A indústria dos casamentos organizados sob medida para o Instagram:freebet handy
Marca conjunta
Marielle Wakim é uma editora da revista Los Angeles Magazine que fundou a empresa Happily Ever Hashtaggedfreebet handy2016, depois que amigos lhe pediram hashtags personalizadas para seus casamentos.
Hashtags são meramente uma ferramenta usada para ajudar pessoas a encontrar conteúdofreebet handyum assunto específico no Twitter, Instagram, Facebook e outras plataformas.
Agora, Wakim cobra US$ 40 (R$ 124) para criar uma hashtag customizada, ou três por US$ 85 (R$ 264), e recebeu tantos pedidos que tem uma listafreebet handyesperafreebet handy150 clientes.
Em março do ano passado, a designer gráficafreebet handy28 anos Allie Bertelson colocou à venda os SnapchatGeofilters (filtros geográficos do Snapchat) na loja online Etsy - filtros geográficos são molduras que as pessoas podem colocar sobre suas fotos na rede social quando postam a partirfreebet handyum determinado evento, como a Parada Gay ou um festivalfreebet handymúsica.
Qualquer um pode criá-los, mas Bertelson faz filtros personalizados para casais que não têm tempo ou habilidade para fazê-los. Com cada um custando 8 libras (R$ 32), os noivos podem oferecer uma variedadefreebet handyfiltros customizados aos convidados, que podem usá-los ao postar fotos e vídeos do evento.
'Parede digital'
E como as pessoas já estarão postando no Instagram e no Facebook durantefreebet handyfesta, por que não projetar um fluxo contínuo desses uploads digitaisfreebet handyuma parede digital?
Os empresários Yousef El-Dardiry e Pim Stuurman fundaramfreebet handyAmsterdã,freebet handy2014, a empresa WeddingHashtagWall. Os clientes podem pedir uma "parede" virtual por R$ 245 e receber um endereço único da web que mostra um fluxo contínuofreebet handypostagensfreebet handyconvidados do casamento ligados por hashtags customizadas.
Isso faz com que as pessoas que não estejam presentes participem do eventofreebet handyalguma forma, e que aquelas que compareceram possam compartilhar fotosfreebet handytempo real.
Há até empresas que oferecem assistentesfreebet handyredes sociais para tirar e postar fotos durante seu dia especial.
A startup Maid of Social foi fundadafreebet handyNova Yorkfreebet handy2015 por duas ex-editoras da revistafreebet handycasamento The Knot e é descrita como "sua equipefreebet handyRelações Públicas para o dia do seu casamento".
Seus preços variamfreebet handyUS$ 500 (R$ 1.556) pelo pacote para criar hashtags, um post no Instagram da empresa e dicas para aumentar o potencialfreebet handyviralizaçãofreebet handyum casamento.
Mas há o "pacotefreebet handy5 quilates" - nesse nível, com custofreebet handymilharesfreebet handydólares e voltado para influenciadores digitais com muitos seguidores, você ganha uma equipe no local, estratégiafreebet handymídia para qualquer marca com a qual você tenha feito parceria no dia, postagens no Instagram e Snapchat e até mesmo garantiafreebet handycobertura da imprensa.
Um pouco demais
Para aqueles que não são usuários pesadosfreebet handyredes sociais, fazer tudo isso pode parecer um pouco demais. Mas os nativos digitais estão acostumados a ver seus perfis online não apenas como uma extensãofreebet handysua vida pessoal e identidade, como também uma oportunidade para promover seus empreendimentos profissionais ou criativos.
"É como o tapete vermelho para pessoas comuns", diz Jean Twenge, autora dos livros Generation Me ("Geração Eu",freebet handytradução livre) e iGen, que será lançadofreebet handybreve. "Os millennials são muito individualistas e estão mais confortáveisfreebet handyganhar atenção do que gerações anteriores com a mesma idade", diz ela, acrescentando que casamentos "são uma ocasião únicafreebet handyque é aceitável atrair toda a atenção para você".
A demanda das redes sociais por um número cada vez maiorfreebet handyimagens efreebet handytendênciafreebet handyincentivar comportamentosfreebet handysuperioridade podem ser algumas das explicações para o aumento da médiafreebet handypreço dos casamentos, apesar do fatofreebet handymuitos millennials relutarem a adotar as mesmas tradiçõesfreebet handygerações anteriores.
A média recentemente ultrapassou as 25 mil libras (R$ 102 mil) no Reino Unido e US$ 35 mil (R$ 100 mil) nos Estados Unidos,freebet handyacordo com estudos realizadosfreebet handy2016 pelos sites Hitched e The Knot. No Brasil, o custo médio éfreebet handyR$ 40 mil,freebet handyacordo com pesquisafreebet handy2015 da empresa Quem Casa Quer Site, que ajuda casais a planejar a cerimônia.
Lehmann admite que buscar ideiasfreebet handycasamento no Pinterest pode criar expectativas nada realistas que são difíceisfreebet handycumprir com um orçamento apertado. "Você fica preso à ideiafreebet handyque o seu casamento precisa parecer essa incrível lojafreebet handyvelas e flores com estrelas caindo do teto na qual você acaba sendo levado por um tapete mágico", diz ela.
"Você precisa lembrar que a maioria dessas fotos foram estilizadas com o objetivofreebet handypostá-las na internet. É fácil se impressionar com coisas que na verdade não importam muito".
Dito isso, ela ainda quer entrar na cerimônia sob um arcofreebet handyestrela brilhantes carregado por convidados: "Às vezes você escolhe coisas pela experiência, mas também pelo visual."
Pressão para a perfeição
Toda essa curadoria poderia criar um ambiente no qual um casal fica tão envolvidofreebet handycapturar um momento que mal o vivem?
No seu livro Alone Together ("Juntos Sozinhos",freebet handytradução livre), a professorafreebet handyciências sociais do Institutofreebet handyTecnologiafreebet handyMassachusetts (MIT, na siglafreebet handyinglês) Sherry Turkle sugere que a distração dos celulares pode ser uma barreira para a intimidadefreebet handysituações sociais, o que deixa nossas conexões mais superficiais e aumenta o isolamento.
Há décadas existem as fotos posadasfreebet handycasamentos, diz ela, "mas agora, há tantas vinhetas que precisam ser especiais, tantos momentos que as pessoas ficarão sabendo e potencialmente julgando, que aumenta a pressão para perfeição", diz ela.
"Esse é o nosso novo paradoxo: nós pregamos autenticidade, mas praticamos autocuradoria."
Turkle espera ver um movimento contrário aparecer - o "casamento livrefreebet handytablets" -, mas ao mesmo tempo não vê nada errado com convidados quererem usar hashtagsfreebet handysuas postagens, já que eles estarão usando seus celularesfreebet handyqualquer maneira. "Faz sentido dar um canal e um foco a eles."
Lehmann considerou os prós e os contras. Emfreebet handyrecepção, haverá uma cabine fotográfica com pausfreebet handyselfie e câmeras instantâneas para lembranças físicas. Ela também deixará a #JessTheTwoOfUs sempre visível como lembrete.
"Na verdade, tira um pouco a pressão", diz ela, "saber que seus amigos estarão guardando vários momentosfreebet handyum dia que provavelmente passará rápido demais".
Ela não vê a horafreebet handyolhar as fotos na manhã seguinte, "ver o ângulofreebet handytodo mundo, talvez conseguir algumas joias escondidas" e talvez escolher uma ou duas para postar ela mesma.
Ainda assim, ela não levará o seu celular no dia e planeja pedir aos convidados para desligar os seus durante a cerimôniafreebet handycasamento.
"Você precisa estabelecer um limite", avalia a noiva. "As pessoas dizem que o dia do seu casamento passa muito rápido, e você quer aproveitar o máximo possível para que você esteja presente no momento", afirma. "É difícil fazer isso se você está no celular."
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