Submarino perdido: relembre outros 2 casosvaidebet multaembarcações desaparecidas no oceano:vaidebet multa

As buscas pelo submarino que desapareceu com cinco pessoas a bordo no Oceano Atlântico no início desta semana chegaram a um desfecho nesta quinta-feira (22/6): destroços do veículo foram encontrados e todos os passageiros morreram, segundo a empresa dona do submarino, a OceanGate, e a Guarda Costeira dos Estados Unidos.

O submarino, chamadovaidebet multasubmersível por especialistas, foi dado como desaparecido no domingo (18), após partir para uma visita às ruínas do Titanic.

Nos últimos dias, as equipesvaidebet multaresgate fizeram uma corrida contra o tempo, pois a previsão eravaidebet multaque o suprimentovaidebet multaoxigênio do veículo durasse apenas até a manhã desta quinta.

Porém, segundo a Guarda Costeira americana, o tamanho e o formato dos destroços "são consistentes com uma implosão castastrófica."

Relembre a seguir dois outros casosvaidebet multaque buscas por submarinos desaparecidos no oceano despertaram grande comoção e ganharam manchetes no mundo todo.

San Juan, 2017

Em 15vaidebet multanovembrovaidebet multa2017, o submarino argentino ARA San Juan naufragou na costa do país com 44 tripulantes. Ele só foi encontrado após maisvaidebet multaum anovaidebet multabuscas, a 900 metrosvaidebet multaprofundidade.

A embarcação perdeu contato com a terra firme durante uma viagemvaidebet multaUshuaia, no extremo sul do país, onde havia realizado exercícios militares, ao balneáriovaidebet multaMar del Plata, a 300 quilômetros da capital Buenos Aires.

O capitão enviou oito comunicações para seus superiores, informando sobre uma falha nas baterias do submarino, horas antesvaidebet multadesaparecer nos radares.

Segundo as mensagens, havia entrado água no sistemavaidebet multaventilação do submarino. Isso ocorreu quando o submarino estava próximo da superfície, usando um "snorkel" submarino para a entradavaidebet multaar, e houve uma grande ondulação no mar.

A última mensagem do capitão explicava que esse problema havia provocado "um curto-circuito e princípiovaidebet multaincêndio" no setor onde ficavam as baterias.

A partirvaidebet multaentão, foi iniciada uma intensa operaçãovaidebet multabusca pelo submarino, que contou com a participaçãovaidebet multadiversos países.

A Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira (FAB) chegaram a enviar três embarcações e duas aeronaves para ajudar nas buscas, mas o tempo ruim no local dificultou a ação, devido às ondas, que chegavam a 6 metrosvaidebet multaaltura.

Duas semanas depois do desaparecimento, a Marinha argentina anunciou que já não havia esperançasvaidebet multaencontrar nenhum dos tripulantes com vida e as buscas foram temporariamente abandonadas.

Em setembrovaidebet multa2018, o governo argentino contratou a empresa norte-americana Ocean Infinity para continuar as buscas.

Em 16vaidebet multanovembro, os restos do submarino foram encontrados a 800 metrosvaidebet multaprofundidade e a 600 metros da cidadevaidebet multaComodoro Rivadavia, na Patagônia argentina,vaidebet multaum local próximo aquele no qual foi registrado o último contato do submarino.

A missãovaidebet multabusca do submarino foi cercadavaidebet multareclamações dos familiares da tripulação, que questionaram o governo tanto devido ao próprio desaparecimento comovaidebet multarelação às buscas.

Três anos e meio depois do acidente, o Conselhovaidebet multaGuerra puniu a cúpula da Marinha argentina com penas que variaram entre 20 e 45 diasvaidebet multaprisão.

A maior penalidade recaiu sobre o então comandante da forçavaidebet multasubmarinos, capitão Claudio Villamide, que foi destituído. Mas especialistas e familiares consideraram as penas brandas demais.

Uma investigação contra o então presidente Mauricio Macri por espionagem dos familiares da tripulação do submarino chegou a ser aberta, mas foi encerradavaidebet multajulhovaidebet multa2022 após não terem sido identificados delitos.

Kursk, 2000

Outro caso bastante conhecido é o do Kursk (K-141), um submarino nuclear que afundou no Marvaidebet multaBarentsvaidebet multa2000, com uma tripulaçãovaidebet multa118 homens.

O acidente é visto como umas das maiores tragédias subaquáticas da história. O Kursk era na época visto como um orgulho da Marinha russa, uma máquinavaidebet multaguerra equipada com 24 mísseis e, até o naufrágio, considerada indestrutível.

Mas duas explosões causadas pelo disparovaidebet multamísseis durante exercícios militaresvaidebet multa12vaidebet multaagosto acabaram com esse mito.

Segundo especialistas, um vazamentovaidebet multaperóxidovaidebet multahidrogêniovaidebet multaum dos projéteis provocou um incêndio, que posteriormente provocou as duas explosões.

O Kursk foi localizado a 108 metrosvaidebet multaprofundidade na madrugadavaidebet multa13vaidebet multaagosto.

Inicialmente acreditava-se que todos a bordo haviam morrido na detonação, mas cartas deixadas por alguns marinheiros revelaram que 23 pessoas sobreviveram à explosão após se trancaremvaidebet multaum compartimento do submarino.

As equipesvaidebet multaresgate, porém, não encontraram a embarcação a tempo e seus corpos foram localizados por mergulhadores norueguesesvaidebet multa21vaidebet multaagosto.

O submarino foi totalmente içado apenasvaidebet multaoutubrovaidebet multa2001, maisvaidebet multaum ano após a tragédia.

O caso provocou muitas críticas ao governo russo, que demorou dias para comunicar ao público a gravidade do acidente.

Além disso, investigações posteriores apontaram que a Rússia recusou as primeiras ofertasvaidebet multaoutros países para ajudar a resgatar os tripulantes do submarino, pois a embarcação poderia revelar segredos militares.

A apuração oficial concluiu ainda que o acidente revelou "indisciplina flagrante, equipamentosvaidebet multamá qualidade, obsoletos e mal conservados", bem como "negligência, incompetência e má gestão" por parte dos responsáveis ​​pelo submarino.

Ninguém está preso atualmente pela morte dos 118 marinheiros.