoker jogar20%poker jogarrelação aos dados do ano letivo entre 2017 e 2018. E 65% tem funcionários exclusivamente dedicados à segurança —poker jogar51% das escolas, esses agentes trabalham munidospoker jogararmaspoker jogarfogo.
Mas por que tudo isso não reduziu ataques?
O que explica então que, com um aumento nas medidaspoker jogarsegurança, não se veja uma redução no númeropoker jogarcasospoker jogarmassacres escolares?
De acordo com Justin Heinze, professorpoker jogarsaúde educacional da Universidadepoker jogarMichigan e diretor do Centro Nacionalpoker jogarSegurança Escolar, a princípio, o aumento dos procedimentospoker jogarsegurança na escola podem resultarpoker jogarconsequências positivas para lidar com o problema, mas estão longepoker jogarserem condições suficientes para prevenir os ataques.
"Não há hoje grandes evidências científicas para apoiar a ideiapoker jogarque essas medidas tenham impacto definitivo na prevençãopoker jogarmassacres. A gente não desencoraja a adoção delas — até porque costumam ter impacto positivopoker jogaroutras áreas da vida escolar, mas relembra à comunidade que esse não pode ser o único caminho para tentar combater o problema dos ataques", diz Heinze à BBC News Brasil.
Em 2016, um estudo da Johns Hopkins University concluiu o mesmo: há pouca evidênciapoker jogarque novas tecnologiaspoker jogarsegurança possam impedir ou diminuir massacres.
Um exemplo é o que se observa com o aumento do policiamentopoker jogarescolas — que tem sido adotado nos EUA e que pode passar a ser uma realidade mais comum também no Brasil. Embora alguns estudos sugiram que ter agentes armados na escola pode desencorajar brigas entre grupospoker jogaradolescentes, o impacto da medida sobre a ocorrência e a letalidadepoker jogarmassacres é discutível.
Uma pesquisa publicadapoker jogar2019 na revista científica Journal of Adolescent Health, que revisou 179 episódiospoker jogartiroteiospoker jogarescolas americanas entre 1999 e 2018, concluiu que manter guardas armados na escola não reduziu o númeropoker jogarvítimaspoker jogarmassacres.
E o aumento desse tipopoker jogarsegurança pode embutir seus próprios riscos: outro estudo financiado pelo Instituto Nacionalpoker jogarJustiça dos EUA e publicadopoker jogar2021 concluiu — depoispoker jogaravaliar todos os casos entre 1980 e 2019 — que o númeropoker jogarmortespoker jogarescolas com guardas armados tendia a ser quase três vezes maior do que naquelas sem seguranças armados.
A presençapoker jogaragentes armados no ambiente escolar também estaria ligada ao aumento do absenteísmo estudantil, especialmente entre alunospoker jogarcamadas mais vulneráveis da população.
Ambiente escolar que permita denúncias
Os EUA garantem acesso particularmente fácil a armaspoker jogarfogo para a populaçãopoker jogargeral — são quase 400 milhõespoker jogararmas entre pouco maispoker jogar330 milhõespoker jogarpessoas. Nessas condições, é estatisticamente mais provável que um adolescente ou um jovem americano ponha as mãospoker jogaruma armapoker jogarfogo com mais facilidade do que um brasileiro.
A dificuldadepoker jogaracesso a armas no Brasil, segundo os investigadores dos casos recentes, ajudam a explicar porque os criminosos se valerampoker jogarinstrumentos como bestas ou facas para seus ataques.
Segundo Heinze, a arma usada no crime terá impacto no resultado final da ação: com uma armapoker jogarfogo é possível vitimar muito mais gentepoker jogarmuito menos tempo. Mas a mecânica dos ataques costuma ser muito semelhante. E por isso algumas estratégias que têm demonstrado sucesso nas escolas americanas podem também funcionar para o Brasil.
Uma delas é criar canais para denúncias — anônimas ou não — dos estudantes, já que se estima quepoker jogar4poker jogarcada 5 episódios existissem potenciais delatores.
"A grande maioria dos massacrespoker jogarescolas tinha empoker jogarhistória alguém que conheciapoker jogarantemão os planos do atirador, seja porque o viu escritopoker jogaralgum lugar, seja porque o próprio autor compartilhou informações. Se esses alunos contarem o que sabem, abre-se a oportunidadepoker jogarintervir e impedir a violência", diz Heinze.
"Isso só é possível se a escola desenvolver um ambientepoker jogarque os alunos confiempoker jogarseus professores e se sintam à vontade para entrarpoker jogarcontato com eles ou com alguém da administração caso saibampoker jogaralgo."
A segunda é criar as chamadas “equipespoker jogaravaliaçãopoker jogarameaças”, grupos escolares multidisciplinares que são responsáveis por receber as denúncias, verificar a veracidade delas e criar planos para mitigar a violência e ajudar o aluno com comportamento potencialmente violento antes que qualquer ato aconteça. Atualmente, 9 dos 50 Estados americanos adotam essa política, entre eles a Flórida e o Texas.
"Esses são os programas com as evidências mais fortespoker jogarque funcionam para impedir massacres", afirma Heinze.
Esses programas conseguem estimar desde o potencialpoker jogaragressão do estudante, avaliando seu acesso a armas, como acessar suas condiçõespoker jogarsaúde mental e indicar tratamentospoker jogarsaúde.
Para Heinze, esse, aliás, é um ponto especialmente sensível no pós-pandemiapoker jogarcovid-19.
Depoispoker jogaruma mínima históricapoker jogar2020 nos massacres, graças às escolas fechadas, os casos voltarampoker jogarum novo patamar nos EUA. Como lá, o isolamento, o uso intensivopoker jogarredes sociais e a perda do contato físico com os pares também aconteceu no Brasil e pode ser outro elemento a explicar o salto nos episódios.
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