O alimento supernutritivo que se adaptou a todas as culturas e 'mudou o mundo':pixbet vagas

A batata começou a ser cultivada na Cordilheira dos Andes, na América do Sul, há cercapixbet vagas8 mil anos e só foi levada para a Europapixbet vagasmeadospixbet vagas1500,pixbet vagasonde se espalhou para o resto do mundo.

"Apesarpixbet vagasser nativa dos Andes, é um alimento global incrivelmente bem-sucedido", diz a historiadorapixbet vagasalimentos Rebecca Earle, que está traçando a jornada planetária da batata no livro Feeding the People: The Politics of the Potato (“Alimentando o Povo: a Política da Batata”,pixbet vagastradução livre).

"É cultivada praticamente no mundo todo, epixbet vagaspraticamente todos os lugares, as pessoas a consideram um alimento regional.”

Para o resto do mundo além dos Andes, a batata pode não ser nativa, mas parece local. Earle chama o tubérculopixbet vagas"o imigrante mais bem-sucedido do mundo", uma vez quepixbet vagasorigem se tornou irreconhecível para produtores e consumidorespixbet vagastoda parte.

Agricultores americanos e italianos apaixonados por nhoque reivindicam a batata tanto quanto qualquer peruano, porquepixbet vagashistória não é apenas apixbet vagasum país ou região, mas um testemunhopixbet vagascomo o homem transformoupixbet vagasrelação com a terra e os alimentospixbet vagaspoucas gerações.

A batata é a quarta safra mais importante do mundo, depois do arroz, trigo e milho, e a primeira entre os chamados não-grãos. Como um tubérculo andino poderia convencer o mundo,pixbet vagasapenas alguns séculos, a adotá-lo tão amplamente?

O que tornou a batata tão irresistível foi seu valor nutricional incomparável,pixbet vagasrelativa facilidadepixbet vagascultivopixbet vagascomparação com alguns cereais,pixbet vagashabilidadepixbet vagassobreviver a guerras e driblar cobradorespixbet vagasimposto devido ao seu talento para se esconder embaixo do solo e,pixbet vagasparticular, àpixbet vagascamaradagem com os camponeses.

Um bom lugar para entender suas origens é o Centro Internacional da Batata (CIP, na siglapixbet vagasespanhol), um institutopixbet vagaspesquisa e desenvolvimento que estuda e promove tudo relacionado ao tubérculo. Localizadopixbet vagasLima, capital peruana, o centro abriga uma coleçãopixbet vagasmilharespixbet vagasamostraspixbet vagasbatatapixbet vagastodo o continente.

"Nos Andes, é onde está a maior diversidade genética, mas você pode encontrar batatas do Chile aos Estados Unidos", diz René Gómez, curador do bancopixbet vagasgermoplasma do CIP.

Segundo ele, as batatas foram domesticadas (ou seja, passaram a ser plantadas e colhidas pelo homem) no alto dos Andes, perto do Lago Titicaca, a quase 1.000 km a sudestepixbet vagasLima.

Após serem domesticadas, as primeiras plantações do tubérculo se espalharam pela cordilheira e se tornaram um suprimento alimentar crucial para as comunidades indígenas, incluindo os incas – sobretudo por meio do chuño, alimento à basepixbet vagasbatata liofilizada que pode durar anos ou até décadas.

pixbet vagas Fora das Américas

Em 1532, a invasão espanhola pôs fim ao Império Inca, mas não ao cultivopixbet vagasbatatas.

Os conquistadores cruzaram o Atlânticopixbet vagasvolta à Europa levando os tubérculos, como fizeram com outras culturas, comopixbet vagastomate, abacate e milho. E, pela primeira vez na história, a batata se aventurou além das Américas.

As primeiras variedades andinaspixbet vagasbatata tiveram dificuldade para se adaptar à Espanha e outras partes da Europa continental.

Na região equatorial, onde as batatas foram domesticadas, a duração do dia é basicamente a mesma ao longo do ano – então aquela espécie estava acostumada com 12 horaspixbet vagasluz solar diariamente, explica o geneticista evolucionista Hernan A Burbano Roa.

Os longos diaspixbet vagasverão na Europa confundiram os péspixbet vagasbatata, e os tubérculos não cresceram durante os meses mais quentes, considerados mais propícios;pixbet vagasvez disso, prosperaram no outono, mas perto demais do inverno para sobreviver. E assim as primeiras décadaspixbet vagasplantio no Velho Continente não foram bem-sucedidas.

Mas as batatas encontraram melhores condições na Irlanda, onde um outono frio, mas sem gelo, deu à colheita tempo suficiente para se desenvolver após ser trazida da Espanha na décadapixbet vagas1580.

Um séculopixbet vagasseleções feitas por agricultores produziu uma variedade que estabeleceu o plantio dos tubérculos no início do verão, e a batata passou a ser o cultivo básico dos camponeses.

O humilde tubérculo

Os camponeses valorizavam as batatas porque proporcionavam uma produção incomparável por hectare. Na Irlanda,pixbet vagasparticular, eles arrendavam as terras que cultivavam, e à medida que os donos das propriedades aumentavam as taxas, eles eram forçados a produzir o máximopixbet vagasalimento possível dentro da menor área possível.

"Nenhuma lavoura produzia mais alimento por hectare, exigia menos cultivo e era tão fácilpixbet vagasarmazenar quanto a batata", escreveu o sociólogo James Langpixbet vagasseu livro Notes of a Potato Watcher.

As batatas contêm quase todas as vitaminas e nutrientes importantes, exceto as vitaminas A e D, o que faz com que suas propriedades para a saúde não se compare apixbet vagasqualquer outra lavoura. Coma a batata com casca e adicione alguns laticínios, que fornecem as duas vitaminas que faltam, e você terá uma dieta saudável.

Você ainda tem 2gpixbet vagasproteína para cada 100gpixbet vagasbatata; e, se acreditarmospixbet vagasalgumas estimativaspixbet vagasconsumopixbet vagasmeados do século 17 na Irlanda, um adulto consumia 5,5 quilos por dia.

Para os camponeses sem terra dos séculos 17 e 18 na Irlanda, um único hectare cultivado com batatas e uma vaca leiteira erapixbet vagastermos nutricionais suficiente para alimentar uma famíliapixbet vagasseis a oito pessoas. Nenhum cereal poderia igualar essa proeza.

Assim, começou o fascíniopixbet vagascamponeses irlandeses e britânicos com a batata, uma relação construída a partir da escassez e terras arrendadas.

Das Ilhas Britânicas, as batatas se espalharampixbet vagasdireção ao leste cruzando os campospixbet vagascultivo no norte da Europa, diz Lang: elas chegaram aos Países Baixospixbet vagas1650; na Alemanha, Prússia e Polôniapixbet vagas1740; e na Rússia na décadapixbet vagas1840.

Depois que os agricultores filtraram as variedades e os genes menos aptos às condições climáticas locais, o tubérculo prosperou.

Os camponeses das planícies europeias devastadas pela guerra, por conflitos como a Guerra da Sucessão Austríaca e a Guerra dos Sete Anos, descobriram rapidamente outra vantagem do plantiopixbet vagasbatatas: elas eram muito difíceispixbet vagasserem tributadas e saqueadas.

"Se você tem um campopixbet vagastrigo, está totalmente a mostra. Você não pode esconder”, afirma Earle, explicando que os cobradorespixbet vagasimpostos podem medir visualmente o tamanho da plantação e retornar a tempo da colheita.

Mas as batatas estão bem escondidas embaixo da terra, e você pode desenterrá-las uma a uma, conforme necessário.

"Essa colheita a conta-gotas ocultou a colheita dos cobradorespixbet vagasimpostos e protegeu o suprimentopixbet vagascomida dos camponesespixbet vagastempospixbet vagasguerra", conta Langpixbet vagasseu livro.

“Soldados saqueadores destruíram plantações e invadiram armazénspixbet vagasgrãos. Eles raramente paravam para desenterrar um acrepixbet vagasbatatas.”

As elites e os estrategistas militares da época perceberam isso. Não foi à toa que o rei da Prússia, Frederico, o Grande, ordenou que seu governo distribuísse instruções sobre como plantar batatas, esperando que os camponeses tivessem comida no casopixbet vagasuma invasão das tropas inimigas durante a Guerra da Sucessão Austríacapixbet vagas1740.

Outras nações seguiram o mesmo exemplo e, na época das guerras napoleônicas, no iníciopixbet vagas1800, a batata havia se tornado a reserva alimentar da Europa,pixbet vagasacordo com um relatório da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, na siglapixbet vagasinglês).

Na verdade, os tubérculos se tornaram uma lavoura tão valorizada durante os tempospixbet vagasguerra que "toda campanha militarpixbet vagassolo europeu após 1560 aproximadamente resultoupixbet vagasum aumento na área cultivadapixbet vagasbatata, inclusive na Segunda Guerra Mundial", escreveu o historiador William McNeillpixbet vagasseu ensaio How the Potato Changed the World's History (“Como a batata mudou a história do mundo”,pixbet vagastradução livre),pixbet vagas1999.

Nutrição e poder

Em questãopixbet vagasséculos, as batatas entraram para as economias europeia e global como uma lavoura básica.

Por décadas, historiadores da alimentos atribuíram essa disseminação a sábios iluministas obcecados pelas propriedades nutricionais do tubérculo, que conseguiram convencer uma população relutante e conservadora a adotar o alimento.

Mas Earle tem suas dúvidas. Foram os camponeses que adaptaram a batata à Europa, ela argumenta, portanto não precisavam ser convencidos.

As elites não descobriram uma nova lavoura, mas começaram a se atentar para o conceitopixbet vagascomida saudável. Em vezpixbet vagasintroduzir um “superalimento” na dieta europeia, perceberam que a nutrição precisava assumir um papel mais central e começaram a buscar alimentos que poderiam atender a esse propósito.

O humilde tubérculo já estava lá.

Discussões iluministas sobre "população", e o quepixbet vagassaúde significava para o poder do Estado, mudaram as estratégias políticas durante o século 18, e também o destino da batata.

Se uma população numerosa e forte era crucial para a produção econômica e o poderio militar, o Estado precisava entender e gerenciar os nutrientes que as pessoas estavam comendo.

Comida abundante e saudável se tornou crucial para a construçãopixbet vagasum Império, escreveu Earle no artigo Promoting Potatoes in Eighteenth-Century Europe (“Promovendo as batatas na Europa no século 18”,pixbet vagastradução livre),pixbet vagas2018.

Assim, ela argumenta, o fascínio pelas batatas não vem do surgimentopixbet vagasuma nova lavoura, mas dos novos conceitos europeus a respeito da relação entre comida e Estado.

E, neste quesito, a batata era imbatível.

"A comida produzida por um campopixbet vagasbatata é muito superior à que é produzida por um campopixbet vagastrigo", escreveu Adam Smithpixbet vagasA Riqueza das Nações.

"Nenhum alimento pode oferecer uma prova mais decisivapixbet vagassua qualidade nutritiva oupixbet vagasser peculiarmente adequado à saúde da constituição humana."

Mas, embora Adam Smith estivesse certo ao destacar as virtudes da batata, foram os camponeses, e não as elites, que fizeram da batata um elemento presente nos campos e fazendas europeias.

Mas como pensadores como Smith e seus contemporâneos compararam o valor nutricional da batata? Earle lembra que, no século 18, os cientistas ainda não haviam estabelecido uma linguagem para vitaminas, proteínas e minerais.

“O que eles fizeram foi dizer: ‘Olhe para as pessoas que comem batata. São mais robustas, mais fortes têm mais energia do que aquelas que comem outras coisas’'', afirma Earle, que chefia o Departamentopixbet vagasHistória da Universidadepixbet vagasWarwick, no Reino Unido.

Mas, como ela argumenta, as batatas atenderam a esse objetivopixbet vagasconstrução do Estado não apenas por causapixbet vagasseu valor nutricional, mas porque já haviam sido plantadaspixbet vagascampospixbet vagastodo o continente. Seus admiradores enalteceram suas virtudes.

Eles não estavam errados. Um artigopixbet vagaseconomia amplamente citado analisou informaçõespixbet vagasregistros militarespixbet vagassoldados franceses nascidos após 1700 e mostrou que comer batata deixava as pessoas um pouco mais altas.

De acordo com a revista acadêmica The Quarterly Journal of Economics,pixbet vagasvilarejos que eram totalmente voltados ao cultivopixbet vagasbatata, a introdução do tubérculo aumentou a altura média dos adultospixbet vagasaproximadamente meia polegada.

O mesmo artigo apresenta uma afirmação ainda mais contundente:pixbet vagasque a população na Europa e na Ásia explodiu após a disseminação da batata.

Segundo os pesquisadores, a introdução do tubérculo é responsável por quase um quarto do crescimento da população e da urbanização do Velho Mundo entre 1700 e 1900.

"As batatas, ao alimentar a populaçãopixbet vagasrápido crescimento, permitiram que um punhadopixbet vagaspaíses europeus impusesse seu domínio sobre a maior parte do mundo entre 1750 e 1950", escreveu McNeill.

De volta aos Andes

O frenesipixbet vagastorno da batata continuou até que uma praga abriu caminho para a Grande Fome na Irlandapixbet vagas1845 a 1849.

O fracasso da colheita, agravado pela resposta totalmente inadequada do governo britânicopixbet vagasLondres (que decidiu contra o socorro, e apostou nas forças do mercado), levou à mortepixbet vagasum milhãopixbet vagashabitantes. E provocou a emigraçãopixbet vagasmais 3 milhõespixbet vagaspessoas, sendo um milhão para os EUA.

A população da Irlanda foi reduzida pela metadepixbet vagasquestãopixbet vagasdécadas.

A Grande Fome chamou a atenção para o fatopixbet vagasa batata ter fornecido 80% do consumo calórico no país, com apenas um punhadopixbet vagasvariedadespixbet vagaslavoura disponíveis.

Um bloco alimentar tão homogêneo tornou a batata suscetível a pragas, uma vez quepixbet vagasdiversidade genética desapareceu com a domesticação.

Para ser honesto, alguma misturapixbet vagasvariedades já havia ocorrido na Europa por volta da décadapixbet vagas1750. Burbano fez partepixbet vagasuma equipe que analisou os genes das batatas europeias para estudar seus ancestrais – e concluiu que variedades andinas antigas misturadas com tubérculos mais tarde trazidos das planícies do centro-sul do Chile, como a ilhapixbet vagasChiloé, foram naturalmente domesticadas pelos longos dias do hemisfério sul.

Essa primeira mistura fornece apenas algumas características úteis, mas não possui profundidade genética suficiente; portanto, os programaspixbet vagasreprodução ao longo dos anos têm buscado maneiraspixbet vagasmelhorar a segurança alimentar para os produtorespixbet vagasbatata.

“Uma das maneiras pelas quais os produtores costumavam criar resistência era olhando para as batatas selvagens”, explicou Burbano, se referindo a primos comestíveis da batata que ainda sobrevivem nos Andes e no restante do seu habitat natural.

Há 151 espécies conhecidas, e elas são os ancestrais das batataspixbet vagashoje, que perderam a diversidade genética após séculos servindo seres humanos.

Nas primeiras décadas do século 20, os cientistas começaram a combinar genes da batata convencional, na esperançapixbet vagasmanter suas características domesticadas, com genes da batata selvagem, no intuitopixbet vagasobterpixbet vagasresistência a pragas.

A maioria dos tubérculos cultivados hoje é resultadopixbet vagastestes como esse.

Essas espécies selvagens também podem ser uma resposta para outra questão premente: as mudançaspixbet vagastemperatura e nas condiçõespixbet vagaschuva devido à crise climática.

Um estudo recente mostrou que o aumento das emissões pode causar uma reduçãopixbet vagasaté 26% na produção globalpixbet vagastubérculos até 2085. E os recursos genéticos dessas espécies podem fornecer características desejáveis, como tolerância à geada, seca ou aumentopixbet vagastemperatura.

Os produtores na Europa e nos Estados Unidos, e mais recentemente na Ásia, vêm desenvolvendo essas variedades mais resistentes há anos, abrindo caminho para que as batatas se tornassem uma safra verdadeiramente global no século 20.

Na China, o governo está promovendo agressivamente a batata entrepixbet vagaspopulação, esperando que ela possa se tornar uma nova safra nacional e alimento básico no país.

As autoridades locais estão seguindo táticas semelhantes às da Europa do século 18, propagando a ideia por meio da imprensa estatal, figuras populares e livros científicos.

Na Índia, as batatas são preparadaspixbet vagascentenaspixbet vagasmaneiras diferentes – e é difícil convencer os agricultorespixbet vagasque elas não sãopixbet vagaslá.

Do outro lado do mundo, a batata reacendeu antigas rivalidades entre Peru e Chile sobre quem pode reivindicar o tubérculo como seu, alémpixbet vagaster inspirado os principais chefspixbet vagasLima e dos Andes – como Virgilio Martinez, que abriu o restaurante Milpixbet vagas2019.

Enquanto os peruanos insistem que as batatas foram domesticadaspixbet vagasseu território atual (epixbet vagaspartes da vizinha Bolívia), uma ministra chilena contra-argumentoupixbet vagas2008 que a grande maioria dos tubérculos no mundo épixbet vagasorigem chilena.

Mas o debate não é necessariamente apenas sobre história – é também sobre orgulho nacional.

"O disparate é que a história da batata começou milênios antes da existência do conceitopixbet vagasEstado-nação", declarou Charles Crissman, pesquisador do International Potato Center,pixbet vagasreportagem publicada pelo jornal americano New York Timespixbet vagas2008.

"Mas, sim, as primeiras batatas vieram do que é hoje o Peru."

A disputa com o Chile sobre a origem da batata irritou os peruanos porque aconteceu justamente durante o Ano Internacional da Batatapixbet vagas2008, promovido pela FAO, que também reconhece o Peru como berço do tubérculo.

O país criou o Centro Internacionalpixbet vagasBatatapixbet vagas1971 e trabalhou com comunidades indígenas nos picos das montanhas para proteger a herança genética dos tubérculos.

O Parque da Batata, um pequeno parque agrícolapixbet vagasCusco, abriga um museu “vivo” do tubérculo,pixbet vagasseu ambiente natural, um lembretepixbet vagasonde a batata vem, mas também um indicadorpixbet vagasonde ela pode chegar: o material genético provenientepixbet vagasbatatas menos domesticadas pode abrir um novo caminho para a safra, à medida que surgem novas ameaças, como as mudanças climáticas e pressões no setor agrícola.

A duas horaspixbet vagascarro a lestepixbet vagasCusco, você encontra o restaurante Mil, uma versão ambiciosa da culinária tradicional peruana, localizado a 3,6 mil metrospixbet vagasaltura,pixbet vagasmeio às nuvens das montanhas andinas. Graças aos seus renomados chefs, aqui você pode experimentar algumas das quase 5 mil espéciespixbet vagasbatatas do Peru.

Mas que outros pratos tradicionais cultuam a batata mundo afora? O curry indiano? O fish and chips britânico? Os mexilhões com batata frita belga?

Com a versatilidade global das batatas, as possibilidades são infinitas.

pixbet vagas Leia a versão original pixbet vagas desta reportagem (em inglês) no site BBC Travel.