O que as empresas podem fazer para incluir pessoas trans no mercadorobo esportivo bet365trabalho:robo esportivo bet365
robo esportivo bet365 Enquanto muitos não consideram mais o gênero como um assunto estritamente robo esportivo bet365 binário, ainda há muito estigma ligado à transiçãorobo esportivo bet365identidaderobo esportivo bet365gênero no trabalho. A conscientizaçãorobo esportivo bet365relação ao tema aumentou, mas há muitos desafios quando se falarobo esportivo bet365questõesrobo esportivo bet365transgêneros no mercadorobo esportivo bet365trabalho.
O presidente americano, Donald Trump, recentemente assinou um decreto banindo algumas pessoas transrobo esportivo bet365servir no Exército. E, segundo uma pesquisa conduzida pela Rádio Pública Nacional (NPR, na siglarobo esportivo bet365inglês), nos Estados Unidos, mais da metade dos professores trans no país enfrentam assédio ou discriminação no trabalho.
No Brasil, o cenário é mais sombrio. Segundo levantamento da organização Transgender Europe, 868 pessoas foram mortasrobo esportivo bet365crimes motivados por transfobia no Brasil entre 2008 e 2016, o que coloca o país no primeiro lugar entre as nações com maior númerorobo esportivo bet365mortesrobo esportivo bet365transexuais no mundo.
A culturarobo esportivo bet365violência e a discriminação contra esse grupo também resultarobo esportivo bet365uma alta taxarobo esportivo bet365evasão escolar - 82% dos transexuais não concluem seus estudos,robo esportivo bet365acordo com uma pesquisa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Outra consequência da discriminaçãorobo esportivo bet365gênero e sexualidade no Brasil é que 61% da comunidade LGBT escondemrobo esportivo bet365identidaderobo esportivo bet365gênero ourobo esportivo bet365sexualidade no trabalho, segundo dados do instituto Center for Talent Inovation.
Como melhorar as condiçõesrobo esportivo bet365trabalho para a população trans?
Então, nesse contexto, como é sair do armário como trans no trabalho? E quais são as diretrizes para os empregadoresrobo esportivo bet365relação a funcionários trans?
Claire Birkenshaw fez a transiçãorobo esportivo bet365gênero quando dirigia um colégio no norte da Inglaterra. Ela relembrarobo esportivo bet365vida antes da transição. "Superficialmente, eu era bastante feliz, muito sociável, mas por dentro havia um temor interno sobre quem eu era desde a infância. Era a única coisa na minha vida sobre a qual eu não era sincera."
Sua maior preocupação assim que ela tomou a decisãorobo esportivo bet365mudarrobo esportivo bet365identidaderobo esportivo bet365gênero foi a "rejeiçãorobo esportivo bet365todos". "Eu tinha muito medo porque eu sabia que assim que contasse não haveria volta, era isso. Você sai do armáriorobo esportivo bet365vez", disse.
No fim das contas, a experiênciarobo esportivo bet365Birkenshaw foi majoritariamente positiva, mas ela reconhece que outras pessoas precisamrobo esportivo bet365tempo para se ajustar à mudança. "Como tudo na vida, algumas pessoas levarão com facilidade, mas outras terão mais dificuldades", diz ela. "Enquanto eu passo por essa transição, outras pessoas terão que passar por essa transição emocional e psicologicamente também. Mas o tratamento geralrobo esportivo bet365relação a mim teve dignidade e respeito."
Birkenshaw diz que precisou "cavar fundo" para encontrar a confiança ao encarar colegas e alunos, mas que "os jovens foram realmente incríveis. Um [aluno] veio até mim e disse 'bom dia, senhora', e eu respondi 'você é a primeira pessoa a me chamarrobo esportivo bet365senhora'".
Apósrobo esportivo bet365transição, Birkenshaw recebeu apoiorobo esportivo bet365pessoas inesperadas. Ela lembrarobo esportivo bet365ex-alunos que entraramrobo esportivo bet365contato para dizer "estamos muito, muito orgulhososrobo esportivo bet365você". Até mesmo pessoas que ela nunca havia conhecido entraramrobo esportivo bet365contato. Alguém escreveu para escola dizendo que leu a história da professora no jornal local e só queria dizer "muito bem".
Birkenshaw diz querobo esportivo bet365capacidaderobo esportivo bet365desempenhar seu trabalho como diretora da escola não mudou com a transição. "As principais habilidades que você tem, a forma como trabalha com as pessoas e o seu conhecimento continuam exatamente os mesmos", diz.
Uma diferença que ela percebeu desde a transição, porém, é que ela se sente "um pouco mais emotiva" que antes. Mas, como explica, os motivos para isso são complicados e multifacetados. Birkenshaw não sabe "se é porque agora você tem permissão para demonstrar suas emoções, se os hormônios têm algum efeito ou se é apenas a liberaçãorobo esportivo bet365emoções reprimidas após uma vida inteiro ocultandorobo esportivo bet365identidade e permitindo querobo esportivo bet365verdadeira identidade apareça".
Do pontorobo esportivo bet365vistarobo esportivo bet365Birkenshaw, as coisas mudaram para melhor nos últimos 15 anos, considerando a visibilidaderobo esportivo bet365pessoas trans e a maior acessibilidade a informações sobre o assunto. Ela também menciona o impacto da internet, que permite que alguémrobo esportivo bet365transiçãorobo esportivo bet365gênero possa ver "que pessoas fazem a transição no mundo todo. E isso faz uma enorme diferença, perceber que não é só você. Não é só você com você mesmo".
Como as empresas podem lidar com a questão
Então, quais são as diretrizes para os empregadores que têm pessoas transrobo esportivo bet365suas equipes? E quais são as dificuldades práticas que pessoas trans podem enfrentar no trabalho?
Beck Bailey, da Campanharobo esportivo bet365Direitos Humanos dos Estados Unidos (HRC, na siglarobo esportivo bet365inglês), que defende direitos LGBT, diz que houve mais progresso do que pensamos entre as grandes empresas multinacionais e americanas no apoio a funcionários trans.
Bailey diz que o fato mais surpreendente é que "o mundo corporativo americano trabalhou muito para apoiar seus funcionários trans e não-binários". Em 2002, a HRC fez um índicerobo esportivo bet365políticas, práticas e benefícios, acompanhando o progresso desde então. "Quando começamos nossa pesquisarobo esportivo bet3652002, apenas 5% das empresas tinham proteções contra discriminação, e hoje 97% das empresas que participam [do índice] têm essas proteções."
No Brasil, também há uma busca pela integraçãorobo esportivo bet365pessoas trans no mundo corporativo, ainda que tímida se comparada a outros países. A plataforma Transempregos, por exemplo, foi criada para incluir pessoas trans no mercadorobo esportivo bet365trabalho. Em 2014, 12 companhias queriam usar o serviço e,robo esportivo bet3652017, houve um crescimentorobo esportivo bet365quase 300% com 46 empresas cadastradas.
Então, como seria uma políticarobo esportivo bet365recursos humanos inclusiva no mercadorobo esportivo bet365trabalho moderno?
"O mais fundamental e importante é colocarrobo esportivo bet365prática uma política não-discriminatória e antiassédio", diz Bailey. "A partir daí, eles podem construir coisas como benefícios iguais."
Uma políticarobo esportivo bet365RH mais inclusiva significa, por exemplo, que uma pessoa trans possa ter acesso a terapiarobo esportivo bet365hormônios pelo planorobo esportivo bet365saúde da empresa - caso contrário, essas pessoas não terão os mesmos benefícios que seus colegas cisgêneros.
Houve uma mudança significativa nessa área. Entre as companhias monitoradas pela HRC,robo esportivo bet3652002, "zero empresas tinham planosrobo esportivo bet365saúde completamente inclusivos para pessoas trans, e hoje temos 79%".
E também existem maneirasrobo esportivo bet365uma companhia apoiar as pessoas que estãorobo esportivo bet365transição no trabalho, como facilitar a mudançarobo esportivo bet365nome nos documentos da empresa ou permitir que expressem seu gênerorobo esportivo bet365acordo com o códigorobo esportivo bet365vestimenta que fizer sentido para elas.
Para Bailey, educação e treinamento são fatores-chave, assim como "diálogo e conversas que abrem espaço para as pessoas entenderem colegas trans e até clientes trans".
O que, no pontorobo esportivo bet365vistarobo esportivo bet365Bailey, levou a essa mudança? "Os empresários americanos e os empregadoresrobo esportivo bet365multinacionais no mundo inteiro realmente entendem que diversidade e inclusão são bons para os negócios, para atrair [e] manter a melhor forçarobo esportivo bet365trabalho."
Uma consequência dessa abertura dos negócios à diversidade é ter mais opções para recrutamento, mas também pode favorecer a empresarobo esportivo bet365termosrobo esportivo bet365reputação no olharrobo esportivo bet365possíveis novos funcionários. "Há pessoas que não fazem parte da comunidade trans, mas veem esse tiporobo esportivo bet365política como indicador do compromisso da empresarobo esportivo bet365ser um lugar acolhedor para se trabalhar."
As mulheres podem achar difícil subir na carreira considerando quão dominada por homens é a cultura corporativa, mas as pessoas trans enfrentam esse mesmo desafio. "Há muito preconceito contra as pessoas trans", diz Bailey. "Mesmo que elas passem como pessoas trans, as mulheres trans enfrentam o mesmo tiporobo esportivo bet365sexismo e misoginia que as mulheres cis". Da mesma maneira, algumas pessoas trans lidas como homens "encontram novas aberturas, especialmente se são brancos, com o privilégio masculino que não tinham antes da transição".
Enquanto pode ser mais fácil realizar a transição no trabalho e o apoio a funcionários seja maior do que há 30 ou 40 anos, sem dúvidas muitos desafios persistem.
- robo esportivo bet365 Leia a versão original desta matéria (em inglês) robo esportivo bet365 no site da BBC Capital