Os dinamarqueses que desafiaram Hitler:cameroun 1xbet
Nos últimos 30 anos, Lauder fotografou locais que abrigaram camposcameroun 1xbetconcentração nazista, como Auschwitz. Algumas dessas fotos aparecem no livro, embora a publicação também tente passar com as imagens uma mensagemcameroun 1xbetesperança.
"O estudioso do Holocausto Raul Hilberg observou que a vida sobre o regime nazista reduzia todos a três categorias: perpetrador, vítima ou observador", escreve ela no livro. "Mas houve exceções à regracameroun 1xbetHilberg - pequenas, mas importantes exceçõescameroun 1xbetpessoas e comunidades que nem eram perpetradores, nem vítimas, e que se recusaram a ser observadoras".
"Tive a oportunidadecameroun 1xbetconhecer, entrevistar e fotografar os líderes da resistência dinamarquesa, salvadores e sobreviventes judeus. Essas pessoas extraordinárias compartilharam suas experiências e me conduziram aos locais onde os eventoscameroun 1xbet1943 se desenvolveram. Muitos não conseguiam entender por que eu queria fazer seus retratos. 'Fizemos o que tínhamos que fazer, disseram, como se isso fosse óbvio. Mas, na realidade, outros poucos fizeram o mesmo que eles".
Junto com a históriacameroun 1xbetviolência, argumenta Judith Goldsteincameroun 1xbetum ensaio no Beyond the Shadows, "há outra história igualmente importante que foi explorada:cameroun 1xbetresistência, resiliência ecameroun 1xbetproteçãocameroun 1xbetminorias por indivíduos corajosos, comunidades e, algumas vezes, pelas próprias nações".
"Na noitecameroun 1xbetprimeiro e segundocameroun 1xbetoutubro, o ataque alemão aconteceu", afirmou Bent, filhocameroun 1xbetMelchior, no Beyond the Shadows. Dos oito mil judeus na Dinamarca, os alemães encontraram apenas cercacameroun 1xbet200 pessoascameroun 1xbetsuas casas. Alguns ouviram as notícias, mas se recusaram a acreditar nelas. Já outros, não conseguimos avisar".
"Todos os outros estavam dispersos entre casas, hospitais oucameroun 1xbetqualquer lugar que conseguissem se esconder. Ninguém estava preparado para isso, nada foi organizado com antecedência; tratou-secameroun 1xbetum movimento comunitáriocameroun 1xbetpessoas resolvendo o assunto com suas próprias mãos, que cuidaram para que nos mantivéssemos longe dos alemães".
"Fomos para a estação Pårup (a última parada antescameroun 1xbetGilleleje) buscar um comboiocameroun 1xbetpessoas e distribuí-las entre as grandes fazendas", contou Jens Møller.
"Mas eram tantas pessoas que não havia espaço suficiente, e os que sobraram ficaram muito descontentes. Levamos um casalcameroun 1xbetidosos e um casal jovem com bebês gêmeos para a nossa casa, e alguns para a do carpinteiro. Os vizinhos trouxeram pão e manteiga. Eles ficaram por três dias. E eu corriacameroun 1xbetum lado para outro do porto para ver quando haveria espaço para eles atravessarem".
"A Dinamarca foi o único país da Europa Ocidental ocupado pela Alemanha nazista que foi capazcameroun 1xbetsalvar a população judaica", contou Glinkman Lauder no livro. "Enquanto o mau e o medo tomaram contacameroun 1xbetquase toda a Europa, os dinamarqueses mantiveramcameroun 1xbethumanidade e resgataram aquelescameroun 1xbetperigo."
Herbert Pundik tinha 16 anos quandocameroun 1xbetfamília fugiu para a Suécia.
"Dois incidentes ficaram marcados das memórias caóticas dos diascameroun 1xbetmedo e angústia passados enquanto tentávamos encontrar uma rotacameroun 1xbetfuga para a Suécia", ele conta.
"Um tem relação com o meu pai: corríamos numa floresta escura. Meu pai tropeçou e caiu no chão. A queda do meu pai, que até então fora uma figura protetora, o chefe da família,cameroun 1xbetrepente mostroucameroun 1xbetvulnerabilidade, seu medo,cameroun 1xbetperdacameroun 1xbetcontrole. Só naquele momento, na floresta escura, que eu percebi o perigo da situação".
"No segundo incidente, estamos a bordocameroun 1xbetuma embarcaçãocameroun 1xbetpesca, deixando a costa da Dinamarca,cameroun 1xbetbuscacameroun 1xbetsegurança na Suécia", lembra Pundik. "Eu me virei para ver a Dinamarca pela última vez. Sob luz da manhã, eu vi a mulher do pescador e o homem e a mulher que nos ofereceram segurança enquanto esperávamos para escapar, ajoelhados na areia, com mãos estendidas para o céu, numa oração silenciosa."
Os retratoscameroun 1xbetGlickman Lauder trazem a lembrançacameroun 1xbetum momento na históriacameroun 1xbetque pessoa comuns se arriscaram para ajudar as outras. "Embora a história dinamarquesa seja pequenacameroun 1xbetrelação a números - afetando uma mínima fração dos perseguidos pelos nazistas - ela tem um peso enorme", diz Lauder.
"É uma história sobre uma população que provou ser possível fazer a diferença e que se recusou a enxergar uma minoria como 'o outro'. Isto foi verdadecameroun 1xbettodos os níveis da sociedade dinamarquesa, desde os pescadores que remaram na escuridão para desembarcar judeus na segura Suécia até o rei Cristiano 10, que visitou a sinagoga Krystalgade,cameroun 1xbetCopenhague,cameroun 1xbetum atocameroun 1xbetsolidariedade e que se recusou a ser cúmplice da perseguição nazista aos judeus."
Posteriormente, o Prêmio Nobel e sobrevivente do Holocausto Elie Wiesel escreveu: "Naqueles tempos, uma pessoa chegava ao topo da humanidade simplesmente permanecendo humana".
Para Glickman Lauder, esse é o poder real das imagens. "Os dinamarqueses simbolizam para mim esperança - a força da bondadecameroun 1xbetum mundo enlouquecido".
- cameroun 1xbet Leia a versão original desta reportagem (em inglês cameroun 1xbet ) no site da BBC Culture.
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