'É libertador': as pessoas que abandonam redes sociais:afiliado esportiva bet

"Tirar foto era a primeira coisaafiliado esportiva betque pensava quando saía do carro", ela conta. "Pensar todo o tempoafiliado esportiva betcriar conteúdo e me preocupar com o que dizer estava ocupando espaço demais na minha cabeça e me deixando deprimida."

Uma semana depois, ela postou no Facebook e no Instagram que estava deixando as plataformas.

"Foi surpreendente ver que foi a minha postagem mais curtida no Instagram. Todos estavam comentando 'eu queria poder fazer o mesmo' e 'você é muito corajosa'."

Macdonald é coach pessoal, especializadaafiliado esportiva betajudar as pessoas a pararafiliado esportiva betbeber. Ela percebeu que passava,afiliado esportiva betmédia, cercaafiliado esportiva bet11 horas por semana nas redes sociais.

E afirma que a ideiaafiliado esportiva betabandonar os aplicativos era muito mais assustadora do que a ação realafiliado esportiva betsair.

"Depois que saí, não tive mais vontadeafiliado esportiva betvoltar", ela conta. "Foi bem libertador. Estou agora há maisafiliado esportiva betseis meses sem acessar as redes sociais e recuperei parte daquela sensaçãoafiliado esportiva betpaz e liberdade que experimentei quando pareiafiliado esportiva betbeber."

Muitosafiliado esportiva betnós passamos uma parte enorme do tempo nas redes sociais. Um estudo globalafiliado esportiva betjulhoafiliado esportiva bet2022 estimou que uma pessoa passa,afiliado esportiva betmédia, duas horas e 29 minutos por dia nesses aplicativos e websites — cinco minutos a mais do que no ano anterior.

Algumas pessoas podem achar que este é apenas um mau hábito que deveria ser eliminado. Mas, para outras, é uma forma realafiliado esportiva betdependência que requer ajuda externa para ser superada.

A organização UK Addiction Treatment (UKAT), que mantém centrosafiliado esportiva bettratamentoafiliado esportiva betdependênciaafiliado esportiva betredes sociais, afirma que houve um aumentoafiliado esportiva bet5% da quantidadeafiliado esportiva betpessoas que buscam auxílio para o problema nos últimos três anos.

"Sem dúvida, a sociedade desenvolveu forte dependência das redes sociais e da internet,afiliado esportiva betforma geral, durante a pandemia", afirma Nuno Albuquerque, consultor da UKAT.

O aumento da conscientização sobre essas preocupações levou mais pessoas como Macdonald a abandonar as redes sociais ou pelo menos reduzir o tempo gasto nelas. E os provedores estãoafiliado esportiva betolho nessa tendência.

No inícioafiliado esportiva bet2022, a empresa Meta, proprietária do Facebook, informou que seu número diárioafiliado esportiva betusuários ativos tinha diminuído pela primeira vez naafiliado esportiva bethistória.

E um relatório interno do Twitter que vazouafiliado esportiva betoutubro afirmava que seus usuários mais ativos agora estão tuitando menos. O Twitter não desmentiu a autenticidade do vazamento.

Até o novo dono do Twitter, o bilionário Elon Musk, tinha especulado, no início do ano: "o Twitter está morrendo?"

E, recentemente,afiliado esportiva betaquisição fez com que celebridadesafiliado esportiva betHollywood declarassem que irão sair do Twitter, por estarem insatisfeitas com as opiniõesafiliado esportiva betMusk sobre a liberdadeafiliado esportiva betexpressão e seus planos para o serviço.

Mas,afiliado esportiva betvolta ao mundo real, quais são as outras razões que estão levando as pessoas a abandonar as redes sociais?

'Cada vez menos privacidade'

A empresária Urvashi Agarwal saiu do Instagramafiliado esportiva bet2014, masafiliado esportiva betausência durou apenas cercaafiliado esportiva betum ano.

Até que,afiliado esportiva betagostoafiliado esportiva bet2022, ela excluiuafiliado esportiva betconta pessoal pela segunda vez e afirma categoricamente que, desta vez, não haverá retorno.

"Saí definitivamente", afirma a fundadora da marca britânicaafiliado esportiva betchás JP's Originals, que moraafiliado esportiva betLondres.

"Cem por cento. Não é só uma grande perdaafiliado esportiva bettempo, mas parece que simplesmente há cada vez menos privacidade no mundo. Tudo o que você faz é constantemente publicado."

Agarwal também não usa mais o Twitter, nem o Facebook. Ela acha libertador: "Adoro. Agora, leio 15 páginasafiliado esportiva betum livro todas as noites."

A psicoterapeutaafiliado esportiva betLondres Hilda Burke, autora do livro The Phone Addiction Workbook ("Cadernoafiliado esportiva betexercícios para vícioafiliado esportiva betcelular",afiliado esportiva bettradução literal), afirma que existe atualmente uma maior consciência sobre a quantidadeafiliado esportiva bettempo que as pessoas estão "desperdiçando" nas plataformas das redes sociais.

"Agora, isso pode ser quantificado facilmente, pois a maioria dos telefones mostra detalhadamente como você está passando seu tempo online", afirma ela.

"Ver a somaafiliado esportiva bettudo isso pode ser um alerta poderoso", explica Burke. "Muitos dos meus clientes expressaram correlação entre o uso intenso das redes sociais, má qualidadeafiliado esportiva betsono e aumento da ansiedade."

Ela aconselha às pessoas que saírem das redes sociais a informarem todos os seus amigos, para que eles não continuem tentando entrarafiliado esportiva betcontato por meio das plataformas.

"Ofereça outras formasafiliado esportiva betcontato. Talvez uma ligação telefônica à moda antiga possa atender melhor ao relacionamento na ausênciaafiliado esportiva betmensagens diretas", aconselha Burke.

Já a executivaafiliado esportiva betrelações públicas Kashmir, que prefere não informar seu sobrenome, tem 27 anosafiliado esportiva betidade e moraafiliado esportiva betRochester, no Reino Unido. Ela saiu do Instagram 10 meses atrás e, antes, também já havia abandonado o Snapchat.

"O principal fator foi minha saúde mental", afirma ela. "Existe muita pressão para acompanhar o que as outras pessoas estão fazendo, o que realmente não é representativo, nem a realidade daquela pessoa."

"Eu ficava rolando a tela à noite para depois ter uma noiteafiliado esportiva betsono ruim e não me sentir revigorada quando acordava", conta Kashmir.

"Agora, não estou fazendo comparações na minha vida diária e realmente não sei o que as celebridades estão fazendo."

"Isso me permite estar mais firme e presente, comprometida com as decisões que tomo,afiliado esportiva betvezafiliado esportiva betser influenciada", ela conta.

Kashmir acrescenta que não estar no Instagram, nem no Snapchat, não afetou seu trabalhoafiliado esportiva betrelações públicas e que ela ainda usa o LinkedIn sempre que está procurando um novo emprego.

Nuno Albuquerque, da UKAT, afirma que as redes sociais podem causar dependência por muitas razões. A principal delas é que as redes servemafiliado esportiva betformaafiliado esportiva betescape, especialmente para a geração mais jovem.

"É simplesmente uma formaafiliado esportiva betse conectar sem conexão, um conforto disponível a todo momento para fazer companhia a muitas pessoas", explica ele.

"Mas a dependência alimenta o isolamento e, se alguém passar mais tempo vivendo online que no mundo real, naturalmente ela ficará isolada, o que pode gerar mais dependência."

Ele aprova o fatoafiliado esportiva betque mais pessoas estão abandonando as redes sociais. "É provável que,afiliado esportiva betalgum momento, começaremos a perceber os danos que elas podem causar aos nossos relacionamentos, à nossa saúde mental e à nossa experiência dos momentos da vida real."

De volta à Espanha, Gayle Macdonald afirma que está mais feliz sem as redes sociais.

"É tão libertador sentar e tomar uma xícaraafiliado esportiva betchá sem me preocupar com a imagem, a legenda e se deve ou não ser um story, reel ou postagem. Realmente, existem outras coisas na vida além disso."

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