O mistério do Planeta Nove: se ele existe, por que os cientistas nunca conseguiram vê-lo?:1x001 bet
Lowell também acreditava que o planeta Vênus tinha raios emanando do seu centro, e descreveu isso1x001 betseus diários como "linhas1x001 betuma teia". Seus assistentes tentavam localizar essas linhas, mas não conseguiam enxergar esse detalhe. Agora, acredita-se que os supostos raios eram sombras projetadas pela íris dos próprios olhos1x001 betLowell, quando ele olhava pelo telescópio.
Mas, acima1x001 bettudo, Lowell estava determinado a encontrar o nono planeta do nosso Sistema Solar — um hipotético "Planeta X" que, na época, acreditava-se que seria responsável pelas órbitas erráticas dos planetas mais distantes do Sol, os gigantes gelados Urano e Netuno.
Embora nunca tenha conseguido encontrar esse planeta, a empreitada consumiu a última década da vida1x001 betLowell, que morreu aos 61 anos depois1x001 betvárias crises nervosas.
Mal sabia ele que essa busca continuaria muito tempo depois,1x001 bet2021.
Pista falsa
Decidido a não ser vencido pela mortalidade, Lowell deixou milhões1x001 betdólares para a causa da busca pelo Planeta X. Após uma breve interrupção causada por uma disputa legal envolvendo1x001 betviúva, Constance Lowell, o observatório continuou a busca.
Apenas 14 anos depois, no dia 181x001 betfevereiro1x001 bet1930, um jovem astrônomo estava olhando as fotos1x001 betcéu estrelado quando notou um ponto entre as estrelas. Ele havia encontrado Plutão, que por um tempo foi considerado o tão falado Planeta X.
Mas não era o caso. Tempos depois os cientistas perceberam que Plutão não era o que Lowell estava procurando — ele não chegava perto1x001 better tamanho suficiente para afastar Netuno e Urano1x001 betsuas posições tradicionais na órbita solar.
O golpe final no Planeta X aconteceu1x001 bet1989, quando a nave espacial Voyager 2 passou perto1x001 betNetuno e revelou que ele era mais leve do que se pensava. Com isso1x001 betmente, um cientista da Nasa, a agência espacial americana, calculou que as órbitas dos planetas mais distantes do Sistema Solar sempre estiveram onde deviam estar — não foram desviadas. Lowell havia provocado uma busca que, na realidade, nunca teve sentido.
Mas enquanto o conceito1x001 betum planeta oculto morria, as bases para a1x001 betressurreição eram estabelecidas.
Em 1992, dois astrônomos que, segundo a Nasa, "passaram anos varrendo os céus1x001 betbusca1x001 betobjetos para além1x001 betNetuno", descobriram o cinturão1x001 betKuiper. Essa rosca cósmica1x001 betobjetos congelados que se estende para além da órbita1x001 betNetuno é uma das maiores estruturas do Sistema Solar. Acredita-se que ela seja vasta a ponto1x001 betabrigar até um trilhão1x001 betcometas, além1x001 betmilhares1x001 betobjetos com tamanho superior a 100 km.
Logo os cientistas perceberam que Plutão dificilmente seria o único grande objeto além do alcance do Sistema Solar. E começaram a questionar se ele seria mesmo um planeta. Eles encontraram "Sedna", que tem cerca1x001 bet40% do tamanho1x001 betPlutão; "Quaoar", que tem cerca1x001 betmetade do tamanho1x001 betPlutão; e "Eris", que é quase do mesmo tamanho que Plutão.
Ficou evidente que os astrônomos precisavam1x001 betuma nova classificação. Em 2006, a União Astronômica Internacional votou por rebaixar o status1x001 betPlutão para "planeta anão". Mike Brown, professor1x001 betastronomia planetária no Instituto1x001 betTecnologia da Califórnia (Caltech) e pesquisador que liderou a identificação1x001 betEris, é até hoje conhecido como o "homem que matou Plutão".
O nono planeta deixou1x001 betexistir.
Objetos fora1x001 betórbita
Ao mesmo tempo, a descoberta desses objetos abriram caminho para uma nova e importante pista na busca pelo planeta oculto.
Aparentemente, Sedna não está se deslocando da maneira como era esperada — traçando anéis elípticos ao redor do Sol,1x001 betdentro do Cinturão1x001 betKuiper. Em vez disso, esse objeto espacial gigante adotou uma trajetória bizarra e inesperada, fazendo um movimento1x001 betpêndulo a uma distância 75 vezes maior à que separa a Terra do Sol.
Sedna chega a levar 11 mil anos para completar1x001 betórbita. Na última vez1x001 betque Sedna se encontrava na posição atual, os humanos haviam acabado1x001 betinventar a agricultura.
É como se algo estivesse puxando Sedna e arrastando para longe. Essa descoberta abriu caminho para uma nova hipótese1x001 betplaneta no Sistema Solar, mas não da maneira como se havia imaginado até então.
Em 2016, o mesmo Mike Brown, que havia acabado com a ideia1x001 betque Plutão seria um planeta, junto a seu colega Konstantin Batygin, também professor1x001 betAstronomia Planetária na Caltech, assinou um artigo no qual propunha a existência1x001 betum planeta enorme, com entre 5 e 10 vezes o tamanho da Terra.
A ideia surgiu da constatação1x001 betque Sedna não era o único objeto fora1x001 betsua órbita. Havia outros seis, todos arrastados para a mesa direção. Havia outros indícios, como o fato1x001 betque todos pareciam inclinados sobre seus próprios eixos, na mesma direção. Os cientistas calcularam que a probabilidade1x001 betque tudo isso fosse fruto do acaso era1x001 betapenas 0,007%.
"Pensamos: Isso é muito interessante. Como é possível?", diz Batygin.
"Era incrível porque um agrupamento desse tipo, se deixado sozinho por um período1x001 bettempo, iria se dispersar por causa da interação com a gravidade dos planetas."
Em vez disso, segundo os dois cientistas, o que ocorreu é que o nono planeta deixou1x001 betimpressão nos confins do Sistema Solar, distorcendo as órbitas dos objetos ao seu redor, com1x001 betatração gravitacional. Alguns anos depois, o número1x001 betobjetos que mostram esse padrão orbital excêntrico e essa inclinação segue aumentando.
"Agora temos uns 19 no total", afirma Batygin.
Ainda que ninguém tenha visto esse hipotético planeta oculto, surpreendentemente, muitas coisas podem ser inferidas dele. Cientistas têm até uma ideia1x001 betcomo deve ser a1x001 betaparência — gelada e com um núcleo sólido, como Urano e Netuno.
E vem a complicada pergunta sobre1x001 betonde surgiu esse nono planeta. Até agora existem três principais hipóteses. Uma delas é a1x001 betque ele se formou onde atualmente está localizado. Essa ideia é considerada improvável por Batygin, porque isso exigiria que o Sistema Solar, nos seus primórdios, tivesse se esticado até tão longe quanto a atual morada do nono planeta.
Também há uma intrigante sugestão1x001 betque o nono planeta seja, na verdade, um impostor — um objeto roubado1x001 betoutra estrela há muito tempo, quando o Sol ainda estava no grupo estelar onde nasceu.
"O problema com essa história é que existe a mesma probabilidade1x001 betque o planeta se perca num próximo encontro,1x001 betmodo que estatisticamente esse modelo apresenta inconsistências."
Por fim, há a teoria preferida1x001 betBatygin, embora ele próprio reconheça que ela seja questionável. Por essa hipótese, o planeta teria se formado muito mais perto do Sol, nos primórdios do desenvolvimento do Sistema Solar, quando os planetas estavam começando a se posicionar1x001 betmeio aos arredores1x001 betgás e poeira.
"Ele se manteve no local onde se formou até ser dispersado por Júpiter ou Saturno e, subsequentemente, teve a órbita modificada por estrelas que passavam", diz Batygin.
Um esconderijo obscuro
Claro que tudo isso leva a uma pergunta óbvia — se o Planeta Nove realmente existe, porque ninguém conseguiu vê-lo até hoje?
"Eu não tinha ideia do quão difícil seria encontrar o Planeta Nove até que eu comecei a procurar por ele usando os telescópios1x001 betMike", conta Batygin.
"A razão1x001 betser uma procura tão difícil é que a maioria das pesquisas astronômicas não busca uma única coisa."
Por exemplo, os astrônomos normalmente procurariam uma classe1x001 betobjetos, como um tipo particular1x001 betplaneta. Mesmo que sejam raros, se você fizer uma busca numa área grande o suficiente do espaço, provavelmente encontrará algo. Mas caçar um único objeto, como o Planeta Nove, constitui um desafio bem maior.
"Só uma pequena porção do espaço abriga esse planeta", destaca Batygin.
Ele explica que, somado a essa dificuldade, há o desafio prosaico1x001 betreservar o telescópio adequado para procura.
"No momento, o único telescópio capaz1x001 betajudar na busca pelo Planeta Nove é o Subaru", diz o pesquisador.
Esse gigante1x001 bet8,2 metros, localizado num vulcão adormecido, o Mauna Kea, no Havaí, é capaz1x001 betcapturar até a luz fraca1x001 betobjetos celestes distantes.
"Esse é (o telescópio) ideal, porque o planeta deve estar tão longe que dificilmente refletirá muita luz do Sol."
"Só temos um equipamento que podemos usar, e só conseguimos utilizá-lo três noites por ano", completa Batygin, que recentemente passou três noites seguidas usando o telescópio.
"A boa notícia é que o telescópio Vera Rubin vai entrar1x001 betoperação nos próximos dois anos."
Esse telescópio1x001 betnova geração, atualmente1x001 betconstrução no Chile, vai escanear o céu sistematicamente, fotografando todas as áreas passíveis1x001 betserem observadas da Terra.
Uma alternativa intrigante
No entanto, há um cenário peculiar que pode permitir que o nono planeta não seja encontrado com o uso do telescópio Vera Rubin — se esse planeta não existir e for, na verdade, um buraco negro.
"Todas as evidências para a existência desse planeta são gravitacionais", diz James Unwin, professor1x001 betfísica da Universidade1x001 betIllinois,1x001 betChicago, nos EUA. Foi ele que, juntamente com Jakub Scholtz, pesquisador1x001 betpós-doutorado da Universidade1x001 betTurin, na Itália, primeiro sugeriu a ideia1x001 betque o nono planeta pudesse ser, na verdade, um buraco negro.
Embora estejamos mais familiarizados com a ideia1x001 betque planetas exercem uma poderosa força gravitacional, "há outras coisas mais exóticas que podem gerar (essa força)", afirma Unwin.
Alguns substitutos plausíveis para o Planeta Nove incluem uma pequena bola1x001 betmatéria negra ultra-concentrada ou um buraco negro. Como buracos-negros estão entre os objetos mais densos do universo, Unwin explica que é totalmente possível que eles estejam alterando as órbitas1x001 betobjetos distantes, nos arredores do nosso Sistema Solar.
Os buracos negros com os quais estamos mais familiarizados costumam incluir os buracos negros "estelares", que têm uma massa que é pelo menos três vezes a do Sol, e buracos negros "supermassivos", que têm milhões ou bilhões1x001 betvezes a massa do Sol.
Enquanto o primeiro tipo nasce do colapso1x001 betestrelas que estão morrendo, o segundo é mais misterioso; possivelmente surge a partir1x001 betestrelas colossais que implodem, e acumulam gradualmente cada vez mais massa, devorando tudo ao seu redor, incluindo outros buracos negros.
Os buracos negros primordiais são diferentes. Eles nunca foram observados, mas acredita-se que tenham se originado a partir1x001 betuma nuvem1x001 betmatéria e energia quente que se formou no primeiro segundo do Big Bang.
Nesse ambiente instável, partes do universo poderiam ter se tornado tão densas que foram comprimidas1x001 betpequenas bolsas com a massa dos planetas.
Unwin ressalta que as chances1x001 betum buraco negro se formar a partir1x001 betuma estrela são zero, já que conservam1x001 betpoderosa atração gravitacional, só que concentrada.
Mesmo os buracos negros estelares menores têm uma massa três vezes maior que a do nosso Sol, então seria como ter três Sóis adicionais atraindo os planetas1x001 betnosso Sistema Solar. Em outras palavras: já teríamos notado.
No entanto, Unwin e Scholtz argumentam que poderia ser um buraco negro primordial, pois acredita-se que sejam significativamente menores.
"Como essas coisas nasceram nos primórdios do universo, as regiões densas a partir das quais se formaram podem ter sido particularmente pequenas", diz Scholtz.
"Consequentemente, a massa contida nesse buraco negro que finalmente se formou pode ser muito, muito menor que uma estrela; pode até ser menor que um quilo, como um pedaço1x001 betpedra."
Isso estaria mais1x001 betacordo com a massa esperada do Planeta Nove, que,1x001 betacordo com os astrônomos, poderia ser 10 vezes a da Terra.
Qual será a1x001 betaparência? Devemos nos preocupar? Pode ser mais emocionante do que a descoberta1x001 betum planeta?
Em primeiro lugar, mesmo os buracos negros primordiais são densos o suficiente para não deixar escapar nenhuma luz.
Eles são a forma mais pura1x001 betescuridão. Isso significa que não aparecem1x001 betnenhum telescópio que existe hoje.
Se você olhar diretamente para ele, o único indício da1x001 betpresença seria um espaço vazio, uma pequena lacuna no cobertor1x001 betestrelas no céu visto à noite.
O que traz à tona o verdadeiro problema. Embora a massa desse buraco negro fosse a mesma do hipotético Planeta Nove (até 10 vezes a da Terra), ela estaria condensada1x001 betum volume semelhante ao tamanho1x001 betuma laranja. Encontrá-lo seria como achar uma agulha no palheiro e exigiria alguma engenhosidade.
Várias soluções foram propostas até agora, desde procurar raios gama que são emitidos por objetos quando eles caem1x001 betburacos negros até o lançamento1x001 betcentenas1x001 betminúsculas espaçonaves que poderiam, com sorte, passar perto o suficiente para serem atraídas por ele.
Como essa misteriosa força gravitacional emana dos confins1x001 betnosso Sistema Solar, as sondas teriam que ser lançadas a laser, o que poderia impulsioná-las a 20% da velocidade da luz.
Abaixo dessa velocidade, levaria centenas1x001 betanos para chegarem ao seu destino, e o experimento levaria, naturalmente, muito mais tempo do que a duração da vida humana.
Essas naves futuristas já estão sendo desenvolvidas para outra missão ambiciosa, o projeto "Breakthorugh Starshot", que tem como objetivo enviá-las ao sistema estelar Alfa Centauri, a 4,37 anos-luz1x001 betdistância.
Se acabarmos descobrindo um buraco negro à espreita,1x001 betvez1x001 betum planeta gelado, não haveria necessidade1x001 betentrar1x001 betpânico, afirma Unwin.
"Existe um buraco negro supermassivo no centro da nossa galáxia."
"Mas não nos preocupamos que o Sistema Solar possa cair nele, porque estamos1x001 betuma órbita estável1x001 bettorno dele", explica.
Portanto, embora um buraco negro primitivo sugue qualquer coisa no seu caminho, isso não incluiria a Terra, que, como os outros planetas interiores, não chega nem perto.
"Não é como um aspirador1x001 betpó", diz Unwin.
Da perspectiva1x001 betqualquer habitante da Terra, ter um buraco negro desconhecido no Sistema Solar não é muito diferente1x001 better um planeta oculto.
Mas, embora os buracos negros estelares e primordiais sejam basicamente o mesmo, os últimos nunca foram vistos ou estudados, e acredita-se que as diferenças1x001 bettamanho podem levar a alguns fenômenos bizarros.
"Eu diria que o que acontece com buracos negros pequenos é mais interessante do que o que acontece com os buracos negros grandes", diz Scholtz.
Um exemplo é a chamada "espaguetização", nome bem apropriado para definir o fenômeno a que se refere.
Geralmente, é ilustrada por meio da fábula1x001 betum astronauta que se aventura a chegar perto do horizonte1x001 beteventos (também chamado1x001 betponto1x001 betnão-retorno)1x001 betum buraco negro — o ponto além do qual nenhuma luz consegue escapar—, e cai1x001 betcabeça dentro dele.
Embora apenas alguns centímetros separem1x001 betcabeça dos pés, a diferença entre as forças gravitacionais atuando sobre ele seria tão grande que se estenderia como um espaguete.
Curiosamente, o efeito deve ser ainda mais dramático quanto menor o buraco negro. Scholtz explica que tudo isso se deve a distâncias relativas.
Se você tiver dois metros1x001 betaltura e cair no ponto1x001 betnão-retorno que está a um metro do centro1x001 betum buraco negro primordial, a diferença entre a localização da1x001 betcabeça e seus pés é maior, comparada com o tamanho do buraco negro.
Isso quer dizer que você se esticaria muito mais do que se caísse1x001 betum buraco negro estelar1x001 betmilhares1x001 betquilômetros.
"Então, peculiarmente, eles são mais interessantes", diz Scholtz.
A espaguetização já foi observada através1x001 betum telescópio, quando uma estrela chegou tão perto1x001 betum buraco negro estelar a 215 milhões1x001 betanos-luz da Terra e se despedaçou. (Felizmente, não havia astronautas por perto.)
Mas se houver um buraco negro primordial1x001 betnosso Sistema Solar, isso daria aos astrofísicos a oportunidade1x001 betestudar seu comportamento mais1x001 betperto.
O que será que Batiguin acha da possibilidade1x001 betque o tão procurado Planeta Nove seja, na verdade, um buraco negro?
"É uma ideia original, e não podemos descartar nenhuma composição nem um pouco", afirma.
"Talvez seja meu próprio viés1x001 betprofessor1x001 betAstronomia Planetária, mas os planetas são um pouco mais comuns..."
Enquanto Unwin e Scholtz buscam o rastro1x001 betum buraco negro primordial para fazer experimentos, Batiguin está igualmente interessado1x001 betencontrar um planeta gigante, destacando o fato1x001 betque o tipo mais comum1x001 bettoda galáxia tem aproximadamente a mesma massa do Planeta Nove.
"A maioria dos exoplanetas que orbitam estrelas como o Sol faz parte do estranho grupo daqueles que são maiores que a Terra e consideravelmente menores que Netuno e Urano", diz Batygin.
Se os cientistas conseguirem encontrar o planeta oculto, será o mais perto que eles podem chegar1x001 betuma janela para aqueles que estão1x001 betoutras partes da galáxia.
Só o tempo dirá se as últimas tentativas serão mais bem-sucedidas do que as1x001 betLowell, mas Batygin está confiante porque as missões atuais são totalmente diferentes:
"Todas as propostas são muito diferentes, tanto1x001 bettermos1x001 betdados que aparentemente procuram explicar, como1x001 betrelação aos mecanismos que utilizam para explicá-los."
Seja como for, a busca pelo lendário Planeta Nove já ajudou a mudar nosso entendimento sobre o Sistema Solar. Quem sabe o que mais iremos descobrir até essa caçada terminar.
1x001 bet Leia a versão original 1x001 bet desta reportagem (em inglês) no site BBC Future 1x001 bet .
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