Barbie: mulherbaixar pixbet gratiscorpo inatingível ou ícone feminista?:baixar pixbet gratis

Barbie

Crédito, Mattel

Legenda da foto, Aos 57 anos, boneca está prestes a ser lançadabaixar pixbet gratisversões com corpos diferentes

Com vendasbaixar pixbet gratisbaixa e outra criação da Mattel, a American Girl, ameaçando tomar o seu trono, chegou a horabaixar pixbet gratisa Barbie cair na real.

Inspiração alemã

Barbie embaixar pixbet gratisprimeira versão,baixar pixbet gratis1959

Crédito, Mattel

Legenda da foto, A primeira Barbie foi inspirada nas medidasbaixar pixbet gratissonho das atrizes hollywoodianas

A mente por trás da Barbie original - aquelabaixar pixbet gratisseios fartos e cintura fina - pertencia a uma mulher, Ruth Handler. A empreendedora visionária é tida como a força por trásbaixar pixbet gratisseu marido inventor, Elliot Handler, co-fundador da Mattel.

Segundo Anne Monier, curadorabaixar pixbet gratisuma exposição sobre a boneca atualmentebaixar pixbet gratiscartaz no Museubaixar pixbet gratisArtes Decorativas,baixar pixbet gratisParis, Ruth observavabaixar pixbet gratisfilha Barbara brincando com bonecasbaixar pixbet gratispapel quando teve a ideiabaixar pixbet gratiscriar um modelo inspiradobaixar pixbet gratisuma mulher adulta, e não um bebê ou uma criança.

"O conceito revolucionou o mercadobaixar pixbet gratisbrinquedos, mas tinha uma forte relação com as tradições", explica Monier.

A ideiabaixar pixbet gratisHandler se cristalizou durante uma viagem à Suíça,baixar pixbet gratis1956, quando ela descobriu uma boneca produzida pelo tabloide alemão Bild, baseada na personagembaixar pixbet gratisquadrinhos Lilli. "Ela era uma espéciebaixar pixbet gratispin-up sexy que sempre se metiabaixar pixbet gratissituações engraçadas com os homens", conta Monier.

Ruth Handler

Crédito, Mattel

Legenda da foto, Ruth Handler, mulher do co-fundador da Mattel, foi a idealizadora da boneca

A filhabaixar pixbet gratisHandler já era adulta quando ela finalmente convenceu a gerência da Mattelbaixar pixbet gratisque a boneca seria um sucesso. A Barbie chegou ao mercadobaixar pixbet gratis1959.

Do tamanho da mesada

A boneca exibia um corpo inspirado pelas medidasbaixar pixbet gratissonho (e inatingíveis)baixar pixbet gratisestrelas hollywoodianas como Elizabeth Taylor e Marilyn Monroe. Sua primeira roupa - um maiô tomara-que-caia com estampabaixar pixbet gratiszebra - foi pensada para funcionar bem nos primeiros comerciais na TVbaixar pixbet gratispreto-e-branco.

Todas as roupas e acessórios podiam ser trocados - dos óculos gatinho aos brincos e tamancos. O guarda-roupa era repletobaixar pixbet gratisopções que cabiam no bolso e nas mesadas das pequenas fãs.

Barbie astronauta

Crédito, Mattel

Legenda da foto, Barbie foi apresentadabaixar pixbet gratisversão astronauta quatro anos antesbaixar pixbet gratiso homem pisar na Lua

A ideia deu certo: a exposiçãobaixar pixbet gratisParis se encerra com um painel que exibe nada menos do que 7 mil roupas da Barbie, organizadas por cores.

Diante da pressão das fãs para que Barbie tivesse um namorado,baixar pixbet gratis1961 a Mattel lançou Ken, batizado com mesmo nome do filho do casal Handler.

Não demorou para que a Barbie começasse a receber mais cartas do que qualquer outra estrelabaixar pixbet gratisHollywood - cercabaixar pixbet gratis20 mil por semana.

No início dos anos 60, foram lançadas fotonovelas com a personagem, mostrandobaixar pixbet gratisvidabaixar pixbet gratisMalibu. O mito Barbie decolava.

Questãobaixar pixbet gratiscorpo

Barbie presidenciável

Crédito, Mattel

Legenda da foto, Barbie presidenciável e boneca dotadabaixar pixbet gratisinteligência artificial são novidades

A primeira Barbie foi vendida nas versões loira e morena, e a diversidade só era vista entre as amigas e os familiares que a cercavam. A primeira boneca negra do universo Barbie foibaixar pixbet gratisprima "Colored Francie", lançadabaixar pixbet gratis1967. Um fracassobaixar pixbet gratisvendas.

Só um ano depois, com o lançamentobaixar pixbet gratisChristie, a Barbie negra começou a fazer sucesso - coincidindo com o surgimento do movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos.

A primeira grande recauchutada da Barbie ocorreu no início dos anos 60, quando ela adotou um cortebaixar pixbet gratiscabelo no estilobaixar pixbet gratisJacqueline Kennedy.

Conforme as mulheres foram se tornando mais independentes - trabalhando, dirigindo e adotando roupas mais curtas -, a Barbie também se adaptou. Surgiram as primeiras bonecas cujos olhos abriam e fechavam, e uma cintura que girava para os lados.

Mas foi o lançamento da Malibu Barbie,baixar pixbet gratis1971, que cristalizou a imagem da boneca como a garota surfista loira e bronzeada. Seus lábios, antes cerrados, se abrirambaixar pixbet gratisum sorriso, e seu olhar, antes fugidio, passou a se dirigir para a frente.

Vitrinebaixar pixbet gratisexposição sobre Barbie

Crédito, Les Arts Decoratifs

Legenda da foto, Exposiçãobaixar pixbet gratisParis reúne maisbaixar pixbet gratis7 mil roupas e acessórios da boneca

No final daquela década, a Barbie já podia exibir diferentes tonsbaixar pixbet gratispele sem confundir o mercado.

Outra mudança radical ocorreubaixar pixbet gratis2000, com a Jewel Girl, inspiradabaixar pixbet gratismusas adolescentes, como Britney Spears, e introduzindo um corpo mais atlético, com direito a umbigo e cintura dobrável.

Mas ganhou força a polêmica sobre a imagembaixar pixbet gratiscorpo inatingível que a boneca transmitia. Em 2011, uma jornalista do Huffington Post calculou que se a Barbie fosse uma mulherbaixar pixbet gratisverdade, ela teria 1,80 metrobaixar pixbet gratisaltura, 99 centímetrosbaixar pixbet gratisbusto, 45 centímetrosbaixar pixbet gratiscintura, 83 centímetrosbaixar pixbet gratisquadril e calçaria 34.

"Se a Barbie fosse real, ela teria que engatinhar para poder compensar suas proporções", afirmava o artigo.

Mais recentemente, a revista Time exibiu uma Barbie mais "cheinha" na capa, com a chamada: "Será que agora podemos pararbaixar pixbet gratisfalar do meu corpo?".

Bobalhona ou feminista?

Como os visitantes da exposiçãobaixar pixbet gratisParis podem ver, a Barbie tem 1001 versões. É difícil estabelecer uma única simbologia - há quem a veja como uma bobalhonabaixar pixbet gratisplástico e quem a tenha como uma figura da conscientização feminina.

Um exércitobaixar pixbet gratisBarbies mostradobaixar pixbet gratisuma vitrine traz maisbaixar pixbet gratis180 profissões que a boneca exerceu ao longobaixar pixbet gratissua vida:baixar pixbet gratiscaixabaixar pixbet gratislanchonete a treinadorabaixar pixbet gratisfutebol,baixar pixbet gratisengenheira informática a médica,baixar pixbet gratisbombeira a arqueóloga.

O grande saltobaixar pixbet gratissua carreira ocorreu nos anos 60, quando ela se tornou astronauta - quatro anos antesbaixar pixbet gratiso homem pisar na Lua.

Nos anos 80, ela saiubaixar pixbet gratisvezbaixar pixbet gratiscasa para o mercadobaixar pixbet gratistrabalho. Sua primeira campanha presidencial foibaixar pixbet gratis1992, quando nenhuma mulher havia chegado pertobaixar pixbet gratisconcorrer ao cargo nos Estados Unidos.

Para Monier, notícias mais positivasbaixar pixbet gratisrelação à boneca tendem a repercutir menos do que a eterna controvérsia sobre a imagem do corpo ideal. Um exemplo é a Ella Chemotherapy Barbie, uma boneca careca criada para crianças com câncer.

"Apesar daquela imagem cheiabaixar pixbet gratiscor-de-rosa e brilhos, a Barbie sempre foi uma boneca que permite que as meninas se projetembaixar pixbet gratisuma vidabaixar pixbet gratismulher independente", afirma a curadora da mostrabaixar pixbet gratisParis. "Ela é um pouco feminista: não se casou, não tem filhos, é totalmente livre para escolher a carreira que quiser. Tudo é possível."