O que aconteceu com o TikTok na Índia após país proibir a plataforma:apostas pix
Mas as contas e os vídeos indianos do TikTok ainda estão online, parados no tempoapostas pixque o aplicativo tinha acabadoapostas pixemergir como um gigante cultural.
anos. Seu slogan popular era "vaca sagrada". Rizzito também ficou conhecido por dizer
Inacreditável!" ou "Você viu isso?" para descrever 👍 uma grande peça, e cham aparelanço
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De certa forma, a experiência indiana pode ser um vislumbre do que pode vir pela frente nos Estados Unidos.
Em 24apostas pixabril, o presidente americano Joe Biden, sancionou um projetoapostas pixlei que pode acabar banindo o TikTok do país, após anosapostas pixdiscussões sobre os riscosapostas pixsegurança do aplicativo.
A lei exige que a empresa proprietária do TikTok, a Bytedance, vendaapostas pixparticipação no aplicativo nos próximos nove meses — com um período adicionalapostas pixtrês mesesapostas pixtolerância — ou enfrentará uma possível proibição no país.
A Bytedance afirma que não tem intençãoapostas pixvender a plataformaapostas pixrede social — e prometeu contestar a legislação na Justiça.
Banir um aplicativoapostas pixrede social deste porte seria algo sem precedentes na história da tecnologia americana, embora a batalha judicial que vem pela frente torne o destino do TikTok incerto.
A experiência indiana mostra o que pode acontecer quando um grande país elimina o TikTok dos smartphones dos seus cidadãos.
Mas a Índia não foi o único país a adotar esta medida —apostas pixnovembroapostas pix2023, o Nepal também anunciou a decisãoapostas pixbanir o TikTok, e o Paquistão implementou uma sérieapostas pixproibições temporárias desde 2020.
Uma exposição inédita
Enquanto os 150 milhõesapostas pixusuários do aplicativo nos EUA navegam à espera do que pode acontecer, a proibição do TikTok na Índia mostra que os usuários se adaptam rapidamente — e que quando o TikTok morre, grande parteapostas pixsua cultura morre com ele.
A contaapostas pixSucharita Tyagi, uma críticaapostas pixcinema que viveapostas pixMumbai, tinha 11 mil seguidores quando o TikTok desapareceu da noite para o dia — e alguns dos seus vídeos acumulavam milhõesapostas pixvisualizações.
"O TikTok era gigante. As pessoas se reuniamapostas pixtodo o país, dançando, fazendo esquetes, postando sobre como administravam suas propriedades agrícolasapostas pixpequenos vilarejos nas montanhas", diz Tyagi.
"Havia um grande númeroapostas pixpessoas queapostas pixrepente tiveram esta exposição, algo que sempre havia sido negado a elas, mas era finalmente possível”.
O aplicativo foi um fenômeno particular devido à forma como seu algoritmo ofereceu oportunidades aos usuários rurais da Índia. Eles conseguiram encontrar um público e até mesmo alcançar statusapostas pixcelebridade, o que não era possívelapostas pixoutros aplicativos.
"Democratizou a reação ao conteúdo pela primeira vez", avalia Prasanto K Roy, escritor e analistaapostas pixtecnologia baseadoapostas pixNova Déli.
“Começamos a ver muitas destas pessoasapostas pixzonas rurais, bem abaixo na escala socioeconômica, que nunca sonhariamapostas pixconseguir seguidores ou ganhar dinheiro com isso. E o algoritmoapostas pixdescoberta do TikTok entregaria isso aos usuários que quisessem ver. Não havia nada parecidoapostas pixtermosapostas pixvídeos hiperlocais."
O TikTok tem um significado cultural semelhante nos EUA, onde comunidadesapostas pixnicho prosperam, e um número incalculávelapostas pixpequenas empresas e criadoresapostas pixconteúdo baseiam seu sustento no aplicativo.
Este tipoapostas pixsucesso é menos comumapostas pixoutras plataformasapostas pixrede social. O Instagram, por exemplo, geralmente é mais voltado ao consumoapostas pixconteúdoapostas pixperfis com muitos seguidores, enquanto o TikTok dá uma ênfase maiorapostas pixincentivar usuários comuns a postar.
Não foi só o TikTok
Quando o TikTok ficou offline na Índia, o governo proibiu também outros 58 aplicativos chineses, incluindo alguns que atualmente estão ganhando popularidade nos EUA, como o aplicativo da giganteapostas pixmoda Shein.
Com o passar dos anos, a Índia proibiu maisapostas pixcem aplicativos chineses, embora uma versão indiana da Shein tenha sido colocada no ar novamente, após negociações recentes.
Algo do tipo poderia acontecer nos EUA. A nova lei abre um precedente, e cria um mecanismo para que o governo americano elimine outros aplicativos chineses.
As preocupaçõesapostas pixrelação à privacidade e segurança nacional manifestadas pelos políticos sobre o TikTok também podem se aplicar a uma sérieapostas pixoutras empresas.
E quando se proíbe um aplicativo popular, outros podem tentar preencher este espaço.
"Assim que o TikTok foi banido, abriu-se uma oportunidade multibilionária", explica Nikhil Pahwa, analistaapostas pixpolíticas tecnológicas indiano e fundador do siteapostas pixnotícias MediaNama.
"Várias startups indianas foram lançadas ou turbinadas para preencher esse vazio."
Durante meses, o noticiárioapostas pixtecnologia indiano foi inundado por notícias sobre estas novas empresasapostas pixrede social, com nomes como Chingari, Moj e MX Taka Tak.
Algumas obtiveram sucesso inicial, atraindo ex-estrelas do TikTok para suas plataformas, garantindo investimentos e até apoio governamental. Isso fragmentou o mercado indianoapostas pixredes sociais, à medida que os novos aplicativos disputavam a hegemonia — mas a febre do ouro pós-TikTok não durou muito.
Em agostoapostas pix2020, poucos meses após a proibição do TikTok, o Instagram lançou seu feedapostas pixvídeos curtos, os famosos Reels. O YouTube seguiu o exemplo com os Shorts, vídeos no estilo TikTok, um mês depois.
O Instagram e o YouTube já estavam entrincheirados na Índia, e o exército das novas startups não tinha a menor chance.
"Houve muito burburinhoapostas pixtornoapostas pixalternativas ao TikTok, mas a maioria desapareceu no longo prazo", diz Prateek Waghre, diretor executivo da internet Freedom Foundation, um grupo ativista indiano.
"No fim das contas, quem mais se beneficiou provavelmente foi o Instagram."
Não demorou muito para que muitos dos principais criadoresapostas pixconteúdo do TikTok indiano e seus seguidores, migrassem para os aplicativos da Meta e do Google, e muitos obtiveram sucesso semelhante.
Geet, uma influenciadora indiana que atende apenas pelo primeiro nome, ficou famosa no TikTok ensinando "inglês americano", dando conselhosapostas pixvida e fazendo discursos motivacionais. Ela tinha 10 milhõesapostas pixseguidoresapostas pixtrês contas diferentes quando o TikTok foi banido.
Em entrevista à BBCapostas pix2020, Geet compartilhou que estava preocupada com o futuro daapostas pixcarreira. Mas quatro anos depois, ela conseguiu reunir quase cinco milhõesapostas pixseguidores no Instagram e no YouTube.
No entanto, os usuários e especialistas com quem a BBC conversou dizem que algo se perdeu na transição pós-TikTok. O Instagram e o YouTube podem ter captado o tráfego do TikTok, mas não foram capazesapostas pixreproduzir a sensação do TikTok indiano.
"O TikTok tinha um tipoapostas pixbaseapostas pixusuários comparativamente diferente no que diz respeito aos criadoresapostas pixconteúdo", afirma Pahwa.
"Havia agricultores, pedreiros e pessoasapostas pixcidades pequenas subindo vídeos no TikTok. Não se vê tanto isso no Shorts, do YouTube, e no Reels, do Instagram. O mecanismoapostas pixdescoberta do TikTok era muito diferente."
Se o TikTok for proibido nos EUA, é possível que o destino das redes sociais americanas siga um caminho semelhante ao da Índia.
Quatro anos após a proibição na Índia, o Instagram e o YouTube já estão estabelecidos como plataformas para vídeos curtos. Até mesmo o LinkedIn está testando um feedapostas pixvídeo no estilo TikTok.
Os concorrentes do aplicativo provaram que não precisam recriar a cultura do TikTok para ter sucesso.
É provável que o conteúdo americano hiperlocal eapostas pixnicho desapareça, assim como aconteceu na Índia. Na verdade, as repercussões culturais nos EUA seriam muito mais significativas.
Quase um terço dos americanos com idade entre 18 e 29 anos acessa notícias pelo TikTok,apostas pixacordo com um levantamento do Pew Research Center.
Os EUA têm menos usuáriosapostas pixTikTok do que a Índia tinha no seu apogeu (200 milhões), mas a nação asiática tem uma populaçãoapostas pix1,4 bilhãoapostas pixhabitantes. O TikTok tem supostamente 170 milhõesapostas pixusuários nos EUA, mais da metade da população do país.
"Quando a Índia baniu o TikTok, o aplicativo não era o gigante que é agora", diz Tyagi.
"Ele se transformouapostas pixuma revolução cultural nos últimos anos. Acho que proibi-lo agora nos EUA teria um impacto muito maior."
Além disso, a resposta do TikTok a uma eventual proibição nos EUA já se mostrou diferente. A empresa prometeu contestar a nova lei do governo americanoapostas pixuma batalha jurídica, que pode chegar à Suprema Corte do país. O TikTok poderia ter entrado com um processo semelhante após a proibição na Índia, mas optou por não fazer isso.
"As empresas chinesas têm boas razões para hesitarapostas pixrecorrer aos tribunais da Índia contra o governo indiano", afirma Roy.
"Não acho que eles seriam muito solidários."
Além disso, a proibição na Índia foi imediata, entrandoapostas pixvigorapostas pixquestãoapostas pixsemanas. O recurso judicial do TikTok nos EUA pode embargar a lei durante anos, e não há certezaapostas pixque a legislação vai resistir a uma batalha nos tribunais.
Há também uma chance muito maiorapostas pixque a proibição do TikTok nos EUA desencadeie uma guerra comercial.
"Acho que existe uma possibilidade claraapostas pixretaliação por parte da China", diz Pahwa.
A China condenou a Índia por banir o TikTok, mas ainda não houve qualquer retaliação ostensiva. Os EUA podem não ter tanta sorte.
Há uma sérieapostas pixrazões para a resposta da China à proibição indiana. Uma delas é o fatoapostas pixa indústria tecnológica da Índia ser praticamente inexistente na China. A indústria tecnológica dos EUA, por outro lado, oferece várias oportunidades para um ataque recíproco. A China já lançou um esforço para "deletar os EUA", e substituir a tecnologia americana por alternativas nacionais. A proibição do TikTok poderia acelerar este projeto.
"A proibição do TikTok foi repentina", lembra Tyagi. "No meu caso, não foi tão grave, eu só estava usando o aplicativo para promover meu outro trabalho. Mas me pareceu estranho e injusto com muitas pessoas, especialmente aquelas que estavam realmente ganhando dinheiro e fazendo negócios com as marcas."
Perder o TikTok não afetou o ganha pãoapostas pixTyagi, mas tirou seu acesso à conta. Quer dizer, até ela fazer uma viagem aos EUA.
"Quando visitei os EUA, fiquei surpresa ao ver que meu perfil ainda estava ativo", diz Tyagi.
Foi como uma viagem no tempo. Ela até postou alguns vídeos. A maioria dos seguidores dela não foi capazapostas pixver os vídeosapostas pixseu país, claro, mas ela conseguiu um pequeno engajamentoapostas pixindianos que moram no exterior.
"Estas milhõesapostas pixcontas ainda existem", observa Tyagi.
"É interessante ver que o TikTok as manteve. Me pergunto se eles esperam que a Índia os deixe voltar."
apostas pix Leia a apostas pix íntegra desta reportagem apostas pix (em inglês) no site apostas pix BBC Future apostas pix .