Envelhecimento saudável: entenda como a ciência pode dobrar expectativacassinos que aceitam netellervida:cassinos que aceitam neteller
Christensen trabalhou muitos anos como médico até que se cansoucassinos que aceitam netellertratar pessoas doentes. Hoje, ele coordena o Centro Dinamarquêscassinos que aceitam netellerPesquisa do Envelhecimento, onde tenta impedir que as pessoas adoeçam.
Ele ressalta os avanços:cassinos que aceitam netellermeados do século 19, a expectativacassinos que aceitam netellervida eracassinos que aceitam netellercercacassinos que aceitam neteller40 anos na maior parte do mundo. Hoje, a expectativa do norte da Europa giracassinos que aceitam netellertorno dos 80 anos, e o restante do planeta está se aproximando deste patamar. Isso ocorreu,cassinos que aceitam netellergrande parte, pela redução da mortalidade infantil, e não porque a vida tenha se estendido.
Mas surgiram mudanças importantes. "As pessoas agora chegam a idades mais avançadascassinos que aceitam netellermelhor condição", diz Christensen. "Uma coisa fácilcassinos que aceitam netellerobservar são os dentes. Você pode notar que os dentes dos idosos estão melhores a cada década".
Os dentes são uma espéciecassinos que aceitam netellerindicador da saúde geral, explica o pesquisador. Sua condição afeta diretamente nossa capacidadecassinos que aceitam netellernos alimentarmos e nos nutrirmos adequadamente. Ecassinos que aceitam netelleraparência pode indicar se outras partes do corpo estão funcionando bem.
Christensen diz que as pessoas não só estão chegando à velhice com dentes melhores mas também com resultados mais altos nos testescassinos que aceitam netellerQI, o que ele relaciona à melhoria dos meioscassinos que aceitam netellersubsistênciacassinos que aceitam netellertodo o mundo.
"É todo o pacotecassinos que aceitam netellermelhores condiçõescassinos que aceitam netellervida, melhor escolaridade... e que tipocassinos que aceitam netellertrabalho você teve", elenca.
Ele avalia que o progresso continuará. Mas por quanto tempo? O recordecassinos que aceitam netellerlongevidade no mundo pertence à francesa Jeanne Louise Calment, que completou 122 anos. Ela morreucassinos que aceitam neteller1997, e muita coisa aconteceu desde então.
Impressãocassinos que aceitam netellerórgãos
O biofísico Tuhin Bhowmick vemcassinos que aceitam netelleruma famíliacassinos que aceitam netellermédicoscassinos que aceitam netellerBangalore, na Índia. Ele se lembracassinos que aceitam netellerouvir conversas no jantar sobre os pacientes que seu pai ou tios não conseguiam salvar. Sempre que perguntava por que não tinha conseguido evitar uma morte, seu pai respondia que não lhe restavam cartas na manga. A medicina, afinal, tinha seus limites.
"Eu pensava, 'ok, então não vou me tornar médico, e sim alguém que faz o remédio'", lembra Bhowmick.
Ele diz que a morte por velhice muitas vezes está relacionada a disfunçõescassinos que aceitam netellerórgãos vitais como o coração, os pulmões ou o fígado. Se o paciente recebe um órgão funcionalcassinos que aceitam netellerum doador, médicos como o paicassinos que aceitam netellerBhowmick podem dar a ele uma segunda chancecassinos que aceitam netellervida.
O problema é que existem mais pessoas que precisamcassinos que aceitam netellerórgãos do que doadores habilitados. Alémcassinos que aceitam netellerlongas filas, os órgãos precisam ser compatíveis. Em muitos casos, a pessoa morre à espera do transplante.
Para resolver o problema, Bhowmick investiga como usar a impressão 3D para criar órgãos que não sejam rejeitados pelos corpos dos pacientes.
Em vezcassinos que aceitam netellerusar um cartuchocassinos que aceitam netellertinta, os aparelhoscassinos que aceitam netellerBhowmick usam proteínas e células - e do próprio paciente, para que haja chances menorescassinos que aceitam netellero corpo rejeitar o novo órgão.
A equipecassinos que aceitam netellerBhowmick já produziu o primeiro tecidocassinos que aceitam netellerfígado humano artificial da Índia; o próximo passo é criar um fígadocassinos que aceitam netellerminiatura, o que ele espera conseguircassinos que aceitam netellercercacassinos que aceitam netellercinco anos.
Bhowmick imagina esse órgão como um pequeno e portátil dispositivo fora do corpo, com o qual os usuários possa se movimentar. Em oito a dez anos, ele espera produzir um fígado totalmente funcional que possa ser transplantado para o corpo.
Mas e se uma pessoa tem um órgão deficiente, isso significa que ela esteja chegando ao fim da vida? Bhowmick acredita que cada caso é um caso.
"Talvez o fígado estivesse falhando, mas não necessariamente o cérebro ou coração. Se você tivesse substituído um órgão que provocou a mortecassinos que aceitam netellerum paciente, ele poderia ter vivido por mais 20 anos", diz ele.
E qual é a aposta do pesquisadorcassinos que aceitam netellerpor quanto tempo poderemos viver? Com essas inovações, afirma ele, se você é um millennial ou mais jovem - nascido a partircassinos que aceitam neteller1981 - há boas chancescassinos que aceitam netellervocê viver até os 135 anos.
Sabedoria dos vermes
A avócassinos que aceitam netellerMeng Wang morreu aos 100 anos; ela era saudável e ativa até o fim da vida. Observá-la envelhecendo bemcassinos que aceitam netellersaúde fez Wang se perguntar sobre os segredos do envelhecimento.
Ela é professoracassinos que aceitam netellergenética humana e molecular no Baylor College of Medicine, nos EUA, onde realiza experimentoscassinos que aceitam netelleruma das novas áreas mais excitantes da medicina - nosso microbioma.
"São os pequenos micro-organismos que vivem conosco, tanto internamentecassinos que aceitam netellernosso trato digestivo quanto externamentecassinos que aceitam netellernossa pele", explica Wang. "Estão por todo nosso corpo."
A maior parte é compostacassinos que aceitam netellerbactérias, mas há ainda fungos, vírus e outros micróbios. No passado, os cientistas não deram muita atenção a eles. Mas agora sabemos que eles têm um efeito profundocassinos que aceitam netellernosso corpo.
Estudos recentes mostram que nosso microbioma é tão importante para nós quanto um novo órgão. Ele pode influenciar a forma como nos comportamos e até mesmo como reagimos a diferentes medicamentos.
Para investigar como ele poderia afetar o envelhecimento, Wang selecionou uma minhoca que vivecassinos que aceitam netellerduas a três semanas - uma expectativacassinos que aceitam netellervida curta o suficiente para se conduzir uma "experiência ao longo da vida". E questionou o que aconteceria se o microbiomacassinos que aceitam netellerum verme fosse alterado. Ele viveria mais?
Wang selecionou bactérias que vivem no intestino do verme; modificou seus genes e as alimentou. A pesquisadora analisou-as três semanas depois, quando elas já deveriam ter morrido. "Eu dei um pulo com o resultado, que foi totalmente inesperado".
Os vermes mais velhos geralmente mostram um declínio da capacidade física, mas aqueles com o novo microbioma não apenas se movimentavam mais rapidamente, como também ficaram menos suscetíveis a doenças. Wang agora realiza testescassinos que aceitam netellercamundongos para ver se a mudançacassinos que aceitam netellerseu microbioma também prolongacassinos que aceitam netellervidacassinos que aceitam netellerforma semelhante.
Com isso, há chancescassinos que aceitam netellerque um dia os médicos possam prescrever comprimidos que façam o mesmo por nós. Quanto tempo isso poderia nos fazer viver?
"Alguns colegas dizem até 200, 300 anos. Eu acho que uns 100… já é um bom número", sugere Wang.
Datacassinos que aceitam netellervalidade
À medida que as células envelhecem, elas se dividem para substituir as células que estão morrendo ou se desgastando, mas esse processo não é linear. Quanto mais vezes uma célula se divide, maior é a chancecassinos que aceitam netellerela se tornar "senescente".
A senescência vem da palavra latina senescere - envelhecer. Ou seja, as células envelhecem e chegam ao fim do ciclocassinos que aceitam netellerseu ciclocassinos que aceitam netellervida. Mascassinos que aceitam netellervezcassinos que aceitam netellermorrer, elas agem destrutivamente e se comunicam com as células ao seu redor, causando uma sériecassinos que aceitam netellerdoenças.
"É quase como se a célula velha olhasse ao redor e achasse que as outras células são tão velhas quanto ela'", simplifica Lorna Harries, professoracassinos que aceitam netellergenética molecular da Universidadecassinos que aceitam netellerExeter, na Inglaterra.
Dessa forma, as células senescentes podem "contaminar" as outras células com o envelhecimento. E à medida que envelhecemos, mais e mais células se tornam senescentes, até que nosso corpo fique sobrecarregado.
Em seu laboratório, Harries pode ter encontrado uma maneiracassinos que aceitam netellerlidar com esse problema. A pesquisadora pediu a uma estudante com quem trabalhava que acrescentasse substâncias químicas a células velhas da pele. Para acompanhar a idade das células no transcorrer da experiência, elas decidiram aplicar um corante que as tornaria azuis se elas fossem senescentes.
"O que eu esperava ver eram células azuis", diz Harries. "Mas não foi o que aconteceu ... elas voltaram a parecer mais jovens".
Harries não confiou no resultado e pediu à aluna que repetisse o experimento. Ela voltou com o mesmo resultado - e, novamente, Harries pediu para que o processo fosse refeito.
A estudante repetiu o processo nove vezes. "Finalmente, eu olhei para aquilo e pensei: talvez você tenha algo interessante aqui", disse Harries.
O experimento rejuvenesceu as células velhas e as transformoucassinos que aceitam netellercélulas jovens, tornando esse o primeiro experimento a reverter o envelhecimentocassinos que aceitam netellercélulas humanas. Alguns acham que a descoberta pode ser o segredo para uma vida muito mais longa. Harries começou a receber telefonemascassinos que aceitam netellerinvestidores e cientistascassinos que aceitam netellertodo o mundo.
Mas ela ainda não está muito otimista sobre quanto tempo poderíamos viver, pois acredita que os humanos têm uma vida útil máxima. Mesmo assim, espera quecassinos que aceitam netellerlinhacassinos que aceitam netellerpesquisa acabecassinos que aceitam netelleruma nova geraçãocassinos que aceitam netellerdrogas antidegenerativas para a demência e doenças cardiovasculares.
"Espero que isso proporcione um tratamento a várias dessas condiçõescassinos que aceitam netelleruma vez, para que as pessoas que morreriam precocemente possam vivercassinos que aceitam netellerexpectativacassinos que aceitam netellervida natural", comenta Harries.
Então, voltando à questão: quanto tempo poderíamos viver?
Talvez um dia possamos substituir nossos órgãos danificados, tomar suplementos que nos forneçam um microbioma jovem e impedir que nossas células envelheçam.
Quantos anos tudo isso poderia adicionar? Se seguirmos a previsãocassinos que aceitam netellerTuhin Bhowmick, se você é um millenial, talvez consiga chegar aos 135 anos. E quando chegarmos lá -cassinos que aceitam neteller2116, se você nasceucassinos que aceitam neteller1981 - quem sabe o que mais será possível?
cassinos que aceitam neteller Leia a versão original cassinos que aceitam neteller desta reportagem (em inglês) no site BBC Future cassinos que aceitam neteller .
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