Por que o azul é provavelmente aaposta ganha inter de milãocor favorita, segundo a Ciência:aposta ganha inter de milão

E ela geralmente acerta.

"Quando nos tornamos adultos, todos gostamosaposta ganha inter de milãoazul. E parece ser algo intercultural", diz ela.

Curiosamente, o Japão é um dos poucos países onde as pessoas dizem que o branco está entre suas três cores prediletas.

O que dizem os estudos?

Ter uma cor favorita é algo que tende a aparecer na infância.

Pergunte a qualquer criança qual éaposta ganha inter de milãocor favorita, e a maioria, com gizaposta ganha inter de milãocera na mão, estará pronta para responder.

A verdade é que, com o passar do tempo, as crianças começam a criar afinidades com certas cores,aposta ganha inter de milãoacordo com experiências que associam a elas.

É provável que as crianças associem cores brilhantes — como laranja, amarelo, roxo ou rosa — a emoções positivas.

Um estudo com 330 crianças entre 4 e 11 anos mostrou que elas usavam suas cores favoritas para desenhar personagens "agradáveis" e tendiam a usar preto para personagens "desagradáveis".

Outros estudos, no entanto, não encontraram essa mesma relação, porque as associações entre emoções e cores estão longeaposta ganha inter de milãoser simples.

Costuma se dizer que quando as crianças passam para a adolescência, suas escolhasaposta ganha inter de milãocores assumem um tom mais escuro e sombrio, mas não há muita pesquisa acadêmica sobre isso.

Essas paletasaposta ganha inter de milãocores parecem convergir à medida que as pessoas viram adultas. Curiosamente, enquanto a maioria dos adultos diz preferir tons azuis, os adultos também têm uma cor menos favoritaaposta ganha inter de milãocomum: um marrom amarelado escuro.

Por que temos cores favoritas?

Basicamente, todos temos cores favoritas porque temos coisas favoritas.

Pelo menos essa é a essência da teoria da valência ecológica, uma ideia proposta por Karen Schloss, professora assistenteaposta ganha inter de milãoPsicologia da Universidadeaposta ganha inter de milãoWisconsin-Madison, nos EUA.

As cores estão longeaposta ganha inter de milãoserem neutras. Em vez disso, os humanos atribuem significado a elas, principalmente por causaaposta ganha inter de milãohistórias subjetivas, e assim criam razões pessoais para achar um tom repelente ou atraente.

"Isso explica por que pessoas diferentes têm preferências diferentes pela mesma cor e por queaposta ganha inter de milãopreferência por uma determinada cor pode mudar com o tempo", diz Schloss.

Em um dos experimentos, quadrados coloridos foram exibidosaposta ganha inter de milãouma tela. Os voluntários precisavam avaliar o quanto eles gostavamaposta ganha inter de milãocada um deles.

Em seguida, as mesmas cores foram exibidas novamente, só que desta vez,aposta ganha inter de milãovezaposta ganha inter de milãoquadrados,aposta ganha inter de milãoobjetos.

Imagens amarelas e azuladas foram usadas com objetos neutros, como grampeadores ou chaveaposta ganha inter de milãofenda.

As fotos vermelhas e verdes foram deliberadamente distorcidas. Metade dos participantes viu imagens vermelhas que evocavam memórias positivas, como morangos ou rosas no Dia dos Namorados, enquanto as verdes foram projetadas para causar nojo, como saliva ou detritosaposta ganha inter de milãoum lago.

A outra metade viu associações inversas: feridas vermelhasaposta ganha inter de milãocarne viva e colinas verdes ouaposta ganha inter de milãokiwi.

Com essas imagens houve uma mudança na preferênciaaposta ganha inter de milãocores. Os voluntários escolhiam qualquer cor que fosse enfatizada positivamente, com pouca diminuição para o tom negativo.

No dia seguinte, o teste foi repetido e a mudança induzida no experimento parece ter sido anulada pelas cores que os participantes experimentaram no mundo real.

"Isso nos diz que nossas experiências com o mundo influenciam constantemente a maneira como vemos e interpretamos as cores", diz Schloss.

"Pense nas preferênciasaposta ganha inter de milãocores como um resumoaposta ganha inter de milãosuas experiências cotidianas e habituais com essa cor", acrescenta.

O reinado do azul

A preferência geral pelo azul segue igual desde os primeiros estudosaposta ganha inter de milãocores registrados no século 19.

E a maior parteaposta ganha inter de milãonossa experiência com cores provavelmente será positiva, como oceanos perfeitos ou céus claros.

Pelo mesmo motivo, a pesquisa oferece uma pistaaposta ganha inter de milãopor que a cor marrom é a menos popular, pois está associada a resíduos biológicos ou alimentosaposta ganha inter de milãodecomposição.

A psicóloga experimental Domicele Jonauskaite estuda as conotações cognitivas e afetivas das cores na Universidadeaposta ganha inter de milãoLausanne, na Suíça. Ela observou como as crianças costumam enxergar azul e rosa.

O amor das meninas por formas cor-de-rosa atinge o auge por volta dos 5 ou 6 anosaposta ganha inter de milãoidade e depois desaparece quando elas viram adolescentes.

"Mas os meninos evitam o rosa a partir dos 5 anos. Elas pensam 'eu posso gostaraposta ganha inter de milãoqualquer cor, menosaposta ganha inter de milãorosa'. É uma formaaposta ganha inter de milãorebeldia um menino gostaraposta ganha inter de milãorosa", diz.

"E entre os homens adultos é difícil encontrar alguém que diga 'rosa é a minha favorita'."

Alguns pesquisadores no passado sugeriram que essa preferênciaaposta ganha inter de milãocor ancorada no gênero é evolucionária: as mulheres, que eram as coletoras nas sociedadesaposta ganha inter de milãocaça, tinham preferência por cores associadas às bagas.

Isso é uma besteira, diz Jonauskaite, que cita vários artigos recentes que analisam a preferênciaaposta ganha inter de milãocoraposta ganha inter de milãoculturas não globalizadas, como aldeias na Amazônia peruana e um grupoaposta ganha inter de milãocamponeses no norte da República do Congo. Em nenhum deles, as meninas demonstraram preferência pelo rosa.

"Para se ter essa preferência, ou o contrário, é preciso haver uma codificaçãoaposta ganha inter de milãoidentidade social", analisa.

De fato, o rosa era considerado uma cor masculina estereotipada antes da décadaaposta ganha inter de milão1920 e só passou a ser associada às meninasaposta ganha inter de milãomeados do século 20.

E quem não gostaaposta ganha inter de milãoazul?

Quem se sente atraído por tons impopulares pode ter memórias positivas na infância relacionadas a essa cor, como o caso dos bebês dos anos 1970, que cresceramaposta ganha inter de milãouma épocaaposta ganha inter de milãoque sofás marrons estavam na moda, diz Alice Skelton, do Sussex Color Group & Baby Lab, da Universidadeaposta ganha inter de milãoSussex, no Reino Unido.

Mas existe outra possibilidade.

"Pode ser que enquanto alguns estão tentando alcançar a homeostase (estabilidade), outros buscam sensações", diz ela.

"Pense no caso dos artistas, cujo principal trabalho é procurar coisas que desafiem seu sistema visual ou preferência estética."

São eles que, sem dúvida, não vão escolher o lápis azul.

Leia aqui o artigo originalaposta ganha inter de milãoinglês, publicado na BBC Future.

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